Buscar

Leucemias - Prof. Ms. Alípio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 179 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 179 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 179 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LEUCEMIAS
PROF. Ms. ALIPIO O CARMO
Farmacêutico e Bioquímico
carmoao@terra.com.br
LEUCEMIA
• O termo leucemia refere-se a um grupo de
doenças complexas e diferentes entre si que
afetam a produção dos glóbulos brancos
também chamados leucócitos células
responsáveis pela defesa do organismo. “ Eles
crescem de forma anormal e maligna.
Tipos de leucemia
• Leucemia mielóide aguda (LMA) 
• Leucemia mielóide crônica (LMC) 
• Leucemia linfóide aguda (LLA) 
• Leucemia linfóide crônica (LLC) 
CÉLULA MÃE PLURIPOTENTE
CÉLULA PROGENITORA MIELÓIDE CÉLULA PROGENITORA LINFÓIDE
CFU-G
MONÓCITO
MONOBLASTO
MIELOBLASTO
LEUCÓTICO PMN
CFU-M
EOSINOFILOBLASTO
BASOFILOBLASTO
EOSINÓFILOS BASÓFILO
BFU- E
CFU- E
ERITRÓCITO
CFU-MEGA
MEGACARIOBLASTO
MEGACARIÓCITO
ERITROCÍTICO/
MEGACARIOCÍTICO
CFU- EoCFU-G/M CFU- BA PRÉ -B NK/ 
PRÉ - T
PLASMÓCITO
LINFÓCITO
LINFÓCITO T
CÉLULA NK
Tipo Caracteríticas
M0
Blastos muito indiferenciados, citologia e imunocitoquímica não definem 
dados específicos, mas CD13 e CD33 +.
M1
Blastos indiferenciados em alta % (> 30%). Pouca maturação para 
mieloblasto. Bastonetes de Auer às vezes. 
M2
Blastos indiferenciados (> 30%) e diferenciação até promielócito (< 20%). 
Bastonetes de Auer frequentes.
M3
Grande porcentagem de promielócitos hipergranulares. Bastonetes de Auer 
comuns.
M4
> de 20% de cels. monocíticas e > 20% de Pmc e MB na medula óssea e/ou 
sangue. Diferenciar de M2 e M5.
M5a morfologia monoblástica (> 80%), porém com diferenciação até monocítica.
M5b
morfologia promonocítica (> 80% são promonócitos ou monócitos no 
sangue; mais indiferenciado na medula).
M6
> 50% são eritroblastos e > 30% são mieloblastos ou promonócitos 
(associação com blastos M1, M2 ou M4).
M7
pequenas céls. indiferenciadas (> 30%) "tipo linfoblastos" no sangue. 
Polimorfismo. Necessita biópsia medular. 
Classificação:
• LMA-M0 - leucemia mielóide de blastos muito 
indiferenciados. 
• LMA-M3 - leucemia aguda promielocítica. 
• LMA-M4 - leucemia mielomonocítica aguda. 
• LMA-M5 - leucemia monocítica aguda. 
• LMA-M6 - eritroleucemia. 
• LMA-M7 - leucemia aguda megacarioblástica. 
• Leucemia bifenotípica - apresenta marcadores imunológicos 
para as linhagens mielóide e linfóide.
• Leucemia M2 baso - foi recentemente reconhecida, é oriunda 
de precursores basófilos.
• LMA tipo mielomonocítica: anti-MPO, CD13, 
CD33, CDw65 e/ou CD117.
• LMA tipo eritróide: glicoforina A+. 
• LMA tipo megacariocitária: CD41 e/ou CD61. 
Tipo: Características:
LLA tipo L1 blastos pequenos e homogêneos, difícil observar nucléolos. 
LLA tipo L2
blastos de tamanho variável, heterogêneo, nucléolos grandes visíveis. 
Diagnóstico diferencial com LMA-M7.
LLA tipo L3
blastos grandes, citoplasma basófilo e vacuolizado. Forma de pior 
prognóstico.
CÉLULA MÉDIA % VALORES DE REFERÊNCIA %
Mieloblasto 3 0,5 – 5,5
Pró-Mielócito 5 1,5 – 8,0
Mielócito Neutrófilo 12 4,5 – 18,0
Mielócito Eosinófilo 2 0,0 – 3,0
Mielócito Basófilo 0,5 0,0 – 1,0
Metamielócito Neutrófilo 27 12,0 – 42,0
Metamielócito Eosinófilo 2 0,5 – 3,5
Metamielócito Basófilo 0 0,0 – 0,1
Bastão Neutrófilo 24 15,0 – 33,0
Bastão Eosinófilo 1 0,0 – 2,0
Bastão Basófilo 0,2 0,0 – 0,5
Segmentado Neutrófilo 25 14,0 – 35,0
Segmentado Eosinófilo 4 1,0 – 7,0
Segmentado Basófilo 0,2 0,0 – 0,5
Linfócito 22 7,0 – 38,0
Monócito 3 0,0 – 5,0
Pró-Eritroblasto 3 0,0 – 6,0
Eritroblasto Basófilo 3 1,0 – 6,0
Eritroblasto Policromatófilo 15 5,0 – 26,0
Eritroblasto Acidófilo 11 2,0 – 21,0
Célula Reticular 1 0,0 – 2,0
Célula Plasmática 1 0,0 – 3,0
Megacariócito 0,5 0,0 – 1,0
Relação M / E 3 / 1 2 / 1 – 4 / 1
Mitoses Raras Raras
MORFOLOGIA DAS CÉLULAS DA MEDULA ÓSSEA
CÉLULA DIÂMETRO MÉDIO
- micra -
NÚCLEO CITOPLASMA
Pró-Eritroblasto 12 (10 – 14)
Cromatina delicada
e homogênea
Nucléolos 1 a 2
Intensamente basofílico
Ausência de grânulos
Eritroblasto Basófilo 11 (10 – 12) Cromatina mais densa
Ausência de nucléolos
Intensamente basofílico
Ausência de grânulos
Eritroblasto Policromatófilo 9 (8 – 10) Condensado, Grumado Azul / Marrom
Eritroblasto Acidófilo 7 (6 – 8) Picnótico Cor da hemácia
Mieloblasto 17 (15 – 20)
Cromatina delicada
Nucléolos 2 a 6
Basofílico
Grânulos azurófilos:
raros / nenhum
Pró-Mielócito 16 (14 – 18)
Cromatina mais
condensada
1 Nucléolo
Granulações azurófilas:
numerosas
Mielócito 15 (12 – 18) Redondo ou oval Granulações azurófilas
e específicas
Metamielócito 14 (10 – 18) Riniforme, Invaginado Granulações azurófilas
e específicas
Plasmócito 11 (8 – 15)
Pequeno, Excêntrico e
Cromatina em raios
de roda de carroça
Intensamente basofílico
Vacuolizado
Megacarioblasto 21 (18 – 25) Sem lóbulos
Sem nucléolos
Azul claro
Pró-Megacariócito 18 Início da lobulação Irregular, sem grânulos
Megacariócito Granuloso 35 Lobulado
Cromatina grumada
Granulações azurófilas
Megacariócito Trombocitógeno 70 (35 – 100) Muito lobulado Vermelho granuloso
Plaquetas na periferia
PATOLOGIAS DA MEDULA ÓSSEA
PATOLOGIA MIELOFIBROSE AGRANULOCITOSE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
Celularidade Reduzida Reduzida Aumentada
Célula
Predominante
Megacariócito Linfócitos
Plasmócitos
Eritroblastos
Série
Eritróide
Número reduzido
de Eritroblastos
Eritroblasto Policromatófilo
Eritroblasto Acidófilo
Pró-Eritroblasto
Eritroblasto Basófilo
Eritroblasto Policromatófilo
Eritroblasto Acidófilo
Série
Mielóide
Número reduzido
de Granulócitos
Número reduzido de
Mieloblastos e Mielócitos
Todo o escalonamento
Mielóide
Outras
Séries
Número reduzido
de Mononucleares,
Linfócitos, Monócitos e
Plasmócitos
Presença de
numerosos Fibroblastos
Linfocitose
Monocitose
Células Reticulares
Megacariócitos aumentados
Número reduzido
de Mononucleares
Relação M / E ___________________ 10 / 1 a 50 / 1 1 / 1 a 4 / 1
BLASTOS
SUDAN BLACK / ESTEARASE 
SUDAN BLACK
CITOMETRIA
LINFOBLASTO
PAS
LLA
LMA – BASTONETE AUER
SUDAN BLACK
LMA – M1 ESTEARASE 
M5
LMA – M5 ESTEARASE NÃO ESPECÍFICA
ERITROLEUCEMIA
ERITROLEUCEMIA - PAS
MEGACARIOBLÁSTICA
Imunofluorescência CD 41a citoquímica fator VIII
MEGACARIOBLÁSTICA
IMUNOPEROXIDASE CD 31
BLASTO BASÓFILO
LLA
LLA
LLC - T
LLC ou LINFOMA
IMUNOFENOTIPAGEM
CD34
LLA
LLC - B
LLC
PROLINFOCITICA - B
KAPPA 
M3 - PROMIELÓTICA
CITOGENÉTICA
BURKITTS
LLA
LLC - B
FILADELFIA
LEUCEMIA MIELÓIDE 
CRÔNICA
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
DOENÇA DA MEDULA ÓSSEA
• CARACATERIZADA INICIALMENTE POR 
PROLIFERAÇÃO MIELÓIDE SEM PERDA DA 
CAPACIDADE DE DIFERENCIAÇÃO
• DOENÇA CLONAL
CÉLULA MÃE PLURIPOTENTE
CÉLULA PROGENITORA MIELÓIDE CÉLULA PROGENITORA LINFÓIDE
CFU-G
MONÓCITO
MONOBLASTO
MIELOBLASTO
LEUCÓTICO PMN
CFU-M
EOSINOFILOBLASTO
BASOFILOBLASTO
EOSINÓFILOS BASÓFILO
BFU- E
CFU- E
ERITRÓCITO
CFU-MEGA
MEGACARIOBLASTO
MEGACARIÓCITO
ERITROCÍTICO/
MEGACARIOCÍTICO
CFU- EoCFU-G/M CFU- BA PRÉ -B NK/ 
PRÉ - T
PLASMÓCITO
LINFÓCITO
LINFÓCITO T
CÉLULA NK
CÉLULA MÃE PLURIPOTENTE
CÉLULA PROGENITORA MIELÓIDE CÉLULA PROGENITORA LINFÓIDE
CFU-G
MONÓCITO
MONOBLASTO
MIELOBLASTO
LEUCÓTICO PMN
CFU-M
EOSINOFILOBLASTO
BASOFILOBLASTO
EOSINÓFILOS BASÓFILO
BFU- E
CFU- E
ERITRÓCITO
CFU-MEGA
MEGACARIOBLASTO
MEGACARIÓCITO
ERITROCÍTICO/
MEGACARIOCÍTICO
CFU- EoCFU-G/M CFU- BA PRÉ -B NK/ 
PRÉ - T
PLASMÓCITO
LINFÓCITOLINFÓCITO T
CÉLULA NK
9
22
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
9 22
t(9;22)(q34;q11)
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
9 22
t(9;22)(q34;q11)
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
ABL
BCR BCR/
ABL
9 22
t(9;22)(q34;q11)
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
• PROTEÍNA TIROSINO-QUINASE
– TEM FUNÇÃO NA LEUCEMOGÊNESE
– A CÉLULA NÃO RESPONDE AOS CONTROLES NORMAIS
– LIBERA AS CÉLULAS DA AÇÃO DE CITOCINAS PARA 
CRESCIMENTO
– ALTERA A ADESÃO CELULAR
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
ABL
ABL É RIGIDAMENTE REGULADO
LEUCEMIA MIELÓIDE 
CRÔNICA
ABL
ABL SE MOVE ENTRE O NÚCLEO E O 
CITOPLASMA
LEUCEMIA MIELÓIDE 
CRÔNICA
BCR/ABL
ENZIMA COM ATIVIDADE AUMENTADA
VÁRIOS SINAIS DE TRANSDUÇÃO SÃO 
ATIVADOS
LEUCEMIA MIELÓIDE 
CRÔNICA
BCR/ABL
DIFERENTES EFEITOS NO CRESCIMENTO E
DIFERENCIAÇÃO CELULAR 
LEUCEMIA MIELÓIDE 
CRÔNICA
• DIAGNÓSTICO CITOGENÉTICO
• DIAGNÓSTICO MOLECULAR:
– FISH 
– RT-PCR
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
• O QUE É O FISH?
– HIBRIDAÇÃO IN SITU POR FLUORESCÊNCIA
– MÉTODO CITOGENÉTICO-MOLECULAR
CITOGENÉTICA MOLECULAR
FISH
CITOGENÉTICA MOLECULAR
FISH
CITOGENÉTICA MOLECULAR
FISH
centromérica
pintura
gênica
telomérica
CITOGENÉTICA MOLECULAR
ABL
BCR
CITOGENÉTICA MOLECULAR
ABL
BCR
BCR/ABL
BCR/ABL ES 
BCR/ABL DF
BCR/ABL E ABL/BCR
• MENOR TAXA FALSO POSITIVO 
• MAIOR SENSIBILIDADE
QUAL A UTILIDADE DISSO?
– MONITORAR O TRATAMENTO
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA:
FASE CRÔNICA 
FASE ACELERADA
FASE BLÁSTICA
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
GB
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
GB, Hb
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
GB, Hb,Plq
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
GB, Hb,Plq,Eo/Ba
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
GB, Hb,Plq,Eo/Ba,blastos
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
GB, Hb,Plq,Eo/Ba,blastos FA CB
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
GB, Hb,Plq,Eo/Ba,blastos FA CB
4anos
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
CÉLULA MÃE PLURIPOTENTE
CÉLULA PROGENITORA MIELÓIDE CÉLULA PROGENITORA LINFÓIDE
CFU-G
MONÓCITO
MONOBLASTO
MIELOBLASTO
LEUCÓTICO PMN
CFU-M
EOSINOFILOBLASTO
BASOFILOBLASTO
EOSINÓFILOS BASÓFILO
BFU- E
CFU- E
ERITRÓCITO
CFU-MEGA
MEGACARIOBLASTO
MEGACARIÓCITO
ERITROCÍTICO/
MEGACARIOCÍTICO
CFU- EoCFU-G/M CFU- BA PRÉ -B NK/ 
PRÉ - T
PLASMÓCITO
LINFÓCITO
LINFÓCITO T
CÉLULA NK
CÉLULA MÃE PLURIPOTENTE
CÉLULA PROGENITORA MIELÓIDE CÉLULA PROGENITORA LINFÓIDE
CFU-G
MONÓCITO
MONOBLASTO
MIELOBLASTO
LEUCÓTICO PMN
CFU-M
EOSINOFILOBLASTO
BASOFILOBLASTO
EOSINÓFILOS BASÓFILO
BFU- E
CFU- E
ERITRÓCITO
CFU-MEGA
MEGACARIOBLASTO
MEGACARIÓCITO
ERITROCÍTICO/
MEGACARIOCÍTICO
CFU- EoCFU-G/M CFU- BA PRÉ -B NK/ 
PRÉ - T
PLASMÓCITO
LINFÓCITO
LINFÓCITO T
CÉLULA NK
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
• CRISE BLÁSTICA
• Ph + Ph
• +19
• +8
• i(17)q
CITOGENÉTICA MOLECULAR
b3a2
b2a2
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
REARRANJO BCR/ABL
BCR/ABL
LEUCEMIA MIELÓIDE 
CRÔNICA
ATP
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
TERAPIA MOLECULAR 
COM INIBIDOR DA TRANSDUÇÃO DO SINAL
BCR/ABL
ATP
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
TERAPIA MOLECULAR 
COM INIBIDOR DA TRANSDUÇÃO DO SINAL
BCR/ABL 
ATP
Tirosino-quinase
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
TERAPIA MOLECULAR 
COM INIBIDOR DA TRANSDUÇÃO DO SINAL
BCR/ABL 
Tirosino-quinase
LEUCEMIA MIELÓIDE 
CRÔNICA
BCR/ABL 
TERAPIA MOLECULAR 
COM INIBIDOR DA TRANSDUÇÃO DO SINAL
Mesilato de imatinibe
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
COMPETIDOR COM O SÍTIO DE LIGAÇÃO
BCR/ABL 
BCR/ABL
BLOQUEIO O CRESCIMENTO E
DIFERENCIAÇÃO CELULAR 
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
ABL
DETECÇÃO DE DOENÇA RESIDUAL ATRAVÉS DA 
UTILIZAÇÃO DE:
– CITOGENÉTICA MOLECULAR
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
OUTROS MÉTODOS MOLECULARES:
• M-FISH OU CARIOTIPAGEM ESPECTRAL (SKY)
– SONDAS DE DNA GENÔMICO
CITOGENÉTICA MOLECULAR
OUTROS MÉTODOS MOLECULARES:
• HIBRIDAÇÃO GENÔMICA COMPARATIVA
– FAZ-SE DA AMOSTRA SOB ESTUDO UMA SONDA 
CITOGENÉTICA MOLECULAR
APLICAÇÃO DE MÉTODOS MOLECULARES:
• FISH: DIAGNÓSTICO, DRM, MONITORAMENTO DE 
TRATAMENTO
• M-FISH: COMPLEMENTAR À CITOGENÉTICA PARA 
ESCLARECIMENTO DE ALTERAÇÕES COMPLEXAS
• CGH: DIAGNÓSTICO DE DESEQUILÍBRIO GENÔMICO 
CITOGENÉTICA MOLECULAR
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
• APLICAÇÃO DE MÉTODOS MOLECULARES NA 
PRÁTICA:
– CITOGENÉTICA MOLECULAR
• UTILIDADE NO DIAGNÓSTICO E NO 
MONITORAMENTO DO TRATAMENTO
MPO
M5 - MONOCÍTICA
M4 -EOSINOFILICA
ERITROLEUCEMIA
MEGACARIOCÍTICA
BASTONETE AUER
LMA
LLA ou LMA
CLOROMA
LLA – MEDULA ÓSSEA 
LLA
LLC
LLC
CARDIOMEGALIA - LMA
LMA
LMA - ME
SARCOMAS
LMA – M1
LMA - EOS
LMA - EOS
LMA – M1
LLA
LLC
LMA – M5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Cremer,T et al: Detection of chromosome aberration in the 
human interphase nuclei by visualization of specific target 
DNA with radioactive and nonradioactive in situ hybridization 
techniques-diagnosis of trisomy 18 with probe L184. Hum 
Genet 74: 346, 1986. Poddighe, P.J. et al. : Interphase 
cytogenetics of Hematological Cancer. Comperison of classical 
karyotyping and in situ hybridization using a panel of eleven 
chromosome specific DNA probes. Cancer Res 51: 1959-67, 
1991. Escudier, S. et al: Fish and cytogenetic studies of 
trisomy 12 in chronic lymphocytic leukemia. Blood 81(10): 
2702-7, 1993. 
Polka, G et al.: Fish detection of mixed quimerism in 33 
patients submitted to BMT. Bone Mar Transpl 17: 231-6,1996.
LMA – M0
LMA-M1
LMA – M2
LMA-M3
LMA-M4
LMA-M5a
LMA – 5b
LMA-M6
LLA-L1
LLA-L2
LMC
MIELOMA MÚLTIPLO
É uma proliferação neoplásica de um clone único de
plasmócitos, na maioria das vezes produzindo uma
imunoglobulina monoclonal. Este clone prolifera na medula
óssea, e com grande frequência resulta em destruição
extensa do esqueleto, com lesões osteolíticas, osteoporose e
fraturas. Anemia, insuficiência renal e hipercalcemia
também são comuns.
MIELOMA MÚLTIPLO
Etiologia
Exposição ao benzeno, inseticidas, herbicidas ou
radiação podem estar envolvidos na etiologia desta doença.
Fatores genéticos são descritos, com aparecimento da
doença em irmãos gêmeos. Há um consenso em que
anormalidades cromossômicas têm importância na
patogênese do mieloma. A translocação mais comumente
encontrada envolve os cromossomas 11 e 14.
Epidemiologia
O mieloma múltiplo é responsável por 1% de todas
as neoplasias e 10% das neoplasias hematológicas. Sua
incidência anual, nos EUA, é de quatro casos em 100.000
habitantes ao ano, existindo suspeitas de que esteja
aumentando. A idade média ao diagnóstico é 65 anos, 18%
dos pacientes têm menos de 50 anos e apenas 3% estão
abaixo dos 40 anos.
Doença Óssea
Mais de 2/3 dospacientes têm dor óssea nas costas 
ou no tórax, geralmente relacionada aos movimentos e 
melhorando com o repouso. As lesões ósseas ocorrem 
devido à hiperfunção dos osteoclastos, que são estimulados 
por aumento de IL-6, IL-1, FNT, fatores estimulantes de 
colônias, proteína inflamatória dos macrófagos e fator de 
crescimento dos hepatócitos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As interações que resultam no aumento da
reabsorção óssea produzem um microambiente excelente
para a proliferação e sobrevida das células do mieloma,
inclusive aumentando sua resistência aos tratamentos
quimioterápicos. Assim, bloquear a ação dos osteoclastos,
inibir a reabsorção óssea e a habilidade das células do
mieloma de permanecerem aderidas a este microambiente da
medula óssea pode contribuir para reduzir a progressão da
doença óssea, mas não necessariamente melhorar as lesões
osteolíticas.
Doença Renal
O “rim do mieloma” caracteriza-se pela obstrução
dos túbulos distais, proximais e coletores, provocada pela
deposição de um aglomerado de proteína monoclonal,
albumina, células epiteliais gigantes e mucoproteína de
Tamm-Horsfall(sintetizada pelas células tubulares na alça
ascendente de Henle). Na sequência, há dilatação e atrofia
dos túbulos renais, com distorção e perda de função dos
néfrons, eventualmente associadas à nefrocalcinose e
fibrose intersticial.
A presença de proteína de cadeia leve na urina está
sempre presente nos casos de acentuada perda de função
renal e necessidade de hemodiálise. O risco de insuficiência
renal está ligado a dois importantes fatores:
•Massa tumoral
•Quantidade de cadeia leve na urina
Outros fatores de importância na precipitação de
insuficiência renal são a hipercalcemia, desidratação e uso
de antiinflamatórios não hormonais.
Pacientes que desenvolvem insuficiência renal têm
uma sobrevida média de 9 meses, comparada aos 33 meses
dos que têm função renal normal.
Doença Neurológica
Radiculopatia é a complicação neurológica mais
comum em pacientes com mieloma. Resulta da compressão
nervosa provocada pelo colapso de uma vértebra destruída, e
em 10% dos casos, a compressão é causada por uma massa
extramedular. Dor mais intensa, fraqueza ou parestesias das
extremidades inferiores, alterações funcionais da bexiga ou
intestino são sintomas.
Neuropatia periférica é pouco frequente, e quando
presente geralmente está associada à amiloidose ou ao
mieloma com lesões escleróticas.
Não existe manifestação específica do mieloma
múltiplo no exame de sangue periférico. Anemia
normocrômica e normocítica ocorre em 2/3 dos pacientes ao
diagnóstico, e 50% têm rolleaux eritrocitário, que é
consequência do excesso de gamaglobulinas. Proteinúria
ocorre em 90%, e 80% dos pacientes com mieloma múltiplo
têm proteína de Bence Jones na urina. Alterações da função
renal são comuns, 48% a 77% dos pacientes têm creatinina
acima do normal, mas a ocorrência de disfunção renal
significativa não é muito frequente(18% a 25% dos casos).
QUADRO LABORATORIAL
O achado mais importante é a demonstração de
proteína monoclonal no soro, na urina ou ambos, o que
ocorre em cerca de 95% dos pacientes. A eletroforese de
proteínas no soro mostra um pico monoclonal em 80% dos
casos. Aumento de IgG é encontrado em 52%, IgA em 21%,
apenas proteína de Bence Jones em 16% dos casos.
O exame de medula óssea classicamente confirma o
diagnóstico. O envolvimento pode ser mais focal do que
difuso, e alguns pacientes necessitam aspirado e biópsia em
vários sítios para a confirmação do diagnóstico. Os
plamócitos geralmente constituem mais de 10% das células
mononucleadas da medula.
Os achados radiológicos mostram lesões líticas
(saca-bocado), osteoporose e fraturas em até 80% dos casos
ao diagnóstico. A tomografia computadorizada e a
ressonância magnética são exames superiores aos exames
radiológicos comuns para detecção destas lesões.
Hipercalcemia está presente em 25% dos pacientes.
O nível de beta-2-microglobulina é dos mais importantes
fatores prognósticos em pacientes com mieloma múltiplo.
Pacientes com beta-2-microglobulina acima de 4ug/dl ao
diagnóstico têm sobrevida média de 48 meses, enquanto os
que têm valores inferiores, têm sobrevida média de 12
meses. Níveis elevados de LD ao diagnóstico, encontrados
em 12% dos pacientes, estão relacionados com doença
agressiva, grande massa tumoral e pior resposta a terapia.

Outros materiais