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1 QUÍMICA ORGÂNICA parte 1 1 2 QUÍMICA ORGÂNICA (É o ramo da Química que estuda os compostos do CARBONO) Cafeína Vinagre Glicose 2 3 CLASSIFICAÇÃO DO CARBONO Carbono primário Ligado diretamente, no máximo, a um outro carbono Carbono secundário Ligado diretamente a dois outros carbonos 3 4 Carbono terciário Ligado diretamente a três outros carbonos Carbono quaternário Ligado diretamente a quatro outros carbonos CLASSIFICAÇÃO DO CARBONO 4 5 CLASSIFICAÇÃO DO CARBONO (Centec-Ba) Considere a cadeia a seguir: Os carbonos numerados classificam-se respectivamente como: a) primário, terciário, quaternário, secundário b) primário, quaternário, secundário, terciário c) secundário, quaternário, terciário, primário d) terciário, secundário, primário, quaternário e) terciário, primário, secundário, quaternário 5 6 CADEIAS CARBÔNICAS Alifática (aberta) Normal Ramificada 6 7 CADEIAS CARBÔNICAS Cíclica (fechada) Alicíclica Aromática 7 8 CADEIAS CARBÔNICAS Saturada Insaturada 8 9 CADEIAS CARBÔNICAS Homogênea Heterogênea 9 10 CADEIAS CARBÔNICAS (Univali_SP) O gosto amargo característico da cerveja, deve-se ao composto mirceno, proveniente das folhas de lúpulo, adicionado à bebida durante a sua fabricação. A fórmula estrutural do mirceno apresenta: a) um carbono terciário b) cadeia carbônica saturada e ramificada c) cinco carbonos primários d) cadeia acíclica e insaturada e) cadeia carbônica heterogênea 10 11 HIDROCARBONETOS Alcano (CnH2n+2) Cadeia alifática e saturada CH3 – CH2 – CH2 – CH3 Alceno (CnH2n) Cadeia alifática e insaturada por uma ligação dupla CH3 – CH = CH – CH3 Alcino (CnH2n-2) Cadeia alifática e insaturada por uma tripa ligação HC ≡ C – CH3 11 12 HIDROCARBONETOS Alcadieno (CnH2n-2) Cadeia alifática e insaturada por 2 duplas ligações H2C = C = CH – CH3 Cicloalcano (CnH2n) Cadeia cíclica e saturada Cicloalqueno Cadeia cíclica e insaturada por dupla ligação 12 13 HIDROCARBONETOS Aromático 13 14 NOMENCLATURA 14 15 NOMENCLATURA CH3 - CH2 – CH3 CH3 – CH = CH – CH3 propano 2-buteno H2C = CH – CH2 – CH3 1-buteno H2C = C = CH – CH2 – CH3 1,2-pentadieno H2C = CH – CH = CH2 1,3-butadieno H2C = CH – C ≡ CH butenino ciclobuteno HIDROCARBONETOS HC ≡ C – CH3 propino 15 16 GRUPOS OU AGRUPAMENTOS H3C – metil H3C – CH2 – etil H3C – CH2 – CH2 – propil CH3 – CH – isopropil CH3 – CH2 – CH2 – CH2 – butil CH3 – CH2 – CH – CH3 sec-butil CH3 – C – CH3 terc-butil CH3 CH3 16 17 GRUPOS OU AGRUPAMENTOS CH3 – CH – CH2 – isobutil CH2 = CH – vinil fenil benzil CH3 H H H H H CH2 – H H H H H 17 18 NOMENCLATURA HIDROCARBONETOS RAMIFICADOS EXERCÍCIOS NA APOSTILA ... 18 19 FUNÇÕES ORGANICAS Álcool Álcool primário (grupo hidroxila ligado a um carbono primário) Álcool secundário (grupo hidroxila ligado a um carbono secundário) Álcool terciário (grupo hidroxila ligado a um carbono terciário) 19 20 FUNÇÕES ORGANICAS Fenol Grupo hidroxila ligado diretamente ao anel aromático Aldeído Presença do grupamento H –C = O (formila) Éter presença de um átomo de oxigênio entre dois carbonos R — O — R' 20 21 FUNÇÕES ORGANICAS Cetona Presença do grupamento – C = O (carbonilo) Ácido carboxílico presença do grupo – COOH (carboxila) Éster constituem o grupo funcional R – COO – R´ 21 22 FUNÇÕES ORGANICAS Amida Amina Nitrila R — C ≡ N Haleto R — C — X (X = F, Cl, Br, I) OUTRAS FUNÇÕES 22 23 FUNÇÕES ORGANICAS EXERCÍCIOS NA APOSTILA ... 23 24 NOMENCLATURA 24 25 NOMENCLATURA Ácido carboxílico ÁCIDO + NOME DO RADICAL + ÓICO Éter MENOR RADICAL + OXI + MAIOR RADICAL O H3C – C OH ácido etanóico CH3 – CH2 – O – CH3 metóxietano 25 26 NOMENCLATURA Éster RADICAL + ATO DE + RADICAL Amina RADICAL + AMINA O H3C – C O – CH2 – CH2 – CH3 etanoato de propila CH2 – CH3 H3C – N CH2 – CH2 – CH3 metiletilpropilamina 26 27 NOMENCLATURA Éster RADICAL + AMIDA Nitrilo RADICAL + NITRILO Haleto orgânico HALETO + RADICAL O H3C – C NH2 etanoamida N ≡ C – CH2 – CH2 – CH3 butanonitrilo Cl – CH2 – CH2 – CH3 1- cloro propano 27 28 NOMENCLATURA EXERCÍCIOS NA APOSTILA ... 28 29 Isomeria plana Isomeria de cadeia (mesma função e cadeias carbônicas diferentes) H3C – CH = CH2 Isomeria de posição (mesma função, mesma cadeia carbônica, diferentes posições dos átomos ou radicais a ela ligados) CH2 H2C CH2 ISOMERIA (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) CH3 H3C – CH – CH2 – CH2 – CH3 CH3 H3C – CH2 – CH – CH2 – CH3 29 30 Isomeria plana Isomeria de função (diferente função química) H3C – H2C – OH H3C – O – CH3 Isomeria de compensação (diferente posição do heteroátomo da cadeia) H3C – O – CH2 – CH2 – CH3 H3C – CH2 – O – CH2 – CH3 ISOMERIA (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) 30 31 Isomeria plana Tautomeria (isômeros em equilíbrio químico) aldeído ↔ enol cetona ↔ enol ISOMERIA (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) O ↔ H3C – C H OH H2C = CH OH H2C = C – CH3 O ↔ H3C – C CH3 31 32 ISOMERIA Isomeria espacial Isomeria geométrica (CIS – TRANS) Alifáticos (C = C) (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) A B B A A B A B CIS TRANS 32 33 ISOMERIA Isomeria espacial Isomeria geométrica (CIS – TRANS) Alifáticos (C = C) (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) 33 34 ISOMERIA Isomeria espacial Isomeria geométrica (CIS – TRANS) Cíclicos (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) CIS TRANS 34 35 ISOMERIA Isomeria espacial Isomeria óptica (presença de pelo menos um carbono assimétrico/quiral) (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) 35 36 ISOMERIA Isomeria espacial Isomeria óptica (presença de pelo menos um carbono assimétrico/quiral) (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) Carbono assimétrico é um átomo de carbono saturado (hibridação sp3), que apresenta quatro radicais diferentes ligados a ele R´ R – C* – R´´ R´´´ 36 37 ISOMERIA Isomeria espacial Isomeria óptica (presença de pelo menos um carbono assimétrico/quiral) (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) dextrógero levógero 37 38 ISOMERIA Isomeria espacial Isomeria óptica (presença de pelo menos um carbono assimétrico/quiral) Isômero opticamente ativo (IOA) Isômero opticamente inativo (IOI) (COMPOSTOS DIFERENTES COM A MESMA FÓRMULA MOLECULAR) 38 39 ISOMERIA EXERCÍCIOS NA APOSTILA ... 39 Estereoquímica Estudo tridimensional das moléculas Conformações do Etano Conformações Confôrmero Isômero conformacional Conformações do Etano Conformações Representações de cavalete (sawhorse) Ângulo oblíquo Todas as ligações C – H Projeções de Newman Ligação C – C diretamente na frente e atrás Cabeça-cauda Conformações do Etano Conformações Representações de sawhorse Projeções de Newman Conformações do Etano Conformações Tensão de torção 99% 1% Conformações do Propano Conformações Tensão de torção Conformações do Butano Conformações Tensão de torção Anti Menor energia 180º Gauche Energia intermediária 60º Impedimento estérico Interação de repulsão que acontece quando os átomos são forçados a permanecer juntos além daquilo que seu raio atômico permite Resultado de se tentar forçar dois átomos a ocupar o mesmo espaço Confôrmeros de alcanos Estabilidade de cicloalcanos Teoria de Tensão de Baeyer (1885) Tensão angular Conformações de cicloalcanos Ciclobutano Energia de tensão = 110,4 kJ mol-1 Conformações de cicloalcanos Ciclopentano Energia de tensão = 26,0 kJ mol-1 Conformações de cicloalcanos Ciclohexano Livre de tensão Conformação cadeira Conformações de cicloalcanos Ciclohexano Ligações axiais e equatoriais Conformações de cicloalcanos Ciclohexanos Barco Conformações de cicloalcanos Ciclohexanos Barco Isomeria Cis-Trans em Alcenos cis-2-Buteno trans-2-Buteno Isomeria Cis-Trans em Alcenos = ≠ Isômeros cis-trans Regras de sequência: a designação E,Z Ligação dupla E (grupos de alta prioridade estão de lados opostos, entgegen = oposto) Ligação dupla Z (grupos de alta prioridade estão do mesmo lado, zusammen = junto) Regras de sequência: a designação E,Z Regras de Cahn-Ingold-Prelog 1. Considere separadamente cada um dos carbonos da ligação dupla, olhe para os dois átomos diretamente ligados a eles e atribua prioridades de acordo com o número atômico Br > Cl > O > N > C > H 35 > 17 > 8 > 7 > 6 > 1 Alta Baixa Baixa Alta Baixa Alta Baixa Alta (E)-2-Cloro-2-buteno (Z)-2-Cloro-2-buteno Regras de sequência: a designação E,Z Regras de Cahn-Ingold-Prelog 2. Se não for possível resolver a geometria usando o átomo imediatamente ligado aos carbonos da ligação dupla, use sucessivamente os grupos de átomos mais afastados até encontrar a primeira diferença Mais alta Mais baixa -CH2CH3 -CH3 -OCH3 -OH -CH(CH3)2 -CH2CH3 -CH2Cl -CH2NH2 Regras de sequência: a designação E,Z Regras de Cahn-Ingold-Prelog 3. Os átomos com ligações múltiplas são equivalentes ao mesmo número de átomos com ligações simples –CH=O é equivalente a –CHO2 Estabilidade dos Alcenos Interconversão cis-trans não ocorre espontaneamente Pode ser obtido por tratamento com um forte catalisador ácido Trans (76%) Cis (24%) H+ Estabilidade dos Alcenos trans-2-Buteno cis-2-Buteno Impedimento estérico ∆Hºcombustão = -2685,5 kJ mol-1 ∆Hºcombustão = -2682,2 kJ mol-1 Moléculas Quirais Suas imagens especulares não são superponívies. Um átomo tetraédrico (p. ex. Carbono) ligado a quatro grupos diferentes é dito assimétrico (centro quiral, centro estereogênico). superponíveis aquiral A simetria de uma molécula ajuda-nos a distinguir uma molécula quiral de uma não-quiral. Para a maioria das moléculas orgânicas a existência ou não de um plano de simetria pode ser suficiente para dizer se uma molécula é quiral ou não. Um plano de simetria bissecta as molécula em duas metades de tal forma que um lado da molécula seja a imagem especular do outro. O metano tem 6 planos de simetria, o clorometano tem 3, o diclorometano 2, o bromoclorometano 1 e o bromoclorofluormetano nenhum. Configuração Absoluta Designação R-S para enantiômeros A configuração absoluta de um enantiômero é definida pelo arranjo espacial dos grupos substituintes ao redor do centro quiral. Não há correlação direta entre a configuração absoluta e o sinal da rotação óptica da molécula. A configuração absoluta de um enantiômero pode ser determinada através da difração de raios X ou através da correlação química com uma molécula que tenha a sua configuração absoluta conhecida. A convenção para nomear os enantiômeros de foi desenvolvida por R.S. Cahn, C. Ingold, and V. Prelog. Aos quatro substituintes no carbono quiral devem ser atribuídas ordens de prioridade decrescente. a maior prioridade b segunda maior prioridade c terceira mairo prioridade d menor prioridade Sendo a molécula posicionada com o substituinte de menor prioridade para trás em relação ao observador, os outros três substituintes serão arranjados nos sentidos horário (R = rectus) ou anti-horário (S = sinistro). Regras de seqüência para o estabelecimento das prioridades 1) Átomos diretamente ligados ao centro estérico (C assimétrico) A maior prioridade é do maior número atômico. O hidrogênio é sempre o de menor prioridade. Um isótopo de maior massa tem prioridade sobre o de menor massa. 2) Se dois átomos têm a mesma prioridade usando a regra 1, siga em direção aos outros subsituintes até encontrar uma diferença. 3) Ligações duplas e triplas são contadas como se fossem simples e os átomos delas são duplicados ou triplicados. Alanina [(+)-Ácido-2-aminopropiônico] [a]D = +8.5° Gliceraldeído [(–)-2,3-dihidroxipropanal] [a]D = –8.7° EXEMPLOS Projeção de Fischer (Emil Fischer, 1852-1919, Univ. de Berlin, Prêmio Nobel em química, 1902)
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