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Linguagem tridimensional

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- -1
LINGUAGEM TRIDIMENSIONAL
UNIDADE 01 - LINGUAGEM 
TRIDIMENSIONAL
Autoria: Mariana da Silva Buôgo - Revisão técnica: Luciara Bruno Garcia
- -2
Introdução
Nesta unidade, iniciaremos o aprendizado da linguagem tridimensional. As formas artísticas desta linguagem
trabalham nas três dimensões: altura, largura e profundidade, tal e qual nossa vivência do mundo. Abordaremos
a representação espacial desta forma de arte, inserindo a noção de volume, luz, cor e textura.
A escultura, como forma representativa da linguagem, faz uso de materiais diversos, tais como pedra, madeira,
modelagem de argila, cera, e ainda soldagem e fundição de metais. Podem ser objetos únicos, ou estarem
contextualizadas em instalações artísticas ou na arquitetura.
Nesta disciplina, você terá a oportunidade de realizar vários exercícios em que experimentará operar códigos,
símbolos da linguagem tridimensional, além de entender e aplicar todo o processo para executar e criar.
Para o bom desempenho nesta disciplina, o compromisso com a pesquisa e a produção artística são essenciais.
Surgem, dessa forma, várias questões a serem respondidas com relação ao fazer artístico; então, para obter tais
respostas, prossiga com a leitura.
Bons estudos!
1.1 Introdução à linguagem tridimensional
August Rodin (1840-1917) define a escultura como “arte das saliências e reentrâncias” (TREVISAN, 2002, p. 50).
São, antes de tudo, objetos que exibem corporeidade. Para serem designadas como tridimensionais, as obras de
arte devem estar colocadas nas três dimensões: altura, largura e profundidade. Podem ser observadas de outros
ângulos, não apenas de um, como nas obras bidimensionais (TREVISAN, 2002). Antes de entrar no mundo da
representação tridimensional em esculturas, vamos dar uma olhada rápida em alguns conceitos relacionados a
arte e estética.
Os elementos visuais da linha e superfície são utilizados pelo plano pictórico bidimensional, para a
representação de volume; para a ilusão das três dimensões em espaço plano, utilizam-se a diagonalidade (linha)
e a superposição (de superfícies). O volume na representação bidimensional, então, é simulado pela noção de
profundidade. A profundidade da forma dá-se pelo uso da perspectiva (OSTROWER, 1983). A perspectiva,
matematicamente estudada nas primeiras décadas do século XV, início da Renascença, pelo arquiteto de
Florença, Filippo Brunelleschi (1377-1446), mune com novas ferramentas os artistas que o sucederam. A
perspectiva traz às criações artísticas, pelo saber científico, a ampliação da ilusão de realidade almejada pelos
artistas do período (GOMBRICH, 2012). Já na representação tridimensional, o volume é real. Vamos conhecer
seus conceitos e elementos.
1.1.1 Conceitos na tridimensionalidade
Nas expressões artísticas bidimensionais, tais como a pintura, gravura, desenho e fotografia, as figuras são
representadas nas dimensões de largura e altura, podendo gerar a ilusão de espaço pelo uso da perspectiva,
como já vimos. Na arte tridimensional, a profundidade da obra é real, o que permite ao público percebê-la em
ângulos diversos, experimentando o tato e o olfato, além do olhar.
A arte tridimensional se organiza formalmente de maneira mais complexa ao ser polissensorial. Os materiais
para constituir a obra são reais, não mais uma representação como na bidimensionalidade, existindo de fato no
espaço do espectador, e são essas complexidades que expandem seu conteúdo e seu significado. Ocvirk .et al
(2014, p. 33) referem dois formatos na escultura.
• Cavidades
As áreas negativas com aberturas.
•
- -3
As áreas negativas com aberturas.
• Protuberâncias
Os formatos positivos.
O autor explica que a arte tridimensional tem ainda duas grandezas.
Massa
Indica o peso da obra, relaciona-se ao material utilizado, podendo ser metal, pedra, argila ou outro artefato.
Volume
Refere-se ao espaço ocupado e é definido pelas bordas do objeto.
Essas grandezas relacionam-se entre si. A massa está contida dentro do volume. Formatos positivos dão a
sensação de massas maiores, ao passo que espaços negativos dão a ilusão de uma massa reduzida (OCVIRK ,et al.
2014).
O uso de materiais e, consequentemente, das técnicas empregadas pelos artistas tridimensionais se diversificou
significativamente desde o último século: além dos clássicos pedra, bronze e madeira, temos plástico, vidro,
tecido, iluminação (raios laser, lâmpadas incandescentes e fluorescentes); porém os métodos de trabalho
seguem os clássicos (OCVIRK , 2014).et al.
• Subtração
Consiste em esculpir materiais glípticos (madeira, gesso, pedra) com o uso de serras, cinzéis, martelos,
esmerilhadores e polidores.
• Manipulação
É a modelagem por si, as obras são formadas pelo toque, e os materiais variam entre argila, gesso e cera.
• Adição
É a construção de formas que podem ser compostas por materiais diversos e requerem métodos de
colagem, soldagem, parafusagem.
• Substituição
É a fundição, onde o modelo é reproduzido com o uso de um molde.
A obra de arte tridimensional, ao relacionar-se com o espaço por sua corporeidade, deve ocupar-se da
simplicidade e complexidade das formas, da utilização das forças físicas e pressões, do peso e leveza, da rigidez e
flexibilidade, tensão e lassidão, maciez e aspereza, unidades, ritmos e diferenças. Butler (1962, p. 58 apud READ,
2003, p. 215) explica a percepção da tridimensionalidade:
O caráter do espaço, a definição do espaço, a penetração das coisas no espaço. A natureza da
iluminação, sua determinação do que vemos (em oposição ao que conhecemos por outro meio que
não a visão, a partir de um ponto de vista estático no espaço). O valor da novidade da cor. O modo
como nossa leitura da experiência é controlada pelos meios através dos quais percebemos.
•
•
•
•
•
- -4
1.1.2 Elementos da tridimensionalidade
Wong (1996), ao descrever os elementos que compõem as obras tridimensionais, divide-os em três conjuntos: os
conceituais, os visuais e os relacionais. Os seguintes elementos são definidos como conceituais.
Ponto
Indica uma posição.
Linha
É a trajetória do ponto.
Plano
Do qual é composta a bidimensionalidade (comprimento e largura).
Volume
Define o espaço, com a adição da profundidade ao plano.
Os elementos visuais são compostos dos seguintes elementos.
Formato É a aparência externa da obra.
Tamanho É a medida das grandezas altura, comprimento e espessura.
Cor Também valores de luz e sombra, claro e escuro.
Textura Vinculada à superfície do material utilizado.
Já os planos relacionais, como o próprio nome indica, necessitam de outros elementos para serem definidos por
essa relação. São usados para estabelecer a posição; a direção; o espaço – que pode ser ocupado de forma
positiva ou ser oco; e a gravidade, relacionada com a base e a estabilidade da obra.
VAMOS PRATICAR?
Vamos desenvolver a habilidade em construir peças escultóricas partindo do uso de formas
simples para confeccionar uma peça mais complexa. Neste exercício, vamos eleger uma das
formas simples tridimensionais, tais como cubo, cone, pirâmides, cilindro e paralelepípedo.
Reproduza a forma escolhida no material que lhe aprouver, poderá ser em papel dobrado,
argila, madeira; ou ainda por apropriação de um utensílio pronto em sucata, como tampas de
potes e garrafas nas quais há repetição do cilindro, por exemplo. Os objetos tridimensionais
devem ter a mesma forma, mas podem ter tamanhos diferentes. Una as peças, variando
posições e direções, e construa sua escultura. Quando sentir que está pronta, fotografe e
compartilhe com os seus colegas.
- -5
1.2 Escultura através do tempo
A história da arte em todas as suas formas de expressão demonstra um caminho, nada linear, em busca da
abstração. Essa mudança vê-se também nas esculturas, desde as mais naturalistas, até a conquista da abstração
na contemporaneidade. Ocvirk (2014) explicam esses conceitos.et al.
Naturalismo
Representa com exatidão a realidade.
Realismo
Ainda bem representativo, porém com acréscimo de emoções e sensações.
Semiabstração
Pouco representativo,mais simplificado.
Abstração figurativa
Baseia-se em um objeto, porém simplificado e ajustado a ponto de quase perder suas características.
Abstração não figurativa
Não indica referência ao objeto, o tema são a forma e o conteúdo.
1.2.1 O corpo humano como tema principal
Representações artísticas de povos pré-históricos são registradas no mundo inteiro. As esculturas pré-históricas
já faziam representações do corpo humano de maneira bastante simples, esquemática e pouco naturalista,
notadamente da figura feminina, representadas com seios, ventre e sexo muitas vezes realçados e em
proporções mais exageradas, algumas representadas sem o rosto, apenas o corpo, tanto em pedra –
aproveitando abaulamentos e protuberâncias naturais do material –, como em argila. A forma dada às esculturas
sugere uma evocação à fertilidade, como no ídolo feminino de argila de Strelice (Strehlitz), em Mähren, criado no
período Neolítico, c. 3500-2900 a.C., e a escultura em calcário , c. 20.000 a.C. A modelagemVênus de Willendorf
utilitária em cerâmica foi realizada inicialmente somente com as mãos durante o período de transição do
nomadismo à criação dos primeiros assentamentos (BAUMGART, 2007).
Lleras (2015) em seu artigo sobre as manifestaçõesartísticas na época pré-colombiana, considera que essas
obras eram imbuídas de noções mitológicas e cosmológicas, com representações de seres astrais e corpos
humanos,e eram realizadas para o coletivo, o social. Há representações humanas em diversas etapas de vida,
além de animais como peixes, lagartos, mamíferos como jaguares. Muitos parecem estar relacionados a rituais,
ou foram utilizados como urnas funerárias.
- -6
Muitas civilizações tinham suas esculturas relacionadas ao culto religioso, de reis e rainhas, como no Egito, onde
as leis de representatividade das figuras seguem um rigor geométrico e de cânones bem estabelecidos. Já no
período clássico grego (séculos VIII-II a.C.) e romano (séculos VI-IV a.C.), ainda com o tema principal de
representações da mitologia, a busca é pela representação naturalista e do corpo com proporções perfeitas (
GOMBRICH, 2012).
A escola renascentista (séculos XIV a XVI) buscava inspiração na arte clássica, tanto para seguir no estudo do
corpo humano como em novas maneiras de representá-lo, de maneira cada vez mais naturalista. Nas obras,
percebe-se claramente o estudo científico do corpo e sua mobilidade, e a observação de proporções. Conceitua-
se a maneira de representar esse corpo móvel, já usado no período clássico (GLASS, 2020).
O termo contraposto é utilizado em escultura quando o corpo humano está em pé, em posição relaxada,
mantendo a maior parte do peso sobre uma das pernas. Vejamos na figura “ , de Policleto, esculturaDoríforo
romana clássica, feita em mármore, cópia de uma escultura grega” um exemplo: sem simetria, as partes do corpo,
tais como tornozelos, joelhos, quadril e ombros estão em alturas diferentes, comparando-se os lados esquerdo e
direito. É uma representação realista do corpo, há movimento.
VAMOS PRATICAR?
Que tal fazer uma visita virtual e conhecer belas obras de arte pré-colombianas? Existem
diversos museus onde é possível ter contato com as representações escultóricas de nossos
ancestrais latinos. Em Santiago, capital do Chile, há um museu de cultura pré-colombiana com
obras de toda a América: das civilizações maia, asteca, tolteca, mapuche, entre outras. Há uma
seção reservada para a cerâmica marajoara do período pré-colonial (da Ilha de Marajó, no
Pará). Acesse o portal do museu e confira suas exposições: http://www.precolombino.cl/.
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Figura 1 - Doríforo, de Policleto, escultura romana clássica, feita em mármore, cópia de uma escultura grega
Fonte: Dima Moroz, Shuttestock, 2020.
#PraCegoVer: a figura retrata a escultura , de Policleto, escultura romana clássica, cópia de umaDoríforo
escultura grega. A escultura é de um homem nu em pé, com o braço esquerdo semierguido e a perna esquerda
um pouco para trás, dando a ilusão de que ele está caminhando.
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O recurso da perspectivatambém pode ser utilizado em grandes esculturas, onde o artista pode realizar
distorções propositadamente, causando um efeito ainda mais realista ao observador. Ao observar grandes obras,
como o de Michelangelo, o olhar do observador pode sofrer essa distorção pela sua distância em relação aoDavi
objeto, calculada pelo estudo da perspectiva e da física(ótica). As principais características das esculturas
renascentistas são estas.
Corpo humano real como pesquisa e temática.
As proporções do corpo mantêm relações com a realidade.
Uso de profundidade e perspectiva.
Confira um exemplo na figura “Escultura de , por Michelangelo”. Davi
CASO
Dois célebres escultores, Donatello, um dos discípulos de Brunelleschi no século XV, e
Michelangelo, que estudou as obras de Donatello no século XVI, esculpiram estátuas de Davi, o
herói bíblico. Utilizando materiais diferentes, Donatello usou o bronze e sua escultura mede
1,58 m, e Michelangelo usou mármore de Carrara, medindo 5,17 m. Ambos estudaram o
equilíbrio geométrico e gravitacional, a posição dos dois pés abertos ou a posição de uma
perna à frente, em contraposto. As vestimentas desaparecem, e os corpos nus são a temática de
ambos, os movimentos dos músculos e a proporção canônica do corpo humano são a evidência
das obras.
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Figura 2 - Escultura de Davi, por Michelangelo
Fonte: Gurb101088, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a figura retrata a escultura de Davi realizada por Michelangelo. Nela observamos a postura em
contraposto, sem o uso de vestimentas, exaltando a proporção canônica do corpo e o movimento dos músculos.
Anteriores ao período da Renascença e contrapondo o naturalismo dos períodos clássicos grego e romano, no
século XII as igrejas e catedrais românicas começaram a receber figuras esculpidas, as esculturas de molduras,
essas acopladas a obras arquitetônicas. Essas esculturas buscam um outro impacto no observador: ajustam-se à
grandiosidade da construção e representam figuras não pertencentes ao real mundano (GOMBRICH, 2012). Na
românica Catedral de Chartes, c. 1145-50, temos uma parede de entrada entre muros altos modelados por
esculturas (BAUMGART, 2007). As figuras são alongadas como as colunas, fora da proporção do real, portanto
tendendo à abstração, como é possível ver na figura “Detalhe do Portal régio da Catedral de Chartres, c.1145-50”.
Os pés estão levemente inclinados para baixo, como se as figuras não tivessem peso, não olham para o
observador, pois transcendem a existência mundana. É a arte cristã do período medieval, após a queda do
Império Romano (GLASS, 2020).
- -10
Figura 3 - Detalhe do Portal régio da Catedral de Chartres, c.1145-50
Fonte: Kiev.Victor, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a figura retrata um detalhe do Portal Régio da Catedral de Chartres. Formado por três portais que 
dão acesso à igreja, tem seus tímpanos decorados com esculturas que narram passagens da vida de Cristo. É
possível observar as figuras alongadas acopladas à arquitetura que parecem flutuar por seus pés não tocarem o
chão.
No mundo moderno, os artistas transitam pelo abstracionismo e o naturalismo, incorporam sentimentos e
sensações. Há um estudo da ocupação do espaço pelo objeto, sua materialidade, ou mesmo imaterialidade, como
nos “personagens” de Alberto Giacometti (1901-1966), figuras simbólicas, quase uma miragem, que expressam
uma emoção evanescente, obras que sofreram a influência da vivência da Segunda Guerra (READ, 2003). A figura
“Ateliê de Alberto Giacometti, Paris” ilustra esta discussão.
- -11
Figura 4 - Ateliê de Alberto Giacometti, Paris
Fonte: Joan4, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a figura retrata algumas esculturas inacabadas de Giacometti em seu ateliê, em Paris, em cima de
uma mesa onde também estão algumas garrafas e instrumentos do artista.
A leitura de uma escultura, tal qual uma construção arquitetônica, é feita de maneira polissensorial, não apenas
óptica, mas satisfazendo também o tato, o olfato, o paladare a audição. Algumassão apreciadas pelo toque e pelo
movimento ao seu redor, outras não exigem movimento, como a visão de Gianlorenzo Bernini (século XVII), que
adota uma posição postulada ideal (TREVISAN, 2002).
1.2.2 A tridimensionalidade no Modernismo e na contemporaneidade
Iniciaremos com o escultor Auguste Rodin (1840-1917), que baseou suas obras nos mesmos princípios clássicos,
com a diferença da ilusão da realidade dada pelo movimento, assim representado pela sugestão de posições. Ao
adicionar a representação das emoções e da sensação, ele se baseava na “vérité intérieure”, a verdade interna e o
sentimento subjetivo, e também a representação fiel da realidade conforme é apreendida pelos sentidos. Diz-se,
então, que em obras realistas, como (1876-77), é um impressionista,A Idade do Bronze e em Monumento a Balzac
(1897), um simbolista. Esta última pode ser vista na figura “Auguste Rodin, , 1898”.Monumento a Balzac
Posteriormente, diversos escultores concordam em afirmar que, pelos meios técnicos que ele empregou, retomou
o sentido escultórico da arte (READ, 2003).
VOCÊ QUER VER?
Se você não conhece o trabalho do escultor Bernini, certamente se encantará com sua
habilidade plástica e com os detalhes preciosos de representação de cabelos, pele e trajes. As
obras feitas em pedra são plenas de sentimento e movimento, embora absolutamente estáticas
(BERNINI, 2018).
- -12
Figura 5 - Auguste Rodin, Monumento a Balzac, 1898
Fonte: Dreamer Company, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a figura retrata a escultura simbolista de Auguste Rodin, , realizada em 1897.Monumento a Balzac
Nessa escultura, Rodin procurou retratar a personalidade do romancista mais do que realizar um retrato fiel. A
cabeça tem semelhança com as feições de Balzac, porém com traços bastante expressivos. Já a forma do corpo é
diluída em uma forma mais compacta e sem detalhes que representam uma túnica. Para este trabalho, Rodin
realizou os estudos em gesso, e a versão final foi realizada em bronze.
- -13
Rosalind Krauss (1984), em seu artigo sobre a escultura no campo ampliado, reflete sobre a maleabilidade do
termo e afirma que o início do chamado Modernismo advém do rompimento com o historicismo da obra, sua
ligação necessária ao local, ao qual denominou condição negativa, ou seja, arquitetura e não paisagem,
contextualizando o campo ampliado. Após o século XIX, as esculturas, como a estátua de Balzac de Rodin, já são
autorreferenciais, como ela explica. Dentre os artistas que Krauss exemplifica como participantes dessa ruptura
histórica estão Robert Morris, Robert Smithson, Michael Heizer, Richard Serra, Walter de Maia, Robert Irwin, So
LeWitt e Bruce Nauman.
Henri Matisse (1869-1954), ao contrário de Rodin, trabalha em suas obras a questão do todo, buscando menos
os detalhes meticulosos, mas a harmonia da forma monumental, ao que ele próprio denominava arabesco. Sua
obra é ainda mais direcionada à dimensão do movimento e ao tato, distorce as formas e as tensões musculares
de suas figuras. Read (2003, p. 35) traz descrições de Sarah Stein, colecionadora de artes, como: “Os braços são
como cilindros de argila que podem ser torcidos.” E ainda: “A pélvis se encaixa nas costas e sugere uma ânfora”.
Outros artistas do século XX seguiram a linha da desconstrução dos cânones, como Constantin Brancusi (1876-
1957), que, com sua obra , de 1908, reduz a criação escultural ao bloco de calcário, renunciando àsO beijo
semelhanças com a realidade. Podemos citar também o próprio Alberto Giacometti (1921-1966), surrealista que
reduz o corpo humanos a figuras quase lineares (BAUMGART, 2007). Jean Arp (1886-1966), escultor também
surrealista, constrói seus objetos mágicos com entulho. Muitos escultores desse período bebem da fonte das
obras primitivas para construir uma nova estética que traduza harmonia e serenidade, sem estar alienada da
natureza. Não se trata de uma arte da imitação, porém assimilação e regeneração (READ, 2003).
Henry Moore (1898-1986) passeia do figurado ao abstrato, também é influenciado pela arte primitiva, sua busca
é a expressividade das formas e vivências, sem credos subjetivos (BAUMGART, 2007). Trabalha a
permeabilidade dos espaços, em formas quase antropomórficas – sua temática, diferentemente de Brancusi e
Arp, está alinhada ao desenvolvimento humano, trabalha frequentemente com os arquétipos da figura reclinada,
da mãe e a criança e a família (READ, 2003). Veja um exemplo na figura “Henry Moore, Two Piece Reclining
 ( ), 1969-70".Figure: Cut Figura reclinada em duas peças: corte
VOCÊ O CONHECE?
Camille Claudel (1864-1943) foi uma escultora contemporânea de Rodin, trabalhou como sua
assistente e foi sua amante. Realizou esculturas que iam do realismo ao fantástico, como A valsa
(1892) e (1899). Não atingiu o reconhecimento em vida, diz-se que peloA idade madura
mundo machista dos escultores e o boicote de Rodin. Em 2013, foi lançado o filme Camille
 sobre sua vida (CAMILLE, 2013).Claudel, 1915
- -14
Figura 6 - Henry Moore, Two Piece Reclining Figure: Cut (Figura reclinada em duas peças: corte), 1969-70
Fonte: Ron Ellis, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a figura retrata a escultura em bronze , de Henry Moore,Figura reclinada em duas peças: corte
realizada entre os anos 1969-70. Com traços surrealistas e abstratos, na figura reconhece-se uma cabeça como
extensão do corpo, e as pernas esquemáticas da figura. Medindo 4,8 metros de altura, a obra é uma composição
de duas peças que unidas remetem à figura reclinada. Está exposta ao ar livre no Jardim Botânico Real de Kew
Garden, em Londres.
O escultor Anthony Caro (1924-2013), que trabalhou com Henry Moore, realiza no início dos anos 1960 sua
primeira obra inteiramente abstrata, utilizando técnicas de soldagem de aço fundido, algo totalmente novo para
a época, que o crítico de arte Clement Greenberg (2001) denomina “ruptura”. Na revisão, em 1961, de um ensaio
escrito em 1949, “A nova escultura”, Greenberg conclui que uma escultura autenticamente modernista não deve
ser modelada ou esculpida, mas construída:
Entre os acréscimos mais significativos de Greenberg estava a conclusão de que “a escultura – esta
arte há tanto tempo eclipsada – está numa posição de ganho com a redução modernista, o que não
acontece com a pintura”, e que a escultura adquiriria a condição de “arte visual representativa do
modernismo”, contanto que apresentasse “a menor quantidade possível de visibilidade com o menor
dispêndio possível de superfície tátil” (WOOD, 1998, p. 179).
- -15
A arte, até o início dos anos 1960, permite-se diferenciar entre pintura e escultura, apesar de já verificarmos um
desafio a essa ordem. Em 1962, a revista lança um novo conceito, pelo artigo publicado de Lester D.Artforum
Longman, presidente do Departamento de Arte da Universidade da Califórnia, em que trata de uma exposição
experimental, “A arte do Assemblage”, no Museu de Arte Moderna de Nova York. Archer (2001) explica que o
assemblage se aplica à união de imagens e objetos que possam produzir arte, porém jamais perdem de maneira
completa sua identificação. Um ícone desse movimento é Marcel Duchamp (1887-1968), precursor da arte
conceitual e inventor do termo “readymade” no contexto artístico. Seu primeiro readymade foi a Roda de
 (1913), porém o que causou maior comoção foi a obra intitulada (1917), que se tratava de umbicicleta Fonte
urinol masculino com a assinatura “R. Mutt” (ARCHER, 2010).
A arte, em sua temática e suas maneiras de representar, constrói-se em decorrência dos processos históricos que
vivenciamos como sociedade – ela não está dissociada da realidade, mas é um reflexo desses acontecimentos.
1.3 Escultura no Brasil: do Barroco ao contemporâneo
Antes de 1500, os povos originários brasileiros produziam artefatos de cerâmica, tecidos, fibras, penas, entre
outros. No período pós-colonial, a arte tupiniquim, notadamente a escultura, desenvolveu-se e firmou-se pela
força da religião católica. O estilo barroco atravessou o Atlântico com os colonizadores europeus, surgindo no
Brasil cerca de umséculo após seu surgimento na Europa, servindo para fins coloniais de aldeamento do povo
que já habitava a terra. Na Europa, seu surgimento está ligado ao movimento da Contrarreforma. No que se trata
da escultura setecentista, no Rio de Janeiro podemos destacar os nomes de Manuel de Brito e Francisco Xavier de
Brito por seu trabalho na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Francisco iniciou sua
contribuição em 1735 e Manuel em 1738. Trabalharam os entalhes e a ornamentação dos altares, na execução da
talha do arco-cruzeiro e da cimalha da capela-mor. Francisco Xavier, após a conclusão dessa obra, trabalhou na
capela-mor da Matriz de Nossa Senhora do Pilar (1746) em Vila Rica (atual Ouro Preto), onde foi influência para
Antônio Francisco Lisboa (1738-1814), o conhecido “Aleijadinho” (CIVITA, 1986).
Entre as maiores obras de Aleijadinho, estão, segundo Ávila (1984, p. 69) “o projeto e concepção arquitetônica e
ornamental da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, os conjuntos dos Profetas e dos Passos da Paixão,
em Congonhas, e o projeto da Igreja de São Francisco de Assis, em São João del-Rei”. Diferencia sua obra do estilo
jesuítico pela talha de madeira e pedra, uso de dourado e pela presença de detalhes como rocalhas e querubins.
Na cidade de Congonhas, no adro do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, realiza a obra dos 12 profetas em
pedra-sabão, entre 1796 e 1805 (ALEIJADINHO, 2020). Confira três dos profetas na figura “Antônio Francisco
Lisboa, o Aleijadinho, Profetas no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo”.
VOCÊ QUER VER?
Sir Anthony Caro é o autor de uma obra seminal na história da arte britânica, a escultura 
 ( ), de 1960. Esse é o primeiro trabalho abstrato doTwenty Four Hours Vinte e quatro horas
autor e o primeiro a ser soldado. Essa figura é resultado do impacto da arte estado-unidense
para o artista. Laureado o maior escultor britânico da sua geração, Caro nasceu em 1924 e
morreu em 2013. Seu estilo se caracteriza pelo uso de objetos industriais de metal
“encontrados”. Veja a obra citada e conheça mais sobre o artista em: https://www.tate.org.uk
/art/artworks/caro-twenty-four-hours-t01987.
- -16
Figura 7 - Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, Profetas no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, 
Congonhas do Campo
Fonte: Caio Pederneiras, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a figura retrata as esculturas dos profetas no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas
do Campo, realizadas por Aleijadinho. A fotografia foi tirada em um ângulo que mostra a parte da frente da igreja
e três dos profetas, esculpidos em pedra-sabão.
Nos anos 1900, graças ao sucesso da cultura do café, São Paulo torna-se o centro econômico do país e é nessa
cidade que o movimento modernista brasileiro tem início na década de 1920, tendo como marco a Semana da
Arte Moderna.
No campo da escultura, destaca-se o escultor Victor Brecheret (SULLIVAN, 2001). Nesse período, realiza a
maquete de sua obra , que é concluído em 1953 e pode ser conferida na figura “VictorMonumento às Bandeiras
Brecheret, , São Paulo, 1953”. Neste ínterim, viaja a Paris, onde tem contato com oMonumento às Bandeiras
cubismo e a síntese geométrica do movimento. A partir dos anos 1940, assim como outros modernos, busca
inspiração na arte dos povos originários, com temas indígenas e materiais como bronze e terracota. São
exemplos as obras (1951) e (1955), além de obras como e Drama Marajoara Drama Amazônico Luta da Onça
 (1947- 48), nota-se a influência de Henry Moore e Hans Arp, trabalha com volumes e incisões,Índia e o Peixe
com o vazio e o cheio (VICTOR, 2020).
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Figura 8 - Victor Brecheret, Monumento às Bandeiras, São Paulo, 1953
Fonte: Alf Ribeiro, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a figura retrata o , de Victor Brecheret. Nela estão representadosMonumento às Bandeiras
homens de diversas etnias, os barbados portugueses, os negros e os indígenas, cada um com uma cruz no
pescoço. As figuras esforçam-se para puxar uma canoa – também eram realizadas expedições por rios. O
monumento está localizado na entrada do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
O engajamento brasileiro às tendências internacionais manifesta-se pelo desenvolvimento das obras artísticas
vinculadas à arte concreta, já nos anos 1950. As proporções geométricas são utilizadas na arte escultórica do
período. Franz Weissmann (1911-2005), precursor do movimento, desenvolve obras para espaços públicos com
formas geométricas e espaços vazados. Gradualmente, desenvolve seu trabalho a um estilo construtivista, com
recortes e dobraduras em chapas de ferro, alumínio ou fios de aço, como em (1951). No final daO Cubo Vazado
década, junto a Ivan Serpa (1923-1973), Lygia Clark (1920-1988), Décio Vieira (1922-1988) e Aluísio Carvão
(1920-2001), integra o Grupo Frente e funda, com outros artistas, o Grupo Neoconcreto (FRANZ, 2020).
Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape, neoconcretistas, buscam o engajamento do público com suas obras que
as tocam, experimentam, modificam e dão sentido às suas composições (SULLIVAN, 2001).
Confira alguns artistas desse período.
 
Lygia Clark (1920-1988), pintora e escultora mineira, estudou arte com Burle Marx. Uma das cofundadoras do
Grupo Neoconcreto, realiza obras geométricas em materiais metálicos que requerem exploração sensorial do
público (LYGIA C., 2020).
 
Lygia Pape (1927-2004), escultora, gravadora e cineasta do Rio de Janeiro. Fayga Ostrower foi sua mestra no
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Juntamente a Lygia Clark e Weissman, assina o Manifesto
Neoconcreto. Suas obras vão de livros de artista – , e – aLivro da Criação Livro da Arquitetura Livro do Tempo
cinema e esculturas em madeira (LYGIA P., 2020).
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Hélio Oiticica, artista, pintor e escultor. Realiza uma arte experimental, que interage no espaço e com o público.
Entre suas criações, estão os bólides, as capas e os estandartes, as tendas e os penetráveis (HÉLIO, 2020).
Confira uma obra de Hélio Oiticica na figura “Hélio Oiticica. Invenção da cor, Penetrável Magic Square # 5, De
Luxe, 1977, em Inhotim”.
Figura 9 - Hélio Oiticica. Invenção da cor, Penetrável Magic Square # 5, De Luxe, 1977, em Inhotim
Fonte: Ronaldo Almeida, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a figura mostra uma das obras penetráveis de Hélio Oiticica, instalada no Museu Inhotim, em
Brumadinho, Minas Gerais. A obra é composta de paredes coloridas em branco, amarelo, roxo e vermelho, é
possível caminhar por entre a composição.
Na arte contemporânea, o escultor Waltercio Caldas (1946-), influenciado pelo construtivismo, desmonta ainda
mais a forma, reduzindo-a a uma quase virtualidade, quase linear, quase inacabadas. Suas esculturas são
desenhadas elegantemente no espaço. Entre suas obras consagradas estão e ,Convite ao Raciocínio Objeto de Aço
ambas de 1978 e em espaços públicos, como no no Parque do Carmo, São Paulo, em 1989, e Jardim Instantâneo
, Noruega, em 1994, e , Rio de Janeiro, em 1996. (WALTERCIO, 2020).Omkring Escultura para o Rio
VOCÊ O CONHECE?
O Instituto Inhotim, localizado em Brumadinho, Minas Gerais, é hoje considerado o maior
museu de arte a céu aberto do mundo. Seu acervo abrange artistas contemporâneos brasileiros
e estrangeiros, realiza atividades culturais e de arte-educação, além de ser considerado um
exemplo de realização sustentável, pelo diálogo com a comunidade do local. Conheça em:
https://www.inhotim.org.br/.
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, Noruega, em 1994, e , Rio de Janeiro, em 1996. (WALTERCIO, 2020).Omkring Escultura para o Rio
Outro expoente é Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão (1952-2016), o Tunga. Em suas obras, a
hibridização de materiais é evidente: ele mescla os objetos com performance e texto – o texto é componente
essencial na narrativa de suas obras. Utiliza materiais orgânicos e inorgânicos em suas obras fantásticas, que
instigam a psique, como em (1984). Sua temática remete ao inconsciente e às pulsões eróticas. AlgumasTrança
de suas obras estão expostas na Galeria Psicoativa em Inhotim (TUNGA,2020).
Conclusão
Nesta unidade, pudemos entender a importância da história da escultura e da contextualização de conceitos da
linguagem tridimensional, conhecemos alguns artistas, materiais e técnicas que se tornaram ferramentas para a
criação de obras de arte.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• Compreender a arte tridimensional.
• Conceituar um objeto tridimensional.
• Conhecer sobre escultura e seus processos.
VOCÊ QUER VER?
Por fora do circuito acadêmico das artes, temos Deoscóredes Maximiliano dos Santos (1917-
2013), o Mestre Didi. Suas obras são objetos rituais e estão associadas à religião afro-brasileira
do candomblé, do culto a Obaluaiyê. É consagrado tanto no Brasil como no exterior, com várias
exposições coletivas e individuais. Utiliza materiais naturais, como: búzios, sementes, couro,
nervuras e folhas de palmeira, entre outros. Confira as obras do Mestre Didi no site:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21953/mestre-didi.
VAMOS PRATICAR?
Você já pensou em construir esculturas a partir de imagens bidimensionais?
Quando trabalhamos com projetos, é comum utilizarmos a bidimensionalidade, ou seja, gráfico
e desenhos. Essa é uma metodologia bastante comum no processo de construção de peças
tridimensionais, que graças à técnica da perspectiva podem ser representadas com certa dose
de realismo. Pesquise e faça esboços ou desenhos para o projeto de uma escultura, lembre-se
de que é indispensável que você pense na matéria-prima com que o produto será
desenvolvido, assim como a técnica mais adequada. Mãos à obra!
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