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FACULDADE MATER DEI – CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
FERNANDA KETZIA STÉDILE
DIREITO CIVIL V – CONTRATOS PT. GERAL: elementos dos contratos
PATO BRANCO
ABRIL/2016
Trabalho apresentado como requisito parcial à disciplina de Direito Civil V – Contratos pt. Geral, ministrada pela profª. Maria Aparecida Rech. 5º período “N-B”.
No art. 104 do Código Civil de 2002, constam os elementos essenciais que devem constar de todos os contratos, sob pena de nulidade, quais sejam: capacidade das partes, licitude do objeto e forma prescrita ou não defesa em lei. Além dos elementos essenciais gerais, isto é, comuns a todos os atos jurídicos, existem os elementos essenciais especiais, que devem existir somente em alguns contratos. Exemplo: a coisa, o preço, e o consentimento do contrato de compra e venda. Na presente pesquisa, no entanto, vamos nos ater ao entendimento daqueles três essenciais.
A capacidade das partes contratantes ficou bastante alterada após a sanção da lei nº. 13.146/15, pois, ao analisar o texto legal, ficaram revogados todos os incisos do art. 3º do Código Civil, que tinha a seguinte redação: “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade”. Também foi alterado o caput do comando, passando a estabelecer que “são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos”. De acordo com o entendimento de Silvio de Salvo Venosa, 
“especificamente no campo contratual, a vontade assume um papel de exame dúplice, porque há necessidade de ao menos duas vontades para perfazer um contrato, salvo a exceção aparente do autocontrato, aqui examinado. (...) O contrato constitui um ponto de encontro de vontades. Duas ou mais. A vontade contratual coincide com o denominado centro de interesses. Não se confunde com a vontade individual de uma pessoa, natural ou jurídica. Haverá tantas partes em um contrato quantos forem os centros de interesses no negócio”. 
 Quanto ao objeto lícito, dispõe o artigo 104, II, do Código Civil, que para a validade do ato jurídico requer-se objeto lícito, possível, determinado ou determinável, sendo que o artigo 166, II, deste mesmo diploma legal, prevê ser nulo o negócio jurídico quando for ilícito, impossível ou indeterminável seu objeto. Como exemplo, podemos tomar um contrato de venda e compra de safra de soja, sem determinar a quantidade certa da referida safra, pois futura. Assim, infere-se que se trata de um objeto lícito e determinável o que está sendo negociado.
A regra quanto à forma prevista ou não defesa em lei está disposta no artigo 104, III, do Código Civil. Ao mesmo passo, o artigo 166, IV, desta mesma lei, prevê ser nulo o negócio jurídico quando não estiver na forma prescrita, estabelecida em lei. A princípio, os contratos não exigem forma específica para serem elaborados, ou seja, possuem forma livre. Contudo, existem exceções nas quais se estabelecem formas para se realizar determinados negócios jurídicos, e, nesses casos, quando não respeitada a forma, o contrato poderá ser nulo ou anulável, a depender do caso em concreto.
REFERÊNCIAS
PARIZATTO, João Roberto. Contratos – Conceito e Elementos. Acesso em: 12/04/2016. Disponível em: <https://ambitolegal.wordpress.com/2012/11/24/contratos-conceito-e-elementos/>
TARTUCE, Flávio. Alterações do Código Civil pela Lei 13.146/2015. Acesso em: 13/04/2016. Disponível em: <http://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/noticias/213830256/alteracoes-do-codigo-civil-pela-lei-13146-2015>
VENOSA, S. de S. Direito Civil: Teoria Geral Das Obrigações E Teoria Geral Dos Contratos (v.2), 15ª edição. [VitalSource Bookshelf Online]. Retrieved from https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522495719/

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