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Reprodução dos fungos Medic

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REPRODUÇÃO 
DOS 
FUNGOS 
Disciplina: Microbiologia II 
Curso: Farmácia 
Professora: Lucia A O Fraga 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
DEPARTAMENTO BÁSICO – ÁREA DA SAÚDE 
CAMPUS GOVERNADOR VALADARES 
Desenvolvimento dos fungos 
colônias de leveduras 
pastosas ou cremosas 
unicelulares 
reprodução e funções vegetativas 
 
colônias de bolores 
algodonosas/aveludadas 
hifas 
septadas ou não septadas 
vegetativas reprodutivas 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
3 formas 
Crescimento e 
disseminação 
de filamentos 
de hifas 
Produção 
assexuada de 
esporos 
Simples divisão 
celular - 
Brotamento 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
 Esporos assexuados: sua formação 
ocorre sem união dos núcleos. 
 
Estruturas reprodutivas: 
Tipos: esporangióforo e conidióforo 
 
Esporangióforo: corpo de frutificação 
cuja porção terminal é em forma de uma 
vesícula ou saco  esporângio (dentro do 
qual encontram-se os esporos  
esporangiosporos) 
BOLORES 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
Esporangióforo Esporangiósporos 
Esporângio 
Esporangiosporo 
Esporangióforo 
Hifa cenocítica 
Rizóides 
Rhizopus 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
Conidióforo: corpo de frutificação onde 
os esporos emergem livres. Esporos: 
conídios (podem ser macroconídios e 
microconídios). Esse tipo de corpo de 
frutificação pode apresentar formas 
variadas (ex: pincel, cabeça de 
margarida) 
. Macroconídios: grandes, multicelulares, 
fusiformes ou em forma de clava. 
 . Microconídios: pequenos, unicelulares, 
redondos, ovais, piriformes ou em clava. 
Fundamental na dispersão 
Forma mais comum de 
reprodução assexuada 
Ex: Aspergillus 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
Conídio Conidióforo 
Aspergillus - conidióforo em forma de “cabeça” 
Ex: Penicillium 
Fiálide 
Métula 
Conidióforo 
Conídio 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
Conidióforo 
Penicilium – conidióforo em forma de “pincel” 
macroconídios 
TALOSPOROS 
 
Talosporos: esporos assexuados que não são formados a 
partir de uma estrutura de reprodução (corpo de frutificação), 
mas diretamente a partir da hifa. 
(O corpo ou estrutura de um fungo é designado de talo) 
. Não são considerados esporos verdadeiros. 
 
. Fragmentação e desarticulação da hifa: artrósporos ou 
artroconídios. 
 
. Dilatação da hifa: clamidósporos ou clamidoconídios. 
 
 
Os artroconídios são formados por fragmentação das hifas 
em segmentos retangulares. São encontratos nos fungos do 
gênero Geotrichum, em Coccidioides immitis e em
dermatófitos.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
Os clamidoconídios têm função de resistência, semelhante 
a dos esporos bacterianos. São células, geralmente 
arredondadas, de volume aumentado, com paredes duplas e 
espessas, nas quais se concentra o citoplasma. 
Sua localização no micélio pode ser apical ou intercalar. 
Formam-se em condições ambientais adversas, como 
escassez de nutrientes, de água e temperatures não 
favoráveis ao desenvdvimento fúngico. 
 Processos: 
• Cissiparidade, fissão ou divisão 
binária simples 
• Brotamento  blastosporos 
(forma mais usual) 
 
LEVEDURAS 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
LEVEDURAS 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
 Importância- esporos sexuados: 
 
1) Classificação/ taxonomia 
 
2) Possibilita a recombinação 
 
 diversidade genética (variação) 
 
 adaptação 
 
 aperfeiçoamento da espécie 
 Etapas da reprodução sexuada: 
 
 
 Plasmogamia, Cariogamia e 
Meiose 
 
 
 Esporo originado pode ser: 
zigósporo, ascósporo ou 
basidiósporo 
 
 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
 Plasmogamia: fusão de citoplasmas 
 
 Cariogamia: fusão real de 2 núcleos 
 
 Meiose: divisão redutora 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Os fungos podem ser autofertilizantes 
quando produzem gametas sexualmente 
compatíveis no mesmo micélio ou o 
cruzamento pode ocorrer entre micélios 
diferentes e sexualmente compatíveis. 
Ascósporo 
 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Esporos produzidos no interior de um saco fechado 
(asco) 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Basidiósporo 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Esporos produzidos na extremidade de uma 
estrutura claviforme (basídio) 
Zigósporo 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Esporos que resultam da fusão de hifas 
 CLASSIFICAÇÃO 
DOS FUNGOS 
Disciplina: Microbiologia II 
Curso: Medicina 
Professora: Cláudia Fontes 
• Domínio: Eucarya 
• Reino: Fungi (Mycetae) 
• Divisão: Eumycota: Fungos Verdadeiros 
 Mixomycota: Fungos gelatinosos 
MECANISMO 
DE AÇÃO DOS 
ANTIFÚNGICOS 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
DEPARTAMENTO BÁSICO – ÁREA DA SAÚDE 
CAMPUS GOVERNADOR VALADARES 
INTRODUÇÃO 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 
 Antifúngico: aquele que previne 
ou inibe a proliferação dos fungos. 
Existem ainda aqueles que levam 
o microrganismo à morte. Pode ser 
chamado também de antimicótico. 
 
 Mecanismo de ação: refere-se 
a interação bioquímica específica 
através da qual uma droga produz 
um efeito farmacológico. 
INTRODUÇÃO 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 
 Fungicida: habilidade de uma 
agente antifúngico para matar um 
organismo in vitro ou in vivo. 
 
 Fungistática: nível da atividade 
antifúngica que inibe o crescimento 
de um organismo. 
PRINCIPAIS ANTIFÚNGICOS 
Azólicos 
Imidazólicos (2 N ligados ao anel 
azólico)  exemplos: Clotrimazol, 
Miconazol, Cetoconazol 
 
Triazólicos (3 N ligados ao anel 
azólico)  exemplos: Fluconazol e 
Itraconazol (primeira geração); 
Voriconazol, Posaconazol e 
Ravuconazol (segunda geração) 
Poliênicos 
Nistatina e Anfotericina B 
PRINCIPAIS ANTIFÚNGICOS 
 Flucitosina e Griseofulvina 
 
 
 
Alilaminas 
Equinocandinas 
MECANISMOS DE AÇÃO 
 PAREDE CELULAR 
 Equinocandinas 
(caspofungina e anidulafungina) 
EQUINOCANDINAS 
 Lipopeptídios que inibem a síntese 
de  (1-3) D-glucana 
 
 Inibem a glucana sintetase: 
importante na integridade osmótica, 
divisão e crescimento do fungo 
 
 Leva à instabilidade osmótica e lise 
celular (desintegração da PC) 
PAREDE CELULAR 
EQUINOCANDINAS 
Como as células de mamíferos 
não contem  (1-3) glucana 
Toxicidade 
Seletividade 
MECANISMOS DE AÇÃO 
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
Azólicos 
(Imidazólicos e Triazólicos) 
Poliênicos 
(Nistatina e Anfotericina B) 
 Alilaminas 
AZÓLICOS 
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
Imidazólicos e Triazólicos 
 
 Inibem a biossíntese do ergosterol 
 
 Inibem a enzima 14-- demetilase 
que promove a transformação do 
lanosterol dependente do citocromo 
fúngico P-450 em ergosterol 
AZÓLICOS 
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
Imidazólicos e Triazólicos 
 
 Esta enzima esta envolvida na 
conversão do lanosterol em ergosterol 
e sua inibição interrompe a síntese da 
membrana da célula. 
 
 Ação fungistática (Candida e 
Cryptococcus) ou fungicida 
(Aspergillus). 
AZÓLICOS 
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
POLIENOS 
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
Nistatina e Anfotericina B 
 
 Ligam-se ao ergosterol fazendo com 
que ocorra dano oxidativo direto da 
membrana. 
 
 Formam poros na membrana, o que 
altera a sua permeabilidade. 
 
POLIENOS 
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
POLIENOS 
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
ALILAMINAS 
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
 Inibem a enzima esqualeno 
epoxidase, que resulta numa 
diminuição no ergosterol. 
 
 Amplo espectro de ação. 
Griseofulvina 
 Inibe o crescimento fúngico pela 
interaçãocom microtúbulos dentro da 
célula, resultando em inibição da 
mitose. 
 Disponível por via oral. 
 Efeitos colaterais: náusea, diarréia, 
dor de cabeça, hepatotoxicidade. 
ANTIMETABÓLITO 
Flucitocina 
 
 Único antifúngico que atua como 
antimetabólito 
 
 Análogo a pirimidina fluorada, que 
exerce atividade antifúngica pela 
interferência na síntese de DNA, RNA e 
proteínas 
 
 Disponível por via oral 
POTENCIAIS MECANISMOS 
DE RESISTÊNCIA AOS 
ANTIFÚNGICOS 
Bombas de efluxo 
 Indução da expressão de genes 
que codificam a bomba de efluxo 
Natural 
 Devido a impermeabilidade da 
membrana ou parede 
Alterações nas enzimas de via 
biossintética (ergosterol) 
 Mutação e recombinação 
 
O esquema da figura abaixo ilustra um ciclo de reprodução genérico, válido para a maioria dos fungos. Muitos alternam a reprodução sexuada com a assexuada. Em outros, pode ocorrer apenas reprodução sexuada ou apenas a reprodução assexuada.