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Avaliando Aprendizado Fundamentos Socioantr. da Saúde 9

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1a Questão (Ref.: 201402452667)
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	Considere o depoimento abaixo:
"Para mim, doença de verdade mesmo é aquilo que não deixa eu levantar da cama e ir trabalhar. Um machucadinho, uma dorzinha de cabeça ou um resfriado bobo não é doença. Não posso ficar doente a toa porque tenho mulher e filhos para cuidar e comida pra botar na mesa" (Jonas, operário da construção civil). 
A significação que Jonas atribui aos estados de doença nos permite concluir que:
		
	
	No contexto social do operário, doença deve ser considerada como presença de qualquer enfermidade.
	
	O sentido de saúde é equivalente a ausência de enfermidade.
	
	Nas classes sociais menos favorecidas social e economicamente, as pessoas adoecem menos.
	
	Existe uma clara associação entre adoecimento e impossibilidade e trabalho.
	
	A compreensão dos estados de adoecimento independe dos contextos sociais.
	
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	 2a Questão (Ref.: 201402452633)
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	"De vez em quando eu me permito não fazer nada. Se fico ansiosa, triste ou irritada, geralmente perto de ficar menstruada, aviso logo: 'Oh, tô de TPM, tô doente e não posso ser incomodada'. Meu marido aí faz tudo pra mim e meus filhos, como já sabem que pode sobrar para eles, ficam quietinhos..." (Regina, funcionária pública). 
Considerando  o relato acima e os estudos sobre corpo e saúde na visão socioantropológica, pode-se afirmar que:
		
	
	A mulher não gosta de trabalhar e, por isso, diz que está doente de TPM.
	
	Sintomas relacionados à ao período menstrual são tratados de forma diferenciada, de acordo com a cultura e o grupo social. 
	
	A mulher do relato é uma pessoa normalmente enferma.
	
	A TPM (tensão pré-menstrual) não deve ser considerada uma doença.
	
	A tensão pré-mestrual (TPM) deve ser considerada universalmente como uma enfermidade.
	
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	 3a Questão (Ref.: 201402756363)
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	O convívio com outras pessoas e os padrões sociais estabelecidos moldam a imagem corporal na mente das pessoas. A imagem corporal idealizada pelos pais, pela mídia, pelos grupos sociais e pelas próprias pessoas desencadeia comporta mentos esteriotipados que podem comprometer a saúde. A busca pela imagem corporal perfeita tem levado muitas pessoas a procurar alternativas ilegais e até mesmo nocivas à saúde. Revista Corpoconsciência. FEFISA, v. 10, nº 2, Santo André, jul/dez. 2006 (adaptado) A imagem corporal tem recebido grande destaque e valorização na sociedade atual. Como consequência: 
		
	
	A modelagem corporal é um processo em que o indivíduo observa o comportamento de outros, sem, contudo, imitá-los.
	
	O culto ao corpo produz uma busca incansável, trilhada por meio de árdua rotina de exercícios, com pouco interesse no aperfeiçoamento estético.
	
	O corpo tornou-se um objeto de consumo importante para as pessoas criarem padrões de beleza que valorizam a raça à qual pertencem.
	
	As pessoas adquirem a liberdade para desenvolver seus corpos de acordo com critérios estéticos que elas mesmas criam e que recebem pouca influência do meio em que vivem.
	
	A ênfase na magreza tem levado muitas mulheres a depreciar sua autoimagem, apresentando insatisfação crescente com o corpo.
	
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	 4a Questão (Ref.: 201402760844)
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	Na sociedade capitalista de produção de consumo, onde a indústria cultural reproduz a ideologia da não repressão e "revela-se em todos os setores como liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa" (Horkheimer & Adorno, 1985, p. 156), a imagem corporal torna-se uma representação fundamental, porque é através dela que se ganha reconhecimento estético, saúde, bem-estar, fama e status social e financeiro. Dissemina-se a ideia de que o corpo é um objeto de propriedade particular no qual o sujeito tudo pode; no entanto a sociedade capitalista omite que "esse tudo pode" é uma ilusão, pois ela impõe padrões para o ideal corporal, portanto o sujeito é mero executor das normas de consumo em seu próprio corpo; como afirma Ramos (2008), a ideologia da sociedade de consumo se inscreve no corpo. LIMA; BATISTA e LARA JUNIOR. A ideologia do corpo feminino perfeito: questões com o real. Revista Psicologia em Estudo. vol.18 no.1 Maringá Jan./Mar. 2013.
A partir da leitura do texto acima é possível afirmar que:
I - A moral subjacente a esse novo padrão estético vê o indivíduo como principal responsável por sua aparência física. 
II - Nesse novo padrão estético o corpo, apesar de aparentemente mais livre por seu maior desnudamento e exposição pública, é, na verdade, muito mais constrangido por regras sociais interiorizadas pelos seus portadores. 
III - Nesse novo padrão estético o corpo masculino, ao contrário do corpo feminino, escapa ao controle ideológico da sociedade de consumo. 
		
	
	Apenas a afirmativa I é correta.
	
	As afirmativas I e II são corretas.
	
	As afirmativas II e III são corretas.
	
	As afirmativas I e III são corretas.
	
	Apenas a afirmativa III é correta.
	
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	 5a Questão (Ref.: 201402452642)
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	"Hoje o Brasil é o segundo maior consumidor de cirurgias estéticas no mundo, chegando a realizar mais de 600 mil cirurgias anuais (ELIA, 2006), não que isso seja ruim, mas a procura por estes métodos, em sua grande maioria, não se deve a tentativa de melhorar alguma anomalia genética ou mesmo a correção de alguma seqüela causada por determinado fator externo. Não podemos achar normal crianças, mulheres e homens fazendo 'formatações' em seus corpos para ficarem parecidas com os modelos existentes" (JATOBÁ, V.; FRANCO, L.W. Análise reflexiva do corpo cultural. Disponível em <http://www.efdeportes.com/efd109/analise-reflexiva-do-corpo-cultural.htm>. Acesso em: 09 ago. 2014). 
A partir do fragmento de texto acima conclui-se que:
		
	
	O grande número de cirurgias estéticas no Brasil é resultado do baixo custo dos procedimentos.
	
	Apenas cirurgias corretivas deveriam ser realizadas.
	
	Não se deve fazer cirurgias estéticas, já que o corpo humano é perfeito.
	
	O Brasil está bastante adiantado nas técnicas de cirurgias estéticas.
	
	As cirurgias estéticas são consideradas como qualquer outra mercadoria disponível para consumo.
	
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	 6a Questão (Ref.: 201402452697)
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	Como nos informa Helman (2003), é comum entre os Massa do norte da República dos Camarões, as "sessões de engorde" masculino, vistas como positivas. Assim, "nem a gordura nem a obesidade são malvistas, nem consideradas como 'fatores que contribuem para distúrbios psicológicos ou passaportes para a morte'. Em comparação, pessoas magras são vistas como fracas e cansadas, e a forma de seu corpo é tida com feia e ridícula" (HELMAN, 2003, p. 26).
As considerações de Helman sobre os Massa nos permite concluir que:
		
	
	As crenças e valores sociais não deveriam prevalecer sobre os critérios objetivos e científicos de saúde.
	
	O grupo citado por Helman necessita urgentemente de intervenção na área de prevenção e promoção de saúde, ou irá desaparecer em breve.
	
	A obesidade é um sinal universal de desajustamento fisiológico e psicológico.
	
	A alteração dos corpos desconsidera critérios básicos de saúde e segurança.
	
	A forma dos corpos é frequentemente alterada para se conformar aos padrões culturalmente prescritos.

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