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Prof. Jania Betania A da Silva Soldagem por feixe de elétrons Soldagem por feixe de elétrons Princípio de funcionamento: Um feixe de elétrons colide com a superfície de trabalho e transfere a ela a energia cinética. A energia cinética se transforma em energia térmica aquecendo o material. O material se funde ou mesmo vaporiza. O ponto de foco do feixe é muito pequeno, o que gera uma grande concentração de energia. Com o movimento da mesa é feita a soldagem. Soldagem por feixe de elétrons Soldagem por feixe de elétrons Utilizações da tecnologia de feixe de elétrons: Corte Soldagem Tratamento superficial Microusinagem Soldagem por feixe de elétrons Efeito do ponto focal Soldagem por feixe de elétrons Utilizações Soldagem por feixe de elétrons Componentes principais Canhão emissor de elétrons Catodo Lente de focalização Sistema de ajuste do foco Câmara de vácuo Sistema de visualização e posicionamento Soldagem por feixe de elétrons Esquema de funcionamento Soldagem por feixe de elétrons Câmara de vácuo Deve possuir revestimento interno de Pb; Deve ter volume adequado. Soldagem por feixe de elétrons Sistema de posicionamento A mesa deve permitir movimentos em 2 eixos, além de rotação. Soldagem por feixe de elétrons Sistema de ajuste do foco Feito por uma bobina eletromagnética situada logo abaixo do anodo. Pode concentrar ou dispersar o feixe. Regula a corrente na bobina (corrente de focalização). Ideal: foco em diâmetro entre 0,25 mm e 0,75 mm. Soldagem por feixe de elétrons Bobina de deflexão Posiciona o feixe no local desejado. Soldagem por feixe de elétrons Influência dos parâmetros – Energia cinética Maior energia cinética implica maior penetração e maior temperatura permite soldar materiais com pontos de fusão mais elevados e com ZTA menores. - Profundidade do foco A melhor profundidade do foco para a soldagem é entre 50 e 75% da espessura do material. Soldagem por feixe de elétrons Vácuo Quanto maior o vácuo melhor a soldagem e mais cara e demorada. Pressão em Torr Soldagem por feixe de elétrons Alto vácuo (10-6 a 10-3 Torr) – maior penetração e menor largura do cordão; maior pureza no cordão; mínimas contrações e distorções. Tempo de soldagem grande; peças pequenas. Médio vácuo (10-3 a 25 Torr) – resultados um pouco piores que a anterior e também baixa produtividade. Baixo vácuo (25 Torr a ambiente) – qualidade da solda insatisfatória. Usada na indústria automobilística por ter maior produtividade. Pressão atmosférica – somente para espessuras muito pequenas. Maior produtividade e maior tensão requerida. Soldagem por feixe de elétrons Influência do vácuo Soldagem por feixe de elétrons Pontos positivos: Utilizada para quase todos os materiais; Permite soldar chapas com espessura de 0,02 mm a 150 mm (Cu), 250 mm (aços) ou 450 mm (ligas leves); Fornece cordões com grande profundidade em relação à largura (até 40:1); Baixas tensões residuais; Qualidade metalúrgica da solda superior à dos outros processos (pela ausência do ar); Possibilidade de soldar em locais de difícil acesso; Menor energia de soldagem em relação a outros processos. Soldagem por feixe de elétrons Pontos negativos: Equipamento muito caro; Necessidade de operadores bem treinados; Processo lento devido à produção do vácuo; Aplicável apenas a peças pequenas; O magnetismo residual de algumas peças pode desviar o feixe com perda da solda.
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