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HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL Exercício aula 04

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HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL 
 Lupa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201511524126) Fórum de Dúvidas (3) Saiba (0) 
 
"Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar 
na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão 
colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória 
para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!¿ E 
depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta 
de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto". 
(Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica ¿ Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de 
textos históricos medievais) 
"[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados 
da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de 
Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se 
acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria 
entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo." 
(Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes d' Eginhard, t. I, 
Société de l'Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos 
medievais) 
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que: 
 
 
Carlos, rei da França, tornou-se imperador do Ocidente por decisão da Igreja, 
que queria ver reconstituído o Império Romano do Oriente sob sua autoridade. 
 a coroação de Carlos Magno no natal do ano de 800 consolidou a posição dos 
francos como os senhores do Ocidente, dada a conquista militar dos territórios e 
também a aliança com a Igreja. 
 
Carlos Magno mostrou-se habilidoso politicamente, porque soube administrar a 
cobiça de outros candidatos à sagração e sua ascensão resultou da submissão 
dos demais pretendentes ao trono. 
 
a coroação como Imperador não se realizou, porque o rei franco não aceitou a 
submissão ao papa Leão III. 
 
embora tenha aceitado o ritual de sagração da Igreja, Carlos Magno não se 
esforçou para restaurar a ordem nos negócios da Igreja. 
 
 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201511604718) Fórum de Dúvidas (2 de 3) Saiba (0) 
 
A conversão de Clóvis ao cristianismo niceno, ou católico, pode ser entendido pelo 
historiador como: 
 
 O estabelecimento de uma aliança entre as lideranças francas e as lideranças galo-
romanas, representada então pela Igreja romana. 
 
Busca de aproximação com a população local de origem romana e afastamento da 
influência dos clérigos. 
 
A tentativa de aliança política com os visigodos, que professavam a fé católica. 
 
Um ato de fé, isolado, mas que acaba servindo de inspiração ao povo. 
 
Um ato de se tornarem romanos, pois não queriam o fim do Império e com a Igreja 
lutariam para devolver sua grandiosidade. 
 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201512234906) Fórum de Dúvidas (2 de 3) Saiba (0) 
 
Os francos fizeram uma aliança com a Igreja Católica que foi a marca do Império 
Carolíngio e do processo de enraizamento da Igreja do Ocidente. A este respeito marque 
a alternativa INCORRETA: 
 
 
A conversão de Clóvis, da dinastia Merovíngia, é um evento com forte simbolismo 
político, marcando a origem desta aliança com a Igreja 
 
Ao coroar Carlos Magno o Papa busca consolidar a aliança com os francos e 
fortalecer o processo de expansão e enraizamento da Igreja no Ocidente europeu 
 A coroação de Clóvis marca o início do processo de fragmentação política dos 
merovíngios, que recorrem ao arianismo como forma de legitimação simbólica 
 
A coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III busca legitimar o papel da Igreja 
como a instituição que legitima a dignidade Imperial. 
 
A aliança com a Igreja tem características simbólicas de representação de poder 
que serve para legitimar o Imperador Carolíngio 
 
 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201511524102) Fórum de Dúvidas (2 de 3) Saiba (0) 
 
Depois de Carlos Magno, o império Carolíngio: 
 
 
Foi substituído por Carlos o Gordo, que não deu continuidade a sua política 
fragmentando o poder. 
 
Legitimou seu domínio sobre outros povos, além dos francos, e proporcionou à 
cristandade os meios materiais para alcançar a salvação eterna; 
 
Seus filhos perderam o poder para os Mordomos do norte da Francia, os 
capetíngios, que formaram o poder hegemônico até a modernidade. 
 Sofreu a contradição entre a noção de império e a tradição patrimonial, derivada 
dos francos, que levava a divisão territorial do reino para a sua partilha entre os 
filhos; 
 
Proporcionou a valorização da autoridade dos papas; 
 
 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201511515623) Fórum de Dúvidas (3) Saiba (0) 
 
A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do 
Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de 
Pepino, o Breve). Carlos Magno estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a 
sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a 
chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas não a 
Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna 
Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A 
Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como 
o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa 
expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império Carolíngio? 
 
 Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do 
forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. 
Ambos dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina 
cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno. 
 Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas 
formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas 
conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados 
nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-
se a fundação de diversas dioceses. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do 
forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados 
heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente 
através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a 
construção de dioceses para sedimentação do domínio cristão. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte 
submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, 
dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e 
monumentos relacionados à cultura Cristã. 
 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201511515558) Fórum de Dúvidas (3) Saiba (0) 
 
"Quando Carlos [Magno] se levantou, [o bispo de Roma]Leão - de forma inesperada, 
segundo parece - colocou-lhe uma coroa sobre a cabeça. A congregação romana 
aclamou-o como Augusto, e Leão adorou-o, ou seja, lançou-se a seus pés, como teria 
feito perante o seu antigo senhor, o Imperador de Constantinopla. Com o gesto, o papa 
tentava ter uma palavra a dizer no reconhecimento, nos seus próprios termos, do vasto 
poder 'imperial' que se desenvolvera, fora do seu controle, em Aachen [palácio de Carlos 
Magno]." 
(BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. p. 292) 
 
Marque a alternativa que contenha a afirmação correta sobre a atitude de Leão III 
descrita no texto: 
 
 Leão III coroou e reverenciou Carlos Magno como maneira de expressar o 
reconhecimento da sua autoridade. 
 Leão III reconheceu o poder imperial construído por Carlos Magno para tentar 
controlar seu desenvolvimento. 
 
Leão III fracassou em impedir a ascensão de Carlos Magno ao trono franco e, 
por isso, teve de aceitá-lo a contragosto. 
 
Leão III cedeu a coroa a Carlos Magno e reverenciou-lhe por reconhecer que 
seu poder era inferior ao do rei franco. 
 
Leão III adorou a Carlos Magno, demonstrando que percebia o rei como santo 
e seu poder como divino. 
 
 Gabarito Comentado

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