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Diagnóstico Socioterriotorial

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UNIDADE I 
Diagnóstico Socioterritorial 
Profa. Ma. Silmara Quintana 
 
Aula 01 
 
Ementa 
 A utilização do diagnóstico socioterritorial no planejamento e como ferramenta das ações na 
Política de Assistência Social possibilita ao assistente social a ampliação do olhar nas situações 
vivenciadas nos territórios e sua função na vigilância socioassistencial. Ementa Objetivos: 
1. Aprender o significado do território e da territorialidade. 
2. Compreender indicadores sociais, coleta de fontes de dados, leitura e interpretação de mapas, 
metodologias para pesquisas em campo, diagnósticos participativos e reflexões sobre formas de 
atuação em projetos ou empreendimentos sociais. 
3. Aprender a vigilância socioassistencial e a realização de diagnósticos territorializados de 
vulnerabilidade e risco social. 
 
1. Território e territorialidade 
2. Vigilância socioassistencial 
Território 
 
 
Nas palavras de Santos (2003, p. 96): “O território é o chão e mais a população, isto é, uma 
identidade, o fato e o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é a base do 
trabalho, da residência, das trocas materiais e espirituais e da vida, sobre as quais ele influi. Quando 
se fala em território deve-se, pois, de logo, entender que está falando em território usado, utilizado 
por uma população.” (3) 
 
Territorialidade 
 
Territorialidade é a relação de poder espacialmente delimitada que opera sobre um referencial, 
formada por uma rede complexa, em um mesmo espaço concreto, tratando -se de condição 
humana. Nesse sentido, territorialização seria a construção ou o domínio de um determinado espaço 
por indivíduos ou grupos que ocupam, constroem suas relações sociais, nesses espaços 
territorializados, reconstruindo -os contínua e dialeticamente. (7). 
Abordagem metodológica – teoria social crítica para entender a formação dos territórios vividos 
 Modelo econômico-político Séc. V – XV – feudalismo 
 Séc. XV – XVIII – mercantilismo, acumulação primitiva 
 Séc. XVIII – Revolução Industrial (1ª fase) – concentração da força de trabalho e do mercado 
consumidor (2ª fase) máquina a vapor – urbanização 
 Séc. XIX – cidades – segregação socioespacial 
 Trabalhador – explorado e excluído – moradia, vestuário, alimentação, saúde, salários etc. 
 Cidade – espaço contraditório – burguesia e proletariado – “espaço social”, Lefebvre (2011) 
 Divisão sociotécnica do trabalho 
 Cidade – reproduz o sistema capitalista (mais-valia) 
 Mão de obra – excedente 
Território vivido 
 A utilização do conceito de território permite compreender a forma como as relações sociais se 
configuram em um dado espaço, como são produzidas e reproduzidas as desigualdades sociais, a fim 
de planejar e executar intervenções. Tal apropriação sinaliza que as potencialidades ou as 
vulnerabilidades das famílias e dos indivíduos são, em certa medida, reflexo das características do 
território em que estão inseridos. 
 
 
Território – espaço habitado 
 
“Espaço habitado, fruto da interação entre os homens, síntese de relações sociais. Pensar a política 
pública a partir do território exige um olhar voltado para a história, o cotidiano, as identidades 
construídas, as relações de poder estabelecidas e as desigualdades socioeconômicas e político-
culturais instituídas” (KOGA, 2011). 
Território usado 
O território engloba não apenas o local, mas também quem vive nele, a vivência dos indivíduos e 
suas famílias e em seu território, e sua representatividade para com eles. Tal noção de território 
contempla, portanto, o chão daqueles que vivem como território vivo e vivido. 
 
 
Território – identidade e pertencimento 
 
 
Interatividade 
Quando se fala em território, o conceito perpassa pelo espaço físico e pelas relações sociais 
estabelecidas entre e pelos homens. Nesse sentido, ao observar um território, há de se considerar 
relações objetivas e subjetivas, que a partir da teoria social crítica delimita as desigualdades sociais 
como fruto da: 
a) Divisão sociotécnica do trabalho. 
b) Produção e reprodução das relações de poder. 
c) Vulnerabilidade e risco social. 
d) Desvalorização da mão de obra. 
e) Presença de um exército de reserva. 
 
 
Aula 02 
 
Território 
 Político ou jurídico-político – onde o território é visto como um espaço delimitado e controlado por 
meio do qual se exerce um determinado poder, muitas vezes – mas não exclusivamente – 
relacionado ao poder do Estado. 
 Cultural ou simbólico-cultural: aquela que prioriza a dimensão simbólica e mais subjetiva, em que 
o território é visto, sobretudo, como o produto da apropriação/valorização simbólica de um grupo 
em relação ao seu espaço vivido. 
 Econômica: enfatiza a dimensão espacial das relações econômicas, o território como fonte de 
recursos e/ou incorporado no embate entre classes sociais e na relação capital-trabalho, como 
produto da divisão “territorial” do trabalho, por exemplo. 
(HAESBAERT, 2012, p. 39, 40) 
Território - poder 
 O território, sob a visão do poder e das relações que nele se instalam, apresenta-se, portanto, 
como produto da práxis social contida sobre o princípio de totalidade. 
 “[...] construção social, com desigualdades (em níveis territoriais, que variam do local ao 
planetário), com características naturais (clima, solo...), relações horizontais (entre pessoas, 
produção, circulação...) e verticais (clima, tipos de culturas, distribuição do habitat...), isto é, significa 
uma complexa combinação particular de certas relações territoriais (horizontais e verticais)” 
(DEMATTEIS, 1970, apud SAQUET, 1978)(17). 
 
 
Território – espaço vivido 
 Espaço em si. 
 Território pensado. 
 Território usado. 
 Território vivido. 
 
 O território, como espaço “é um verdadeiro campo de forças, cuja formação é desigual. Eis a razão 
pela qual a evolução espacial não se apresenta de igual forma em todos os lugares” (SANTOS, 1978, 
p. 122). 
Questão social: relações sociais, produção e relações de produção e social, relações de poder. 
Múltiplas expressões... 
 
 
 
 
 
 
Território – espaço habitado 
 
 Pensar na política pública a partir do território exige também um exercício de revista à história, ao 
cotidiano, ao universo cultural da população que vive nesse território. 
 
 
 
Regulação da Política de Assistência Social 
 
1930 – Era Vargas 
1940 – LBA 
 
 “Regulação social tardia” 
 Política social – direito social 
 
 
 
Política de assistência social 
 
Objetivos da assistência social: 
 Integrada às políticas setoriais 
 Mínimos sociais 
 Universalização dos direitos sociais 
 
I – Proteção social, garantia da vida, redução de danos e prevenção à incidência de riscos 
 
• Proteção social à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice. 
• Amparo a crianças e adolescentes. 
• Promoção e integração ao mercado de trabalho. 
• Garantia de um salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso. 
 
II – Vigilância socioassistencial 
 
• Analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de 
vulnerabilidades, ameaças, vitimizações e danos. 
 
III – Defesa de direitos 
 
• Garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. 
 
Interatividade 
Ao se pensar em proteção social, ela deve ser ofertada pelo Estado a partir de qual política? 
a) Política de assistência social. 
b) Política de educação. 
c) Por um conjunto de políticas intersetoriais. 
d) Por um conjunto de ações eventuais que garantam mínimos sociais emergenciais. 
e) Pelo sistema de justiça para que se efetive a justiça social. 
 
Aula 03 
 
Suas – objetivos da Política de Assistência Social 
 
 
 
Vigilância socioassistencial – vulnerabilidade e risco social 
 
 
 
Refletindo sobre o conceito de vulnerabilidade e risco 
 
 “[...] os conceitos de vulnerabilidade social e risco social devem ser problematizados. Eles não sãoadjetivos da condição do usuário. A produção da desigualdade é inerente ao sistema capitalista, ao 
(re) produzi-la produz e reproduz vulnerabilidades e riscos sociais. Essas vulnerabilidades e riscos 
devem ser enfrentados como produtos dessa desigualdade, e, portanto, requerem uma intervenção 
para além do campo das políticas sociais” (COUTO; YAZBEK; SILVA e SILVA e RAICHELIS, 2011, p. 50). 
 
 
 
Vulnerabilidade social 
 
 Henri Acsekrad (2006) apresenta a vulnerabilidade social como um processo associado a três 
fatores – individuais, político-institucionais e sociais. São os processos sofridos e que infringem no 
cotidiano dos sujeitos que os tornam vulneráveis, que os vitimizam a uma proteção desigual pelos 
parâmetros políticos, que ao focalizar suas ações apenas mensuram os déficits nas capacidades de 
autodefesa dos sujeitos. 
 
Vulnerabilidade social Rizzotti e Silva (2013, p. 134) trazem a vulnerabilidade como determinada 
pelas condições e pelas circunstâncias e que podem ser pensadas sob três vertentes: 
 o individual; 
 o social; 
 o programático ou institucional. 
 
Características da população vulnerável 
 
1. Famílias com serviços de infraestrutura inadequados: sem rede de água, sem banheiro, descarte 
de lixo, 2 pessoas por dormitório. 
2. Famílias com renda familiar per capita inferior a ¼ salário-mínimo. 
3. Família com renda familiar per capita inferior a ½ salário-mínimo: com pessoas de 0 a 14 anos, 
com responsável com menos de 4 anos de estudo. 
4. Família em que há um chefe de família mulher, sem cônjuge: com filhos menores de 15 anos e 
analfabeta. 
5. Família em que há uma pessoa com 16 anos ou mais: desocupada, com quatro ou menos anos de 
estudo. 
6. Família em que uma pessoa de 10 a 15 anos trabalhe. 
7. Família em que há uma pessoa de 4 a 14 anos que não estude. 
8. Família com renda familiar per capita inferior a ½ saláriomínimo: com pessoa com deficiência; 
com pessoa com 60 anos ou mais. 
 
Vigilância socioassistencial 
 
 Consiste no desenvolvimento da capacidade e de meios de gestão assumidos pelo órgão público 
gestor da assistência social para conhecer a presença das formas de vulnerabilidade social da 
população e do território pelo qual é responsável (BRASIL, 2005, p. 21). Vigilância socioassistencial: 
 risco, vulnerabilidade e território. 
 
 
 
 
Fornecedores de informações para a vigilância socioassistencial 
 
 
 
 
Vigilância socioassistencial 
 
 
 
Interatividade 
 
A vigilância socioassistencial social compõe os objetivos da política de assistência social sendo 
responsável por monitorar e avaliar as vulnerabilidades e os riscos sociais nos territórios, a partir da 
incidência sobre as famílias. Nesse sentido é ético depositar na família a responsabilidade dos 
fatores de vulnerabilidade e risco social? 
 
a) Sim, essa incidência se deve ao fato de a família ser desestruturada. 
b) Sim, as situações de vulnerabilidade emergem por descuido das famílias. 
c) Sim, o risco é a consequência do descaso quando o fenômeno iniciou. 
d) Não, pois o território vivido tem relações de poder que afetam a família. 
e) Não, pois a responsabilidade pela estrutura e pela infraestrutura do território é do Estado, e sua 
ausência ou precariedade vitimiza as famílias. 
 
 
Aula 04 
 
Geoprocessamento 
 
 Sistemas de Informações Geográficas – SIG, um sistema que processa dados gráficos e não gráficos 
com ênfase em análises espaciais e modelagens de superfícies, produzindo a partir desses dados 
mapas e um banco de dados geográficos. 
 
 
 
Vigilância social – diagnóstico socioterritorial 
 
 O diagnóstico tem por base o conhecimento da realidade a partir da leitura de territórios, 
microterritórios ou outros recortes socioterritoriais que possibilitem identificar as dinâmicas sociais, 
econômicas, políticas e culturais que os caracterizam, reconhecendo as suas demandas e 
potencialidades (BRASIL, 2012, p. 11). 
 
Proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice e, como base de 
organização, ao território (BRASIL, 2011). 
 
EIXOS DA ABORDAGEM SOCIOTERRITORIAL 
 
 
 
Vigilância socioassistencial 
 
 A Pnas também elenca a vigilância social como responsável pela identificação de “situações de 
vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes ciclos de 
vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos)”, com o objetivo de traçar melhores ações e 
estratégias para prevenção e redução de agravos (BRASIL, 2005b, p. 39). 
 Proteção ou desproteção social. 
 A vigilância de riscos e vulnerabilidades e a vigilância de padrões e serviços. 
 Censo Suas. 
I. “incidências de riscos e vulnerabilidades e às necessidades de proteção da população, no que 
concerne à assistência social; e 
II. características e distribuição da oferta da rede socioassistencial instalada vistas na perspectiva do 
território, considerando a integração entre a demanda e a oferta” (BRASIL, 2012). 
CIT no processo de revisão da NOB Suas 2005, as principais atividades inerentes às competências e 
às responsabilidades da vigilância socioassistencial são: 
Topografia social – Sposati (2010, p. 55) risco, vulnerabilidade e território 
 
Território sob a perspectiva da vigilância socioassistencial 
 
TERRITÓRIO 
 
 
 
Vigilância socioassistencial 
 
IVS – índice de vulnerabilidade social 
 
a) a vigilância de riscos e vulnerabilidades; 
b) a vigilância sobre os padrões dos serviços. 
ADH – atlas do desenvolvimento humano de exclusão e vulnerabilidade. Necessidades básicas 
insatisfeitas, pobreza multidimensional e desenvolvimento humano; ausência ou insuficiência de 
saúde e educação. Insuficiência de renda. 
 
Macroatividades da vigilância socioassistencial 
 
 Rede Suas. 
 Gestão, planejamento e execução dos serviços são orientados por uma perspectiva de produção e 
utilização de informações. 
 Atividades da vigilância socioassistencial. 
 Organização, estruturação e padronização de informações. 
 Gerenciamento e consulta de sistemas informatizados. 
 Elaboração de diagnósticos e estudos. 
 Monitoramento e avaliação. 
 Planejamento e organização de ações de busca ativa. 
 Notificações de violências e violações. 
 
O monitoramento e a avaliação no âmbito da vigilância socioassistencial 
 
 DM – Departamento de monitoramento. 
 Modelo lógico é uma representação gráfica do funcionamento do programa que mostra as 
relações entre os recursos investidos, as atividades executadas e as mudanças sociais resultantes 
desse processo. 
 Censo Suas. 
 Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi). 
 
 
 
Gestão da informação 
 
 Suas WEB 
 SigSuas 
 GeoSUas 
 RMA 
 Prontuário Suas 
 Cecad 
 CadÚnico 
 Sagi 
 
 
 
 
Interatividade 
 
A partir de uma série de instrumentos, efetiva-se a gestão da informação. Os dados que alimentam o 
Siga possibilitam que os municípios, os estados, o Distrito Federal e o nacional realizem qual 
importante procedimento que apresenta o reconhecimento das realidades micro e macroterritorial? 
 
a) Vigilância socioassistencial. 
b) Diagnóstico socioterritorial. 
c) Topografia social. 
d) Mapa da exclusão social. 
e) Geoprocessamento 
 
 
Questionário da unidade I 
 
 
PERGUNTA 1 
 
Sobre Território, assinale a alternativa correta. 
a- Território é sinônimo de espaço geográfico, são espaços de vida, de 
relações, de trocas, de construção e desconstrução de vínculos 
cotidianos. Portanto, não revelam os significados atribuídos pelos 
diferentes sujeitos, mas o conhecimento dos dados e das estruturas 
físicas do espaço geográfico. 
b- Na Norma Operacional Básica – NOB-SUAS/2005 – destaca-se o 
território como base de organização do Sistema Único de 
Assistência Social, cujos serviços devem obedecer à lógica de 
distância do cidadão e localizar-se em territórios dos centros 
urbanos. 
c- Na atualidade, desdobra-se para as políticas públicas a 
necessidade de compreender as particularidades de cada 
território e incorporara abordagem territorial na formulação, 
implementação, monitoramento e avaliação das políticas 
públicas. 
d- Território é dinâmico, é uma topografia natural, portanto é gueto, 
apartação e imobilidade. 
e- A cidade é um território singular, onde se dá o chão concreto das 
políticas públicas, a raiz dos números e exclusivamente a realidade 
da vida individual 
 Resposta: C 
Comentário: Território como espaço geográfico onde vidas se relacionam, e a 
partir da sua organização e integração as políticas públicas intersetoriais 
reconhecem as demandas, implantam serviços e os implementam, se realizam 
diagnóstico socioterritorial priorizam ações preventivas que vencem 
vulnerabilidades e riscos sociais. 
PERGUNTA 2 
 
O estudo do território permite identificar problemas, necessidades e demandas 
no plano coletivo, que deve balizar as estratégias e ofertas das políticas públicas. 
A Norma Operacional Básica (NOB-SUAS/2012), ao tratar do Diagnóstico 
Socioterritorial, estabelece, no art. 20, que sua realização, a cada quadriênio, 
compõe a elaboração dos Planos de Assistência Social em cada esfera de 
governo. No parágrafo único, destaca que o diagnóstico tem por base o 
conhecimento da realidade a partir da leitura dos territórios, microterritórios ou 
outros recortes socioterritoriais que possibilitem identificar as dinâmicas sociais, 
econômicas, políticas e culturais que os caracterizam, reconhecendo ainda suas 
demandas e: 
a- suas potencialidades. 
b- suas concretudes. 
c- suas uniformidades. 
d- seus limites. 
e- suas adequações. 
Resposta: A 
Comentário: Cada território tem sua dinâmica e consequentemente suas 
demandas, o reconhecimento de cada realidade a partir das políticas 
intersetoriais possibilita que as potencialidades do território e de sua população 
emirjam. 
PERGUNTA 3 
 
O território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de sistemas de 
coisas superpostas. O território tem que ser entendido como o território usado, 
não o território em si. O território usado é o chão mais a identidade. A 
identidade é o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é o 
fundamento do trabalho, o lugar da residência, das trocas materiais, culturais, 
espirituais e do exercício da vida. O território em si não é uma categoria de 
análise em disciplinas históricas, como a geografia. É o território usado que é 
uma categoria de análise. 
SANTOS, Milton. O dinheiro e o território. In: Geographia, Universidade de São 
Paulo, ano 1, nº 1, 1999, p. 8 (com adaptações). 
 
Deve-se tratar o território como: 
a- o território como espaço desvinculado da percepção de 
pertencimento a uma territorialidade cultural. 
b- o território usado, a identidade e o exercício do que envolve a 
vida. 
c- o território em si, como instrumento de domínio cultural e 
identitário. 
d- a identidade como território usado e fundamento do trabalho. 
e- a territorialidade como necessidade de superposição material. 
Resposta: B 
Comentário: O território que se trata na perspectiva do diagnóstico 
socioterritorial ultrapassa o espaço físico e avança para as relações pessoais, de 
serviços com toda a gama de vulnerabilidade e risco social. 
PERGUNTA 4 
 
Localizado em território de maior vulnerabilidade social, o Centro de Referência 
de Assistência Social (Cras) busca diferentes estratégias para incentivar famílias 
e indivíduos a participarem dos programas e serviços ofertados por essa 
unidade pública. Nessa direção, assinale a alternativa que informa corretamente 
dois desses serviços. 
a- Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – Paif e 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. 
b- Abordagem de Rua e Serviço de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos – SCFV. 
c- Serviço de Habilitação e Reabilitação na comunidade das pessoas 
com Deficiência e Programa Criança Feliz. 
d- Atendimento Integral Institucional e Família Substituta. 
e- Programa Criança Feliz e Família Acolhedora. 
Resposta: A 
Comentários: Os serviços de prevenção e fortalecimento dos laços de 
convivência e pertencimento demandam proximidade do território de vivência 
com as conexões que lhes garantam proteção social. 
PERGUNTA 5 
 
As Orientações Técnicas do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) nos 
oferecem parâmetros e orientações a respeito da intervenção desenvolvida 
junto ao Cras. Considere as indicações do referido documento no que se refere 
à matricialidade sociofamiliar e sua importância para a atenção no território: 
 
I. A matricialidade sociofamiliar se refere à centralidade da família como núcleo 
social fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de 
assistência social. 
II. Ao eleger a matricialidade sociofamiliar como eixo do Suas, a família é 
enfocada em seu contexto sociocultural e econômico, com composições 
distintas e dinâmicas próprias, fortalecendo a concepção tradicional de família 
como referência para a ação desenvolvida nos equipamentos como o Cras. 
III. A matricialidade sociofamiliar pressupõe o reconhecimento, pela política de 
assistência social, da responsabilidade estatal de proteção social às famílias, 
apreendida como “núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, 
sustentabilidade e protagonismo social” e “espaço privilegiado e insubstituível 
de proteção e socialização primárias” dos indivíduos. 
IV. Matricialidade sociofamiliar pressupõe compreender que o atendimento à 
família deve ser planejado a partir do conhecimento dos técnicos, pois somente 
esses profissionais saberão as necessidades e expectativas diferenciadas dos 
seus membros que integram as famílias. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
a- I e II, apenas. 
b- II e III, apenas. 
c- II e IV, apenas. 
d- I e III, apenas. 
e- I e IV, apenas. 
 Resposta: D 
Comentário: Ainda que se considere o território em todas as suas interações, é a 
análise dessas interações para dentro do núcleo familiar que se estabelecem as 
responsabilidades da política pública estatal no que tange a proteção social, 
partindo do micro para o macro organismo do tecido social. Onde no micro 
encontramos as relações familiares e no macro a estrutura do território. Nesse 
sentido não se pode apenas individualizar intervenções sem considerar a leitura 
da realidade histórica dos sujeitos inseridos e atuantes num território com 
amplitude de coletividade e com a interdisciplinaridade e complexidade da 
intersetorialidade. 
PERGUNTA 6 
 
De acordo com a Norma Operacional Básica (NOB-Suas), a política de assistência 
social, que tem por funções a proteção social, a vigilância socioassistencial e a 
defesa de direitos, organiza-se sob a forma de sistema público não contributivo, 
descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social 
– Suas. A primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de 
assistência social é uma das diretrizes estruturantes da gestão do Suas, 
juntamente com a: 
a- centralidade dos direitos. 
b- intersetorialidade e articulação. 
c- matricialidade sociofamiliar. 
d- integralidade protetiva. 
e- informação e referência. 
 Resposta: C 
Comentário: O processo de apropriação da participação social para se efetivar o 
controle social pela população parte de sua perspectiva no micro tecido 
institucional familiar, para o empoderamento de sua dimensão ampliada para o 
tecido territorial. Para tal, a atenção com matricialidade sociofamiliar não pode 
se limitar a uma percepção técnica, que sugere intervenção, mas a potência 
dessa atenção em despertar e mobilizar para que esse núcleo familiar se 
perceba parte integrante do tecido territorial e social. 
PERGUNTA 7 
 
Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta. 
 
1. Vigilância socioassistencial. 
2. Proteção social. 
3. Defesa de direitos. 
 
( ) Visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevençãoda incidência 
de riscos. 
( ) Visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e 
nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e 
danos. 
( ) Visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões 
socioassistenciais. 
a- 1 2 3. 
b- 3 2 1. 
c- 1 3 2. 
d- 2 1 3. 
e- 3 1 2. 
 Resposta: D 
Comentário: Compete a intervenção profissional e intersetorial, a partir da 
vontade política que se fundamente efetivamente na proteção social e 
para tal as demandas precisam ser definidas a partir da realidade de 
inserção dos sujeitos sociais e o movimento territorial para se estabelecer 
ações de prevenção e redução da vulnerabilidade e do risco social que se 
efetiva pela vigilância socioassistencial. E com o rigor da defesa ao direito 
dos cidadãos em terem verdadeiramente acesso à proteção social 
ofertada e a demandada. 
PERGUNTA 8 
 
Fundação VUNESP (2017). Prefeitura Municipal de Sertãozinho/SP. Assistente 
Social. A operacionalização da assistência social em rede, com base no território, 
constitui um dos eixos estruturantes da Política Nacional de Assistência Social. 
No Sistema Único da Assistência Social – Suas, o princípio da territorialização da 
rede socioassistencial baseia-se na oferta capilar de serviços e na sua localização 
nos territórios com incidência de vulnerabilidades e riscos sociais e pessoais 
para a população, a partir da lógica da proximidade do cidadão. O Suas 
incorpora uma noção ampliada de território, compreendido como o terreno das 
políticas públicas, no qual se expressam as manifestações da questão social. 
Trata-se de uma concepção de território que ultrapassa a dimensão geográfica, 
sendo entendido como resultado da interação entre os homens e: 
a- espaço da gestão setorializada. 
b- expressão máxima das reivindicações. 
c- identificação de condições reversíveis. 
d- lócus privilegiado de superações. 
e- síntese das relações sociais. 
 Resposta: E 
Comentário: O Suas incorpora uma noção ampliada de território, compreendido 
como o terreno das políticas públicas, no qual se expressam as manifestações 
da questão social. Trata-se de uma concepção de território que ultrapassa a 
dimensão geográfica, sendo entendido como resultado da interação entre os 
homens e síntese das relações sociais. 
PERGUNTA 9 
 
Fundação VUNESP (2016). Prefeitura de São José do Rio Preto/SP. Assistente 
Social. Um dos desafios da Vigilância Socioassistencial é o de operacionalização 
das informações dos territórios. Ao abordar esse tema, o Caderno 3 Capacita 
Suas (2013:63) destaca que “...a realidade vivida por cada lugar (seja um 
município, um bairro, um estado) é distinta e, ao mesmo tempo, tem 
semelhanças com outros lugares...”. Ganha importância o Diagnóstico 
Socioterritorial na medida que supõe o envolvimento de diferentes informações 
e de diferentes atores da informação. Tais informações e atores “necessitam 
manter um diálogo (...) para que o diagnóstico não corra o risco de se tornar 
mais uma peça técnica” (p. 67). Nessa perspectiva, o Diagnóstico Socioterritorial 
tem se mostrado mais próximo da ideia de trazer à tona: 
a- um conjunto de dados objetivos. 
b- os indicadores genéricos. 
c- o território de vivência. 
d- o mapa de demanda. 
e- a abrangência local. 
 Resposta: C 
Comentário: O Caderno 3 Capacita Suas (2013:63) destaca que “...a realidade 
vivida por cada lugar (seja um município, um bairro, um estado) é distinta e, ao 
mesmo tempo, tem semelhanças com outros lugares...”. Ganha importância o 
Diagnóstico Socioterritorial na medida que supõe o envolvimento de diferentes 
informações e de diferentes atores da informação. Tais informações e atores 
“necessitam manter um diálogo (...) para que o diagnóstico não corra o risco de 
se tornar mais uma peça técnica” (p. 67). Nesse sentido traz à tona o território 
de vivência. 
PERGUNTA 10 
 
Fundação Carlos Chagas (FCC, 2012). Ministério Público do Estado de 
Pernambuco. Analista Ministerial – Serviço Social. O assistente social, ao 
trabalhar junto às comunidades, deve associar esses grupos populacionais e 
familiares às especificidades do seu território. O desvelamento desse território 
deve considerar: 
a- a vulnerabilidade como um fator que afeta individualmente os 
moradores de uma determinada região e a leitura socioterritorial 
não pode ser considerada para a leitura da vulnerabilidade das 
famílias. 
b- as variadas formas de vulnerabilidade social, a matriz das 
respostas de proteção social que pode representar uma 
conjugação diferenciada para, ao mesmo tempo, deixar 
evidente a potencialidade possível e a medida da 
vulnerabilidade vivida. 
c- a vulnerabilidade intrafamiliar desvinculada das determinações 
socio-históricas, pois estas não afetam o cotidiano contemporâneo 
do espaço vivido. 
d- a preponderância dos fatores relacionados à renda, pois estes por si 
só são capazes de medir de forma mais precisa a vulnerabilidade 
das famílias e territórios; para esta interpretação deve-se somar 
como fator de precisão da vulnerabilidade o descarte da perspectiva 
do potencial de inclusão. 
e- a leitura da realidade pautada exclusivamente em indicadores 
mensuráveis e consagrados por ciências como a geografia, a saúde 
e a economia, pois o acesso às respostas de proteção não pode ser 
medido de forma exata e precisa. 
Resposta: B 
Comentário: O assistente social, ao trabalhar junto às comunidades, deve 
associar esses grupos populacionais e familiares às especificidades do seu 
território. O desvelamento desse território deve considerar as variadas formas 
de vulnerabilidade social, a matriz das respostas de proteção social que pode 
representar uma conjugação diferenciada para, ao mesmo tempo, deixar 
evidente a potencialidade possível e a medida da vulnerabilidade vivida. 
 
 
Unidade II 
 
Diagnóstico Socioterritorial 
Profa. Ma. Silmara Quintana 
 
Ementa 
 
 Aplicação do diagnóstico socioterritorial, considerando o panorama geral da pobreza e de suas 
vulnerabilidades sociais no Brasil. Dimensionar o nível de prevenção, vulnerabilidade e e risco social 
nos territórios a partir de indicadores sociais. Reconhecer a construção do diagnóstico a partir da 
pesquisa social com procedimentos de levantamento de dados e de pesquisa de campo. 
 
Unidade II 
 
Diagnóstico socioterritorial 
 
 Segundo a NOB/Suas (2012) 
 
 Art. 20. A realização de diagnóstico socioterritorial, a cada quadriênio, compõe a elaboração dos 
Planos de Assistência Social em cada esfera de governo. 
 
 Parágrafo único. 
 
O diagnóstico tem por base o conhecimento da realidade a partir da leitura dos territórios, 
microterritórios ou outros recortes socioterritoriais que possibilitem identificar as dinâmicas sociais, 
econômicas, políticas e culturais que os caracterizam, reconhecendo as suas demandas e 
potencialidades. 
 
 Na política de assistência social, a produção do diagnóstico está associada ao plano de assistência 
social, o que lhe confere uma aproximação com a função da vigilância socioassistencial, que compõe, 
juntamente com a proteção social e a defesa de direitos, o tripé do Suas. 
 
 O diagnóstico socioassistencial pode ser produto e processo. 
 
O diagnóstico abrange as seguintes questões: 
 
a) Informações sobre a realidade local, compostas por: 
 
I. uma análise histórico-conjuntural da realidade, tendo como base informações sociais, 
demográficas, educacionais e econômicas (identificação da vocação econômica e das 
potencialidades); e Diagnóstico socioterritorial 
 
II. uma descrição da rede socioassistencial e de sua cobertura. 
 
b) Demandas da população destinatária, identificadas a partir da análise das informações anteriores 
e que consistem: 
 
I. na identificação de demandas expressas, emergentes e potenciais; e 
 
II. na identificação de territórios com concentração da população em situação de vulnerabilidadesocial. 
 
 
 
 
Composição do relatório do diagnóstico socioterritorial – municipal 
 
 Apresentação do município – aspetos demográficos, econômicos, rede intersetorial, econômica, 
comercial, industrial e abrangência dessas. Dados estatísticos a partir de gráficos, mapas e divisão 
territorial, contendo IDH, idosos, crianças, adolescentes, índices, pessoas com deficiência, mulher, 
trabalho, renda de vulnerabilidade e risco social 
 
 Trabalhadores da rede Suas pública e privada. 
 
 Panorama das demandas, política de assistência social, dados estatísticos CadÚnico, números de 
atendimentos e atendidos Cras e Creas, foco nas vulnerabilidades e riscos sociais. 
 
 Panorama da Rede Suas: proteção social através dos serviços, programas, projetos, demandas e 
ações, seguranças afiançadas. Alcance da vigilância socioassistencial, alcance da defesa de direitos. 
 
 Relação da Proteção Social/Desproteção Social no Cotidiano do Território de Vivência: aqui pode-
se apresentar a metodologia do Mapa da Inclusão/Exclusão. 
 
 Financiamento da Assistência Social. 
 
 Controle social. 
 
 Monitoramento e avaliação. 
 
 Considerações finais. 
 
 Referências bibliográficas. 
 
 Anexos do diagnóstico socioterritorial 
 
Interatividade 
 
O/s diagnóstico/s socioterritorial/is não são instrumentos de elaboração, monitoramento, avaliação 
e implementação de uma única política, por exemplo, de assistência social, posto que ele/s 
subsidia/m a efetivação da proteção social de um território. Nesse sentido, um diagnóstico analisa 
quais dinâmicas de um território? 
 
a) As dinâmicas das violências cometidas pelas famílias. 
 
b) As dinâmicas dos movimentos de participação socioterritorial. 
 
c) As dinâmicas sociais, culturais, econômicas e políticas. 
 
d) A ausência de serviços essenciais à vida. 
 
e) A precarização do trabalho e renda. 
 
Aula 02 
 
Pobreza 
 
Três grandes enfoques para medir a pobreza: 
 
1) Linhas de pobreza; 
 
2) Necessidades básicas não satisfeitas ou indicadores de carência; 
 
3) Combinações destes dois enfoques. 
 
Índice de pobreza: renda, consumo 
 
Indicadores de carência Necessidades básicas (água, luz, conforto mínimo) 
 
Diagrama sobre a pobreza – IPEA 
 
Índice de Pobreza Humana (IPH) Longevidade: representada pela porcentagem de pessoas que 
morrem antes dos 40 anos. 
Conhecimento: representado pela porcentagem de adultos analfabetos. 
Nível de vida: representado pela porcentagem de pessoas com acesso a serviços de saúde, 
porcentagem de pessoas com acesso a água potável e porcentagem de crianças subnutridas. 
 
 
 
Pobreza e pobreza extrema 
 
 
 
A pesquisa qualitativa 
 
 O diagnóstico socioterritorial apresenta, portanto, a necessidade de realizar incursões de agente 
que vai a campo para observar o território real, com o objetivo de captar a realidade vivida em cada 
território. 
 
 A pesquisa qualitativa, portanto, se interessa em conhecer os modos de vida dos sujeitos, seus 
valores, seus sentimentos, suas crenças e suas opiniões e também suas atitudes e representações, 
suas experiências, sua compreensão e interpretação de determinados fatos e como estes 
repercutiram ou não em suas vidas. 
 
Instrumentos de coletas de dados 
 
 Entrevista: estruturadas, semiestruturadas e não estruturadas 
 
 Grupo focal: entrevista em grupo, um laboratório com a finalidade de captar e compreender 
concepções e percepções. 
 
Interatividade 
 
As discussões em relação aos indicadores de pobreza envolvem vários aspectos da vivência, mas 
existem três indicadores que mostram a severidade do empobrecimento, quais são eles? 
 
a) Renda per capita, acesso a cesta básica, acesso a saúde. 
 
b) Longevidade, conhecimento, nível de vida. 
 
c) Escolarização, renda, saúde. 
 
d) Moradia, acesso a bens e serviços, escolarização. 
 
e) Participação social, acesso a informação, proteção social. 
 
Aula 03 
 
Pesquisa quantitativa 
 
 Questionários estruturados – dados primários. 
 
 Fontes secundárias – registros estatísticos, fontes documentais pessoais e documentos de 
comunicação em massa coletados. 
 
 
 
Cartografia 
 
 O mapeamento participativo reconhece o conhecimento espacial e ambiental de populações locais 
e os insere em modelos mais convencionais de conhecimento. Suas raízes metodológicas estão 
ligadas à observação participativa e metodologias de pesquisa colaborativa. Os projetos de 
mapeamento comunitário envolvem diretamente os membros da comunidade no levantamento do 
uso da terra e das fronteiras de seus domínios. 
 
 
 
Indicadores sociais 
 
 “Movimento dos Indicadores Sociais”; 
 
 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); 
 
 Características monetárias e econômicas, dimensões sociais, humanas e ambientais. Um indicador 
social é uma medida quantitativa dotada de significado social substantivo, usado para substituir, 
quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato, de interesse teórico (para pesquisa 
acadêmica) ou programático (para formulação de políticas). É um recurso metodológico, 
empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade social ou sobre mudanças 
que estão se processando nesta (JANUZZI, 2002: p. 55). 
 
Elementos para um bom indicador social 
 
Cobertura territorial ou populacional a partir dos censos demográficos. 
 
 
 
Monitoramento Suas 
 
Art. 102 Para o monitoramento do Suas em âmbito nacional, as principais fontes de informação são: 
I. Censo Suas; 
 
II. Sistemas de registro de atendimentos; 
 
III. Cadastros e sistemas gerenciais que integram o Suas; IV. Outros que vierem a ser instituídos e 
pactuados nacionalmente. (BRASIL, 2012) 
 
Etapas de construção de indicadores – GeSuas 
 
 Mortalidade infantil 
 
 
 
Indicadores 
 
 
 
Censo demográfico 
 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
 
 Estatísticas sociais e demográficas; 
 
 Estatísticas econômicas; 
 
 Estatísticas agropecuárias; 
 
 Estatísticas de preços; e 
 
 Sínteses econômicas, sínteses sociais e estudos. PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de 
Domicílios 
 
 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C); 
 
 Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF); Pesquisa Mensal de Emprego (PME); 
 
 Pesquisa de Economia Informal Urbana (Ecinf); Pesquisa Nacional de Saúde (PN). 
 
Interatividade 
 
Para realizar um diagnóstico socioterritorial precisamos elaborar um bom projeto de pesquisa, que 
traga a metodologia, considerando a abordagem, os objetivos, os procedimentos, o método, a coleta 
e a análise dos dados. Para essa coleta e análise teremos que desenvolver instrumentos de coleta de 
dados, a partir de um conceito da realidade social e da proteção social, podemos dizer que temos 
uma medida quantitativa de significado social. Qual é esse recurso metodológico? 
 
a) Proteção social. 
 
b) Risco social. 
 
c) Vulnerabilidade social. 
 
d) Indicador social. 
 
e) Justiça social. 
 
Aula 04 
 
Fontes de dados temáticos 
 
 Datasus – departamento de informática do Sistema Único de Saúde. 
 
 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) 
 
 Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 
 
 Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) 
 
 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 
 
 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Atlas do Desenvolvimento 
Humano 
 
Análise de Dados do Suas 
 
 
 
Análise de Dados do Suas 
 
 Gestão do Suas – Sistema de Autenticação e Autorização de Usuários (SAA); Cadastro Nacional do 
Sistema Único da Assistência Social (CadSuas); Suasweb; Sistema de Informações do Serviço de 
Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Sisc); BPC na Escola; Carteira do Idoso; Cadastro Nacional 
do Sistema Único da Assistência Social (CNEAS); Rede Nacional de Capacitação e Educação 
Permanente do Suas; Sistema de Registro Mensal de Atendimentos dos Cras e Creas (RMA); Registro 
Mensal de Mobilizações do Programa Acessuas/Trabalho (RMM). 
 
 
 
Censo SuasAperfeiçoar a gestão do Suas e a qualidade dos serviços socioassistenciais prestados à população. 
 
Ferramentas para diagnóstico 
 
 Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi) 
 
Avaliar, monitorar as políticas e serviços; Elaborar e implementar planos, programas e projetos; 
Promover a gestão do conhecimento e articulação. 
 
Ferramentas para diagnóstico 
 
 
 
Interatividade 
 
Um diagnóstico socioterritorial parte de informações prévias em relação aos aspectos sociais, 
culturais, econômicos e políticos do espaço demográfico e de sua população. Essas informações 
estão disponibilizadas a partir do monitoramento realizado pela Secretaria de Avaliação e Gestão da 
Informação (Sagi). Qual instrumento é preenchido pelo município que contém informações 
socioeconômicas das famílias inseridas em programas sociais? 
 
a) Suas WEB. 
 
b) Censo Suas. 
 
c) CadÚnico. 
 
d) Datasuas. 
 
e) Suas Visor. 
 
 
Avaliação Unidade II 
 
PERGUNTA 1 
 
(Adaptado – Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC PR, 2017. Tribunal 
de Justiça de Mato Grosso do Sul. Técnico de Nível Superior – Assistente Social) 
A Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social prevê a 
realização de diagnóstico socioterritorial a cada quadriênio. O diagnóstico tem 
por base o conhecimento da realidade a partir da leitura de territórios, 
microterritórios ou outros recortes socioterritoriais que possibilitem identificar 
as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais que os caracterizam, 
reconhecendo as suas demandas e suas potencialidades. Sobre o assunto, 
analise as afirmativas e as classifique: 
 
I- A realização de diagnóstico socioterritorial requer processo contínuo de 
investigação das situações de risco e vulnerabilidade social presentes nos 
territórios, acompanhado da interpretação e da análise da realidade 
socioterritorial e das demandas sociais que estão em constante mutação, 
estabelecendo relações e avaliações de resultados e de impacto das ações 
planejadas. 
II- A realização de diagnóstico socioterritorial requer apenas a identificação da 
rede socioassistencial disponível no território, por isso não há necessidade de 
identificação de outras políticas públicas; a finalidade do diagnóstico é planejar a 
articulação das ações em resposta às demandas identificadas e à implantação 
de serviços e equipamentos necessários. 
III- A realização de diagnóstico socioterritorial requer reconhecimento da oferta 
e da demanda por serviços socioassistenciais e definição de territórios 
prioritários para a atuação da política de assistência social. 
IV- A estrutura do Plano de Assistência Social é composta pelo diagnóstico 
socioterritorial, dentre outros. 
V- A realização de diagnóstico socioterritorial requer utilização de dados 
territorializados disponíveis nos sistemas oficiais de informações. Consideram-
se sistemas oficiais de informações apenas os oriundos de órgãos da 
administração pública. 
 
A sequência está correta em: 
a- F, V, F, V, F. 
b- V, V, F, V, F. 
c- F, V, V, F, V. 
d- V, F, F, V, F. 
e- V, F, V, V, F. 
 Resposta: E 
Comentário: o diagnóstico tem por base o conhecimento da realidade a partir 
da leitura de territórios, microterritórios ou outros recortes socioterritoriais que 
possibilitem identificar as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais 
que os caracterizam, reconhecendo as suas demandas e suas potencialidades. A 
realização de diagnóstico socioterritorial requer processo contínuo de 
investigação das situações de risco e da vulnerabilidade social presentes nos 
territórios, acompanhado da interpretação e da análise da realidade 
socioterritorial e das demandas sociais que estão em constante mutação, 
estabelecendo relações e avaliações de resultados e de impacto das ações 
planejadas. Requer reconhecimento da oferta e da demanda por serviços 
socioassistenciais e definição de territórios prioritários para a atuação da política 
de assistência social. A estrutura do Plano de Assistência Social é composta pelo 
diagnóstico socioterritorial, dentre outros. 
PERGUNTA 2 
 
(Consulplan – 2015 – Hospital Municipal Odilon Behrens – Belo Horizonte. 
Técnico Superior de Saúde – Assistente Social) 
De acordo com a Resolução n. 33, de 12 de dezembro de 2012, a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar os respectivos 
planos de assistência social a cada quatro anos, de acordo com os períodos de 
elaboração do Plano Plurianual (PPA). A realização de diagnóstico 
socioterritorial, a cada quadriênio, compõe a elaboração dos planos de 
assistência social em cada esfera de governo. O diagnóstico tem por base o 
conhecimento da realidade a partir da leitura de territórios, microterritórios ou 
outros recortes socioterritoriais que possibilitem identificar as dinâmicas sociais, 
econômicas, políticas e culturais que os caracterizam, reconhecendo as suas 
demandas e suas potencialidades. 
 
Em relação aos requisitos para realização do diagnóstico socioterritorial, 
marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
I- Processo descontinuado e aleatório de investigação das situações de risco e 
vulnerabilidade social presentes nos territórios, acompanhado da interpretação 
e da análise da realidade socioterritorial e das demandas sociais que estão em 
constante mutação, estabelecendo relações e avaliações de resultados e de 
impacto das ações planejadas. 
II- Identificação da rede socioassistencial disponível no território, bem como de 
outras políticas públicas, com a finalidade de planejar a articulação das ações 
em resposta às demandas identificadas e a implantação de serviços e 
equipamentos necessários. 
III- Reconhecimento da oferta e da demanda por serviços socioassistenciais e 
definição de territórios prioritários para a atuação da política de assistência 
social. 
IV- Utilização de dados territorializados disponíveis nos sistemas informais de 
informações. 
 
A sequência está correta em: 
a- V, V, F, F. 
b- F, V, V, V. 
c- V, F, F, V. 
d- F, V, V, F. 
e- V, V, F, V. 
 Resposta: A 
Comentário: o diagnóstico tem por base o conhecimento da realidade a partir 
da leitura de territórios, microterritórios ou outros recortes socioterritoriais que 
possibilitem identificar as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais 
que os caracterizam, reconhecendo as suas demandas e suas potencialidades. 
Processo descontinuado e aleatório de investigação das situações de risco e 
vulnerabilidade social presentes nos territórios, acompanhado da interpretação 
e da análise da realidade socioterritorial e das demandas sociais que estão em 
constante mutação, estabelecendo relações e avaliações de resultados e de 
impacto das ações planejadas. Identificação da rede socioassistencial disponível 
no território, bem como de outras políticas públicas, com a finalidade de 
planejar a articulação das ações em resposta às demandas identificadas e à 
implantação de serviços e equipamentos necessários. 
PERGUNTA 3 
 
(Adaptado – Instituto Mineiro de Administração Municipal – IMAM, 2012. 
Prefeitura Municipal de Lavras – Assistente Social) 
Na regulamentação do Suas, o princípio da territorialização significa o 
reconhecimento da presença de múltiplos fatores sociais e econômicos que 
levam o individuo e a família a uma situação de vulnerabilidade, risco pessoal e 
social. A partir desse conceito, a lógica de território possibilita: 
a- Definir os níveis de gestão e o exercício do controle social. 
b- Orientar a Proteção Social da Assistência Social. 
c- Criar os impedimentos para superar a fragmentação da Política de 
Assistência Social. 
d- Instituir grupos temáticos para implementar políticas públicas. 
e- Redesenhar os limites das regiões e das microrregiões geográficas. 
 Resposta: B 
Comentário: na regulamentação do Suas, o princípio da territorialização significa 
o reconhecimento da presençade múltiplos fatores sociais e econômicos que 
levam o indivíduo e a família a uma situação de vulnerabilidade, risco pessoal e 
social. A lógica de território possibilita orientar a Proteção Social da Assistência 
Social. 
PERGUNTA 4 
 
No texto Por uma Geografia do Poder, de Claude Rafesttin (1993), introduz que 
“[…] o poder não é nem uma categoria espacial nem uma categoria temporal, 
mas está presente em toda ‘produção’ que se apoia no espaço e no tempo. O 
poder não é fácil de ser representado, mas é, contudo, decifrável. Falta-nos 
somente saber fazê-lo, ou então poderíamos sempre reconhecê-lo”. Com a 
narrativa do autor, é correto afirmar que: 
a- O território se forma a partir do espaço e do tempo de uma 
cidade. 
b- O território é o lugar privilegiado para a existência das relações 
sociais. 
c- Rodovias, canais, estradas de ferro são produções para a formação 
do espaço. 
d- O território é a prisão original dos homens. 
e- Espaço e território são objeto de estudo apenas de geógrafos, 
geólogos e historiadores. 
 Resposta: A 
Comentário: o poder não é nem uma categoria espacial nem uma categoria 
temporal, mas está presente em toda “produção” que se apoia no espaço e no 
tempo, o território é o lugar privilegiado para a existência das relações sociais. 
PERGUNTA 5 
 
A teoria do desenvolvimento desigual e combinado é interessante não apenas 
por sua contribuição à reflexão sobre o imperialismo, mas também como uma 
das tentativas mais significativas de romper com a ideologia do progresso linear. 
A partir dessa afirmativa, podemos considerar todas as afirmativas a seguir, 
exceto: 
a- A teoria demonstra como uma forma de produção dominante 
exerce a sua hegemonia sobre as outras. 
b- É uma concepção evolucionista que concebe o desenvolvimento 
histórico como uma sucessão de etapas rigidamente 
predeterminadas. 
c- Explicita a lógica das contradições econômicas e sociais dos países 
do capitalismo periférico ou dominados pelo imperialismo. 
d- Todos os países são ligados entre si pelo seu modo de produção e 
seu comércio, o capitalismo fez do mundo inteiro um só organismo 
econômico e político. 
e- Define que, em todas as formas de sociedade, uma produção 
específica determina todas as outras, são as relações engendradas 
por ela que atribuem a todas as outras o seu lugar e a sua 
importância. 
Resposta: B 
Comentário: a teoria demonstra como uma forma de produção dominante 
exerce a sua hegemonia sobre as outras, assim explicita a lógica das 
contradições econômicas e sociais dos países do capitalismo periférico ou 
dominados pelo imperialismo, sendo que todos os países são ligados entre si 
pelo seu modo de produção e seu comércio. O capitalismo fez do mundo inteiro 
um só organismo econômico e político e define que, em todas as formas de 
sociedade, é uma produção específica que determina todas as outras, são as 
relações engendradas por ela que atribuem a todas as outras o seu lugar e a sua 
importância. 
PERGUNTA 6 
 
A elaboração de diagnósticos sociais é imprescindível nos diversos campos das 
políticas sociais para qualificar a intervenção/gestão social em situação. O 
diagnóstico local é imprescindível devido: 
 
I- À diversidade dos problemas sociais. 
II- Aos diferentes arranjos institucionais. 
III- À complexidade das ações. 
IV- Aos diferentes tipos de demandas. 
V- À incerteza dos recursos. 
 
São corretas: 
a- I, II, IV, V. 
b- I, II, III, V. 
c- I, II, III, IV. 
d- III, IV, V. 
e- I, II, III, IV, V. 
 Resposta: E 
Comentário: o diagnóstico local é imprescindível devido: à diversidade dos 
problemas sociais, aos diferentes arranjos institucionais, à complexidade das 
ações, aos diferentes tipos de demandas e à incerteza dos recursos. 
PERGUNTA 7 
 
Realizar diagnósticos sociais fundamenta o planejamento do “fazer profissional” 
em relação à situação e às referências teórico-metodológicas e técnico-
operativas. A partir dessa afirmativa, podemos considerar todas as afirmativas a 
seguir, exceto: 
a- Negar a realização das ações como rotina sem as distinções 
necessárias quando são desenvolvidas em espaços diferentes. 
b- Compreensão e caracterização das realidades regional e local sem 
perder a dimensão de totalidade e histórica da situação-problema. 
c- Construir um marco de referência para a ação com objetivos 
diferentes ou ainda para atender demandas diversificadas. 
d- Cumprir as rotinas da instituição e justificá-las. 
e- A ruptura com atitudes e práticas voluntaristas, tópicas e 
impensadas. 
 Resposta: D 
Comentário: realizar diagnósticos sociais fundamenta o planejamento do “fazer 
profissional” em relação à situação e às referências teórico-metodológicas e 
técnico-operativas. Assim é necessário negar a realização das ações como rotina 
sem as distinções necessárias quando são desenvolvidas em espaços diferentes, 
possibilitando a compreensão e a caracterização da realidade regional e local 
sem perder a dimensão de totalidade e histórica da situação-problema; 
construir um marco de referência para a ação com objetivos diferentes ou ainda 
para atender demandas diversificadas e permear a ruptura com atitudes e 
práticas voluntaristas, tópicas e impensadas. 
PERGUNTA 8 
 
O diagnóstico social visa à compreensão e à caracterização global de uma 
determinada situação-problema e na determinação da natureza e da magnitude 
de suas limitações e possibilidades. Para tanto realiza complexa coleta de dados 
composta de vários elementos. Todos os elementos a seguir afirmados são 
corretos, exceto: 
a- Os dados da situação, os fatores de ordem social, econômica e 
cultural. 
b- Determinar as rotinas da prática previamente normatizadas 
pela instituição para definir as intervenções profissionais. 
c- A identificação institucional, tipo de instituição: pública ou privada, 
finalidade, organização, recursos, relações de poder e serviços 
prestados à população. 
d- Os cidadãos usuários, características, modos de vida e de 
resistência. 
e- Onde o trabalho se inscreve: a Política Social que norteia a área e 
seu marcos normativos; organização da sociedade e os movimentos 
mais amplos da sociedade. 
 Resposta: B 
Comentário: o diagnóstico social visa à compreensão e à caracterização global 
de uma determinada situação-problema e na determinação da natureza e da 
magnitude de suas limitações e suas possibilidades. Para tanto realiza complexa 
coleta de dados composta de vários elementos. Os dados da situação, os fatores 
de ordens social, econômica e cultural; a identificação institucional, tipo de 
instituição: pública ou privada; finalidade, organização, recursos, relações de 
poder e serviços prestados à população; os cidadãos usuários, as características, 
os modos de vida e de resistência; a política social que norteia a área e seus 
marcos normativos; a organização da sociedade e os movimentos mais amplos 
da sociedade. 
PERGUNTA 9 
 
Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado 
social substantivo, usado para quantificar ou operacionalizar um conceito social 
abstrato, de interesse para formulação de políticas sociais. 
 
I - É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre 
um aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando 
nela. 
II - Presta-se a subsidiar as atividades de planejamento público e formulação de 
políticas sociais nas diferentes esferas de governo. 
III - Possibilita o monitoramento das condições de vida e bem-estar da 
população por parte do poder público e da sociedade civil. 
IV - São estabelecidos a priori nas universidades ou nas faculdades e 
estabelecem uma teoria geral sobre os determinantes de todos os fenômenos 
sociais. 
V - O indicador social é um instrumento operacional para monitoramento da 
realidade social, para fins de formulação e reformulação de políticas públicas. 
 
São corretas: 
a- I,II, III e V. 
b- I, II, III e IV. 
c- I, II e III. 
d- IV e V. 
e- Todas são corretas. 
 Resposta: A 
Comentário: um indicador social é uma medida em geral quantitativa, dotada de 
significado social substantivo, usado para quantificar ou operacionalizar um 
conceito social abstrato, de interesse para formulação de políticas sociais. Trata-
se de um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo 
sobre um aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se 
processando nela. Subsidia as atividades de planejamento público e formulação 
de políticas sociais nas diferentes esferas de governo. Possibilita o 
monitoramento das condições de vida e bem-estar da população por parte do 
poder público e sociedade civil e é um instrumento operacional para 
monitoramento da realidade social, para fins de formulação e reformulação de 
políticas públicas. 
PERGUNTA 10 
 
O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) é um 
instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, permitindo 
conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias e formular políticas 
específicas que, implantadas, contribuem para a redução das vulnerabilidades 
sociais a que essas famílias estão expostas. Os dados e as informações 
coletados serão processados na base nacional do CadÚnico, sendo atribuído 
um: 
a- Programa de Integração Social – PIS a cada família cadastrada. 
b- Número de Identificação Social – NIS a cada família cadastrada. 
c- Número de Identificação Social – NIS a cada indivíduo 
cadastrado. 
d- Programa de Integração Social – PIS a cada indivíduo cadastrado. 
e- Número de Identificação e Seguridade Social – NISS a cada família 
cadastrada. 
Resposta: C 
Comentários: cada família cadastrada recebe um número e identificação social NIS, que 
está associado ao CadÚnico, sendo que esse cadastro possibilita o controle social da 
realidade de famílias de baixa renda. 
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