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Henri Wallon

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Campos funcionais:
1-Movimento: que é o primeiro sinal de vida psíquica na criança, que é uma dimensão que vai permear todas as idades e todos os campos. Não podemos proibir a criança de se movimentar, pois o pensamento da criança é muito sustentado no movimento, pois se fizermos elas ficarem imóveis pode ser que elas não aprendem. 
Expressiva: base das emoções. Como algo a ser olhado pelo educador, pois não pode só compreender a criança por meio de sua produção escrita, mas também por sua mobilidade, sua postura corporal, gestos, apatia, etc. É preciso refinar o olhar para perceber quando o movimento tem que ser proibido-contido e quando ele tem que ser favorecido
Instrumental: é o movimento de ação direta sobre o físico.
2- Emoções: as emoções são as primeiras manifestações afetivas que compõe a criança, vai mostrar como as emoções são um fator fundamental de interação entre a criança e o meio. Para compreender o sentido das emoções é necessário olhar os primórdios da vida humana, portanto as primeiras situações, reações do recém-nascido, pois ele é dotado de uma enorme expressividade, o próprio choro é um exemplo disso, carrega uma expressividade muito grande (o bebe é eficaz), porque ele é capaz de mobilizar toda uma família com esse choro. E essa mobilização dos outros que o cercam, se explica segundo Wallon, pela natureza contagiosa, inerente as manifestações emocionais. Contudo ele vai entender que a Emoção: tem uma função social. As emoções é o primeiro recurso de interação da criança com o meio social, por isso ela tem seus papeis fundamentais. Pois é o que conduz a Linguagem, que é um recurso fundamental do pensamento, de construção de si. 
3- Inteligência: a idéia de que a inteligência nasce das emoções, por meio da fusão emocional é que a criança tem acesso à linguagem própria do seu meio e é esse acesso a linguagem primeira basicamente emocional---Inteligência discursiva: a inteligência que se expressa e se constitui por meio da linguagem (fala).
4-Pessoa: Que é o mesmo tempo que articula todos os demais, também é um campo independente. Isto é a noção de si mesmo, que é diferente do outro, “consciência de si”.
***As relações entre esses quatros campos funcionais, nem sempre são de harmonia, é muito marcado pelo conflito, pelo antagonismo, embora cada um desses campos são inseparáveis uns dos outros. Ver sempre a criança de forma integrada. Sempre compreender o sentido de uma conduta em função dos contextos os quais essa conduta está inserida. 
Olhar a infância como uma fase provisória que é uma preparação para a vida adulta, e, também como uma fase que tem um sentido em si próprio. Mas é difícil muitas vezes, articular essas junções, normalmente olhamos a criança só como vim a ser, ou seja, somente uma preparação para vida adulta, sem as capacidades prontas, como um ser inacabado, esquecemos que existes as transformações . Devemos olhar a criança no que ela é hoje, na suas demandas atuais, e articular essas duas dimensões. História da Criança: mas também entende que a escola não pode anular essa terceira dimensão que é a história, isto é, como trabalhar a criança com que ela é hoje com perspectiva de definir, e ao mesmo tempo saber que cada criança tem uma história peculiar e única, nem uma criança chega na escola como uma tabula rasa.
 Sincretismo (Evoca a mistura, a globalidade)
É o pensamento em que a criança não separa a qualidade da coisa. Exemplo do nome das mães, não aceita que o outro pode ter o nome da mãe igual a da dele. É como se o nome da mãe fosse “colado” nela, só dela. É conforme vai se processando diferindo ações fundamentais do sincretismo que a criança constrói o pensamento Categorial.
 Pensamento Categorial - “pensamento conceitual”
Que nada mais é do que a possibilidade de pensar o real por meio de categorias.

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