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10 QUESTÕES SOBRE BAIXA AOTOESTIMA

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10 questões sobre baixa autoestima que você precisa saber 
E por que ela é um problema grave.
1. Baixa autoestima é muito mais do que insatisfação com você mesmo.
É na verdade um sentimento mais profundo que vai além de não estar bem com seu peso ou sua imagem em algum momento.
O psiquiatra Fernando Fernandes, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP que afirmou que “a baixa autoestima é um sentimento de menos valia” e que está sempre associada ao sentimento de insegurança. “Quem sofre de baixa autoestima tende a interpretar fatos e sinais de uma maneira ruim e tem uma visão extremamente negativa de si mesmo o tempo todo”, diz.
2. Baixa autoestima não é uma doença e sim um sentimento, por isso não existe um diagnóstico específico.
Existem indícios de que uma pessoa sofra de baixa autoestima e é muito importante que se fique atento a eles. “É possível identificar por algumas características como atitudes autodepreciativas, comportamentos inseguros, ações que denotem insegurança, principalmente nos relacionamentos interpessoais”, afirma Fernando.
Resumindo, a pessoa que sofre de baixa autoestima dá sinais disso, principalmente quando se vê em meio a outras pessoas, como em um relacionamento afetivo ou trabalho.
3. A baixa autoestima se torna um problema quando impede qualquer pessoa de fazer algo.
O sentimento passa a ser um problema quando o indivíduo deixar de sair, socializar, namorar e até trabalhar. Para Roberto Rosas Fernandes, da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, a questão da baixa autoestima é muito mais importante do que as pessoas pensam.
“Em geral usam o termo para falar sobre mudanças físicas, como alterações de peso ou um corte de cabelo”, como se a autoestima fosse uma questão apenas externa. “Mas a pessoa que sofre de baixa autoestima se sente insegura em embarcar em projetos emocionais e profissionais, se tornando incapaz de se lançar para vida”, diz Roberto, em entrevista ao BuzzFeed Brasil.
Segundo ele, evitar ir a uma festa ou não conseguir se aproximar de alguém que te interessa são problemas recorrentes na vida de quem sofre com a baixa autoestima.
4. Problemas de baixa autoestima podem começar já na infância.
Isso é estudado pela Psicologia do Narcisismo, a área que observa a autoestima, e que conta com diversos estudos. “Alguns deles apontam que uma criança que foi ouvida, teve exemplos positivos e contou com pais que foram empáticos e que entenderam as necessidades dessa criança, provavelmente não se tornou um adulto com questões de baixa autoestima, ou como chamamos, feridas narcísicas”, diz Roberto.
Essa é uma das possibilidades de origem de problemas de baixa autoestima e pode ser resolvida em acompanhamento com psicólogos e psicanalistas.
5. A baixa autoestima também pode surgir na adolescência e até na vida adulta por conta de padrões inalcançáveis de vida.
Segundo a professora do Instituto de Psicologia da USP, Leila Tardivo, “a autoestima é sim algo que se constrói desde cedo, porém não se pode culpar apenas os pais”. “Durante a adolescência é muito característica a necessidade de pertencimento e na vida adulta também temos que entender que não adianta você tentar seguir padrões estéticos e sociais inalcançáveis”, diz Leila.
6. Como um bola de neve de problemas, ela pode virar um quadro de depressão.
Nem todo mundo que sofre de baixa autoestima tem depressão, porém ela pode ser um dos componentes da doença e deve ser observada independente de qual seja o caso.
“As pessoas confundem baixa autoestima com um sentimento de insatisfação. Quando esse descontentamento não está associado a uma coisa específica, como um nariz que incomoda, ou um pequeno sobrepeso, passa a ser um problema grave e pode ser sinal de um quadro depressivo”, diz Fernando.
Leila completa afirmando que “é possível entender a baixa autoestima como um sintoma de depressão quando a pessoa se sente constantemente derrotada, infeliz, e insatisfeita. Esses sentimentos vão piorando a situação porque favorecem ainda mais o fracasso individual”.
Nestes casos, é indicado a busca de auxílio profissional como psicólogos e psiquiatras.
7. O primeiro passo para melhorar a autoestima é buscar o autoconhecimento.
“Todo investimento que a pessoa fizer em si é muito importante. O indivíduo pode criar sua própria autoestima através de investimentos como o cuidado com corpo, com a alimentação, investimento em educação e bons trabalhos”, aponta Roberto.
É preciso lembrar porém que a baixa autoestima é também uma questão interna. “Não é só uma questão de aparência. Se mudanças como peso e maquiagem ajudarem você a se organizar internamente, ótimo, do contrário só as transformações físicas não vão ajudar”, diz Leila.
8. Pequenas metas são ideias para melhorar a autoestima.
“Estabelecendo pequenas metas a pessoa passa a desenvolver segurança a medida que consegue ver o desenvolvimento delas. Se por exemplo alguém quer fazer exercícios físicos, pode começar andando uma quadra, na semana seguinte duas, depois de alguns meses começar a correr e assim vai. Cumprir pequenas metas vai gerando um ciclo virtuoso”, afirma Fernando.
9. Não tem problema se afastar de quem não está te ajudando (ou te puxa para baixo).
Fernando diz ainda que “se cercar de pessoas positivas que veem o lado bom das situações e da sua personalidade é essencial para a melhora da autoestima. E não tem problema bloquear quem te deprecia, que te coloca pra baixo”. E o mesmo vale para ambientes. “Isso não quer dizer ficar recluso, mas sim escolher quem ajuda e não quem critica”, diz.
10. Caso você conheça alguém que aparenta sofrer de baixa autoestima, seja companheiro e compreensivo.
Leila diz que “não adianta ficar apontando as falhas e defeitos em quem tem baixa autoestima”. Roberto complementa que “um bom vínculo, seja namoro, casamento ou amizade, é essencial para promover o ser humano, portanto é interessante que quem sofra de baixa autoestima tenha suporte de quem está próximo”.
Fernando indica que esse suporte pode ser feito por meio de conselhos e convites. “Se você percebe que um amigo sofre de baixa auto-estima, convide ele para fazer atividades. Se ele quer emagrecer, proponha caminhadas divertidas, se ele quer ganhar mais conhecimento, proponha cursos”, diz. Não pressione, vá junto e dê apoio de forma objetiva. “As pessoas precisam de um estímulo amigo e de um exemplo, muito mais do que falar, é legal ir junto!”, diz Fernando.

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