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Laura Diogo Melo 7º período – Medicina UNIPTAN TICs 4 FÓRUM - AOS SIMULADORES SEMPRE DEVE SER DADA UMA SAÍDA HONROSA! Neste fórum, trabalharemos as diferenças entre o paciente Simulador, o portador de Transtorno Factício e o Dissociativo. Simulação é uma doença? Qual o motivo da frase: "Ao Simulador sempre deve ser dada uma saída honrosa"? Dê um exemplo de Transtorno Factício. A simulação é caracterizada pelo fingimento consciente de sintomatologia, sinais ou vivências inverídicas, com finalidade de obter algum benefício secundário, como aposentadoria, dispensa do trabalho ou esquiva de alguma obrigação legal. A simulação representa um diagnóstico médico, no sentido de ser identificada pelo médico durante o exercício profissional e se encontrar descrita nos manuais diagnósticos médicos, contudo, não é um transtorno mental. Entretanto, mesmo não sendo um transtorno psiquiátrico, a simulação dispõe de códigos próprios nos manuais diagnósticos usados por psiquiatras, como a CID-10 (Z76.5) e o DSM-5 (V65.2). A frase “Ao Simulador sempre deve ser dada uma saída honrosa” pode ser interpretada no sentido de não confrontar o paciente mostrando que sabe que ele está mentindo. Exemplo de Transtorno Factício são os pacientes que podem fingir sinais como desmaios, exagerar e dramatizar seus relatos ou até mesmo autoinduzir doenças como a aplicação de insulina, a fim de causar uma hipoglicemia. Esses pacientes escolhem o papel de doente a fim de ganharem atenção e cuidados. Intenção de produzir "sintomas" Ganho secundário Simulação SIM SIM Transtorno Factício SIM NÃO Transtorno Dissociativo NÃO NÃO TAREFA – TRANSTORNO DE SINTOMA SOMÁTICO Quando suspeitar de Transtorno de Sintoma Somático em um paciente regularmente acompanhado na Unidade Básica de Saúde? O transtorno de sintomas somáticos é um desafio tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes, pois envolve uma preocupação excessiva e persistente com sintomas físicos atribuídos a uma condição médica não psiquiátrica. Esta condição pode levar os pacientes a procurarem constantemente por exames e tratamentos, muitas vezes desnecessários. As características principais desse transtorno incluem a preocupação excessiva com os sintomas físicos, que podem se manifestar em pensamentos, sentimentos ou comportamentos angustiantes e disruptivos Laura Diogo Melo 7º período – Medicina UNIPTAN para a vida diária. Além disso, é necessário que haja reflexões significativas sobre a gravidade dos sintomas, um alto nível de ansiedade em relação a esses sintomas ou uma energia excessiva gasta em relação à preocupação com os sintomas. É importante ressaltar que os sintomas somáticos não precisam estar sempre presentes, mas devem persistir por um período significativo, geralmente mais de seis meses, para que o diagnóstico seja feito. Isso pode complicar o diagnóstico e o tratamento, já que os pacientes podem variar na forma como expressam seus sintomas ao longo do tempo. O manejo desse transtorno requer uma abordagem multidisciplinar, com envolvimento de profissionais de saúde mental para ajudar a lidar com os aspectos emocionais e psicológicos subjacentes, além do acompanhamento médico para garantir que os sintomas físicos sejam adequadamente avaliados e tratados quando necessário. Referência Nardi, A. E., Silva, A. G., & Quevedo, J. (2021). Tratado de psiquiatria da associação brasileira de psiquiatria. Grupo A. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786558820345
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