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EXAME DO ESTADO DO PACIENTE
AVALIAÇÃO DO PACIENTE: é feita, principalmente, por meio de entrevista. Esta entrevista não pode ser vista de forma banal, num simples perguntar sobre os aspectos da vida do paciente. A entrevista, juntamente com a observação cuidadosa do paciente é, de fato, o principal instrumento de conhecimento da psicopatologia. Por meio de uma entrevista realizada com arte e técnica, o profissional pode obter informações valiosas para o diagnóstico clínico, para o conhecimento da dinâmica afetiva do paciente e, o que, pragmaticamente, é mais importante, para a intervenção e planejamento terapêutico mais adequados. A entrevista psicopatológica permite a realização dos dois principais aspectos da avaliação:
ANAMNESE, ou seja, o histórico dos sinais e dos sintomas que o paciente apresenta ao longo de sua vida, seus antecedentes pessoais e familiares, assim como de sua família e meio social.
O EXAME PSIQUICO, também chamado Exame do Estado Mental.
ASPECTOS MAIS RELEVANTES SOBRE A TECNICA DE ENTREVISTA EM PSICOPATOLOGIA
AVALIAÇÃO FÍSICA: O exame físico do paciente com transtorno psiquiátrico não difere, em essência, daquele dos indivíduos sem patologias mentais. Deve-se, entretanto, ressaltar que:
Os pacientes com transtornos psíquicos apresentam morbidade física mais frequente que a população geral, motivo que reforça a necessidade de avaliação somática (anamnese e exame físico cuidadoso) desses indivíduos.
Apesar disso, distúrbios e doenças físicas são “subdiagnosticados” não adequadamente reconhecidos e tratados nos pacientes ditos psiquiátricos. Algumas das causas dessas falhas são:
O clínico geral (médico não psiquiatra) tende a não examinar adequadamente o doente mental, pois ele não é “seu doente”, é “doente apenas do psiquiatra”.
O psiquiatra não realiza o exame físico do paciente, pois não se considera “médico do corpo”, mas “especialista” ou “médico exclusivamente do psiquismo, do comportamento ou da alma”.
Os pacientes com transtornos mentais graves podem ter dificuldades em comunicar objetivamente suas queixas somáticas.
Os pacientes psiquiátricos graves podem não ter adequadamente “ouvidos” pelos médicos em geral, pois o estigma de “loucos” invalida suas queixas somáticas.
O exame físico do paciente com transtornos mentais, ao contrario do que alguns supõem, quando realizado de forma adequada, pode ser um excelente “instrumento” de aproximação afetiva, principalmente com pacientes muito regredidos, inseguros, e mesmo com os pacientes psicóticos. Ser examinado respeitosamente pelo médico pode transmitir segurança e afeto a muitos pacientes. O médico deve saber lidar (ou pelo menos buscar aprender a lidar) com possíveis aspectos paranoides e eróticos quem, eventualmente, emergem em alguns pacientes quando “tocados” e “apalpados” por seus médicos.
Ao tratar qualquer paciente com transtorno mental, é preciso lembrar sobre a possibilidade de doenças físicas. Tais pacientes devem ser examinados do ponto de vista somático, por meio da semiologia somática adequada (anamnese somática, exame físico, exames laboratoriais e de imagem).
AVALIAÇÃO NEUROLOGICA: A avaliação neurológica do paciente com transtorno mental é, também, a da clientela geral. Alguns pontos, entretanto, devem ser aqui lembrados:
A avaliação neurológica depende de anamnese bem colhida e de exame neurológico objetivo que, bem realizado, visa identificar, topograficamente, uma possível lesão ou disfunção do sistema nervoso central e/ou periférico. Deve-se lembrar que muitas afecções neuronais responsáveis por quadros neuropsiquiátricos, embora presentes e clinicamente significativas, não produzem sintomas localizatórios. Em muitos casos ainda que haja lesão ou disfunção neurológica, não se identifica um sintoma ou sinal que indique lesão com topografia cerebral localizável.
A avaliação neurológica baseia-se sobremodo no exame neurológico. Neste a presença de sinais neurológicos claramente patológicos (como o sinal de Babinsky as síndrome piramidal) e as assimetrias são aspectos muito relevantes. O médico deve sempre estar atento à assimetria da força muscular nos membros dos reflexos miotáticos profundos e musculocutâneos superficiais. Deve pesquisar igualmente

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