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CARACTERIZAÇÃO DO FILO CTENOPHORA

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS 
LICENCIATURA PLENA EM CIENCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
DAIANA MARIA MOREIRA TAVARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DO FILO CTENOPHORA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parintins-AM 
2015
3 
 
SUMÁRIO 
SUMÁRIO .................................................................................................................... 3 
FILO CTENOPHORA .............................................................................................. 4 
1. CARACTERÍSTICAS ........................................................................................ 4 
2. ORDEM BEROIDA ............................................................................................ 4 
3. ORDEM CESTIDA ............................................................................................ 4 
4. ORDEM CYDIPPIDA ......................................................................................... 5 
5. ORDEM GANESHIDA ....................................................................................... 5 
6. ORDEM LOBATA ............................................................................................. 5 
7. ORDEM PLATYCTENIDA................................................................................. 5 
8. ORDEM THALASSOCALYCIDA ...................................................................... 5 
9. SUSTENTAÇÃO E LOCOMOÇÃO ................................................................... 6 
10. ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO ......................................................................... 6 
11. REFERÊNCIA ................................................................................................... 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
FILO CTENOPHORA 
Constitui-se juntamente com os Bilateria, um grupo mais derivado dentro dos 
Eumetazoa reconhecido como Acrossomata por alguns autores, devido ao fato de que 
os membros desse grupo possuem um único e grande acrossomo, na região anterior 
do corpo do esperma. Embora exista alguma divergência a respeito, muitos autores 
classificam os Ctenophora como triblásticos (organismos com ecto-, endo- e 
mesoderma), sendo a mesoderme uma mesogleia ou muscular. 
1. CARACTERÍSTICAS 
Os Ctenophora apresentam somente algumas similaridades superficiais com 
os Cnidários; notadamente uma simetria radial ou birradial, um corpo gelatinoso, 
sistemas de canais gastrodérmicos e, como alguns Cnidários, bioluminescência. No 
entanto, divergem grandemente dos Cnidários por locomoverem-se por meio do 
batimento sincronizado de feixes de cílios compostos distribuídos em faixas 
longitudinais ao longo do corpo. Além do mais, os Ctenophora possuem uma estrutura, 
usada na defesa e captura de presas, denominada coloblasto. Os nematocistos são 
complexas organelas intracelulares. Já os coloblastos não possuem qualquer tipo de 
estrutura ejetável. O que se vê na cabeça das células do coloblasto são pequenos 
grânulos periferais contendo substância mucosa pegajosa. Os coloblastos não 
apresentam qualquer similaridade ontogenética ou mesmo superficial com os 
cnidoblastos, o que inviabiliza qualquer hipótese de homologia entre essas estruturas. 
São formados continuamente pelas células ectodérmicas da região basal dos 
tentáculos. 
2. ORDEM BEROIDA 
Pelágicos; corpo cilíndrico ou em forma de dedal e 
fortemente achatado no plano tentacular; tentáculos e 
bainhas ausentes; extremidade aboral arredondada (Beroe) 
ou com duas quilhas proeminentes (Neis); estomodeu 
bastante ampliado; órgão aboral dos sentidos bem 
desenvolvido; fileiras de pentes presentes; canais meridionais 
com numerosos ramos laterais; canais paragástricos simples ou com ramos laterais. 
Dois gêneros: Beroe e Neis. 
3. ORDEM CESTIDA 
Pelágicos; corpo extremamente comprimido no plano 
tentacular e bastante alongado no plano estomodeal, 
resultando em uma forma de fita com até 1m de comprimento 
em algumas espécies; fileiras de pentes subestomodeais 
alongadas, estendendo-se ao longo de toda a extremidade 
aboral; canais meridionais subtentaculares surgem abaixo 
das fileiras de pentes subtentaculares (Cestum) ou 
equatorialmente dos canais inter-radiais (Velamen); canais paragástricos se estendem 
ao longo da extremidade oral e fundem-se com canais meridionais; tentáculos e 
bainhas tentaculares presentes. Bois gêneros: Cestum e Velamen. 
Figura 1: Beroe ovata 
Figura 2: Cestum veneris 
5 
 
4. ORDEM CYDIPPIDA 
Pelágicos; com fileiras de pentes bem desenvolvidas; 
tentáculos longos e retráteis em bainhas tentaculares; corpo 
globular ou ovoide, ocasionalmente achatado no plano 
estomodeal; canais meridionais terminam em fundo cego, 
canais paragástricos (quando presentes) terminam em fundo 
cego junto à boca. (Por exemplo, Aulococtena, Bathvctena, 
Callianira, Dryodora, Euplokamis, Hormiphora, Lampea, 
Mertensia, Pleurobrachia, Tinerfe.) 
5. ORDEM GANESHIDA 
Pelágicos; forma do corpo algo pouco intermediária entre Cydippida e Lobata, 
comprimidos no plano tentacular; tentáculos ramificados e com bainhas tentaculares; 
canais inter-radiais surgem do infundíbulo e se dividem em canais ad-radiais; os quais 
se unem ás extremidades aborais dos canais meridionais; canais meridionais e canais 
paragástricos se unem e formam um canal circum-oral (como em Beroida); boca 
grande e expandida no plano tentacular; sem aurículas ou lóbulos orais. Um gênero; 
Ganesha; com duas espécies conhecidas. 
6. ORDEM LOBATA 
Pelágicos; corpo comprimido no plano tentacular; com um 
par de lóbulos orais característicos e quatro aurículas em 
forma de flap; um sulco ciliado auricular se estende até a 
base das aurículas em cada lado da base do tentáculo; 
canais paragástricos e subtentaculares meridionais se unem 
oralmente. (Por exemplo; Bolinopsis; Deiopea, Leucothea; 
Mnemiopsis; Ocyropsis.) 
7. ORDEM PLATYCTENIDA 
Planctônicos ou bentônicos; a maioria das espécies é 
fortemente achatada; com parte do estomodeu evertida 
como uma sola rastejante; frequentemente com bainhas 
tentaculares; canais tentaculares bífidos; sistema 
gastrovascular anastomosado de maneira complexa; a 
maioria das espécies possui poros anais; muitas são 
ectocomensais de outros organismos. Ao contrário da maioria dos ctenóforos; a 
fertilização dos platictenídeos é frequentemente interna; e muitos platictenídeos 
incubam seus embriões até a fase larval; a reprodução assexuada é comum. 
(Exemplo; Coeloplana; Ctenoplana, Lyrocteis; Savangia Tjalfiella.) 
8. ORDEM THALASSOCALYCIDA 
Pelágicos; corpo extremamente frágil; expandindo-se 
oralmente na forma de uma umbrela de medusa; com até 
15cm ao longo do eixo tentacular; corpo ligeiramente 
comprimido no plano estomodeal; bainhas tentaculares 
ausentes; tentáculos surgem próximo à boca e possuem 
filamentos laterais; fileiras de pentes curtas; boca e faringe 
Fi
gu
ra
 3
: H
or
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ho
ra
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p.
 
Figura 4: Bolinopsis vitrea 
Figura 5: Thalassocalyce 
inconstans 
6 
 
surgem em um pedúnculo cônico central; canais meridionais alongados, descrevendo 
padrões complexos em sino; todos os canais meridionais terminam aboralmente em 
fundo cego. Monotípicos: Thalassocalyce inconstans. 
9. SUSTENTAÇÃO E LOCOMOÇÃO 
Os ctenóforos dependem principalmente de seu mesênquima elástico para um 
suporte estrutural. O mesênquima contém células elásticas de suporte e células 
musculares; o tônus geral das últimas é a principal responsável por manter a forma 
do corpo. A musculatura mesenquimal é utilizada para manter a forma do corpo e 
ajudar na alimentação; ela está envolvida em comportamentos tais como a ingestão 
da presa, as contrações faríngeas e os movimentos tentaculares. 
Nos platictenídeos bentônicos e epifaunais, a musculatura estomodealfacilita 
a locomoção rastejadora. Nos cestídeos serpentiformes, as músculos corpóreos 
podem gerar ondulações natatórias graciosas. Os ctenóforos lobados nadam agitando 
muscularmente seus dois lóbulos orais, e talvez também pelo uso das quatro aurículas 
com formas de remo. Espécimes de ctenóforos lobados do gênero Leucothea podem 
nadar pela típica propulsão lenta dos ctenos ou pela propulsão rápida das ctenos; esta 
última natação á realizada por um batimento ciliar aumentado que produz uma 
corrente em vórtice, resultando em jato-propulsão. 
10. ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO 
Os ctenóforos são, até onde se conhece, de hábitos completamente 
predadores. Os longos tentáculos dos cidipídeos tem um cerne muscular com uma 
cobertura epidêmica carregada de coloblastos. Os tentáculos arrastam-se 
passivamente ou transformam-se em “pescadores” devido aos vários movimentos 
rotacionais do corpo. Em contato com uma presa zooplanctonte, os coloblastos 
explodem e descarregam um material fortemente adesivo. Cada coloblasto se 
desenvolve de uma única célula e consiste em uma massa de grânulos secretores 
hemisféricos aderidos ao cerne muscular do tentáculo por um filamento espiral 
enrolado ao redor de um filamento retilíneo. 
A boca dos ctenóforos se abre em um faringe estomodeal alongada, altamente 
dobrada, achatada e muscular. O epitélio da faringe é ricamente dotado de células 
glandulares que produzem os sucos digestivos. Os itens alimentares maiores são 
introduzidos para dentro da faringe por meio da ação ciliar. A digestão tem lugar 
extracelularmente, principalmente na faringe. Os alimentos amplamente digeridos 
passam por um pequeno canal (o infundíbulo, funil ou estomago) desde a faringe o 
complexo de sistema de canais gastrovasculares radiais. 
11. REFERÊNCIA 
BRUSCA, Richard C., BRUSCA Gary J. Invertebrados. 2.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2007.

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