Sociedade do Espetáculo

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A sociedade do 
espetáculo 
- Guy Debord - 
“toda a vida nas quais reinam as condições 
modernas de produção se anuncia como uma 
imensa acumulação de espetáculos. Tudo o 
que era diretamente vivido se afastou numa 
representação” – Guy Debord (1967). 
• o espetáculo se constitui na realidade e a 
realidade no espetáculo. Já não existe limite 
definido para as coisas. 
A REALIDADE 
PASSA A SER 
VIVIDA NO 
 
 
REINO DAS 
IMAGENS 
 
 
E NÃO NO PLANO 
DA PRÓPRIA 
REALIDADE. 
 
 
Espetáculo e Sociedade do 
Consumo 
• tudo é consumido nessa sociedade que se 
relaciona pelo espetáculo. A droga, por exemplo, 
não é tratada em família, mas na novela. 
• “fetichismo da 
mercadoria”: a 
felicidade identifica-
se ao consumo; 
E o que é o espetáculo? 
• o espetáculo não é um conjunto de imagens, mas 
um forma de relação social entre as pessoas, 
mediada pela imagem. 
 
 
A vida de Truman, por exemplo, é vista como espetáculo não por ser um 
conjunto de quadros/imagens, mas porque sua relação com os outros era 
mediada por imagens. 
Implicações do Espetáculo 
• nesse sentido, os meios de comunicação de massa 
apresentam uma realidade própria para que a 
sociedade crie novos critérios de julgamento e 
justiça, conforme seus conceitos manipuladores. 
Implicações do espetáculo 
• o critério de verdade e validade da realidade é tudo 
aquilo que foi noticiado; 
• se a mídia não noticiou, não teve registro imagético, 
logo, as pessoas tornam-se céticas quanto à 
veracidade da informação; 
• ou seja, se não apareceu em jornais, rádios e 
TV, não aconteceu; 
• isso gera uma total desinformação da sociedade. 
Mídia e cultura de massa no 
Brasil 
Voltados para o lazer, os veículos 
de comunicação de massa 
brasileiros desenvolveram uma 
trajetória cultural alienante e 
imobilista. 
Desde sua fundação, esses 
veículos eram exageradamente 
comercializados (especialmente a 
televisão e o rádio). 
O grotesco na comunicação 
brasileira 
A TV buscava então o grande público e a programação 
destinava-se, em geral, a perpetuar o tipo específico de 
relações humanas dessa grande massa. 
 
A televisão se tornou, 
assim, o espelho em que 
a sociedade se olha e se 
oferece como 
espetáculo. 
Cultura de massa e o grotesco 
A cultura de massa brasileira é fortemente marcada por 
influências escatológicas da tradição popular. 
O fascínio pelo extraordinário, pela aberração, pelo 
excêntrico é evidente nos programas de variedades 
(fatos mediúnicos, aberrações físicas, flagelações 
morais, etc.). 
Grotesco: estética da violência de contrários (o harmônico 
e o desarmônico, o bonito e o feio, etc.), da hibridização de 
universos culturais diferentes. Signo do excepcional, signo 
do outro. 
A televisão e o grotesco 
O público é constituído pela televisão; Ao mesmo 
tempo, ele responde aos seus estímulos e constitui a 
televisão. 
Se alguma coisa muito diferente for oferecida, o 
público não aceita. 
Logo, o público não é vítima de monstros capitalistas 
que querem dar a ele baixa cultura. 
O problema é que estruturas responsáveis pela 
manutenção da televisão não dão margem para a 
diversidade da produção cultural. 
Mídia e novas formas de 
Sociabilidades 
Conceito de sociabilidade: entendida e 
praticada como “forma lúdica de socialização” (nos 
momentos sérios falamos em função do conteúdo, na 
sociabilidade, o discurso torna-se seu próprio fim) . 
• alteram-se as relações com a distância e com o 
tempo; 
• uma das funções dos dispositivos midiáticos passou 
a ser de reunir, reagrupar a sociedade; 
• a mídia exerce o papel de gerenciar as relações 
humanas. 
Cibermilitância 
Protestos 
Criativos 
Movimentos na WEB 
 Organizações não-governamentais (ONG’s) e 
entidades civis estão utilizando cada vez mais a 
Internet para divulgar suas reivindicações e 
desenvolver espaços de interação e de mobilização 
pelos direitos da cidadania; 
 esses grupos têm o objetivo central de propor e 
consolidar novos modelos de democracia 
participativa e de desenvolvimento econômico 
comunitário. 
Movimentos na WEB 
 campanhas; 
 manifestos; 
 informações em tempo real; 
 oficinas de cidadania; 
 cursos à distância para formação de ativistas; 
 centrais de denúncias de violações de direitos 
humanos. 
 
Ativismo político 
desenvolvido por 
organizações sociais no 
ciberespaço 
Neste ambiente interativo, surge a cibermilitância, 
que se traduz em: