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Alunos Orçamento 2016.1

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Orçamento Empresarial
Prof. João Aranha 
1º semestre/2016
1. A natureza do processo de planejamento e controle;
2. Orçamento Empresarial (conceitos, tipos de orçamento, etapas na montagem, etc.);
3. Controle orçamentário e evolução do processo de planejamento; 
4. Orçamento operacional (Vendas, produção, material e compras, mão-de-obra, custos indiretos, etc);
5. Orçamento de investimentos;
6. Relatórios Financeiros Projetados (fluxo de caixa projetado, DRE projetado, etc.).
Resumo do Conteúdo Programático
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial. 4ª edição. Editora Atlas, 2007.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária. 6ª edição. Editora Altas, 2007.
PADOVEZE, Clóvis Luiz. Controladoria Estratégica e Operacional. 2ª edição. Editora: Cengage Learning, 2009.
HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2009.
MOREIRA, Jose Carlos. Orçamento empresarial: manual de elaboração. São Paulo: Atlas, 2010.
SANVICENTE, Antônio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na administração de empresas: planejamento e controle. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2000.
SOBANSKI, Jaert J. Prática de orçamento empresarial: um exercício programado. São Paulo: Atlas, 2007.
WELSCH, Glenn A. Orçamento empresarial . São Paulo: Atlas, 1983.
Bibliografia da disciplina
1. A natureza do processo de planejamento e controle 
 
1.1 O ambiente de negócios 
1.2 Benefícios e limitações do planejamento 
1.3 Planejamento estratégico e Planejamento operacional 
1.4 A função controle no ambiente empresarial 
1.5 Ênfase no planejamento ou no controle? 
Unidade 1
 
1.1 O ambiente de negócios 
Análise SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
Ambiente Externo
Forças econômicas, sociais, político-legais e tecnológicas;
Ambiente Setorial - 5 Forças Competitivas (Porter)
a entrada de novos concorrentes;
2) ameaça de substitutos;
3) poder de negociação dos compradores;
4) poder de negociação dos fornecedores;
5) rivalidade entre os concorrentes existentes.
	
1.2 Benefícios e limitações do planejamento 
BENEFÍCIOS
Coordenação de atividades
 Decisões antecipadas
Comprometimento a priori
Possível maior transparência
Definição de responsabilidades
Destaque para eficiência
Possível maior entendimento mútuo
Força a autoanálise
Permite avaliação do progresso 
LIMITAÇÕES
Baseia-se em estimativas
Deve estar adaptado às circunstâncias
A execução não é automática
O plano não deve tomar o lugar da administração
 
1.3 Planejamento estratégico, tático e operacional 
Planejamento
Estratégico
Planejamento
Financeiro
Planejamento
da Produção
Planejamento
de Marketing
Planejamento
de RH
Fluxo de Caixa
Alcance dos
Objetivos
Departamentais
Planos
Táticos
Planos
Operacionais
Investimentos
Aplicações
Produção
Manutenção
Abastecimento
Vendas
Propaganda
Treinamento
c2008, Valentim
c2008, Valentim
Planos que especificam os detalhes de como devem ser alcançados os objetivos organizacionais globais;
Detalhado e analítico;
Curto prazo;
Como fazer:
Procedimento (método);
Orçamento (recursos);
Programação (tempo);
Regulamento (comportamento).
1.4 Planejamento operacional 
 
Relacionamento entre os elementos no processo de Planejamento de uma organização 
Base de dados do desempenho passado
VISÃO
MISSÃO
OBJETIVOS
ESTRATÉGIAS
POLÍTICAS
Expectativa dos interesses internos
Expectativa dos interesses externos
Avaliação: riscos, forças, oportunidades e ameaças
Planos de médio e longo prazo
ORÇAMENTO
Sistema de 
Informações 
Gerenciais
REALIZADO
CONTROLE DO ORÇAMENTO
PLANO 
ESTRATÉGICO
1.4 Planejamento estratégico, tático e operacional 
 
1.5 A função controle no Ambiente empresarial
O controle é fundamental para o entendimento do grau de desempenho atingido e quão próximo o resultado almejado se situou em relação ao planejado;
A função Controle, além de acompanhar a execução das atividades e comparar o planejado com o realizado, envolve também a geração de informações para a tomada de decisão e correção de eventual desvio encontrado em relação ao planejado;
Uma vez verificado o controle é possível redirecionar, enfatizar, ajustar as ações para atingir os objetivos previamente traçados;
Embora distintos em ênfase e foco, o planejamento precede o controle em termos de desenvolvimento dentro das organizações;
12
ATIVIDADES DA FUNÇÃO CONTROLE
-Medir o realizado.
-Comparar o realizado com o planejado.
-Analisar os desvios significativos.
-Adotar medidas corretivas.
-Avaliar a efetividade das providências tomadas.
-Registrar essas informações, para aperfeiçoar o processo de planejamento.
 
1.6 Ênfase no Planejamento ou no Controle?
De maneira simplista, podem-se separar os vários perfis de planejamento e controle.
 Quadrantes
 
Foco muito enfatizado no Planejamento
Foco pouco enfatizado no Planejamento
Foco pouco enfatizado no Controle Orçamentário
Foco muito enfatizado no Controle Orçamentário
1
2
3
4
2. Orçamento Empresarial 
2.1 Conceito geral 
2.2 Orçamento e Planejamento: principais diferenças 
2.3 Vantagens e limitações do uso do orçamento empresarial
 
2.4 Tipos de orçamento 
2.5 Aspectos comportamentais no uso do orçamento como ferramenta de controle 
2.6 Etapas da montagem do orçamento 
Unidade 2
2- Orçamento empresarial
 
O orçamento inicia-se com a elaboração do planejamento estratégico
Planejamento estratégico
Estabelecimento de objetivos claros
Gerando planos de ação
Orçamento = base para sustentação econômica do planejamento
Orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício. É mais que uma simples estimativa, pois deve estar baseado no compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas (FREZATTI, p. 46, 2009);
Contém as prioridades e a direção da entidade para um período e proporciona condições de avaliação de desempenho da entidade, suas áreas internas e seus gestores;
Em termos gerais, é considerado um dos pilares da gestão e uma das ferramentas fundamentais para que o accountability,
 que é a obrigação dos gestores de prestar contas de suas atividades, possa ser encontrado. 
2.1 Orçamento Empresarial - Conceito geral
 
2.1 Orçamento Empresarial - 
Responsabilidade e Controle
O sistema de contabilidade por áreas de responsabilidade possibilita o controle do resultado projetado;
Os centros de responsabilidade são unidades que podem ser criadas de acordo com a estrutura organizacional (diretoria, departamento, seção, etc.);
Três tipos de centros de responsabilidade: centros de custos, centro de resultados e centro de investimentos;
Cada administrador de centro de responsabilidade deve ser responsável somente pelos itens de receita e/ou despesa que possam ser por ele diretamente controlados.
Dependendo do tipo de organização, o orçamento pode ser desenvolvido de várias maneiras quanto à participação nas definições estruturais: Top-down (de cima para baixo) ou bottom-up (de baixo para cima).
Revisões são consideradas dependendo da situação;
O orçamento surge como sequência à montagem do plano estratégico, permitindo focar num horizonte de um exercício fiscal (1 ano), as ações mais importantes;
2.2 Orçamento e Planejamento
2.3 Vantagens e limitações do uso do 
Orçamento empresarial
VANTAGENS
Exame prévio antes da tomada de decisão
Maior grau de acerto em decisões financeiras
Administradores quantificam e datam as atividades
Facilita a delegação de poderes
Identificação
da eficiência e ineficiência de desempenho das unidades;
Melhora a utilização dos recursos;
Controles gerenciais mais objetivos
LIMITAÇÕES
Baseia-se em estimativas, estando sujeito à erros;
Plano não garante o resultado projetado;
Custo de implantação e manutenção do sistema;
Dificuldades de implementaçao de ajustes
Caso exista alta volatilidade 
 das variáveis econômicas e 
 financeiras.
2.4 Conceitos e Tipos de Orçamento 
ORÇAMENTO
Orçamento de
tendências
Orçamento base zero
Estático
flexível
Quando a administraçao não permite nenhuma alteração nas partes orçamentárias.
Pode ser ajustado a qualquer nível de atividade
O orçamento deve ser elaborado, analisado, implantado e divulgado!!
Orçamento Base Zero
Planejamento
Estabelecimento de planos e de programas
Estabelecimento de metas e de objetivos
Tomada de decisões políticas básicas
Orçamento 
Base Zero
Identificação e avaliação detalhada de todas as atividades, alternativas e custos para a realização dos planos.
Avaliação
Comparar o orçamento com o plano.
Determinação das opções entre objetivos e custos.
Orçamento
Revisões
Orçamento de Tendências: Utilizar dados passados
para projeções futuras
LIÇÕES DE CASA PREPARATÓRIA PARA O ORÇAMENTO:
PRINCÍPIOS GERAIS DO PLANEJAMENTO
DIRETRIZES DOS CENÁRIOS
PREMISSAS
PRÉ-PLANEJAMENTO
2)PLANO DE MARKETING
3)PLANO DE SUPRIMENTOS, PRODUÇÃO E ESTOCAGEM
4)PLANO DE INVESTIMENTOS
5)PLANO DE RH
6)PLANO FINANCEIRO
2.4 Etapas para a elaboração do Orçamento
2.4 “Lições de casa” antecedente à montagem 
do Orçamento
2.4.1 Princípios gerais do planejamento orçamentário
Envolvimento administrativo
Adaptação Organizacional
Contabilidade por área de responsabilidade
Orientação por objetivos
 Comunicação Integral
Expectativas realistas
Oportunidade
Aplicação flexível
Acompanhamento
Reconhecimento do esforço individual e do grupo
Envolvimento Administrativo
Entendimento e aceitação por todos da importância do planejamento orçamentário, os seus benefícios para a organização. Empenho e dedicação de recursos no seu desenvolvimento e execução.
Adaptação Organizacional
Atribuições claras das responsabilidades organizacionais.
2.5 Princípios gerais do planejamento 
orçamentário
 CONTABILIDADE POR ÁREA DE RESPONSABILIDADE
Unidades de negócios, centros de responsabilidade :
 > CENTROS DE RESULTADO 
 Avaliação do desempenho gerencial do departamento com base na 
maneira como o resultado planejado é atingido. Receitas.
 > CENTROS DE INVESTIMENTOS 
 Centro de resultados avaliados com base na aplicação de investimentos
 ( ativo permanente) Desempenho com base na relação 
resultado / investimento – TAXA DE RETORNO 
 > CENTRO DE CUSTOS 
 O gerente da área não pode exercer controle sobre investimentos e 
 receitas mas pode controlar o volume de despesas.
2.5 Princípios gerais do planejamento 
orçamentário
COMUNICAÇÃO INTEGRAL- SISTEMA DE COMUNICAÇÃO 
Sistema de comunicação eficiente entre as unidades organizacionais. 
EXPECTATIVAS REALÍSTICAS
TIMIDEZ EXCESSIVA X SONHADOR
APLICAÇÃO FLEXÍVEL
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FLEXÍVEL . CAMISA DE FORÇA NÃO !
ACOMPANHAMENTO / CONTROLE 
O PLANEJAMENTO SÓ SE CONSUMA SE FOR MONITORADO , ACOMPANHADO E 
CONTROLADO. 
REALIZADO X PLANEJADO / ORÇADO 
 
2.5 Princípios gerais do planejamento 
orçamentário
PRINCIPIOS GERAIS DE PLANEJAMENTO
CENÁRIOS, DIRETRIZES, POLÍTICAS,REGISTROS , DADOS
PREMISSAS
PLANO MKT
PLANO DE PRODUÇÃO 
PLANO INVESTIMENTOS
PLANO RH
PLANO FINANCEIRO ( ORÇAMENTO )
2.5 Princípios gerais do planejamento 
orçamentário
2.4 “Lições de casa” antecedente à montagem do Orçamento
2.4.2 DIRETRIZES, CENÁRIOS E PRÉ-PLANEJAMENTO
DIRETRIZES – Correspondem ao briefing da administração, direcionando
as ações para os vários segmentos. É a tradução daquilo que foi decidido
no Planejamento Estratégico.
CENÁRIOS – O Cenário deve considerar, dentre outros elementos, os aspectos
Que possam afetar o negócio da organização:
O Cenário político
O Cenário econômico
O cenário mercadológico
PRÉ-PLANEJAMENTO – Consiste em exercício que permite antever as principais
tendências esperadas pela alta administração. Consiste na montagem de um DRE prévio baseado na sensibilidade dos executivos.
2.4.3.PREMISSAS
OPERACIONAIS
>Consumo de materiais e mão-de-obra ;
>Hierarquia de produtos para o período futuro;
>Tendência de obtenção de insumos (importados ou adquiridos localmente);
Produtos, salários, preço dos insumos;
>Períodos de planejamento.
 
2.4 “Lições de casa” antecedente à montagem do Orçamento
PREMISSAS
MACROECONÔMICAS
>PIB
>INDICE INFLACIONÁRIO
>TAXAS DE CÂMBIO
>TAXA BÁSICA DE JUROS , ETC.
PLANO DE MARKETING
Volume previsto de vendas (por período, área geográfica, política de preços )
Política de descontos, prazos, etc.
PLANO DE SUPRIMENTOS,PRODUÇÃO E ESTOCAGEM
Estoque de produtos acabados, em processo e matérias-primas.
2.6 Etapas da montagem do Orçamento
31
PLANO DE RECURSOS HUMANOS
PREENCHIMENTO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
REMUNERAÇÃO , TREINAMENTO, CONTRATAÇÕES E DESLIGAMENTOS.
PLANO DE INVESTIMENTOS EM ATIVO PERMANENTE
EXPLICITA OS GASTOS QUE SERÃO EFETUADOS EM MOVIMENTAÇÕES REFERENTES A ATIVOS
PERMANENTES DA ORGANIZAÇÃO. 
Máquinas e equipamentos
 Instalações
 Imóveis
 Veículos, etc
contendo valor, data de aquisição e vida útil estimada
PLANO FINANCEIRO = ORÇAMENTO
TRADUÇÃO MONETÁRIA DE TODAS DECISÕES TOMADAS NOS DEMAIS PLANOS 
2.6 Etapas da montagem do Orçamento
ORÇAMENTO DE VENDAS / RECEITAS
ORÇAMENTO DE RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO / FABRICAÇÃO
ORÇAMENTO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
 ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Orçamento de
Custos dos
Materiais 
Diretos
Orçamento de 
Custos de 
Mão de obra
direta
Orçamento de
Custos
Indiretos de
fabricação
DRE ORÇADO / PROJETADO
ESTRUTURA DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL
ORÇAMENTO DESPESAS ADM/VENDAS/TRIBUTÁRIAS
( - )
( - )
( = ) 
( + ) 
ORÇAMENTO DE VENDAS
Se vai orçar quanto se deve apurar com as vendas.
 
Plano de vendas futuras da Empresa. 
Determina o nível de atividades futuras da Empresa.
TODOS OS DEMAIS ORÇAMENTOS SÃO DESENVOLVIDOS A PARTIR DO ORÇAMENTO DE VENDAS.
ORÇAMENTO DE VENDAS 
DECISÕES FUNDAMENTAIS : OBJETIVOS E POLÍTICAS
Objetivos
Fixar objetivos de marketing e de vendas que estejam de acordo com os 
objetivos gerais da empresa, que devem ser claros e transmitidos a todos.
 
Relação volume x preço
ORÇAMENTO DE VENDAS 
FATORES E FONTES DE INFORMAÇÃO TIPICAMENTE USADOS NA PREVISÃO DE VENDAS
 
Dados históricos, como tendência de vendas da empresa, dados de 
Concorrentes se disponível;
2) Tendências econômicas gerais: taxas inflacionárias, taxas de juros, 
Crescimento da população, poder de compra da população.
3) Fatores locais e regionais que afetam as vendas;
4) Mudanças de preço previstas em custos de compras;
5) O impacto de novos produtos ou mudanças na linha de produtos inteira;
6) Outros fatores como eventos políticos, etc.
ORÇAMENTO DE VENDAS 
Política de preços 
Quais os preços serão praticados
Política de produtos
Estabelece as decisões básicas quanto à inclusão, modificação ou eliminação 
de produtos ou linhas de produtos
Política de distribuição
Logística
Política de propaganda
Linguagem, Mídia, etc.
Métodos quantitativos de projeções
Média (móvel simples , móvel com ajustamento, aritmética, geométrica)
Análise de tendências 
Análise de correlação / regressão linear
Análise da indústria ( % participação no mercado)
Análise de linhas
de produtos
Análise de sazonalidade 
ORÇAMENTO DE VENDAS 
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 
Parte componente do orçamento empresarial que possibilita a elaboração da estimativa da quantidade de bens que devem ser fabricados durante o exercício orçamentário ;
procurando ...
	a) atender ao orçamento de vendas;
	b) minimizar os custo de produção;
	c) minimizar os investimentos em estoque
É complementado pelo :
		a) orçamento de matérias-primas,
		b) orçamento de mão de obra,
		c) orçamento dos custos indiretos de produção
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 
Plano de vendas 
Variação de estoques 
Plano de produção 
Orçamento 
MP
Orçamento 
MOD
Orçamento 
CIF
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 
VOLUME DE VENDAS + VARIAÇÃO DE ESTOQUE = EXIGÊNCIAS DE PRODUÇÃO
PRODUTOS EM ELABORAÇÃO E PRODUTOS ACABADOS
FASES DO ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
1.1) Quantidade de cada produto a fabricar
1.2) Política de estoques
1.3) Programar essa produção por períodos
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 
CONDICIONANTES BÁSICOS DO PLANO DE PRODUÇÃO
ORÇAMENTO DE VENDAS
DETERMINAR A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO ADEQUADA (INSTALAÇÕES) 
DISPONIBILIDADE DE MATÉRIAS-PRIMAS 
DISPONIBILIDADE DE MÃO-DE-OBRA
DURAÇÃO DO PERÍODO DE PRODUÇÃO
ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 
POLÍTICAS DE PLANEJAMENTO DE ESTOQUES
FATORES A OBSERVAR NA ELABORAÇÃO DA POLÍTICA DE ESTOCAGEM
Quantidades necessárias para atender as exigências das vendas
Perecibilidade dos produtos
Duração do período de produção
Instalações
Custos de manutenção (mão de obra, seguros, impostos,transporte,etc.)
Reações da clientela a atrasos
Sistema de distribuição
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 
ORÇAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS 
Etapas / fases :
Determinação das quantidades de matérias-primas exigidas para o atendimento da produção planejada ;
Estabelecimento das políticas de estocagem de matérias-primas;
Elaboração do programa de suprimentos (orçamento de compras);
Determinação do custo estimado das matérias-primas necessárias à produção.
ORÇAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS 
Determinação das quantidades de matérias-primas exigidas para o atendimento da produção planejada;
É Baseado no orçamento de produção (produção planejada)
Exemplo :
Quantidade total do produto “ Mesa de jacarandá – modelo Alfa” extraída do Orçamento de Produção para 10.000 unidades.
ORÇAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS 
Componentes de uma “Mesa de jacarandá- Modelo Alfa”
	
	* folha de jacarandá 1,50m²
	* madeira compensada 2,40m²
	* parafusos 20 unidades 
	* cola de madeira 0,30 kg
b) Quantidade necessária para cada tipo de matéria-prima 
	= (consumo unitário) X (quantidade total das mesas)
Folha de jacarandá : 1,50m² X 10.000 = 15.000m²
Madeira compensada : 2,40m² x 10.000 = 24.000m²
Parafusos : 20 x 10.000 = 200.000 unidades
Cola de madeira : 0,30kg x 10.000 = 3.000kg
ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA 
Orçar a MOD significa :
Estimar a quantidade de mão-de-obra direta que será necessária para cumprir o programa de produção ;
Projetar a taxa horária que será utilizada 
Calcular o custo total com mão-de-obra.
= valorização em termos monetários
= determinação do número de horas necessárias
ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA 
= determinação do número de horas necessárias
Através de : a ) registros de tempos e movimentos
 b ) estimativas diretas realizadas pelos supervisores de departamentos
 c ) projeções estatísticas
 É PRECISO CONSIDERAR OS TEMPOS IMPRODUTIVOS :
PARADAS PARA DESCANSO (cafezinho)
PARADAS PARA CARREGAMENTO
PARADAS PARA REPAROS / MANUTENÇÃO 
= valorização em termos monetários
Observada a política salarial (encargos inclusive)
MÃO DE OBRA
Parte administrativa = despesas com pessoal
Produção = Custo de Mão de obra indireta CIF = Custos indiretos de fabricação 
 
 Custo de Mão de obra direta 
Mão de obra direta = grupo de operários que tem relação direta com o produto, manuseiam o produto. Tempo efetivamente gasto no processo de produção
CÁLCULO DA MÃO DE OBRA DIRETA 
Cálculo das horas efetivamente trabalhadas
Quantidade de horas diárias => 8,8 horas (44 horas por semana / 5 dias da semana)
Média de horas trabalhadas por mês => 20,75 X 8,8 horas = 182,6 horas
CÁLCULO DA MÃO DE OBRA DIRETA 
Cálculo dos encargos sociais 
Encargos
%
INSS
20,00
SAT (seguro acidente de trabalho)
2,00
Salário educação
2,50
INCRA
0,20
SESI
1,50
SENAI
1,00
SEBRAE
0,60
Subtotal (Guia INSS)
27,80
FGTS
8,50
13o. Salário (30/249)
12,05
Férias (30/249 X 1,33)
16,02
Encargos s/férias e 13o.
10,19
Previsão p/multa do FGTS (50% X 8%)
4,00
Total geral de encargos
78,56
Exemplo
CÁLCULO DA MÃO DE OBRA DIRETA 
4) Cálculo do salário total de cada funcionário
Salário base : R$ 500,00 
Encargos ( 78,56% do salário ) = R$ 392,80 
Total do custo de MOD p/funcionário = R$ 892,80 
CÁLCULO DA MÃO DE OBRA DIRETA 
5) Cálculo do custo do homem / hora
Total de horas trabalhadas no mês : 182,6 h
Total do Custo MOD : R$ 892,80 
Custo do homem/hora : R$ 892,80/182,6 = R$ 4,89 por hora
Se tivermos o controle de tempo gasto em cada produto pelos funcionários, podemos calcular o custo total unitário gasto com MOD por produto
ORÇAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 
Os custos indiretos de produção abrangem todos os custos fabris que não podem ser classificados como mão-de-obra direta ou matéria-prima, e são incorridos a nível de departamento ou a nível da fábrica como um todo.
 Exemplos :
Materiais indiretos ( combustíveis, lixas, etc.)
Mão-de-obra indireta
Depreciação
Material de escritório
Energia elétrica
Material de limpeza e higiene
Seguros
ORÇAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO / FABRICAÇÃO 
Escolha da unidade de medida de atividade
ORÇAMENTO DOS CUSTOS INDIRETOS
Despesas Operacionais: trata-se dos demais gastos efetuados pela empresa que não compõem o custo dos produtos, das mercadorias nem dos serviços vendidos.
 
As despesas operacionais são, por conseguinte, aqueles gastos necessários para a exploração das atividades de uma empresa, sendo contabilizadas em conta de resultado para posterior confrontação com o lucro bruto e consequente apuração do lucro ou prejuízo do exercício ou período correspondente. 
 
As despesas operacionais são reunidas em três grandes grupos:
 
· despesas de vendas: comissões, fretes, seguro de transporte, propaganda etc.;
· despesas administrativas: salários e encargos do pessoal da administração, aluguéis, água, luz, telefone, correio etc.;
· despesas financeiras: juros e variação cambial líquidos de eventuais receitas financeiras. 
 
Despesas Operacionais
ORÇAMENTO DE DESPESAS DE VENDAS 
As despesas de vendas incluem todos os gastos relacionados a venda, distribuição e entrega de produtos a clientes.
Despesas de vendas
Despesas de vendas
Despesas de distribuição 
Salários e comissões de vendedores
Encargos sociais
Propaganda
Amostras
Despesas de viagem
Materiais de escritório
Telefonemas,internet,tv a cabo
Correspondência
Salários e ordenados
Encargos sociais
Fretes e carretas
Combustível e lubrificantes
Manutenção de veículos
Depreciação de veículos , seguros
Despesas de escritório e de campo
Processo de gestão flexível, liderado por um grupo de pesquisadores que defendem o abandono do orçamento anual. 
Iniciou-se num grupo de executivos de organizações com atuações em empresas multinacionais, apoiados por consultores.
Hope e Fraser lideram esse grupo com artigos e livros publicados, além de um site para divulgação do beyond budgeting.
Beyond Budgeting
Empresas que, segundo os autores, abandonaram o sistema tradicional de orçamento:
1972 – Svenska – banco escandinavo
1995 – Borealis – empresa dinamarquesa
1999 – Rodhia – multinacional francesa.
Beyond Budgeting
ORÇAMENTO DE CAIXA 
CONCEITO DE ORÇAMENTO DE CAIXA 
“ É UM DEMONSTRATIVO DOS FLUXOS DAS ENTRADAS E SAÍDAS PROJETADAS DE CAIXA DA EMPRESA, USADO PARA ESTIMAR AS SUAS NECESSIDADES A CURTO PRAZO”.
				Gittman, Princípios de Adm. Financeira.
Instrumento básico para a execução do planejamento e de controle financeiros de curto prazo.
ORÇAMENTO DE CAIXA 
PERÍODO ORÇAMENTÁRIO :
Tempo contemplado pelo orçamento de caixa tendo por base o seu ciclo operacional.
Ciclo Operacional é o período identificado desde a compra da matéria-prima (ou mercadoria) até a venda e recebimento do produto vendido;
Deve ser considerado também a natureza dos negócios.
Empresas mais instáveis com relação às entradas de vendas, devido as atividades que são, por natureza, mais complexas e imprevisíveis, devem apresentar um período orçamentário menor, mais curto.
Empresas mais estáveis, mais previsíveis, com menor grau de incerteza, devem apresentar períodos orçamentários mais longos.
ORÇAMENTO DE CAIXA 
COMPONENTES DO ORÇAMENTO DE CAIXA :
PREVISÃO DE VENDAS E OUTROS INGRESSOS (RECEITAS NÃO OPERACIONAIS)
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO ( ORÇAMENTO DA PRODUÇÃO )
DESPESAS OPERACIONAIS
DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
DESPESAS FINANCEIRAS
INVESTIMENTOS ( ORÇAMENTO DE CAPITAL)
DESPESAS TRIBUTÁRIAS
ORÇAMENTO DE CAIXA 
COMPONENTES DO ORÇAMENTO DE CAIXA (DETALHAMENTO) :
RECEBIMENTOS (INGRESSOS):
 Vendas a vista
 Cobrança de vendas a prazo (crédito)
 Descontos de duplicatas
 Receitas financeiras
 Vendas de ativo fixo
 Aumento de capital social
 Aquisição de empréstimos
 Aluguéis a receber e outros
PAGAMENTOS (DESEMBOLSOS):
 Compras à vista
 Pagamento de duplicatas (fornecedores)
 Pagamento de leasing e de aluguéis
 Pagamento de impostos
 Ordenados, salários e encargos sociais
 Pagamento de juros
 Pagamento de principal de empréstimos
 Aquisição de equipamentos
Orçamento de Investimentos
O orçamento de investimentos (ou orçamento de capital) visa determinar os valores de aquisições e baixas do ativo não circulante (ativo permanente), bem como apurar as cotas de depreciação.
Este orçamento ao ser agregado ao orçamento operacional irá então, impactar no orçamento de caixa, com relação à parcela que vincenda no curto prazo. 
A parcela de longo prazo é relativa a investimentos necessários para suportar os projetos de investimentos em novos produtos a serem gastos a efetuar no próximo exercício, mas que provavelmente serão produtos a serem produzidos em exercícios futuros.
O Ativo Não Circulante é composto dos seguintes subgrupos:
Ativo realizável a longo prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
É a diminuição do valor dos bens corpóreos em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza ou obsolescência.
Expressa a perda de valor que os valores imobilizados de utilização sofrem no tempo, por força de seu emprego na gestão.
O encargo da depreciação poderá ser computado como custo ou despesa operacional, conforme o caso.
 A depreciação dos bens utilizados na produção será custo, enquanto a depreciação dos demais bens há de ser registrada como despesa operacional.
Depreciação
Considerando as tabelas abaixo dos orçamentos de aquisições para o
primeiro trimestre , calcule a depreciação por tipo de imobilizado, considerando
um saldo inicial de depreciação acumulada de Máquinas e Equipamentos no valor de R$ 6.151,00 em janeiro e que o valor depreciado só começa a ser contabilizado no mês seguinte.
Plan1
	
			Planejamento da produção / produção planejada
						exemplo
			Quanto quero produzir e vender	OV	Orçamento de vendas	9000
		-	Quanto já tenho de produto acabado em estoque	Eipa	Estoque inicial de produtos acabados	1800
		+	Quanto pretendo ter de produto acabado no final do periodo	Efpa	Estoque final de produtos acabados	2100
		=	Unidades a serem completadas para produtos acabados			9300
		-	Quanto já tenho de produtos em elaboração no inicio do periodo	Eipel	Estoque inicial de produtos em elaboração	600
		+	Quanto estimo/espero ter de produtos em elaboração no final do periodo	Efpel	Estoque final de produtos em elaboração	400
		=	Quantidade que será necessária produzir		Produção Planejada	9100
	
	
	
	
									Exemplo :
	
									GASTO	UNIDADE DE MEDIDA DE ATIVIDADE
	
									Salários e encargos	Horas de mão-de-obra direta (HOMOD)
	
									Materiais de manutenção	Horas de uso de máquinas (HUMD)
										Quantidade de matérias primas consumidas
	
									Depreciação	Horas de uso de máquinas (HUMD)
	
									Energia elétrica	Horas de uso de máquinas (HUMD)
										Horas de mão-de-obra direta (HOMOD)
Plan2
	
Plan3

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