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06/03/2013 1 Aula 2. História da Farmácia ... Do boticário a Atenção farmacêutica Disciplina: Introdução ao Estudo de Farmácia “O Altíssimo é quem produziu da terra todos os medicamentos, e o homem prudente não lhes terá oposição. Porventura não foi por meio de um lenho que se tornou doce a água amargosa? Ao conhecimento dos homens pertence a virtude dos medicamentos, e o Altíssimo lhes deu ciência para ser por eles honrados nas suas maravilhas. Desse modo, o farmacêutico promove a cura e mitiga a dor, faz perfumes suaves e compõe unguentos saudáveis, e seu trabalho não terá fim.” Eclesiático 38:4,7 06/03/2013 2 “Por milênios, a MEDICINA e a FARMÁCIA eram como se fossem uma atividade só. E assim, desde sempre os homens consideraram a doença como fatalidade contra a qual procuravam lutar com remédios cujos poderes misteriosos, à medida que a civilização evoluía, deram origem a interpretações variadas, de natureza material ou inspiradas na magia. Na antiguidade ... • Nas velhas civilizações orientais (egípcias e gregas): a arte de curar era feita de segredos e reservadas aos sacerdotes, que atribuíam a determinada divindade a aparição ou a cura da doença. 06/03/2013 3 Na antiguidade ... • Medicina sacerdotal – culto aos santos uma capacidade especial de alguns deles para curar doenças específicas. Na antiguidade ... • Época de grandes filósofos gregos: Hipócrates e seus discípulos. – A doença não é um fatal desígnio dos deuses e pode ser identificada pela arte médica e tratada com remédios naturais 06/03/2013 4 Teoria dos humores ... • Hipócrates (Pai da Medicina) Patologia geral apepsia (desequilíbrio) » pepsis (febre, inflamação e pus) » crisis ou lysis (eliminação) Dividiu os medicamentos em: narcóticos, febrífugos e purgantes. Teoria dos humores ... A saúde resultava do equilíbrio entre os quatro humores. A doença resultava de um desequilíbrio ou da combinação incorreta entre eles 06/03/2013 5 Teoria dos humores ... Galeno (Pai da Farmácia) • ORGANISMO - 4 humores: linfa (fleuma), sangue, bílis negra e bílis amarela ou verde • NATUREZA - 4 elementos: água, ar, terra e fogo • 4 QUALIDADES - secura, frio, calor e humidade • TEMPERAMENTOS –fleumáticos, sanguíneos,melancólicos e coléricos Terapêutica Galênica: baseada na Lei dos Contrários PRINCIPIO ALOPATICO -- “Contraria contrariis curantur” 06/03/2013 6 Teoria dos humores ... Galeno (200 – 131 a.C.) • Escreveu bastante sobre farmácia e medicamentos, e em suas obras se encontraram cerca de quatro centenas e meia de referências a fármacos. • Diferença entre alimento, veneno e medicamento • Elaborou uma lista de remédios vegetais, conhecidos como "galênicos", a maioria dos quais era composta com vinho. • Observador e metódico, classificou e usou magistralmente as ervas. • Fazia preparações denominadas "triagas" feitas com vinho e ervas – 63 ingredientes Europa medieval ao Século XV 06/03/2013 7 Europa medieval ao Século XV Invasão bárbara .... Baixa cultura e destruição das escolas científicas Medicina e farmácia estava juntas - monastérios ......................................................... 1217 – boticário (Espanha) - vinho 1221 – 1º. grêmio de farmacêuticos – Veneza Itália 1252 – proibida sociedade entre médicos e farmacêuticos Sec XV - bula papal: -Obrigação de prestar auxílio -Abertura de novas farmácias – distância - estipula preço dos medicamentos.... Primeira boticas .... Origem árabe Século X são criadas as primeiras boticas - ou apotecas - na Espanha e na França. Precursoras das farmácias atuais. Responsabilidades do boticário: conhecer e curar as doenças, e para o exercício da profissão deviam cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a preparação e armazenamento dos medicamentos. Requisitos: deveria pertencer a uma família honrada, com boa situação econômica, conhecer o latim, ter boa redação e apresentar certidão de cristianismo e moralidade. Tinha ainda que cultivar as plantas utilizadas na preparação dos medicamentos e trabalhar sob a vista do público. 06/03/2013 8 Século XV Saladino de Ascolo - Compendium Aromatariorum O que é a profissão farmacêutica Condições para ser farmacêutico: • nem velho, nem jovem • nem altivo, nem orgulhoso • nem mulherengo • será religioso, trabalhador, justo e caridoso • conhecedor o seu ofício (arte) e sempre disposto a exercê-lo. • deve pedir o justo preço pelos seus medicamentos, sobre tudo aos pobres • não cometerá fraudes, nem vendera abortivos ou venenos . • ...... Século XVI ..... • Surgem as Farmacopéias - escritas por médicos • Viagens para a India - Novos medicamentos • Jardins botânicos e herbários • Descubrimento das Américas Nicolas Monardes – Sevilla "Historia medicinal de las cosas que se traen de nuestras Indias Occidentales" e "Segunda parte del libro de las cosas" publicadas em 1565 e 1571 respectivamente. 06/03/2013 9 1231... • Frederico II – decreto para o reino das Sicílias, ordenando a separação das profissões de médico e farmacêutico. “modelo para outras regiões” Separação da medicina e da farmácia em termos legais e de regulação. • Colégio de Farmácia de Paris – formar boticários • Iniciam as regulamentações nas Américas S. Cosme e S. Damião 06/03/2013 10 Séculos XVIII - XIX Era Industrial • Sociedade capitalista – Revolução Industrial – eletricidade • Indústria Química --- produção de corantes Uso de corantes na medicina: azul de metileno --- sífilis • Em 1883: fundado a seção de produtos farmacêuticos da Hoechest Antipirina ou Fenazonha ---- sintetizada a partir da anilina Primeiro produto farmacêutico a ser produzido em larga escala. Séculos XVIII - XIX Era Industrial Botica 1823 Tecelagem Eugênia – Napoleão Bonaparte 06/03/2013 11 Século XIX e XX . Progresso definitivo • Surge a produção de medicamentos em laboratório - “ESPECIALIDADES” e que deveriam ser vendidos nas farmácias. • Químicos e farmacêuticos começam a corrida para sintetizar medicamentos • Revolução Industrial: fármacos, vacinas e soros .... cocaína, anestésicos, sais de bismuto, quinina, antitérmicos (AAS), barbitúricos • Vitaminas, antimicrobianos e .................... No Brasil .... • Governador geral Thomé de Souza trouxe de Portugal o 1° Boticário Diogo de Castro. • No Brasil colônia, medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos podiam ser comprados em boticas. • O boticário em frente ao doente manipulava e produzia medicamentos, de acordo com a farmacopéia e a prescrição dos médicos. • Nos locais distantes eram vendidos por mascates 06/03/2013 12 06/03/2013 13 Os jesuítas ........ • Foram os primeiros a instituir enfermarias e boticas em seus colégios, tornando-se especialistas em preparo de remédios, principalmente os feitos à base de plantas medicinais. • Era nos colégios que a população encontrava os medicamentos, vindos de Portugal ou preparados pelos próprios jesuítas. •Regimento de Físico-Mor do Reino -- boticários como proprietários de boticas. •Carta de Aprovação como boticário. • 1640 – foi autorizada a primeira botica Regimento de 1744 •Proibia a distribuição de drogas e medicamentos para estabelecimentos não habilitados; • Multas e apreensões em caso de descumprimentos; • Criação da figura de Responsável Técnico • Exigia a existência de balanças, pesos e medidas, medicamentos galênicos, vasilhames, livros, etc. 06/03/2013 14 Cursos de Farmácia no Brasil • Vinda da família Real para o Brasil • 1832 – Faculdade de medicina na Bahia • 1834 – Faculdade do Rio de Janeiro• 1837 – Formados os 6 primeiros farmacêuticos brasileiros • 1839 – Escola de Farmácia de Ouro Preto • 1896 – Escola de Farmácia de Porto Alegre • 1899 – Escola de Farmácia de São Paulo • 1912 – Escola de Farmácia da UFPR Cursos de Farmácia no Brasil • Com a fundação das primeiras Faculdades de Farmácia (1839 - 1898), o boticário foi lentamente sendo substituído pelo Farmacêutico. • A botica, onde o boticário pesquisava e manipulava fórmulas extemporâneas, originou dois novos tipos de estabelecimentos: – Farmácia – Laboratório Industrial Farmacêutico 06/03/2013 15 Decreto 19606/31 • Reconhece a competência para o farmacêutico exercer: Análises clínicas, químico bromatologista, biologista e legista; • Controle de venda de substâncias causadoras de dependência, retenção de receita e guarda em armários; • Obrigatoriedade da direção por farmacêutico nos laboratórios privativos de hospitais, casa de saúde, sanatórios, cooperativas, estabelecimentos religiosos. A indústria .......... • Até a década de 30, a indústria nacional de medicamentos eram em sua maioria de reduzidas dimensões e tinham uma origem familiar • Baseava-se no emprego de matérias-primas de origem vegetal e mineral, apresentando condições adequadas ao suprimento do mercado existente, àquela época bastante reduzido (COELHO, 1980; BARROS, 1995). • Embora a produção de medicamentos satisfizesse o mercado, é imperioso ressaltar que isto se deve ao fato de que grande parte da população não tinha acesso aos serviços de saúde 06/03/2013 16 A industrialização .......... • Introdução bastante rápida dos antibióticos e produtos de síntese no campo da terapêutica • Abertura de nossa economia ao capital estrangeiro, esta indústria nacional emergente foi totalmente absorvida pelos oligopólios internacionais do medicamento • Diminui a procura por farmácias de manipulação. • Foco passa a ser o médico • Afastamento do farmacêutico para as outras áreas “ A relevância científica e central do setor, já notável desde tempos remotos, enriqueceu a sua conotação social no mundo contemporâneo, onde o farmacêutico já não pode limitar-se a ser um preparador e distribuidor de medicamentos. Na sociedade moderna pede-se normalmente à farmácia, transformada num centro de assistência facilmente alcançável, que nos dê a possibilidade de viver bem, apesar do “mal”, quer este seja físico ou psicológico. O medicamento é, de fato, um produto de grande consumo, nem sempre corretamente utilizado e muitas vezes usados em excesso. Daí os vossos novo papel de promotores da consciência sanitária entre o povo.” Papa João Paulo II 06/03/2013 17 o poder (cobra) da cura (taça). 06/03/2013 18 Os farmacêuticos começam a se converter em meros dispensadores de produtos acabados; Movimento profissional questionando formação e atitudes profissionais para correção destes problemas; http://www.youtube.com/watch?v=03ciUtTJwkk Farmácia Clínica “É uma ciência da saúde, cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de conhecimento e funções relacionadas com o cuidado do paciente, que o uso dos medicamentos seja seguro e apropriado, e necessita de uma educação especializada e/ou treinamento estruturado. Além disso, requer que a coleta e interpretação de dados seja criteriosa, que existam motivação pelo paciente e interações multiprofissionais” Comitê de Farmácia Clínica da ASHP 06/03/2013 19 Farmácia Clínica “É uma especialidade das ciências da saúde que inclui a aplicação, por parte dos farmacêuticos, dos princípios científicos da farmacologia, toxicologia, farmacocinética e terapêutica para a assistência aos pacientes” American College of Clinical Pharmacy O que é ser CLÍNICO ? 06/03/2013 20 O que é ser CLÍNICO ? A palavra clínica vem do grego klíne, que significa leito, cama. Caracterizar uma atividade profissional com o adjetivo “clínica” pressupõe expressar que esta atividade se realize junto ao paciente. Quais foram os motivos que levaram “PRÁTICA CLÍNICA FARMACÊUTICA”? 1980 06/03/2013 21 Motivos para nova orientação clínica da prática farmacêutica a partir de 1980 • Prática farmacêutica com significado diverso e de grande amplitude; • Algumas definições colocavam o medicamento como elemento principal e somente mencionavam o paciente; • Novas inquietudes no sentido de deslocar a preocupação do medicamento para o usuário • Elevação da Morbidade e Mortalidade Relacionada a medicamentos Brodie et al, 1980 “Determinação das necessidades de medicamentos para um dado indivíduo e a provisão não somente destes como também dos serviços necessários para assegurar uma terapia efetiva e segura” 06/03/2013 22 Hepler, 1987 “Propôs que os farmacêuticos clínicos mudassem a ênfase de realizar funções isoladas, aceitando maior parcela de responsabilidade na atenção aos pacientes” Hepler, 1988 Reprofissionalização baseada em quatro pilares: a farmácia como atividade central e com função social, definição da filosofia profissional e relação com a sociedade, estruturação organizacional da profissão marketing da nova profissão. Dependendo do local de trabalho, poderia haver muitas “profissões farmacêuticas” 06/03/2013 23 1990 - Hepler e Strand Conceito filosófico de Hepler e Visão prática para resolução de Linda Strand “Provisão responsável da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes”. Am J Hop Pharm v.47 Mar 1990, p.533-544. 1993- OMS Reconhece o papel fundamental do farmacêutico no sistema de atenção à saúde, em colaboração com outros membros da equipe, com respeito a atender às necessidades dos pacientes e assegurar o uso correto dos medicamentos. “O conjunto de atitudes, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população”. 06/03/2013 24 PHARMACEUTICAL CARE ATENCIÓN FARMACÉUTICA ATENÇÃO FARMACÊUTICA Uma prática em que o profissional que a realiza assume a responsabilidade pelas necessidades do paciente em relação aos medicamentos e assume um compromisso neste sentido. Cipolle, Strand e Morley, 1998. Pharmaceutical Care Practice 06/03/2013 25 Cipolle, Strand e Morley, 2004. Pharmaceutical Care Practice ... uma prática CENTRADA NO PACIENTE em que o PROFISSIONAL assume a responsabilidade pelas NECESSIDADES do paciente relacionadas aos medicamentos e considera-se responsável por este compromisso. Strand, 2005 Pharmaceutical Care ... uma nova prática profissional, deve ser realizada em tempo integral pelo profissional que se dispuser a realizá-la e não “quando o tempo permitir”, ou “se o médico permitir”, ou “se nós estivermos interessados”, ou “quando nós tivermos a sensação de estarmos qualificados”. 06/03/2013 26 Strand, 2005 Pharmaceutical Care elementos “NÃO NEGOCIÁVEIS” que devem ser aprendidos e seguidos na “íntegra, sem adaptações” 1. A filosofia geral desta prática, 2. As responsabilidades do profissional na relação terapêutica com o paciente, 3. A experiência do paciente com os medicamentos ATENÇÃO FARMACÊUTICA BRASIL, 2001 • Ao final de 2000 constituiu-se grupo de trabalho, nucleado pela OPAS, • Realização de uma consulta através da página da OPAS, para a apresentação de experiências e reflexões sobre Atenção Farmacêutica; • Construção coletiva de um PRÉ-CONSENSO de conceitos e estratégias para a promoção da atenção farmacêutica no Brasil 06/03/2013 27 ATENÇÃO FARMACÊUTICA BRASIL, 2001 • Crise de identidadeprofissional do farmacêutico e, em conseqüência, falta de reconhecimento social e pouca inserção na equipe multiprofissional de saúde, não representando um referencial como profissional de saúde na farmácia. • Deficiências na formação, excessivamente tecnicista, com incipiente formação na área clínica. • Descompasso entre a formação dos farmacêuticos e as demandas os serviços de atenção à saúde, tanto públicos como privados e nos diferentes níveis, bem como daquelas referentes ao setor produtivo de medicamentos e insumos necessários ao âmbito da saúde. • Falta de diretrizes e escassez de oportunidades de educação continuada; ATENÇÃO FARMACÊUTICA BRASIL, 2001 É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. 06/03/2013 28 ATENÇÃO FARMACÊUTICA BRASIL, 2001 É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde. ATENÇÃO FARMACÊUTICA RESOLUÇÃ0 CFF 357/2001 É um conceito de prática profissional no qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. A ATENÇÃO é o compêndio das atitudes*, comportamentos*, compromissos, inquietudes, valores éticos*, funções, conhecimentos, responsabilidades e habilidades* do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida do paciente 06/03/2013 29 ATENÇÃO FARMACÊUTICA RDC 44/2009 Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. SEÇAO I DA ATENÇAO FARMACÊUTICA Art. 63. A atenção farmacêutica deve ter como objetivos a prevenção, detecção e resolução de problemas relacionados a medicamentos, promover o uso racional dos medicamentos, a fim de melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários. Macro-componentes da Atenção Farmacêutica Acompanhamento/ Seguimento farmacoterapêutico Registro sistemático das atividades Educação em saúde (Promoção do URM) Orientação Farmacêutica Dispensação Atendimento farmacêutico Consenso Brasileiro de Atenção farmacêutica (Proposta) 2002. 06/03/2013 30 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA “Conjunto de ações desenvolvidas pelo farmacêutico, e outros profissionais de saúde, voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto no nível individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional. Envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população”. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica, 2001 I N F O R M A Ç Â O APOIAR AS AÇÕES DE SAÚDE. PROMOVER O ACESSO DA POPULAÇÃO AOS MEDICAMENTOS ESSENCIAIS E SEU USO RACIONAL. ARMAZENAMENTO PRESCRIÇÃO PRODUÇÃO G E S T Ã O E G E R E N C I A M E N T O DISPENSAÇÃO UTILIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO SELEÇÃO PROGRAMAÇÃO AQUISIÇÃO 06/03/2013 31 SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 9 •• DispensaDispensaççãoão ••AAtendimentotendimento Farmacêutico Farmacêutico ((““IndicaIndicaçção farmacêuticaão farmacêutica””)) ••AcompanhamentoAcompanhamento FarmacoterapêuticoFarmacoterapêutico Assistência Farmacêutica Atividades voltadas ao medicamento Atividades voltadas ao paciente Seleção Programação Aquisição Armazenamento Distribuição Farmacotécnica Individuais Coletivas Educação em saúde Promoção da saúde Prevenção de doenças Farmacovigilância AtenAtenççãoão FarmacêuticaFarmacêutica ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 06/03/2013 32 63 PACIENTE PROCESSO DE ASSISTENCIAL RESULTADOS FINAIS DESEJADOS DIAGNÓSTICO PLANO TERAPÊUTICO DISPENSAÇÃO PROCESSO DE USO DO MEDICAMENTO MONITORIZAÇÃO DOS RESULTADOS SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS Processo Assistencial Farmacêutico 06/03/2013 33 FUTURO ................ Processo Assistencial Farmacêutico
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