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AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 1 AÇÃO PENAL 1. DIREITO DE AÇÃO - o direito de punir; justiça pessoal (arts. 502, Código Civil e 23 do Código Penal); - fundamento constitucional repousa na proibição de fazer justiça com as próprias mãos →art. 5.º, XXXV, da CF; art. 8.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão: “Todo homem tem direito de receber dos tribunais nacionais competentes, remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhes sejam reconhecidos pela Constituição ou pela lei”; - direito subjetivo processual, que surge em razão da existência de um litígio, seja ele civil ou penal; o particular tem o direito de invocar a prestação jurisdicional do Estado já que a este cabe administrar a justiça → função jurisdicional do Estado; - teorias: civilista (simples aspecto do direito material da parte; era a ação o próprio direito substantivo reagindo contra sua violação; não podia haver ação sem direito, nem direito sem ação – art. 75, do Código Civil); ação como direito autônomo e concreto ( o direito de ação, embora diverso do direito material lesado, só existe quando existe o próprio direito material a tutelar → direito à sentença favorável); ação como direito autônomo e abstrato (direito à composição do litígio pelo Estado, independentemente da efetiva existência do direito material da parte que provoca a atuação do Judiciário); - características: direito público (serve para a aplicação do direito público, que é o de provocar a atuação jurisdicional), subjetivo (o titular pode exigir do Estado-Juiz a prestação jurisdicional), abstrato (faculdade de invocar o poder público), autônomo (não se confunde com o direito material) e instrumental (tem por fim a instauração do processo; só existe porque é conexo a um caso concreto). 2. CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 2 - legitimidade ad causam: o autor deve estar legitimado para agir em relação ao objeto da demanda, propondo-a contra o outro pólo da relação jurídica discutida, ou seja, o réu deve ser aquele que, por força da ordem jurídica material, deve, adequadamente, suportar as conseqüências da demanda; no processo penal, está ligada à própria possibilidade de movimentação da atuação jurisdicional → há a legitimação genérica do MP; é causa de nulidade absoluta (art. 564, II); foi adotada como critério de classificação da AP. - interesse de agir: decorre de uma relação de necessidade e de uma relação de adequação; - justa causa: suporte probatório mínimo em que se deve lastrear a acusação, tendo em vista que a simples instauração do processo penal já atinge o chamado status dignitatis do imputado; assim, impõe-se que a denúncia ou queixa venha acompanhada do IP ou das peças de informação, conforme os arts. 39, § 5.º, e 46, § 1.º, do CPP. - possibilidade jurídica do pedido: 1) o pedido é de uma sanção penal não prevista na ordem jurídica brasileira; 2) o pedido de condenação é fundado na descrição de um fato atípico; 3) o pedido é formulado quando há um fato impeditivo do exercício da ação ou quando falta alguma condição especial para a propositura → condições de procedibilidade. 3. CONDIÇÕES DE PROCEDIBILIDADE - são fatos, naturais ou jurídicos, cuja existência é exigida pela lei para a propositura da ação penal; - impedem, sempre, a ação penal, tornando o pedido impossível; - se a ação penal for intentada, deverá ser rejeitada, mas enquanto não extinta a punibilidade, outra denúncia poderá ser oferecida. 4. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE PUNIBILIDADE AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 3 - a punibilidade fica na dependência do aperfeiçoamento de elementos ou circunstâncias não encontradas na descrição típica do crime e exteriores à conduta. Ex: sentença declaratória de falência em relação aos crimes falimentares - controverso; a circunstância do fato não ser punível no país em que foi praticado ou não estar incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição nos crimes praticados fora do território nacional; - impede a instauração da ação penal, mas, proposta esta, há decisão de mérito (extinção da pretensão punitiva), com força de coisa julgada material, impedindo a renovação da ação; - não se confundem com as escusas absolutórias. 5. CLASSIFICAÇÕES DA AÇÃO PENAL - quanto à natureza do provimento pretendido: declaratória, constitutiva, condenatória e mandamental; - quanto ao procedimento: comuns ou especiais; - quanto à legitimação para agir: pública ou privada. 6. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA - titularidade genérica: MP, decorrente do princípio da oficialidade (art. 129, I, da CF, 100, § 1.º do CP e 24, do CPP); - princípios: a) obrigatoriedade da ação penal → existindo elementos probatórios razoáveis, o MP é obrigado a oferecer denúncia; o juízo de formação da opinio delicti por parte do órgão do MP é um juízo vinculado de legalidade e não de oportunidade ou conveniência; o art. 28 como mecanismo de controle da necessidade da ação pública; b) indisponibilidade → o MP não pode desistir da ação penal pública nem sobre ela transigir; não pode renunciar ou desistir do recurso interposto; c) princípio da oficialidade; AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 4 d) divisibilidade → o processo pode ser desmembrado, tendo em vista a conveniência da instrução criminal, sem que, com isso, haja qualquer interferência na situação penal de cada um dos agentes; havendo denúncia apenas contra um dos autores da infração, não significa que haja renúncia contra o outro, ou que essa omissão possa interferir na situação penal do primeiro. 7. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA - à representação do ofendido ou à requisição do Ministro da Justiça; - representação do ofendido → pedido-autorização em que a vítima, seu representante legal ou curador nomeado para a função expressam o desejo de que a ação seja instaurada, autorizando a persecução penal; - o interesse do ofendido se sobrepõe ao público na repressão do ato criminoso, quando o processo, a critério do interessado, pode acarretar-lhe males maiores do que aqueles resultantes do crime; - pode ser exercido pela vítima ou seu representante legal, por procurador (Art. 39, caput, do CPP). No caso de morte do ofendido, o direito passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão; - a representação poderá ser oferecida tanto pela vítima menor de 21 e maior de 18 anos, quanto por seu representante legal → Súmula 594, do STF; - o direito de representação somente pode ser exercido dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que a vítima ou seu representante legal veio a saber quem é o autor do crime → prazo de direito material (inclui-se o dies a quo); - não exige forma especial. 8. REQUISITOS DA DENÚNCIA OU QUEIXA: - exposição do fato, com todas as suas circunstâncias: • quis (sujeito ativo do crime); • quibus auxiliis (os autores e meios empregados); • quid (o mal produzido); • ubi (o lugar do crime); AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 5 • quando (o tempo do fato); • quomodo (a maneira pela qual o fato foi praticado); - qualificação do acusado; - classificação do crime; - rol de testemunhas, se necessário; - endereçamento; - autenticação; - pedido de condenação; - procuração com poderes especiais, nome do querelado e menção ao fato criminoso (art. 44). 9. IMPUTAÇÃO ALTERNATIVA • conceito; • classificação: objetiva (ampla ou restrita); subjetiva (simples ou complexa). 10. PRAZOS PARA DENÚNCIA OU QUEIXA: - réu preso: 5 dias; réu solto: 15 dias; - crimes eleitorais e de imprensa: 10 dias; - abuso de autoridade: 48 horas; - tóxicos: 10 dias (art. 37, III, Lei 10.409/02); - prazo para oferecimento da queixa: corresponde ao da decadência do direito de queixa; - contagem do prazo: do dia em que o MP recebe os autos, incluindo o dia do começo; 11. ADITAMENTO - arts. 45 e 46, § 2.º, do CPP; - prazo para o MP: 3 dias. 12. EFEITOS DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA - somente interrompe o curso da prescrição se for competente o juiz (art. 117, I, do CP); - com o recebimento, impõe-se a convocação do acusado ao processo, pela citação, para que ele possa inteirar-se de seus termos e oferecer resistência; AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 6 - a decisão que recebe a denúncia é irrecorrível, salvo hipóteses especiais (art. 557, do CPP e art. 44, § 2.º, da Lei n. 5.250/67); cabe, todavia, habeas corpus; - há entendimento minoritário que permite ao juiz conceder ordem de habeas corpus de ofício, rejeitando ou não recebendo a denúncia. 13. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA OU QUEIXA – art. 43, do CPP. - o fato narrado evidentemente não constitui crime; - no caso de extinção da punibilidade; - ilegitimidade de parte manifesta ou falta de condição exigida pela lei para o exercício da ação penal – refere-se na segunda parte às demais condições da ação, às condições de procedibilidade e punibilidade, pressupostos processuais; - ausência de justa causa – mínimo de prova sobre a autoria e a materialidade – Lei 10.409/02, art. 39, II -- a definição de justa causa. 14. DISTINÇÃO ENTRE NÃO RECEBIMENTO E REJEIÇÃO - se a denúncia for oferecida em desacordo com o art. 41, o juiz não poderá recebê-la; inexistindo lastro probatório mínimo e idôneo a denotar a existência da justa causa ou não concorrendo as condições da ação (salvo quando for o caso de ilegitimidade de parte ou condição de procedibilidade ou punibilidade – art. 43, parágrafo único) outrossim, a denúncia deverá ser rejeitada; - da rejeição da denúncia, cabe apelação (art. 593, II, CPP); do não-recebimento, cabe recurso em sentido estrito (art. 581, I); - em ambos os casos, é controversa a necessidade de intimar o réu para contra- arrazoar (STF). 15. EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE - as causas extintivas de punibilidade podem ocorrer antes do trânsito em julgado da sentença (atinge o jus puniendi, não persistindo qualquer efeito do processo ou da sentença condenatória) ou depois do trânsito (extingue-se, apenas, o título penal executório ou apenas alguns de seus efeitos, como a pena); - as causas que se referem ao direito de ação e ao procedimento criminal são: renúncia, decadência, perempção e perdão do ofendido. Ocorrem sempre antes do trânsito em AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 7 julgado da sentença e são comunicáveis, salvo a decadência a todos os autores, co- autores ou partícipes. 16. RENÚNCIA - art. 107, V, CP – renúncia ao direito de queixa; - pode ocorrer na ação privada subsidiária, mas não impede que o MP ofereça denúncia; - a renúncia de um dos sucessores não extingue a punibilidade do querelado; - antecede à propositura da ação penal; - pode ser expressa, tácita ou presumida: • a renúncia expressa deve constar de declaração assinada pelo ofendido, seu representante legal ou por procurador com poderes especiais (art. 50, CPP); • renúncia tácita, quando o ofendido pratica ato incompatível com a vontade de exercer o direito de queixa (art. 104, parágrafo único, primeira parte, do CP); não a implica o fato de receber o ofendido indenização do dano causado pelo crime (idem, segunda parte); • renúncia presumida, quando o ofendido faz a composição civil dos danos com o autor do fato (art. 74, parágrafo único, da Lei 9.099/95); - estende-se a todos os demais co-autores a renúncia em relação a um dos autores do crime – renúncia tácita –, descabendo o aditamento pelo MP; - a renúncia do ofendido não prejudica o direito de queixa do representante legal e vice versa (art. 50, parágrafo único, do CPP). 17. DECADÊNCIA - perda do direito de ação privada ou de representação; - arts. 103 e 107, IV, do CP. 18. PEREMPÇÃO E DESISTÊNCIA - art. 107, IV, do CP e art. 60, do CPP; - aplicável somente aos casos de ação privada exclusiva; - hipóteses: AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 8 - quando o querelante deixa de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos (prazo é peremptório, não se interrompendo pelas férias forenses); - quando, falecendo o querelante ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo; - quando o querelante deixa de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente; - quando o querelante deixa de formular o pedido de condenação nas alegações finais; - se o querelante, pessoa jurídica, extingue-se sem deixar sucessor; - morte do querelante nos delitos que são objeto de ação privada personalíssima. - desistência: art. 36, parte final, do CPP. 19. PERDÃO DO OFENDIDO - art. 107, V, segunda parte, do CP; - somente é possível na ação privada exclusiva; - é ato bilateral, depende da aceitação do querelado; - ofendido menor de 21 anos: art. 52, CPP; - pode ser oferecido até o trânsito em julgado da sentença; - pode ser processual ou extraprocessual, expresso ou tácito; - o perdão concedido a um dos querelados a todos aproveita; - concedido o perdão, o querelado é intimado para dentro de três dias manifestar-se. AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 9 AÇÃO CIVIL EX DELICTO 1. REPARAÇÃO EX DELICTO. → o crime gera, além do jus puniendi para a aplicação da sanção penal, a obrigação de que o autor repare o dano pelo ilícito; → art. 159 do Código Civil de 1916: fica obrigado a reparar o dano aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar prejuízo a outrem; arts. 186 a 188 e 927, do Novo Código Civil (Lei 10.406/2002); art. 91, I, do CP; art. 63, 64 e seguintes do CPP; medidas cautelares previstas no CPP. 2. ESPÉCIES DE REPARAÇÃO → restituição da coisa (art. 1543, do CC e arts. 119 e 120, do CPP); → ressarcimento Súmula 562, do STF: “Na indenização por danos materiais decorrentes de atos ilícitos cabe a atualização de seu valor, utilizando-se para esse fim, dentre outros critérios, os índices de correção monetária”; Súmula 186, do STJ: “Nas indenizações por ato ilícito, os juros compostos somente são devidos por aquele que praticou o crime”. → reparação em sentido estrito: dano moral, não ressarcível, por não poder ser estimado em dinheiro; → indenização: meio de compensar o dano de ato ilícito do Estado que, todavia, é lesivo do particular; absolvição em revisão criminal (art. 630, do CPP e art. 5.º, LXXV). 3. SISTEMAS PROCESSUAIS DE REPARAÇÃO → sistema da separação (ou independência): é aquele em que as ações civil e penal devem ocorrer separadamente perante o juiz correspondente: civil ou penal, sendo impossível qualquer vinculação entre ambos, seja ao nível de procedimento, seja ao de provas ou ao de prejudicialidade; → sistema de solidariedade (de união, de interdependência): embora haja duas ações diferentes, desenvolvem-se elas no mesmo processo e diante do mesmo juiz e podem ser movidas por diferentes pessoas contra responsáveis diversos; AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 10 → sistema da confusão: há uma única ação, civil e penal ao mesmo tempo, uma única ação em que se deduz o pedido perante o órgão jurisdicional para a reparação por inteiro do malefício causado pelo crime, quer ao interesse geral, quer ao particular; → sistema da livre escolha: é facultativa a cumulação das ações no processo penal, deixando-se ao interessado a faculdade de optar pela via civil, se assim o desejar. •••• sistema brasileiro: predominância do sistema da independência, mas estabelece influências do julgamento criminal no civil. 4. EXECUÇÃO CIVIL DA SENTENÇA PENAL → art. 91, I, CP e art. 63, do CPP; a sentença penal é declaratória no tocante à indenização civil, pois nela não há mandamento expresso de o réu reparar o dano resultante do crime; é título executivo judicial (art. 584, II, do CPC), mas depende de liqüidação para a apuração do quantum devido; transitada em julgado a sentença penal condenatória, fica prejudicado o julgamento da lide cível; → a extinção da punibilidade, por qualquer causa, após o trânsito em julgado da sentença condenatória, não exclui o seu efeito secundário de obrigar o sujeito à reparação do dano (art. 67, II); → execução no Brasil de sentença condenatória estrangeira (art. 7.º, I, do CP e art. 783 e segs. do CPP). 5. AÇÃO CIVIL → independência da responsabilidade civil da criminal: art. 935 do Novo CC - inexistindo sentença condenatória irrecorrível, a ação ordinária civil para reparação do dano pode ser proposta contra o autor do crime, seu responsável civil ou seu herdeiro (art. 64); → na hipótese de correrem paralelamente a ação penal e ação civil, o juiz poderá suspender o curso desta, até o julgamento definitivo daquela (art. 64, parágrafo único); não se pode, entretanto, invocar o argumento da prejudicialidade; v. art. 265, IV, a, e § 5.º, do CPC → a suspensão não deverá ultrapassar o prazo de um ano. 6. EFEITOS DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA PENAL AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 11 → art. 65, do CPP: faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito; → distinção entre ilicitude (objetiva) do fato e a responsabilidade (subjetiva) do autor do fato ou de terceiro; o autor deve indenizar o prejudicado quando não for este o culpado pelo perigo, na hipótese de reconhecimento em seu favor do estado de necessidade (arts. 1519 e 160, III, do CC); → a obrigação existe se o perigo foi criado pelo autor, por terceiro, ou mesmo pela força da natureza; caberá, porém, ação regressiva contra o autor do perigo e também contra aquele a favor de quem o agente atuou em estado de necessidade; → legítima defesa com aberratio ictus ou aberratio criminis; ação regressiva (art. 1520, do CC); → reconhecida a inexistência material do fato, faz a sentença penal coisa julgada no cível (arts. 66, do CPP e art. 1525, do CC); → não fazem coisa julgada (art. 67): 1) despacho de arquivamento de inquérito; 2) decisão que julgar extinta a punibilidade; 3) sentença absolutória que: a) decidir que o fato imputado não constitui crime, b) declarar que não há prova da existência do fato; c) declarar que inexiste prova de ter o réu concorrido para a infração penal; d) declarar a existência de circunstância que isente o réu de pena; e) declarar não existir prova suficiente para a condenação; → processos do Júri: negativa do primeiro quesito. 7. LEGITIMAÇÃO → arts. 63 e 64, do CPP; → legitimação do MP quando o titular do direito à reparação do dano for pobre (art. 68); → a execução da sentença condenatória somente poderá ser feita contra o condenado; → vinculação do responsável civil, terceiro no processo penal, à coisa julgada, para efeito da reparação civil: divergência; AÇÃO PENAL CAROLINA LOURENÇO DEFILIPPI GONÇALVES 12 → herdeiros do autor do fato: art. 5.º, XLV. 8. COMPETÊNCIA → juízo cível competente.
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