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SUS e Ensino Médico

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Chirlei A Ferreira
HISTÓRICO
Chirlei A Ferreira
Primeira Metade Segunda Metade
Chirlei A Ferreira
Relatório Flexner – EUA (1910)
MODELO FLEXNERIANO
Passa a direcionar o ensino médico 
americano para uma sólida formação 
em ciências básicas, utilizando o 
hospital como cenário – é reproduzido 
em diversos países inclusive no Brasil
Relatório Lalonde – CANADA (1974)
Conferência Internacional da 
Organização Mundial em Saúde
Alma-Ata (1978)
Reforça um modelo ideológico da 
Medicina Integral, a importância da 
formação de um médico generalista e 
da Atenção Primária à Saúde
Chirlei A Ferreira
- Ampliar os cenários de ensino, utilizando-se 
não apenas os hospitais, mas todos os recursos 
de saúde existentes na comunidade.
- Assegurar que os programas de ensino reflitam 
as prioridades de saúde nacionais.
- Deslocar o predomínio de métodos de ensino 
passivos, tão comuns hoje em dia, para a 
aprendizagem ativa com estudo independente 
autodirigido.
Chirlei A Ferreira
As instituições de Educação Superior devem 
trabalhar para que seus estudantes se 
convertam em cidadãos bem informados, 
providos de sentido crítico e capazes de 
analisar os problemas da sociedade em 
busca de soluções, assumindo desta forma, 
ampla responsabilidade social.
Chirlei A Ferreira
8ª.Conferência Nacional de Saúde 
(1986)
Delineia o projeto de construção de 
um sistema público de saúde pautado 
numa concepção ampliada de saúde 
e no lema – “Saúde como direito de 
todos e dever do Estado”
Constituição Federal (1988)
Lei 8.080/90
Garantiu ao Sistema Único de Saúde 
(SUS) dentro dos princípios da 
universalidade, integralidade, 
equidade, hierarquização da 
assistência e participação da 
comunidade
1991
Associação Brasileira de Educação 
Médica, Conselho Federal de 
Medicina e mais nove instituições 
relacionadas a profissão médica 
constituíram a Comissão 
Interinstitucional Nacional de 
Avaliação das Escolas Médicas 
(Cinaem)
FINALIDADE
Avaliar a educação médica e fomentar 
o aperfeiçoamento do Sistema de 
Saúde.
Chirlei A Ferreira
MUDANÇAS OCORRIDAS NO ENSINO MÉDICO
Chirlei A Ferreira
DESAFIO DOS EDUCADORES:
Formar um profissional para esta nova 
realidade, de integralidade da atenção , com 
ações de promoção e prevenção da saúde, 
com compromisso social e que atenda as 
demandas de saúde da comunidade, sendo 
parte integrante do SUS. 
Chirlei A Ferreira
A maioria dos cursos de 
Medicina se encontra ainda 
organizada de acordo com as 
proposições do Relatório 
Flexner.
O ensino médico no 
Brasil está realmente 
mudando?
COMPLEXIDADE DA 
QUESTÃO:
Saúde e sociedade, paradigmas 
médicos e estilos de pensamento, 
saberes e práticas, modelos 
assistenciais e resolutividade dos 
problemas de saúde, políticas 
públicas e projetos pedagógicos de 
cursos.
Chirlei A Ferreira
Desde o surgimento da racionalidade médica 
moderna (século XIX), com o advento da 
anatomia patológica
Consolidação de projeto de situar o saber 
e a prática médica no interior do 
paradigma das ciências naturais.
NATURALIZAÇÃO DO OBJETO:
 A complexidade e a singularidade 
do adoecimento humano;
Por meio do processo de 
objetivação com exclusão da 
subjetividade e a construção de 
generalidades.
A relação médico-paciente tornou-
se marcada pelo encontro de duas 
leituras diversas sobre o 
adoecimento.
PACIENTE:
Apresenta uma 
gama de mal-estares 
e pertubações
MÉDICO:
Trabalha com a 
simplificação da 
categoria doença
Chirlei A Ferreira
MEC (07/11/2001)
Chirlei A Ferreira
 Articulação entre educação superior e sistema de saúde, objetivando formação 
geral e específica dos egressos/profissionais, com ênfase na promoção, 
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, indicando competências 
comuns gerais para esse perfil de formação;
 Conceitos de saúde, princípios e diretrizes do SUS como elementos 
fundamentais dessa articulação;
 Indicar tópicos ou campos de estudos de ensino-aprendizagem, com ampla 
liberdade para integralização curricular; 
 Levar os alunos dos cursos da saúde a aprender a aprender, o que engloba 
aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer;
 Construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e 
conteúdos contemporâneos;
 Capacitar alunos/profissionais para atuarem com qualidade resolutividade no 
SUS.
Chirlei A Ferreira
-Extinguiu o antigo “Currículo Mínimo”
que norteou a concepção do currículo 
tradicional, ainda hoje em uso.
- Instituiu mudanças educacionais que o 
currículo tradicional não tem como 
cumprir.
Chirlei A Ferreira
Perfil do egresso:
Formação:
Generalista
Humanista
Crítica e reflexiva
Capacitado a atuar, pautado pela ética, no 
processo saúde-doença em seus diferentes 
níveis de atenção, com ações de promoção, 
prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, 
na perspectiva da integralidade da assistência, 
com senso de responsabilidade e 
compromisso com a cidadania.
Chirlei A Ferreira
Competências e habilidades gerais:
• Aptos a desenvolver a atenção à saúde.
• Aptos para a tomada de decisões.
• Estabelecer adequada comunicação: verbal, não-
verbal, escrita e leitura, domínio de pelo menos 
uma língua estrangeira e de tecnologia de 
comunicação e informação.
• Exercer a liderança.
• Aptos para a administração e gerenciamento.
• Capacitados a aprender continuamente (educação 
permanente)
Chirlei A Ferreira
Artigo 9o. e 12. :
• Construção do projeto pedagógico:
• Coletiva.
• Centrado no aluno.
• Utilizar metodologias que privilegiem a 
participação ativa do estudante na construção do 
seu conhecimento e a integração entre os 
conteúdos.
• Professor como facilitador e mediador do 
processo ensino aprendizado.
• Buscar a formação integral e adequada do 
estudante através da articulação entre o ensino, a 
pesquisa e a extensão/assistência.
Chirlei A Ferreira
BRASIL 2001-2005
Chirlei A Ferreira
 Oferecer cooperação técnica e/ou operacional às escolas de graduação em 
Medicina que se dispuserem a adotar processos de mudança nos currículos de 
seus cursos, com enfoque para as necessidades de saúde da população e do 
Sistema Único de Saúde;
 Programar estágios nos hospitais universitários e em toda a rede de serviços e 
atividades extraclasse contemplando os principais problemas de saúde da 
população;
 Capacitar melhor os estudantes de medicina para atender aos principais 
problemas de saúde da população, de acordo com a nova realidade de 
funcionamento do SUS, sendo necessário, para isso, que os cursos de 
medicina possibilitassem a formação de médicos com competência geral, 
essencial à ampliação de programas de atenção básica.
Chirlei A Ferreira
 Aproximação da política de saúde com a formação acadêmica, 
em que os estudantes de graduação vão conhecer de perto, em 
cidades de todas as regiões do País, o funcionamento do Sistema 
Único de Saúde, formação e desenvolvimento profissional, 
participação popular e controle social;
 Familiarização com o SUS, seus problemas, peculiaridades e 
avanços;
 Participação ativa na direção das diferentes entidades estudantis 
da área da saúde na construção da vivência, desde seu desenho e 
negociação com os municípios até o processo de inscrição dos 
estudantes.
Chirlei A Ferreira
 Incentivo técnico, pedagógico e financeiro para fixação 
de médicos e enfermeiros no Programa Saúde da 
Família em pequenos municípios brasileiros, onde não 
existe médico;
 Interiorização de profissionais de saúde;
 Articulação de instituições de ensino e serviços de 
saúde, para acompanhamentoe capacitação desses 
profissionais.
Chirlei A Ferreira
 Articulação interinstitucional, em um território, entre gestores federais, 
estaduais e municipais do SUS, universidades e instituições de ensino com 
cursos na área da saúde, incluindo principalmente suas áreas clínicas e de 
saúde coletiva; centros formadores, escolas de saúde pública, núcleos de 
saúde coletiva, hospitais universitários; estudantes da área de saúde, 
trabalhadores de saúde; Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde; 
movimentos estudantis e sociais que trabalham com saúde, fortalecendo 
compromissos com o SUS;
 Discutir e implementar projetos de mudança do ensino formal e da educação 
dos trabalhadores de saúde;
 Propõe a adoção da educação permanente como a estratégia fundamental 
para a recomposição das práticas de formação, atenção, gestão, formulação 
de políticas e controle social no setor de saúde;
 Propõe ainda que formação e desenvolvimento devem ser feitos de modo 
descentralizado, ascendente, transdisciplinar e devem propiciar a 
democratização institucional.
Chirlei A Ferreira
 Incentivar transformações de processo de formação, geração de 
conhecimentos e prestação de serviços de saúde à população, para 
abordagem integral do processo saúde-doença. Reorientar o processo 
de formação em medicina, enfermagem e odontologia, de modo a 
oferecer à sociedade profissionais habilitados para responder às 
necessidades da população brasileira e à operacionalização do SUS;
 Aproximação entre a formação de graduação em saúde no País e as 
necessidades da atenção básica à saúde, que se traduzem , no Brasil, 
pela estratégia de Saúde da Família;
 Estabelecer mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e as 
escolas de medicina, enfermagem e odontologia, com vistas à melhoria 
da qualidade e resolutividade da atenção a saúde prestado ao cidadão, 
bem como à integração da rede pública de serviços de saúde e à 
formação dos profissionais na graduação e na educação permanente.
Chirlei A Ferreira
 O ensino centrado no processo de trabalho e no princípio da 
integralidade das ações de saúde;
 A inserção do aluno na realidade social e sanitária da população para 
um acompanhamento do processo saúde-doença em suas mais variadas 
formas e manifestações;
 A diversificação dos cenários de aprendizagem – comunidade, família, 
unidades básicas de saúde, etc – e o deslocamento do hospital como 
único espaço de aprendizagem;
 A perspectiva da formação em saúde inserida na trans-
disciplinaridade e na intersetorialidade;
 A valorização das dimensões psicossocial e antropológica do 
adoecer; a incorporação das tecnologias leves, visando melhor atuação 
frente aos aspectos subjetivos e singulares do adoecimento humano e a 
construção de uma clínica ampliada, capaz de lidar com a polaridade 
entre a ontologia das doenças e a singularidade dos sujeitos.
Chirlei A Ferreira
PERFIL PREDOMINANTE DO FINAL DO SÉCULO XX
Chirlei A Ferreira
 Positivista, com enfoque biologicista e utilitário, já que estas são as características 
desenvolvidas tanto pelo referencial técnico-científico das instituições formadoras 
quanto pelas exigências de busca de produtividade e competitividade constituídas no 
próprio mercado de trabalho;
 Com alto grau de competência profissional, pois sem esse atributo um profissional 
que lida com alta tecnologia não tem possibilidades de se afirmar;
 Fortemente centrado em sua especialidade, à qual se dedica quase na íntegra;
 Predisposto à utilização de novas tecnologias, equipamentos e técnicas, devido à 
formação tecnicista;
 Com tendência a medicalizar o processo saúde-doença e a incorporar 
equipamentos e insumos;
 Atualizado, assíduo nos estudos e na formação em serviço, já que precisa renovar 
constantemente seus conhecimentos, sob pena de ficar defasado e superado;
 Marcadamente individualista, pois toda a sua formação colabora neste sentido;
 Formado num modelo idealizado, coerente com práticas profissionais liberais e 
privativistas, construindo uma mentalidade elitista da saúde e estimulado a realização 
de procedimentos motivados por interesse econômicos;
Chirlei A Ferreira
 Resistente a trabalhar em igualdade de condições com as outras profissões da 
área de saúde, o que se acentua pelo fato de que a medicina se particularizou no 
uso da tecnologia, afirmando-se, assim, uma lógica de poder pelo saber;
 Paternalista na relação com o paciente e seus familiares, sendo este um dos 
aspectos que historicamente marcou a relação médico-paciente;
 Onipotente na crença da cura das doenças, tendo este aspecto se intensificado 
com o aumento da eficácia dos procedimentos médicos;
 Altamente corporativista na defesa da manutenção das situações estabelecidas 
em torno do poder e do controle do saber controle do saber constituído;
 Crítico do SUS e defensor de uma visão liberal e autônoma da profissão, 
condição que hoje, paradoxalmente, quase inexiste em nosso país, fato que 
decorre da influência da cultura dos docentes, pesquisadores e preceptores 
médicos, sejam acadêmicos ou dos hospitais de ensino.
Chirlei A Ferreira
 Pouco conhecimento e nenhum compromisso com a organização do Sistema 
Único de Saúde, sendo que este um fator político e ideológico que tem 
acompanhado a educação médica, afastando-a também dos estudos de saúde 
coletiva, prevenção e promoção de saúde;
 Pouco envolvido com aspectos administrativos e gerenciais da gestão da saúde 
pública;
 Pouca compreensão da importância do trabalho em equipe multiprofissional, 
com integração de conhecimentos interdisciplinares, para uma assistência focada 
na pessoa e em suas necessidades;
 Fraca formação humanística, psicológica, sociológica e filosófica necessária a 
um profissional médico;
 Despreparado para o atendimento das patologias prevalentes segundo a 
epidemiologia das diferentes regiões do país;
 Pouco preparado psicologicamente para o exercício de sua profissão;
 Não comprometido com aspectos políticos e sociais que propiciem a busca de 
soluções para os problemas de saúde da população;
Chirlei A Ferreira
 Com fraco conhecimento da realidade situacional, do ambiente e das 
condições de vida das famílias nas comunidades;
 Resistente a mudanças e, geralmente, defensor da manutenção do status quo 
vigente na saúde.
A perda de prestígio social do médico é constante, e, neste 
isolamento corporativista, ele passou a ser o alvo quase 
exclusivo de ações de responsabilização por erro, 
promovidas por pacientes ou seus familiares. Assim a 
relação médico-paciente é potencialmente intermediada 
pela figura do advogado.
Chirlei A Ferreira
Qual o 
profissional 
para o Sistema 
Único de Saúde?
Chirlei A Ferreira
Não basta formar pessoal competente 
tecnicamente, mas profissionais que tenha 
vivência sobre o acesso universal, a 
qualidade e a humanização na Atenção à 
Saúde, com Controle Social, o que significa 
dizer integração efetiva e permanente entre 
formação médica e serviços de saúde.
Chirlei A Ferreira
 Desenvolvimento de uma visão reflexiva e crítica a respeito de sua profissão e de 
suas práticas;
 Ampliação de conhecimentos humanísticos em ciências sociais, antropologia e 
filosofia, capazes de propiciar esta reflexividade crítica;
 Manutenção e renovação permanente dos conhecimentos científico-tecnológicas 
propiciados pela moderna tecnociência, que de forma alguma podem ser 
abandonados, mas precisam ser incorporados e utilizados com senso crítico e 
racionalidade;
 Aumento dos conhecimentos baseados na epidemiologia, para a assistência 
resolutiva das patologias prevalentes nas populações;
 Maior participação coletiva na gestão do sistema público de saúde;
 Conhecimentos de comunidade,família e técnicas grupais;
 Ampliação dos conhecimentos e das práticas multidisciplinares e interdisciplinares 
necessárias ao trabalho em equipe multiprofissional e integração com os profissionais 
das demais profissões da área de saúde;
Chirlei A Ferreira
 Aumento dos conhecimentos em psicologia, saúde mental e construção de 
subjetividade, que são recursos de relacionamento fundamentais ás práticas dos 
profissionais da saúde;
 Ampliação dos conhecimentos em saúde coletiva, gestão da saúde e informação 
em saúde, segundo as diretrizes do SUS;
Incorporação dos conhecimentos de educação para promoção de saúde, de 
métodos de ensino-aprendizado e de técnicas pedagógicas de preceptoria, tutoria e 
outras;
 Incorporação dos cuidados e responsabilização das equipes de saúde às 
pessoas assistidas, com continuidade da assistência em toda a linha de atenção à 
saúde, desde o cenário pré-hospitalar, no hospitalar e também no pós-hospitalar;
 Integração de conhecimentos e práticas da assistência, do ensino e da pesquisa, 
com prioridade para as ações de atenção às necessidades concretas de saúde da 
população;
 Inclusão da bioética como paradigma de orientação ética pelos direitos humanos 
das pessoas, das populações e das gerações futuras, nas práticas cotidianas e 
atenção para todos os fatores éticos necessários às mudanças da cultura médica. 
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
Uma medida imediata, diante desse contexto, é o 
estabelecimento de parcerias, protocolos de 
cooperação sistemática e auto-sustentável entre 
gestores do SUS e as escolas médicas no sentido de 
buscar a integração da academia com os serviços de 
saúde, visando à formação de profissionais 
adequados e qualificados para atender às 
necessidades de saúde da população brasileira.
Há condições concretas, vontades, oportunidades e 
recursos para estas propostas se viabilizarem.
Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
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RESOLUÇÃO CNE/CES N° 4, de 7 de Novembro de 2001 – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de 
Graduação em Medicina.
Chirlei A Ferreira
Muita obrigada!
Chirlei/2010

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