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Formas Tridimensionais2

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Formas Tridimensionais
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		Linha, ponto, forma, cor, plano, volume, equilíbrio, proporção, textura são alguns dos elementos expressivos da linguagem visual. Atualmente, as diferentes modalidades que dela fazem parte utilizam recursos materiais e técnicas que inovam dia-a-dia, com o objetivo de comunicar e de transmitir mensagens. Assim, nem só de desenho sobrevive a linguagem visual. Máquinas e equipamentos possibilitam aos artistas novas experiências e outras maneiras de representar a imagem. Fotografia, cinema, televisão e computador são alguns recursos que proporcionam essa possibilidade.
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		No entanto, falar como essa história começou, pelo menos desde onde conhecemos, parece necessário para que você reconheça as transformações que ocorreram e que fazem parte do seu universo hoje.
		As imagens que faziam parte do cotidiano dos seres humanos primitivos foram utilizadas em homenagem aos deuses e faraós dos antigos egípcios. Esse povo milenar acreditava na vida após a morte e construía túmulos para seus soberanos. Essas construções eram verdadeiras casas, tão gigantescas as dimensões que atingiam. Todo o interior das pirâmides era magnificamente decorado com relevos, pinturas e esculturas. Os templos, túmulos e residências reais foram as primeiras manifestações de arquitetura de que se tem notícia.
Detalhe do sarcófago de Kawit, representando a rainha em seu ritual de beleza. c.2040-1191 a.C.
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		Relevo (Baixo-relevo)
Existe um tipo de escultura em que as formas são apoiadas sobre um plano e por isso você só pode vê-las frontalmente, como aparece nos exemplos abaixo.
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A escultura também já era bastante significativa nessa época: as estátuas colossais de reis e rainhas adornavam o interior e o exterior das pirâmides. Hoje em dia, podemos observar em espaços públicos como praças, jardins, igrejas, prédios e até cemitérios, esculturas que sugerem histórias, fantasias, poder... Muitas vezes esquecemos nomes de ruas, bairros, praças, avenidas, porém conseguimos nos localizar ao citar monumentos, obeliscos, torres... 
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		Escultura: a forma com volume
	Dentre os elementos presentes nas formas bidimensionais e tridimensionais, o volume é o único que pertence apenas à escultura. Assim, esse elemento é característica fundamental das esculturas e relevos.
Duas e três dimensões
	“Uma superfície plana tem duas dimensões, altura e largura. Por isso se chama bidimensional. Sobre ela podemos traçar linhas, fazer figuras ou manchas em cores.
	Um objeto com volume tem três dimensões, altura, largura e profundidade, ou seja, é um objeto tridimensional. Podemos acrescentar ou retirar elementos a esse objeto em qualquer lado (em cima, embaixo, atrás), e não só em um plano.”
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Esculturas egípcias
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		Os gregos tinham grandes conhecimentos de pintura e de escultura – foram os primeiros a introduzir o nu na arte. Suas estátuas possuíam proporções ideais, segundo os padrões da época, e representavam a perfeição, a beleza e a importância da figura humana, muito bem resumidas nas palavras do filósofo grego Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”.
		
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				A arte grega influenciou e foi copiada pelos romanos, que, aos poucos, foram desenvolvendo estilo próprio. Os bustos de imperadores e de políticos, bem como os painéis narrativas, contam histórias de suas conquistas. A arte grega não influenciou apenas os romanos. Marcou presença também na Renascença, quando muitas obras da Grécia Antiga foram encontradas.
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		A Renascença passo a passo
	“Durante a Renascença, as inovações técnicas e as descobertas de obras de arte possibilitaram novos estilos para representar a realidade. Os quatro grandes passos foram a mudança de pintura a têmpera, em painéis de madeira, e afresco, em paredes de alvenaria, para a pintura a óleo em telas esticadas; o uso da perspectiva, dando peso e profundidade à forma; o uso de luz e sombra, em oposição a linhas desenhadas; e as composições piramidais na pintura.”
Carol Strickland
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Reconhecendo a forma
	As formas visuais bidimensionais ou tridimensionais possuem elementos específicos que você precisa conhecer para poder entender, reconhecer e diferenciar uma das outras. Esses elementos já foram citados. Entretanto, vamos relacionar alguns deles novamente: ponto, linha, planos, cor, luz, volume, textura, movimento e ritmo.
	Você deve estar estranhando, pois pode achar que movimento e ritmo são coisas da música e da dança, não das artes visuais. 		
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	Porém, agora você vai entender como foi importante voltar ao passado tão distante dos egípcios, gregos e romanos. Se você observar as esculturas criadas por esses povos nos exemplos aqui presentes, vai perceber que a escultura grega proporciona ao observador a sensação de uma figura em movimento, enquanto a obra egípcia permanece estática.
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	Poderíamos dizer, para simplificar, que a escultura é a arte de representar algo em três dimensões (largura, altura e profundidade).
	Os materiais utilizados para realizar uma escultura são diversos: metal, mármore, argila, madeira, sucata, pedras, plásticos, resina...
	Geralmente , o escultor segue algumas etapas para a realização de sua criação: o projeto (esboço no papel ou construção de uma maquete), a estrutura (esqueleto do objeto em metal, madeira ou outro material) e a finalização. Essas etapas visam o equilíbrio harmonioso da peça, que apresenta as características próprias do escultor.
Frans Krajcberg. Flor do mangue.
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	O arame, por ser um material de flexibilidade variável (quanto mais fino, mais fácil manuseá-lo), é muito utilizado como base de esculturas ou mesmo como resultado final de um projeto com material aparente, como você pode notar na obra ao lado.
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Esculturas em papel: do plano ao volume
A diferença entre um plano bidimensional e o tridimensional é que o primeiro trabalha sobre superfícies que contenham altura e comprimento, enquanto o segundo explora a altura, o comprimento e a largura.      
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Dessa forma, uma escultura terá volume e profundidade concretos. Ela ocupará o espaço em três dimensões, sendo possível observar a escultura de vários pontos de vista, diferente do desenho ou da pintura que nos exige olhar pelo ponto de vista estabelecido.           
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Alexander Calder 
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	 Nasceu na Pensilvânia em 22 de julho de 1899 e faleceu em Nova Iorque em 11 de novembro de 1976. Foi um escultor e artista plástico famoso por desenvolver seus móbiles a partir de 1932.
	Filho de escultora e pintor, nascido nos Estados Unidos da América, Alexander Calder quando criança fazia seus próprios brinquedos. Formou-se em engenharia e antes de se dedicar à escultura foi pintor e ilustrador.
Móbiles são placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas .
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Outros exemplos
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Primeiro passo: dobrar o papel em quatro partes (lembrar de vincar as dobras com o auxílio de uma régua).           
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Segundo passo: nas dobras feitas, dar cortes variados sempre em duplas. Veja o exemplo abaixo: 
          
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Terceiro passo: empurrar a parte cortada para trás e novamente dobrar as bordas da parte com vinco.
          
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Repetir esse procedimento nas três dobras do papel (em três lados). Os cortes podem ser modificados segundo a vontade das crianças, mas lembre-as, precisam sempre ser feitos em duplas e em seguida, bem dobrados para dentro.
          
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Ao terminar os cortes e as dobras, fechar a escultura com uma fita crepe por dentro no lado que se formou pelas extremidades do papel (ou seja, no lado que não receberá cortes) 
          
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Tridimensionalidade na arte
Uma superfície plana tem duas dimensões, altura e largura. Por isso se chama bidimensional. Sobre ela podemos traçar linhas, fazer figuras ou manchas em cores.
	Um objeto com volume tem três dimensões, altura, largura e profundidade, ou seja, é um objeto tridimensional. Podemos acrescentar ou retirar elementos a esse objeto em qualquer lado (em cima, embaixo, atrás), e não só em um plano.”
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Escultura no Brasil
No campo da arte, escultura é caracterizado como um objeto de três dimensões (altura, largura e profundidade).
 A seguir veremos obras de alguns artistas que possuem produções artísticas partindo da linguagem da escultura.
Ernesto de Fiori e Bruno Giogi pertencem ainda à geração modernista da escultura brasileira.
 
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Homem Andando- Ernesto de Fiori, pinacoteca de São Paulo
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