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Fichamento A química e o controle da dosagem no esporte.

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AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
(Nome do Aluno)
A QUÍMICA E O CONTROLE DE DOPAGEM NO ESPORTE
Fichamento apresentado no curso de Fisioterapia da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Bioquímica no 3º período, sob orientação da Professora ( ).
Paripiranga-BA
Março de 2016
PEREIRA, Henrique M. G.; PADILHA, Monica C.; NETO, F. R. A química e o controle da dopagem no esporte. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 2010. 54 p. (Coleção química no cotidiano) Vol. 3.
A busca por um artifício que possa modificar a performance do atleta na atividade física pertence a cultura do ser humano. Esse meio de conseguir um bom aproveitamento por métodos artificiais, manifesta a dopagem. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
Os primeiros casos de dopagem ocorreram com o uso da estricnina (uma substância encontrada em plantas do gênero Strychnos) como estimulante e de cogumelos alucinógenos, para reforçar o estado psicológico dos atletas antes dos jogos. (PEREIRA; PADILHA e NETO, 16p.).	
A base para a promoção da raça ariana e o sistema político alemão ocorreu pelos Jogos olímpicos de Berlin, com isso, as pessoas esqueceram o significado da competição e buscavam desesperadamente a vitória. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
Com o avanço da química orgânica, muitos compostos biologicamente ativos foram revelados, tais como: diuréticos, esteroides anabólicos, corticosteroides e betabloqueadores. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
O progresso da biotecnologia possibilitou a criação de novas proteínas, como: o GH, a insulina, o hormônio ACTH e a eritropoietina. Estas propiciam o tratamento de várias doenças, mas também foram utilizadas na dopagem. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
A análise do controle de dopagem no esporte se tornou um campo multidisciplinar de estudo, pois associa diversos conhecimentos que vão desde a Química Analítica e a Química Orgânica até as áreas da Farmacologia, Bioquímica e Fisiologia Humana. (PEREIRA; PADILHA e NETO, 22p).	
Os EAA são provenientes da testosterona, eles são utilizados para reconstituir a massa muscular após cirurgias, queimaduras ou terapias em que haja radiação. Eles podem tratar também ferimentos, doenças hepáticas, anemia e osteoporose. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
Alguns dos muitos efeitos que os EAA podem causar em doses excessivas em homens são o crescimento nas mamas, a infertilidade, importância, diminuição dos tecidos, e em mulheres a hipertrofia do clitóris, crescimento dos pelos, voz rouca, acne, entre outros. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
O uso abusivo de esteroides anabolizantes não é reprovável apenas na ética esportiva, como principalmente à saúde dos atletas, pois pode causar danos imensos para com os mesmos. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	 	
Estimulantes são fármacos que agem no sistema nervoso central, promovendo um aumento no estado de alerta e diminuição da sensação de fadiga. São muito utilizados por atletas no dia da competição, na tentativa de melhorar seu desempenho. (PEREIRA; PADILHA e NETO, 39p).	
Por conta da incitação neurológica, a anfetamina possui diversos efeitos prejudiciais a saúde, como ansiedade, taquicardia, confusão mental, hipertensão, colapso cardiovascular, e até mesmo esquizofrenia. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
O MDMA foi criado para impedir o apetite, mas também foi utilizado como alucinógeno. As sequelas causadas pelos mesmos englobam hipertermia, convulsão e falência renal. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
Atletas dopados por narcóticos não tem seu desempenho intensificado, mas buscam disfarçar a dor, pois são substâncias derivadas do ópio. Deste modo, mesmo tendo lesões físicas, o atleta consegue competir. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
Os diuréticos foram abolidos do esporte pelo fato de remover água do organismo e acusar rápida redução de massa corpórea, isso, ajuda os atletas que tem sua classificação por categorias de peso. (PEREIRA; PADILHA e NETO).
A urina é considerada o melhor material para o diagnóstico do abuso de drogas no esporte em função da facilidade de coleta, da garantia de evitar a adulteração e por se tratar de uma via de eliminação de todos os fármacos. (PEREIRA; PADILHA e NETO, 47p).	
Sabe-se que muitas drogas ainda irão ser criadas ao longo dos anos, entretanto, pesquisadores de laboratórios examinam cautelosamente os avanços científicos para que possam identificar mais produtos com essa finalidade futuramente. (PEREIRA; PADILHA e NETO).	
Diversas maneiras de esportes são praticadas em todo o mundo, jogos, lutas, corridas, entre outras modalidades que buscam desvendar o potencial daqueles que competem. A importância da prática esportiva não está restrita somente à estética ou a competição, mas também, com o propósito de contribuir para a saúde do ser humano. A prática de esportes atua como fator preventivo de doenças, também propicia ao indivíduo aumento da capacidade circulatória e respiratória, combate à osteoporose, também diminui os níveis de estresse e ansiedade. Entretanto, há bastante tempo, alguns atletas em busca de conquistas no esporte, descobriram maneiras de burlar os regulamentos impostos e deram início a prática denominada dopagem, ou seja, inserir substâncias em um meio ou sistema com o intuito de aumentar o desempenho de um atleta durante uma competição.	
	Os primeiros casos de dopagem ocorreram por meio de plantas, como as do gênero Strychnos, que forneciam as substâncias como a estricnina, que age no sistema nervoso central, reforçando o estado psicológico dos atletas. O Barão Pierre de Coubertin, prezava a importância da competição, e não somente da vitória, por essa razão, os casos de dopagem diminuíram em tal período. Algum tempo depois, os Jogos Olímpicos de Berlim passaram a ser recursos políticos que poderiam promover tanto a raça ariana como o sistema político alemão, deste modo, novamente a conquista passou a ser mais importante que a competição, e o pensamento do Barão foi desprezado. 	
	As evoluções da química orgânica e da biotecnologia permitiram que fossem criados vários outros compostos com o intuito da cura de doenças, mas, que também foram utilizados com a finalidade da dopagem. Várias áreas de estudo estão interligadas quanto ao conhecimento da análise no controle da dopagem, pois o mesmo abrange aprendizagens que englobam disciplinas como: Farmacologia, Bioquímica, Química Orgânica, Fisiologia Humana e Química Analítica.	
	Não obstante, a elaboração de produtos com o propósito de doping aumentava cada vez mais, os EAA (Esteroides Anabólicos Estrogênicos), drogas semelhantes à testosterona também foram descobertas, as mesmas são desfrutadas por atletas com a finalidade de diminuir a massa gorda, aumentar o peso, a massa muscular, a potência e a velocidade. Contudo, o uso abusivo desses anabolizantes tem bastantes efeitos colaterais, nas mulheres, os mais prováveis são crescimento exagerado dos pelos nas pernas, braços e rosto, hipertrofia do clitóris, aparência masculinizada e voz rouca. Nos homens, efeitos que ocorrem com mais incidência são atrofia dos testículos e do pênis, diminuição da libido e do desejo sexual, aumento da pressão arterial, impotência sexual, alterações cardiovasculares e câncer no fígado, nos testículos, nos rins e na próstata. 		Outro tipo de droga descoberto com a intenção de melhorar o desempenho dos atletas é a anfetamina, a droga estimula o sistema nervoso central, fazendo com o que o cérebro trabalhe mais depressa, deixando as pessoas mais elétricas. Alguns dos efeitos colaterais das anfetaminas são: batimento cardíaco elevado, movimentos incontrolados, tremor, redução do apetite, dor de cabeça, e em uso abusivo pode aumentar o risco de ataque cardíaco. O MDMA (ecstasy) é uma anfetamina psicodélica que possui a capacidade de produzir conforto, porém, os efeitos físicos são semelhantes aos das anfetaminas, tais como: complicações cardíacas, hipertermia, tonturas, nervosismoe batimento cardíaco acelerado. 	
	Uma nova droga que tem a capacidade de atuar sobre o SNC (Sistema Nervoso Central) são os narcóticos, estes provocam a redução da consciência e o relaxamento muscular, também podem reduzir, ou até mesmo eliminar a sensibilidade do indivíduo. Ainda assim, é impossível falar sobre drogas e não expor os efeitos colaterais que elas proporcionam, tais como rubor, coceira, depressão respiratória, náuseas e vômito.		Os diuréticos, substâncias que atuam na ajuda da eliminação dos fluídos do corpo, tem função dupla para o doping no esporte. Estes agem nos rins aumentando o volume urinário do atleta, fazendo com o que o mesmo elimine maior quantidade de urina, com isso, os atletas são beneficiados pela redução do peso corpóreo em esportes como lutas e ginásticas. Os diuréticos também agem como agentes de camuflagem, pois causam alterações no PH urinário, intervindo na excreção das drogas, dificultando a contestação de outras drogas pelo exame de urina. Os efeitos colaterais mais comuns são baixa de potássio, câimbras, desidratação e hipotensão. A urina é vista como um dos melhores métodos para detecção de substâncias tóxicas ao organismo pois o método se dá apenas pela coleta da urina e a análise do pH e do volume da amostra.			Sabe-se que muitas outras substâncias estão por serem usadas futuramente pelos atletas com o objetivo de beneficiamento pelos mesmos em competições. Entretanto, é improvável saber ao certo quais serão essas drogas, porém, cabe aos pesquisadores da AMA (Agência Mundial Antidopagem) ter conhecimento sobre os próximos avanços científicos nessas áreas, podendo minimizar o uso destas substâncias capazes de transformar tão intensamente os resultados das disputas.						Por fim, não se pode esquecer da importância de enfatizar o valor de uma competição “limpa”, sem o uso de drogas ilícitas. Quando há a relação de bons treinos, preparo físico e alimentação correta, as chances de vencer qualquer tipo de competição é grandiosa. Por essa razão, é preciso investir na educação contra drogas no esporte, ressaltando a importância de um jogo limpo em que a vitória será dedicada apenas ao esforço do atleta, e não a substâncias ilícitas.

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