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GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PROF. BRUNO CAMPOS 2021.2 PROF. MSC BRUNO CAMPOS 2021-2 Gestão Financeira e Orçamentária IBMR Prof. Bruno Campos – 2º/2021 Bacharel em Ciências Contábeis – UFF Especialista em Liderança e Gestão - UNIDERP Mestre em Ciências Contábeis – UERJ Bacharel em Teologia– FATUN Graduando em Direito - IBMR Sócio de Escritório de contabilidade GESTÃO EMPRESARIAL PLANEJAMENTO COMANDO GESTÃO EMPRESARIAL PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO ◼3◼Orçamento Empresarial CONTROLE COORDENAÇÃO COMANDO A FUNÇÃO PLANEJAMENTO “O planejamento consiste em estabelecer com antecedência as ações a serem executadas dentro de cenários e condições preestabelecidos, estimando os recursos a serem utilizados e atribuindo as responsabilidades, para atingir os objetivos fixados” (HOJI, 2000, p. 359) ◼4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO ◼5 “É o processo de estimar a quantia necessária de financiamento para continuar as operações de uma companhia e de decidir quando e como a necessidade de fundos seria financiada.” (Groppelli & Nikbakht) Finalidade do Planejamento Financeiro ◼6 Desenvolver processos, mecanismos e atitudes que tornem possível: ✓ Avaliar as implicações futuras de decisões presentes, em função dos objetivos da organização; ✓ A tomada de decisões no futuro, de modo mais rápido e eficiente. Premissas para o Planejamento Financeiro ◼7 ✓ Fixação de objetivos gerais da empresa (estratégicos). ✓ Determinação dos objetivos de cada setor da empresa, em função dos objetivos gerais (ou estratégicos). ✓ Estabelecimento de um sistema de informações, que permita avaliar a execução dos planos em confronto com as previsões. ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL Decisões Estratégicas ◼8 Planejamento Estratégico Decisões Táticas Planejamento Tático Decisões Operacionais Planejamento Operacional ◼9 NÍVEL T I P O Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Tático Planejamento De Mercado Planejamento Financeiro Planejamento De Produção Planejamento RH. Planejamento Organizac. Operacional Plano de lançamento de novos produtos Plano de promoção Plano de vendas Plano de Pesquisas de Mercado Plano de investimento emAP Plano de Fluxo de Caixa Demonstrações Contábeis Projetadas Plano de capacidade de produção Plano de controle da qualidade Plano de estoques Plano de utilização da MOB. Plano de recrutamento e seleção Plano de treinamento Plano de cargos e sal. Plano de sucessões Plano de diretor de sistemas Plano de estrutura organizacional Plano de rotinas adm. Plano de informações gerenciais Planejamento Financeiro de Longo Prazo (Estratégico) ◼10 ◼ Em geral, cobrem um período de 2 a 10 anos. ◼ Normalmente não são explícitos em números. ◼ Planos financeiros integrados ao processo de produção e marketing para orientar a empresa a alcançar seus objetivos estratégicos. ◼ Empresas que estão sujeitas a elevados graus de incerteza operacional adotam horizontes mais curtos (risco operacional). Planejamento Financeiro de Curto Prazo ◼11 ◼ Representa a expressão formal, em termos quantitativos, das metas empresariais para um período específico (normalmente 1 ano). ◼ Na prática é o Orçamento Empresarial, composto por: Orçamento de Vendas Orçamento de produção Orçamento dos custos de produção Orçamento das despesas operacionais Orçamento de investimentos Orçamento de caixa SISTEMA ORÇAMENTÁRIO Definição de Moreira: ✓ conjunto de planos e políticas que, formalmente estabelecidos em valores financeiros, permite à administração conhecer os resultados operacionais da empresa e executar os acompanhamentos para que esses resultados sejam alcançados e os possíveis desvios analisados, avaliados e corrigidos. ◼12 Vantagens do Sistema Orçamentário ◼ Introduz o hábito do exame prévio e minuciosode informações antes da TD. ◼ Contribui para TD mais rápidas e acertadas(eficiência e efetividade). ◼ Estimula a participação de todos os membrosda administração na fixação dos objetivos. ◼ Exige quantificação das previsões. ◼ Facilita a delegação de poderes. ◼ Exige informações contábeis confiáveis. ◼ Permite identificar áreas eficientes e deficientes. ◼ Permite a utilização eficaz dos recursos disponíveis. ◼13 Limitações do Sistema Orçamentário ◼ Baseia-se em estimativas. ◼ Deve ser continuamente monitorado e adaptado às circunstâncias. ◼ Nem todas as empresas possuem recursos para implementar um sistema adequado. ◼ Atrasos na emissão dos dados comprometem as ações corretivas. ◼ As dificuldades de ajustes geram desconfianças em relação ao resultado projetado. ◼ É apenas uma ferramenta de apoio a decisão, não podendo tomar o lugar da administração. ◼14 Compreende a aferição do desempenho (em relação a um padrão) e a correção dos desvios que assegure a consecução de objetivos, de acordo com o plano da empresa. ◼15 ◼16 ◼ Medir o realizado ◼ Comparar o realizado com o planejado ◼ Analisar os desvios significativos ◼ Adotar medidas corretivas ◼ Avaliar a efetividade das providências tomadas ◼ Registrar essas informações, para aperfeiçoar o processo de planejamento. ◼17 PLANO ESTRATÉGICO PLANO OPERACIONAL ORÇAMENTO EXECUÇÃO RESULTADOS OBTIDOS ANÁLISE DOS DESVIOS MEDIDAS CORRETIVAS Componentes Físicos Componentes Financeiros PLANEJAMENTO CONTROLE Princípios Fundamentais do Planejamento e Controle Orçamentário ◼18 • Envolvimento administrativo. • Adaptação organizacional. • Orientação para objetivos. • Comunicação integral. • Expectativas realistas. • Contabilidade por áreas de responsabilidade. • Oportunidade. • Aplicação flexível. • Reconhecimento do esforço individual e do grupo. • Acompanhamento. ◼19 Para Prever é necessário dados... ◼ Dados externos: referem-se à economia Crescimento da população Comportamento do PIB (crescimento ou retração), Políticas econômicas Comércio com exterior Mercado concorrente (produtos substitutos) Mercado consumidor ◼ Dados internos: referem-se à empresa Informações contábeis Estatísticas internas Capacidade produtiva e produtividade Políticas de preços Perspectivas de investimentos internos GASTOS ENVOLVIDOS (recursos) Esquema ◼20 DADOS EXTERNOS NÍVEL DE PRODUÇÃO PREVISÃO DE VENDAS MUTAÇÃO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO PATRIM. LÍQUIDO DADOS INTERNOS TÉCNICAS DE PREVISÃO Quantitativas Qualitativas ALGUMAS TÉCNICAS DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA ◼21 • Quantitativas • Média simples • Média móvel (com ajuste de TxCxS) • Regressão linear • Qualitativas • Pesquisa de Mercado • Projeção de cenários • Painel de consenso • Brainstorming • Analogia • Teoria da catástrofe ◼22 Orçamento ◼23 Um orçamento pode ser definido como “a expressão quantitativa de um plano de ação e uma ajuda à coordenação e implementação de um plano”. Orçamento ◼24 Colocar na frente aquilo que está acontecendo hoje. Objetivos: 1. Orçamento como sistema de autorização, 2. Um meio para projeções e planejamento, 3. Um canal de comunicação e coordenação, 4. Um instrumento de motivação, 5. Um instrumento de avaliação e controle, 6. Uma fonte de informação para tomada de decisão. Definição, Objetivos e Princípios ◼25 a) Envolvimento dos gerentes: os gerentes devem participar ativamente dos processos de planejamento e controle, para obtermos o seucomprometimento. b) Orientação para objetivos: o orçamento deve se direcionar para que os objetivos da empresa sejam atingidos eficiente e eficazmente. c) Comunicação integral: compatibilização entre o sistema de informações, o processo de tomada de decisões e a estruturaorganizacional. Definição, Objetivos e Princípios ◼26 d) Expectativas realísticas: para que o sistema seja motivador,deve apresentar objetivos que sejam desafiadores, mas passíveis de seremcumpridos.e) Aplicação Flexível: o sistema orçamentário não é um instrumento de dominação. O valor do sistema está no processo de produzir os planos, e não nos planos em si.Assim, o sistema deve permitir correções, ajustes, revisões de valores e planos. f) Reconhecimento dos esforços individuais e de grupos: o sistema orçamentário é um dos principais instrumentos de avaliação de desempenho,etc. Passos na preparação do Plano Orçamentário ◼27 1. Estabelecer a missão e objetivos corporativos. 4. Elaborar os outros orçamentos, coordenando-os com os limites e os objetivos corporativos. 5. Sintetizar todos os orçamentos para produzir o orçamento mestre. 8. Monitorar os resultados reais contra os resultados orçados e reportar variações. Estabelecer os Objetivos Corporativos Estruturar Assunções Ambientais Determinar o Fator Limitante (Vendas) Elaborar o Orçamento do Fator Limitante Elaborar os Demais Orçamentos Produzir Orçamento Mestre Rever o Orçamento Mestre com os objetivos iniciais Aceitar ou Refazer Passos na Preparação do Plano Orçamentário ◼28 Estabelecer os Objetivos Corporativos Estruturar Assunções Ambientais Determinar o Fator Limitante (Vendas) Elaborar o Orçamento do Fator Limitante Elaborar os Demais Orçamentos Produzir Orçamento Mestre Rever o Orçamento Mestre com os objetivos iniciais Aceitar ou Refazer Passos na Preparação do Plano Orçamentário Monitorar os Resultados e Reportar as Variações ◼29 administradores a pensar à ◼30 suas responsabilidades para ✓ A orçamentação compele os frente pela formalização de planejamento, ✓ A orçamentação fornece expectativas representam a melhor estrutura para definidas que julgamento de desempenho subsequente, os administradores na tal forma que os coordenação objetivos da ✓ A orçamentação ajuda de seus esforços, de organização como um todo sejam confrontados com os objetivos de cada área da organização. Vantagens do Orçamento Da Estratégia à Execução Planejamento Estratégico Construção de Cenários Premissas Orçamentárias Orçamento Análise do Ambiente Ajustes Controle Orçamentário Real x Orçado ◼31 Comitê orçamentário; Formação: Presidente / CEO ◼ ◼ ◼ ◼ Diretor Administrativo Financeiro Diretor de Comercialização/Marketing Diretor de Produção Controller ◼Funções: a) Inserir os objetivos estratégicos b) Assumir as premissas ambientais (cenários) c) Definir o modelo do processo orçamentário d) Definir as premissas orçamentárias gerais; e) Aprovar o pré-orçamento; f) Validar o plano orçamentário final Organização do Orçamento Conceitos de Orçamento ◼33 ✓ Orçamento de Tendências ✓ Orçamento Base Zero ✓ Orçamento Estático ✓ Orçamento flexível ✓ Orçamento Ajustado ✓ Orçamento corrigido. Conceitos de Orçamento ◼34 Orçamento de Tendências – Prática orçamentária que consiste em utilizar dados passados para projeções de situações futuras. Esta prática tem gerado bons resultados, pois de modo geral, os eventos passados são decorrentes de estruturas organizacionais já existentes, razão pela qual, há uma forte tendência de tais eventos se reproduzirem. Orçamento Base Zero: Finalidade ✓ O Orçamento Base Zero adota o conceito que exige que cada administrador (diretor, gerente ou supervisor) justifique todo o seu pedido de verba detalhadamente, o que transfere o ônus da prova para cada um, que terá de justificar por que deve gastar esse dinheiro. ✓ Esse processo exige que todas as atividades e operações sejam identificadas em “pacotes de decisão”, que serão avaliados e priorizados pela ordem de importância, por meio de uma análise sistemática. ✓ A filosofia deste tipo de orçamento reside na exclusão de dados passados. ✓ O orçamento base-zero não deve partir de fatos anteriores, porque estes fatos podem conter ineficiências que o orçamento de tendências perpetuaria. Orçamento Base Zero ✓O Orçamento Base Zero rejeita a visão tradicional de orçamento queleva em consideração dados passados para construção dos cenários futuros. ✓No Orçamento Base Zero as previsões orçamentárias são elaboradas como se as operações da empresa estivessem começando, desprezando informações passadas. Orçamento Base Zero O que o Orçamento Base Zero Exige dos Administradores? Basicamente, os administradores (diretores, gerentes e supervisores) devem executar as seguintes tarefas: I. Identificação de 100% de cada atividade e de cada operação (chamada base zero), levando em consideraçãoa necessidade de cada função e diferentes níveis de esforço e maneiras alternativas de se executar cada função; II. Na execução dessa primeira etapa terá a oportunidade de avaliar em profundidade suas operações, de avaliar alternativas e de comunicar sua análise e suas recomendações à instância superior para exame e consideração, para o estabelecimento das verbas orçamentárias; Orçamento Estático ✓ É o mais comum. ✓ Elaboram-se todas as peças orçamentárias com a fixação de determinado volume de produção ou vendas. ✓ O orçamento é considerado estático quando a administração do sistema não permite nenhuma alteração nas peças orçamentárias. Orçamento Flexível ✓ O orçamento Flexível é um conjunto de orçamentos que podem ser ajustados a qualquer nível de atividades. ✓ Como o próprio nome diz, é flexível ao modelo de atividade e a situação econômica ao longo do período. Orçamento Ajustado ✓ É um conceito derivado do orçamento flexível, é um segundo orçamento, que passa a vigorar, quando se modifica o volume ou nível de atividade inicialmente planejado, para um outro nível de volume ou de atividade, decorrente de um ajuste de plano. ✓ Orçamento original (+/-) Ajustes de volumes = Orçamento ajustado. Orçamento Corrigido ✓ O conceito de orçamento corrigido é o ajuste do orçamento original, de forma automática, sempre que houver alteração de preços em função da inflação. ✓ Orçamento Original (+-) Variação de preços por inflação = Orçamento corrigido. Orçamento operacional ◼44◼Orçamento Empresarial O Orçamento operacional é a base de todo o processo orçamentário da empresa. Composto pelo: 1.orçamento de vendas, 2.pelo orçamento de produção, 3.pelo orçamento de capacidade de logística, 4.pelo orçamento de consumo de materiais, 5.pelo orçamento de estoque de materiais; 6.pelo orçamento das despesas departamentais, Envolve a maior parte da empresa e exige um alto grau de detalhamento. ◼45◼Orçamento Empresarial ORÇAMENTO DE VENDAS É normalmente pelo orçamento de vendas que se inicia a elaboração do Orçamento. ◼46◼Orçamento Empresarial Condicionantes Básicos do Orçamento de Vendas ◼Orçamento Empresarial ◼57 Variáveis do mercado consumidor Variáveis de produção Variáveis de mercado fornecedor Variáveis de trabalho Variáveis de recursos financeiro RESTRIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS . OBJETIVOS DE MKT CONVERGEM AOS OBJ. GERAIS DA EMPRESA POLÍTICAS DE MKT Preço Produto Promoção Pontos de Distribuição Orçamento de Vendas ◼48◼Orçamento Empresarial ✓O Elemento chave do Orçamento operacional é o Orçamento de vendas, que pode ser considerado o ponto de partida de todo o processo de elaboração das peças orçamentárias. ✓O Processo de planejamento operacional decorre da percepção da demanda dos produtos. Orçamento de Vendas ◼49◼Orçamento Empresarial ✓O Volume de vendas é, em geral, o fator limitante para todo o processo orçamentário. Orçamento de Vendas ◼50◼Orçamento Empresarial Aspectos a serem observados na realização do Orçamento de Vendas. ✓ Identificação dos produtos a serem vendidos; ✓ Identificação dos mercados dos produtos – Ex. Mercado interno; regiões; filiais, mercado externo e clientes chaves. ✓ Determinação das quantias a serem orçadas. ✓ Determinação dos preços para cada produto e para cadamercado; ✓ Determinação dos preços a vista e a prazo; Orçamento de Vendas ◼51◼Orçamento Empresarial Aspectos a serem observados na realização do Orçamento de Vendas. ✓ Determinação dos aumentos previstos nas listas de preços. ✓ Incorporação das sazonalidades mensais conhecidas e estimadas; ✓ Identificação dos impostos sobre vendas para cada produto e mercado; ✓ Projeção de outras receitas, como variações cambiais; ✓ Projeção de inadimplências. Restrições no Orçamento de Vendas • Restrições Externas ✓ Política de comércio • exterior desfavorável ✓ Política monetária (crédito e taxa de juros) desfavorável ✓Mercado fornecedor precário ✓Restrição de mão- de- obra externa ◼52◼Orçamento Empresarial Restrições Internas ✓Capacidade produtiva insuficiente ✓ Estrutura adm.inadequada ✓Pessoal interno inabilitado ✓ Insuficiência de capital de giro Orçamento de Vendas ◼53◼Orçamento Empresarial Basicamente, o Orçamento de Vendas compreende as quatro etapas a seguir: ✓ Previsão de vendas em quantidades para cada produto; ✓ Previsão de preços para os produtos e seus mercados; ✓ Identificação dos impostos sobre as vendas; ✓ Orçamento de vendas em moeda corrente do pais; Orçamento de Vendas ◼54◼Orçamento Empresarial Previsão de Vendas A etapa inicial do Orçamento de vendas consiste em determinar a quantidade de produtos da empresa que será vendida nos próximos períodos. Dificuldade ✓ Cada empresa tem seu grau de dificuldade em estimar essas quantidades. ✓ Essa dificuldade é considerada natural, dada a imprevisibilidade das situações conjunturais da economia e as sazonalidades existentes. ✓ A leitura correta do ambiente, a construção de cenários, assim como o uso de técnicas de acompanhamento do negócio, possibilitam estabelecer a probabilidade de vendas futuras. Orçamento de Vendas ◼55◼Orçamento Empresarial Previsão dos preços para os produtos e seus mercados Cada empresa deve estabelecer com base em critérios customizados, a previsão dos preços para seus produtos, considerando além dos custos, a aceitação do produto no mercado onde será comercializado. Deve ser feita uma avaliação da aceitação ou não do produto, considerando o preço praticado e a região onde é oferecido. Orçamento de Vendas ◼56◼Orçamento Empresarial Identificação dos impostos sobre vendas ✓ As empresas devem considerar o efeitos da carga tributária sobre a venda dos seus produtos, assim como no impacto que a incidência de tais impostos ocasionam no seu volume de produção. ✓ Conhecer os impostos que incidem no processo de venda dos produtos é essencial para a gestão de uma empresa. ✓ O efeito dos impostos pode ainda ser diferente dependendo do mercado em que a empresa atua. ✓ Os tributos no mercado interno podem variar de estado para estado, município para município. Orçamento de Vendas ◼57◼Orçamento Empresarial Identificação dos impostos sobre vendas Orçamento de impostos: Impostos Mercado 1 em % Mercado 2 % ICMS 18,00% 7% PIS 1,65% 0,65 Cofins 7,60% 3,0 Total 27,25% 10,65% Orçamento de Vendas ◼58◼Orçamento Empresarial Orçamento de Vendas em moeda corrente do País. A elaboração do Orçamento deve levar em consideração o efeito moeda para a sua efetiva elaboração. Orçamento de Vendas ◼59◼Orçamento Empresarial Método do Uso final do produto Deve ser utilizado quando, conhecendo o uso final do produto de seus clientes, a empresa pode orçar suas próprias vendas. Ao saber o que seus clientes vão vender, a empresa tem um meio seguro de prever as quantidades que venderá. Essa metodologia tende a ser cada vez mais utilizada, considerando os conceitos atualmente praticados de cadeia de fornecimento e terceirização. Orçamento Base Zero ◼60◼Orçamento Empresarial Orçamento Base Zero (OBZ) | Reduzindo Custos de uma Forma Inteligente. O OBZ (Orçamento Base Zero) é uma metodologia criada nos Estados Unidos que permite identificar processos desnecessários, compartilhando com todos os níveis de gestão da empresa o que será aprovado. Orçamento Base Zero ◼61◼Orçamento Empresarial • O OBZ é uma é uma ferramenta estratégica utilizada pelas empresas na elaboração do Planejamento Orçamentário para um determinado período a partir de uma base zerada, ou seja, sem levar em consideração as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos de exercícios anteriores (a famosa Base Histórica). Orçamento Base Zero ◼62◼Orçamento Empresarial • A metodologia parte do princípio de que muitas empresas, ao elaborar seu orçamento de forma convencional, consideram que todos os gastos do último exercício serão novamente necessários e que todas as metas de receitas serão alcançadas, o que não é obrigatoriamente uma verdade. • Isto acaba gerando um orçamento inchado e desalinhado com a estratégia, pois os números não são analisados de forma detalhada e cuidadosa. Orçamento Base Zero ◼63◼Orçamento Empresarial Para combater este problema, no OBZ são analisadas: ✓ premissas relacionadas com a função de cada Receita, Despesas, Custo ou Investimento, ✓ leva-se em consideração os planos e necessidades estratégicas da empresa, sem a utilização de bases históricas ou índices de reajuste, como é feito no modelo tradicional. Só a partir daí são estabelecidas as bases orçamentárias. Orçamento Base Zero ◼64◼Orçamento Empresarial A aplicação do OBZ melhora: ✓ a governança corporativa, chamando a atenção dos gestores para a duplicidade de esforços entre os diversos departamentos, ✓ oferecimento de informações detalhadas sobre risco e retorno, estabelecendo controles mais rigorosos de despesas e identificando oportunidades ainda não exploradas. ✓ A documentação gerada para formação do orçamento garante transparência e exposição às oportunidades. Orçamento Base Zero ◼65◼Orçamento Empresarial Principais funções: ✓ Reduzir gastos corporativos em empresas em crise ou saudáveis financeiramente, que desejam melhorar a performance por meio dos seus indicadores de resultado, ✓ Conhecer, no detalhe, todas as áreas da empresa. Essa metodologia é utilizada por empresas de alta performance como BRF, Lojas Americanas, Grupo Pão de Açúcar, ALL, Dasa, AB-Inbev, entre outras. Orçamento Base Zero ◼66◼Orçamento Empresarial Benefícios do OBZ: • Criação de um orçamento participativo. • Integração do orçamento a atual estratégia da empresa. • Permite visão clara das atividades que não agregam valor à companhia. • Documentação gerada ajuda a garantir credibilidade nas bases para efeito de auditoria ou em processos de fusões e aquisições. • Ajuda ao CEO entender quais são as áreas que existem na empresa e sua missão. •Ferramenta facilita garantir o alcance das metas de EBITDA e retorno esperados. . Orçamento Base Zero ◼67◼Orçamento Empresarial Vantagens Uma das maiores vantagens na utilização do OBZ esta na fácil identificação de Despesas e Custos supérfluos em empresas que se baseiam no histórico. Por ter que realizar o orçamento do zero, o gestor é obrigado a analisar cada Custo e Despesa detalhadamente, eliminando o que não é necessário e liberando orçamento para investir em outros pontos que poderiam passar despercebidos. Orçamento Base Zero ◼68◼Orçamento Empresarial Vantagens Gera uma enorme ampliação da Visão Estratégica de todos os gestores na organização, afinal cada um precisará entender quais são os planos macro da empresa para elaborar seus planos departamentais e identificar os recursos (orçamento) que precisará para colocar estes planos em prática. Orçamento Base Zero ◼69◼Orçamento Empresarial Outras vantagens e benefícios gerados pela metodologia para sua empresa são: • Permite alocação dos recursos de maneira muito mais eficiente; • Auxilia na detecção de orçamentos inflados; • Elimina processos que não agregam valor; • Aumenta a motivação dos gestores ao dar maior autonomia e responsabilidade pela tomada de decisões; • Melhora a comunicação e coordenação dentro da organização. Orçamento Base Zero ◼70◼Orçamento EmpresarialDESVANTAGENS Por se tratar de uma ferramenta estratégica, o lado negativo desta metodologia é que o processo acaba demandando maior o envolvimento de todos os gestores de departamentos na empresa. Isto é ótimo pela visão holística que proporciona, porém gera a necessidade de maior dedicação de tempo de todos colaboradores para a elaboração do orçamento. Orçamento Base Zero ◼71◼Orçamento Empresarial DESVANTAGENS O OBZ também obriga toda a empresa (tanto a área de Planejamento e Controladoria, quanto os gestores de departamento) a sair da zona de conforto. Dependendo da empresa, isto pode gerar uma série de conflitos e vários desafios para vencer as barreiras culturais vigentes. Orçamento Base Zero ◼72◼Orçamento Empresarial PRINCIPAIS DESAFIOS De forma resumida, os principais desafios na realização do Orçamento Base Zero são: • Maior consumo de tempo do que orçamento tradicional; • Leva os gestores a pensar sobre (e justificar) cada item do orçamento; • Necessário treinamento específico dos gestores; • Requer maior nível de honestidade por parte dos gestores e confiança por parte da direção; • Em uma organização de maior porte, sem uma ferramenta adequada de Gestão Orçamentária, o processo envolvendo muitos gestores e enormes quantidades de informações, pode ser bastante desafiador. Orçamento Base Zero ◼73◼Orçamento Empresarial Como aplicar o Orçamento Base Zero (OBZ) em sua empresa Um erro muito comum é acreditar que o OBZ se aplica apenas aos Gastos e Despesas. Muito pelo contrário, a metodologia pode ser útil e gerar grandes ganhos em qualquer etapa da Gestão Orçamentária, como por exemplo: • Projeção de Vendas: na hora de realizar o Orçamento de Vendas para o próximo período é comum que a gerência comercial apenas replique os resultados do último ano, aplicando um percentual de crescimento. Orçamento Base Zero ◼74◼Orçamento Empresarial Como aplicar o Orçamento Base Zero (OBZ) em sua empresa • Projeção de Vendas: Este é um erro que impede a análise mais detalhada dos Canais de Distribuição que a empresa atua, deixando passar oportunidades de abrir novos canais ou mesmo descontinuar canais que não estejam desempenhando bem. O mesmo vale para os Produtos comercializados, que podem estar gerando margens ruins e até mesmo perder oportunidades de incrementar a linha de produtos com itens mais rentáveis e alinhados com a demanda do mercado. Orçamento Base Zero ◼75◼Orçamento Empresarial • Projeção de Deduções de Vendas: Aqui vale a análise detalhada dos Impostos pagos, verificando se não é viável/vantajoso para a empresa atuar com outro regime tributário ou se existem alternativas para créditos de impostos ou alguma outra forma de reduzir a carga tributária. Também existe espaço para analisar Comissões de Vendedores, além da análise das Devoluções para verificar se não há “inchaços” ou nada que possa ser melhorado. !!!! Lembre-se que como estes percentuais são aplicados sobre a Receita Bruta, qualquer pequena redução percentual pode gerar grande economia em Reais. Orçamento Base Zero ◼76◼Orçamento Empresarial • Custos Variáveis: muitas vezes a empresa monta as fichas técnicas de seus produtos, seleciona alguns fornecedores para as matérias-primas e insumos e nunca mais volta para verificar se existem alternativas para redução dos custos produtivos com a troca de matérias- primas por alternativas mais econômicas e que não reduzam a qualidade do produto final ou mesmo com o aperfeiçoamento do processo produtivo. Orçamento Base Zero ◼77◼Orçamento Empresarial • Despesas com Pessoal: independente do tamanho ou setor de atuação da empresa, os Gastos com Pessoal geralmente são uma das despesas mais representativas. E quanto maior a empresa, mais ineficiente vai se tornando a alocação de pessoas. Nestas horas, a aplicação do OBZ pode auxiliar a encontrar lacunas em áreas da empresa que estão com necessidade de pessoal e ao mesmo tempo, funcionários subutilizados. Lembrando que aprimorar a eficiência de Gastos com Pessoal não significa apenas reduzir o quadro (demitir), mas sim alocar os recursos humanos da empresa de forma mais eficaz, em funções e atividades que gerem maior valor. Orçamento Base Zero ◼78◼Orçamento Empresarial • Despesas Operacionais: sabe aquele serviço pago todo mês, que ninguém sabe para que serve e nem quem contratou? Este é geralmente um efeito do Orçamento Histórico, que vai replicando despesas de ano para ano e que o Orçamento Base Zero (OBZ) surge como a solução perfeita para os cortes. Afinal, se a despesa for mesmo necessária, logo aparecerá alguém para “reclamá-la”. • Investimentos Operacionais: o mesmo é valido para as compras de máquinas, equipamentos, móveis, utensílios etc. As aquisições devem ter um destino específico e os bens adquiridos tem a função de suportar a operação e dar base para o crescimento da empresa. Se os itens não estiverem alinhados com a estratégia, talvez não sejam assim tão necessários. Orçamento Base Zero ◼79◼Orçamento Empresarial Será que devo adotar o Orçamento Base Zero em minha empresa? • A resposta, como sempre, é: depende. Em empresas mais novas, não há como fugir do OBZ. Como não há histórico, a única alternativa para realizar o primeiro Planejamento Orçamentário da empresa é partir de uma base zerada e projetar as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos com base em seu Plano de Negócios e estimativas de crescimento. Orçamento Base Zero ◼80◼Orçamento Empresarial Será que devo adotar o Orçamento Base Zero em minha empresa? Já em empresas mais consolidadas, o ideal é realizar uma rodada com o Orçamento Base Zero a cada três ou cinco Ciclos Orçamentários. Por exemplo, se sua empresa realiza o Orçamento de forma anual, uma boa alternativa é a cada dois Orçamentos Base Histórico, realizar o terceiro com Base Zero. Orçamento Base Zero ◼81◼Orçamento Empresarial Será que devo adotar o Orçamento Base Zero em minha empresa? ✓ Já se a empresa realiza o Orçamento semestralmente, uma boa abordagem é realizar uma rodada de Orçamento Base Zero a cada quatro rodadas de Orçamento Base Histórico. ✓ Desta forma, conseguimos mesclar os ganhos gerados pelo OBZ, com a facilidade e agilidade de utilizar o histórico dos anos anteriores para dar base ao orçamento. Orçamento Base Zero ◼82◼Orçamento Empresarial Conclusão ✓ É preciso entender o Cenário Econômico em que sua empresa está inserida, levando em consideração fatores como a volatilidade do mercado de atuação, velocidade de mudança nas legislações que regem o setor comportamentos e mesmo a dinâmica de mudanças dos consumidores de sua empresa, e nos assim escolher quando e como utilizar a metodologia, sempre focando em obter os melhores resultados financeiros para a organização. Orçamento de Despesas Operacionais • O orçamento de despesas operacionais será constituído por despesas administrativas(gerais), vendas (comerciais), tributárias e financeiras, ou seja, por todos os gastos que irão incorrer no período projetado, exceto custos de produção. Essas poderão ser dispostas em uma planilha, apresentando despesas, períodos, valores e total. • Será constituído por todos os gastos necessários para administrar e vender os produtos e/ou serviços aos clientes. Orçamento de Despesas Operacionais Compreenderá: • Os gastos de administração pertinentes a salários da diretoria, staff, pessoal burocrático e materiais de expediente • As despesas comerciais que ocorrerão antes, durante e depois do evento vendas; • Custos financeiros oriundos de operações de crédito de curto e longo prazo • Despesas tributárias representadas pelos tributos a recolher pela empresa no período orçado. • As despesas administrativas são por natureza, predominantemente despesas fixas. • • • • • • • • • • Os principais itens que se caracterizarão como despesas administrativas nas empresas são: Aluguéis e condomínios; Salários, gratificações, férias, 13º salário, indenizações, aviso prévio e encargossociais do pessoal administrativo. Material de expediente; Comunicações; Manutenção e consertos; Despesas com água e energia , telefone,fax, internet; Despesas com apólice de seguros; Depreciações de ativo imobilizado vinculado à administração Etc. Orçamento de Despesas Administrativas • O orçamento de despesas com vendas é o instrumento que irá relacionar os itens a serem desembolsados, vinculados à comercialização de produtos e/ou serviços da empresa, no período projetado. • As despesas de vendas compreendem todos os gastos efetuados com a venda e a distribuição dos produtos. Orçamento de despesas de vendas Planejamento das Despesas de Vendas • Despesas de vendas: - Salários e comissões de vendedores; - Encargos sociais; - Propaganda; - Amostras; - Despesas de viagens - Materiais de escritório - Telefone, fax, internet... Despesas de Distribuição: - Salários e encargos - Fretes, combustíveis; - Manutenção - Depreciação de veículos - Seguros • O orçamento de despesas tributárias tem como objetivo fundamental projetar os desembolsos com tributos, que a empresa deverá pagar, no período projetado. • O orçamento de despesas tributárias poderá ocorrer a partir da incidência de: 1. Impostos; 2. Taxas; 3. Contribuição de melhoria Orçamento de Despesas Tributárias • Contribuição para o PIS e o CONFINS; • Imposto predial, territorial urbano; • Imposto de renda; • Imposto sindical; • Imposto de importação; • Imposto sobre serviços de qualquer natureza; • Imposto sobre propriedade de veículos automotores; • Taxas e licenças junto a órgãos público; • Tributos diversos. As principais despesas tributárias são O orçamento de despesas financeiras estará vinculado às captações de recursos financeiros na forma de capital de giro ou capital fixo, procurando, assim, viabilizar as atividades operacionais da empresa no período projetado. As principais despesas financeiras : • Juros de financiamento e de empréstimos; • Impostos sobre operações de créditos; • Taxas de abertura de crédito; • Comissões bancárias, outros. Orçamento de despesas financeiras Orçamento de Produção Orçamento de Produção 1. Conceitos básicos e responsabilidades. ✓ Consiste em estabelecer políticas em relação aos níveis de produção desejáveis, utilização da capacidade de produção e níveis de estoque. ✓ Indica os volumes a serem produzidos por período e por produto, baseados no plano de marketing. (Orçamento de vendas). Orçamento de Produção Orçamentos correlacionados. ✓ Produção; ✓ Estoques de produtos acabados em elaboração; ✓ Exigências de matérias primas diretas; ✓ Compras; ✓ Necessidades de mão-de-obra direta; ✓ Custos indiretos de produção. Orçamento de Produção Representação PP= PV + ^E Exemplo: O produto X de uma fábrica tem a previsão de vendas de 150 unidades. Qual deve ser o Planejamento de produção sabendo que seu estoque inicial é de 10 unidades e o final deve ser de 30? PP= 150 + (30-10) PP = 150 + 20 = 170 Orçamento de Produção Responsabilidade ✓ O Diretor de produção é responsável pela conversão do Plano de Marketing num programa de Produção compatível com as políticas administrativas; ✓ Os executivos de Produção devem planejar, programar e executar as atividades de fabricação durante o ano. Orçamento de Produção TRIÂNGULO DE OPERAÇÕES VENDAS ESTOQUES PRODUÇÃO Orçamento de Produção Decisões do Plano de Produção ✓ Necessidade de produção por produto e período; ✓ Políticas de estoques de produtos acabados e em elaboração; ✓ Políticas de capacidade de produção; ✓ Adequação da capacidade de produção; ✓ Disponibilidade de matéria prima e mão de obra; ✓ Prazo de duração das atividades e seus efeitos; ✓ Lotes econômicos de fabricação; ✓ Escalonamento da produção. Orçamento de Produção OBJETIVOS ✓ Disponibilizar quantidades suficientes para atender as necessidades de vendas durante os subperíodos; ✓ Manter os níveis intermediários de estoques dentro de limites razoáveis. ✓ Priorizar o processo para que se torne o mais econômico possível. Orçamento de Produção 2. Etapas para a elaboração. 1º Passo: Estabelecer políticas de níveis de estoques; 2º Passo: Determinação da quantidade total de cada produto a ser fabricado; 3ª Passo: Programar ou distribuir a produção por subperíodos. Orçamento de Produção 3. Políticas de Estoques e de produção. Exigências de estoques Vendas: Atender ao mercado Produção: matéria prima, produtos acabados e em elaboração. Compras: grandes quantidades minimizam os custos. Finanças: menores estoques = menores custos Política de Estoques - Objetivos ✓ Planejar o nível ótimo de investimentos em estoques; ✓ Manter os níveis ideais planejados. elevados de Os níveis de estoque devem ser mantidos entre dois extremos: ✓ um nível excessivamente alto pode causar custos armazenagem, riscos e investimentos, ✓ e um nível insuficiente pode levar à impossibilidade de atender a pedidos de vendas e produção com rapidez. Política de Estoques – Objetivos Critérios ✓ Quantidades necessárias para atender as vendas; ✓ Perecibilidade dos produtos; ✓ Duração do período de produção; ✓ Instalações de Armazenamento; ✓ Adequação dos recursos financeiros às necessidades de estoques; ✓ Custos de manutenção de estoques; ✓ Proteção contra falta de matéria prima; ✓ Proteção contra falta de mão de obra; ✓ Proteção contra aumento\queda de preços; ✓ Riscos: Obsolescência, perdas e furtos, insuficiência de procura. Política de Estoques – Gestão ✓ Estabelecer políticas de estoque bem definidas e mantê-las atualizadas; ✓ Atribuir a responsabilidade pelo planejamento e controle de estoques a indivíduos específicos; ✓ Desenvolver procedimentos para registrar o movimento dos estoques; ✓ Criar um sistema de comunicação interna. Estabilidade da produção ✓ A estabilização da produção é desejável por uma série de razões bastantes fortes, e geralmente resulta em substanciais reduções de custos e no melhoramento das operações. Estabilidade da produção - Vantagens ✓ Estabilidade de emprego: moral mais elevado, rotação da mão de obra, mão de obra mais qualificada, redução de custos com treinamento; ✓ Economia na compra de matéria prima: disponibilidade, descontos por quantidade, simplificação da armazenagem, custo reduzido, risco reduzido de manutenção; ✓ Otimização das instalações da fábrica: reduz capacidade necessária e evita capacidade ociosa. Adequação das instalações ✓ O Planejamento da produção deve considerar a adequação das instalações da produção. ✓ Deve haver capacidade suficiente para produzir o volume total planejado e fazer frente às cargas máximas de trabalho previstas no orçamento da produção. Capacidade da fábrica ✓ Capacidade máxima: capacidade técnica “teórica” das instalações. ✓ Capacidade prática: nível no qual a fábrica pode operar de maneira mais eficiente (85% a 90% da capacidade máxima. ✓ Capacidade ociosa: é a diferença entre o nível real de atividade e a capacidade prática. ✓ Capacidade de equilíbrio: nível de atividade ao qual o valor de venda dos bens produzidos é exatamente igual ao custo de produção e venda. Instrumento de planejamento ✓ O Planejamento da produção tende a revelar deficiências e fontes de possíveis problemas que podem ser evitados por meio de ações oportunas pelos executivos; ✓ O orçamento de produção oferece bases seguras para a coordenação de operações durante todo o exercício. ✓ O Orçamento de produção é a base principal para o planejamento de necessidades de matéria primas, mão de obra, investimentos em imobilizado, caixa e custos de operações da fábrica; ✓ O Planejamento de produção cria condições para o controle da produção, dos estoques, dos custos de produção e da mão de obra utilizada na fábrica. Orçamento Público O Sistema de Planejamento Integrado, no Brasil também conhecido como Processo de Planejamento-Orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos: a)Plano Plurianual;b)Lei de Diretrizes Orçamentárias; c)Lei de Orçamentos Anuais. Plano plurianual ✓O plano plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período de quatro anos, ao nível do governo federal, e também de quatro anos ao nível dos governos estaduais e municipais. Plano plurianual ✓A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Plano plurianual ✓ Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Lei de diretrizes orçamentárias LDO A lei de diretrizes orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos aqui: ✓ Orçamento fiscal, ✓Orçamento de investimento das empresas, ✓ Orçamento da seguridade social, Lei de diretrizes orçamentárias LDO Objetivo Adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano plurianual. Lei de orçamentos anuais LOA Para viabilizar a concretização das situações planejadas no plano plurianual e, obviamente, transformá-las em realidade, obedecida a lei de diretrizes orçamentárias, elabora-se o Orçamento Anual. Orçamento Anual São programadas as ações a serem executadas, visando alcançar os objetivos determinados. Lei de orçamentos anuais LOA A lei orçamentária anual compreenderá: I – O orçamento fiscal referente aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; Lei de orçamentos anuais LOA II - O orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; e III - O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Lei de orçamentos anuais LOA A Lei de Responsabilidade Fiscal traz algumas disposições que devem ser observadas na elaboração do projeto de lei orçamentária anual, como os seguintes (artigo 5º, da Lei Complementar nº 101/2000): ✓deve estar compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; Lei de orçamentos anuais LOA ✓conter demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do Anexo de Metas Fiscais da LDO; ✓será acompanhado de demonstrativo do efeito sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. ✓ das medidas de compensação à renúncia de receitas e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; Lei de orçamentos anuais LOA ✓deve conter reserva de contingência, que pode ser calculada utilizando- se percentual sobre a receita corrente líquida, ✓todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual; Orçamento Público ✓A ação planejada do Estado, quer na manutenção de suas atividades, quer na execução de seus projetos, materializa-se através do orçamento público. Orçamento Público ✓ Orçamento público é o instrumento de que dispõe o Poder Público (em qualquer de suas esferas) para expressar, em determinado período, seu programa de atuação, discriminando a origem e o montante dos recursos a serem obtidos, bem como a natureza e o montante dos dispêndios a serem efetuados. Orçamento Público ✓ Entende-se por orçamento-programa aquele que discrimina as despesas segundo sua natureza, dando ênfase aos fins, de modo a demonstrar em que e para que o governo gastará, e também quem será responsável pela execução de seus programas. Orçamento Público ✓Os governos devem utilizar a ação planejada e transparente na gestão fiscal, o que poderá ser obtido mediante a adoção do Sistema de Planejamento Integrado. Princípios Orçamentários ✓Para que o orçamento seja a expressão fiel do programa de um governo, como também um elemento para a solução dos problemas da comunidade; para que contribua eficazmente na ação estatal que busca o desenvolvimento econômico e social; ✓é indispensável que obedeça a determinados princípios, que refletem com fidedignidade os que são usados comumente nos processos orçamentários. Princípios Orçamentários 1. Programação ✓O orçamento deve ter o conteúdo e a forma de programação. ✓Programar é selecionar objetivos que se procuram alcançar, assim como determinar as ações que permitam atingir tais fins e calcular e consignar os recursos humanos, materiais e financeiros, para a efetivação dessas ações. Princípios Orçamentários 2. Unidade ✓O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro. ✓Dessa forma integrado, é possível obter eficazmente um retrato geral das finanças públicas e, o mais importante, permite-se ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo. Princípios Orçamentários 3. Universalidade Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita: a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para respectiva arrecadação e realização; Princípios Orçamentários 3.Universalidade b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem prévia autorização Legislativa; c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las. Princípios Orçamentários 4. Anualidade ou Periodicidade O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. ✓Exclusividade A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. Princípios Orçamentários 5. Especificação, Especialização ou Discriminação As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. Princípios Orçamentários 6. Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto. Ou seja, a receita não pode ter vinculações. Essas reduzem o grau de liberdade do gestor e engessa o planejamento de longo, médio e curto prazos. Princípios Orçamentários 7. Orçamento Bruto Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. Princípios Orçamentários 7. Orçamento Bruto A intenção é a de impedir a inclusão de valores líquidos ou de saldos resultantes do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço público. Ex: Arrecadação e transferência do ITR. Princípios Orçamentários ✓O caso da Arrecadação do Imposto Territorial Rural, que se constitui numa receita prevista no orçamento da União para 2004 com o valor de R$ 309,4 milhões. ✓ No mesmo orçamento, fixa-se uma despesa relativa à Transferência para Municípios (UO 73108-Transferências Constitucionais) no valor de R$ 154,7 milhões. ✓ se o Orçamento registrasse apenas uma entrada líquida para a União de apenas R$ 154,7 milhões, parte da história estaria perdida. Princípios Orçamentários8. Legalidade Para ser legal, tanto as receitas e as despesas precisam estar previstas a Lei Orçamentária Anual, ou seja, a aprovação do orçamento deve observar processo legislativo porque trata-se de um dispositivo de grande interesse da sociedade. Princípios Orçamentários 9. Publicidade O conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) nos veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade. Princípios Orçamentários 10. Clareza ou Objetividade O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível a todas pessoas que, por força do ofício ou interesse, precisam manipulá-lo. Princípios Orçamentários 11. Exatidão De acordo com esse princípio as estimativas devem ser tão exatas quanto possível, de forma a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que possa ser empregado como instrumento de programação, gerência e controle. Ciclo Orçamentário Ciclo Orçamentário, é a sequência das etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário, assim consubstanciadas: ✓a)elaboração; ✓b)estudo e aprovação; ✓c)execução; ✓d)avaliação. Ciclo Orçamentário - Elaboração ✓a) A elaboração do orçamento, de conformidade com o disposto na lei de diretrizes orçamentárias, compreende a fixação de objetivos concretos para o período considerado, bem como o cálculo dos recursos humanos, materiais e financeiros, necessários à sua materialização e concretização. Ciclo Orçamentário - Elaboração ✓O Poder Executivo deverá enviar o projeto de lei orçamentária, ao Poder Legislativo, dentro dos prazos estabelecidos. ✓ No âmbito federal, o prazo termina em 31 de agosto, e o Estado de São Paulo deve obedecer ao prazo de entrega até o dia 30 de setembro, e os Municípios devem obedecer o prazo estabelecido na sua Lei Orgânica. Ciclo Orçamentário – Estudo e aprovação ✓Esta fase é de competência do Poder Legislativo, e o seu significado está configurado na necessidade de que o povo, através de seus representantes, intervenha na decisão de suas próprias aspirações, bem como na maneira de alcançá- las. ✓se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente Ciclo Orçamentário – Execução Execução A execução do orçamento constitui a concretização anual dos objetivos e metas determinados para o setor público, no processo de planejamento integrado, e implica a mobilização de recursos humanos, materiais e financeiros. Ciclo Orçamentário – Avaliação Avaliação A avaliação refere-se à organização, aos critérios e trabalhos destinados a julgar o nível dos objetivos fixados no orçamento e as modificações nele ocorridas durante a execução; à eficiência com que se realizam as ações empregadas para tais fins e o grau de racionalidade na utilização dos recursos correspondentes. Referências ✓Bibliografias recomendadas no Plano de Ensino. Gestão Financeira e Orçamentária Orçamento Familiar https://www.financasforever.com.br/a-importancia-de-ter-um-orcamento-familiar/ https://www.financasforever.com.br/a-importancia-de-ter-um-orcamento-familiar/ Gestão Financeira e Orçamentária Orçamento Familiar O que levar em conta no orçamento familiar? ✓ Receitas e despesas anuais; ✓ Faça um projeção, prevendo despesas e receitas dos próximos 3 meses. ✓ Anotar as despesas; ✓ Criar um cenário pessimista; ✓ Poupar e Destinar uma parte da renda para despesas emergenciais; ✓ Fazer investimentos de longo prazo; ✓ Acompanhar o orçamento; Gestão Financeira e Orçamentária Orçamento Pessoal https://br.pinterest.com/pin/405886985163209312/ https://br.pinterest.com/pin/405886985163209312/ Gestão Financeira e Orçamentária Orçamento Pessoal https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/01/1210855-comece-ja-a-evitar-naufragio-de-janeiro.shtml https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/01/1210855-comece-ja-a-evitar-naufragio-de-janeiro.shtml Gestão Financeira e Orçamentária Orçamento Pessoal https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/01/1210855-comece-ja-a-evitar-naufragio-de-janeiro.shtml https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/01/1210855-comece-ja-a-evitar-naufragio-de-janeiro.shtml Gestão Financeira e Orçamentária Orçamento Familiar Planejamento do orçamento familiar: https://www.youtube.com/watch?v=IeVZXKKzAkQ https://www.youtube.com/watch?v=IeVZXKKzAkQ Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos Fluxo de Caixa É o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa. Para que a empresa garanta um bom controle de fluxo de caixa, é necessário garantir registros detalhados da movimentação do caixa, seja com as entradas e saídas, com zelo e disciplina Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos Um bom fluxo de caixa, faz com que a empresa adquira uma visão mais precisa sobre a gestão financeira. Empresas de pequeno porte normalmente utilizam planilhas de controle do fluxo. Já as empresas de grande porte trabalham com ferramentas mais completas, permitindo assim um sistema de gestão on-line. Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos Para melhor gestão no fluxo de caixa, adotar o método PDCA. Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos 5.1 Fluxo de caixa projetado Com as informações de registro de receitas e despesas é possível criar um novo cenário na gestão financeira conhecido como fluxo de caixa projetado, permitindo ao gestor o controle não só de entradas e saídas, mas principalmente planejar ações futuras de seu negócio com base nos resultados apresentados Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos Um fluxo de caixa projetado permite a gestão: - projeção de pagamentos e recebimentos; -ajustes; -projeção de novos investimentos que possibilitarão a expansão dos seus negócios. Quando bem utilizado, o fluxo de caixa projetado pode se tornar um diferencial competitivo a gestão. Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos 5.2 Fluxo de caixa operacional Os resultados extraídos da movimentação do fluxo de caixa apontam a necessidade de volume disponível em caixa para continuar a operacionalização do negócio. Porém, este modelo de fluxo não leva em conta os investimentos e a necessidade de mais capital de giro. Um modelo ideal àqueles que não buscam maiores níveis de detalhamento do fluxo de caixa. Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos 5.3 Fluxo de Caixa Livre Modelo adotado para mensurar a capacidade que a empresa tem de gerar capital em períodos de longo, médio e curto prazo. Neste caso é necessário a emissão de relatórios contábeis que contenham um fluxo de caixa que consigam projetar os resultados esperados entre 60 e 90 dias e uma estimativa de receitas e despesas em um prazo de dois a cinco anos. Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos 5.4 Fluxo de Caixa para Investimentos Modelo ideal quando empresa obtém lucros constantes e tem dinheiro a disposição para investir. Neste método devem ser levados em contas diversos aspectos antes de investir como taxas de riscos e retorno sobre os investimentos. Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos Fluxo de Caixa X Demonstração do fluxo de caixa (DFC) ➢FC- Analisa os recursos financeiros da empresa (entradas e saídas); ➢DFC- Evidencia a posição financeira da empresa demonstrando onde os recursos foram aplicados. Gestão Financeira e Orçamentária Projeção de Orçamentos Fluxo de caixa https://www.youtube.com/watch?v=hRe0PrTnCC8 Balanço e DRE projetados ◼Balanço e DRE projetadas I - O que é Balanço Patrimonial/DRE Projetado? Trata-se de uma projeção dos exercícios futuros da empresa. Isto é, com ele você consegue prever o que acontecerá com as finanças, ter uma boa ideia do que está por vir e, consequentemente, tomar as providências cabíveis caso o resultado esperado não esteja positivo. É um dos princípios básicos para um excelente planejamentoorçamentário do negócio. ◼Balanço e DRE projetadas II - Quando utilizar um Balanço Patrimonial/DRE Projetado? Sempre. Afinal, planejamento orçamentário é essencial para obter bons resultados empresariais. É necessário conhecer o histórico financeiro da empresa para poder traçar objetivos e metas condizentes com a realidade, a fim de fazer o negócio crescer cada vez mais. ◼Balanço e DRE projetadas Este relatório, combinado com o Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) projetado e a projeção do Fluxo de Caixa, é uma ferramenta imprescindível para visualizar todas as possibilidades futuras. Apesar de não ser exigível por lei, é um compromisso com os sócios da empresa. ◼Balanço e DRE projetadas III - Como fazer o Balanço Patrimonial/DRE Projetado? Para elaborar a projeção do Balanço Patrimonial devem ser utilizadas todas as informações que afetam diretamente as contas da empresa e que são obtidas por meio das projeções do balanço em curso, do DRE, do orçamento de capital e do fluxo de caixa. Para fazer essa projeção do balanço DEVE-SE levar em consideração os seguintes itens: ◼Balanço e DRE projetadas III - Como fazer o Balanço Patrimonial/DRE Projetado? A- Estratégia da empresa - estipule o percentual de crescimento anual do negócio, que deve estar alinhado com os objetivos da empresa. Assim, você terá uma visão bem clara dos números e poderá desenvolver ações para alcançar os melhores resultados. B -Vendas: projete o volume de vendas, inclusive levando em consideração a provável evolução dos preços dos seus produtos. C - Insumos de produção: é extremamente importante identificar quais são e também considerar um aumento dos preços ◼Balanço e DRE projetadas III - Como fazer o Balanço Patrimonial/DRE Projetado? D.- Despesas operacionais: levante todas a despesas operacionais e tome conhecimento de novas captações de recursos que estejam sendo realizados ou por realizar; E.- Benefícios fiscais: investigue se há desconto ou isenção entre os vários impostos que a empresa paga anualmente; F -Comercial: acompanhe eventuais mudanças nos prazos de compras e vendas, giro de estoque, entre outros fatores que podem impactar no capital de giro do negócio. No caso de empresas exportadoras, é importante avaliar fatores de interferências de valorizações ou desvalorizações cambiais em relação à sua atividade. ◼Balanço e DRE projetadas III - Como fazer o Balanço Patrimonial Projetado? Considerando todos esses fatores e com os resultados dos balanços patrimoniais de pelo menos três anos anteriores, é possível estipular o percentual da variável de crescimento anual e, assim, realizar a projeção para os próximos anos. Veja um exemplo prático de projeção de um balanço para um planejamento em longo prazo: ◼Balanço e DRE projetadas III - Como fazer a DRE Projetada? Descrição Análises % Base Projeções Xo X1 X2 X2 X3 X4 X5 X6 Vendas 120 135 165 0,1736 165 193,64 227,26 266.71 313,01 (CPV) 35 47 58 0,2884 58 74,72 96,28 124,05 159,83 ◼Balanço e DRE projetadas IV - Como é feita a análise do balanço patrimonial/DRE projetado ? O objetivo do balanço patrimonial, sendo ele projetado ou não, é fechar o ativo e o passivo no mesmo valor. Isso indica que nada ficou de fora do relatório e também que todos os elementos financeiros e econômicos estão considerados de acordo com a sua natureza. maior que o ativo, indica que é para equilibrar as contas, como No entanto, se o passivo ficar necessário tomar uma atitude um financiamento ou empréstimo. ◼Balanço e DRE projetadas IV - Como é feita a análise do balanço patrimonial/DRE projetado ? Já se o ativo for maior que o passivo, significa que a empresa está com excesso de capital e pode distribuir o lucro acima do normal ou partir para uma expansão. É visível a importância de analisar balanços passados para compreender o futuro, como já dizia o filósofo. Dessa maneira, você pode oferecer aos gestores uma visão melhor do progresso da empresa e, com isso, indicar se ela está evoluindo ou não. Esse pode ser o pontapé inicial para mudar a política da empresa, seus planos e estratégias, a fim de colocá-la no caminho certo para crescer de maneira sustentável. Além disso, para conquistar melhores resultados, o desenvolvimento de um planejamento orçamentário é indispensável. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A análise das Demonstrações Financeiras é realizada basicamente através do Balanço Patrimonial (BP) e das Demonstrações do Resultado do Exercício (DRE): Estrutura Simplificada do Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Ativo Permanente Patrimônio Líquido Total do Ativo Total do Passivo Não Circulante Exigível Não Exigível Capital de Giro Equação do BP = ( Bens + Direitos ) – Obrigações = Patrimônio Líquido ATIVO - PASSIVO = PL GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Estrutura Simplificada das Demonstrações do Resultado do Exercício (DRE): Receita Operacional Bruta ( - ) Deduções ( = ) Receita Operacional Líquida ( - ) Custos ( = ) Lucro Bruto ( - ) Despesas ( = ) Lucro Operacional ( - ) Imposto de Renda = Lucro Líquido GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Principais Indicadores Financeiros de Análise: a) Análise Horizontal; b) Análise Vertical; c) Indicadores de Liquidez; d) Indicadores de Rentabilidade; e) Indicadores de Endividamento; f) Indicadores de Mercado; g) Indicadores de Atividade. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Análise Horizontal: Essa análise é efetuada tomando-se por base dois ou mais exercícios financeiros, expressos em moeda constante e em valores monetários da mesma data, com a finalidade de observar a evolução ou involução dos seus componentes. Fórmula da Análise Horizontal Valor da Conta em Exercícios Seguintes AH = ———————————————————————— x 100 Valor da Conta na Data-Base ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Análise Vertical ▪ Compara, em períodos de tempos consecutivos, a evolução da composição percentual dos principais conjuntos de contas das demonstrações financeiras em análise. ▪ Trata-se de uma técnica de análise que mostra a participação relativa de cada um dos itens das demonstrações financeiras em relação ao total de seu grupo, isto é, com a composição percentual de uma demonstração. ▪ Por meio dessa técnica, pode-se visualizar de forma objetiva a representatividade de cada componente das demonstrações e, dessa forma, identificar aqueles que mais contribuem para a formação do conjunto objeto da análise. ▪ Aplicada à DRE, a análise vertical possibilita detectar a composição percentual das receitas e despesas, evidenciando aquelas que mais influenciaram na formação do lucro ou prejuízo. Fórmula da Análise Vertical Valor da Conta AV = x 100 Valor da Base ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 31-12-2014 AV AH 31-12-2015 AV AH % ATIVO Circulante 507 39% 100% 656 41% 129% 29% Realizável a Longo Prazo 195 15% 100% 208 13% 107% 7% Permanente 598 46% 100% 736 46% 123% 23% Total do Ativo 1.300 100% 100% 1.600 100% 123% 23% PASSIVO Circulante 195 15% 100% 384 24% 197% 97% Exigível a Longo Prazo 104 8% 100% 80 5% 77% -23% Patrimônio Líquido 1.001 77% 100% 1.136 71% 113% 13% Total do Passivo 1.300 100% 100% 1.600 100% 123% 23% CIA. FOCUS 31-12-2014 AV AH 31-12-2015 AV AH % Receita Operacional Bruta 1.820 - - 2.560 - 141% 41% - Devoluções/ISV/Deduções (691) - - (890) - 129% 29% =Receita Operacional Líquida 1.129 100% 100% 1.670 100% 148% 48% - Custo dos Prods. Vendidos (733) 64,9% 100% (965) 57,8% 132% 32% = Lucro Operacional Bruto 396 35,1% 100% 705 42,2% 178% 78% - Despesas Operacionais (99) 8,8% 100% (124) 7,4% 125% 25% = Lucro Operacional Líquido 297 26,3% 100% 581 34,8% 196% 96% - Receitas/Desp.ñ Operac. (2) 0,2% 100% (5) 0,3% 250% 150% = Lucro Antes do I.R. 295 26,1% 100% 576 34,5% 195% 95% - Contribuição Social (88) 7,8% 100% (113) 6,8% 128% 28% - Provisão de I. de Renda (6) 0,5% 100% (12) 0,7% 200% 100% = Lucro Líquido do Exercício 201 17,8% 100% 451 27,0% 224% 124% ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Análise Vertical e Horizontal as Demonstrações Financeiras GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Índices de Liquidez: - Medem a capacidade da empresa de saldar seus compromissos no curto prazo. - Evidenciam a solvência geral da empresa. - Liquidez é a capacidade de se transformar um bem (ativo) em dinheiro. Ativo Circulante + Realizável de Longo Prazo I. Liquidez Geral ( ILG ) = Passivo Circulante + Exigível de Longo Prazo Ativo Circulante I. Liquidez Corrente ( ILC ) = Passivo Circulante Ativo Circulante - Estoques I. Liquidez Seca ( ILS ) = Passivo Circulante Disponibilidades + Aplicações Temporárias I. Liquidez Imediata ( ILI ) = Passivo Circulante Capital de Giro Líquido ( CGL ) = Ativo Circulante - Passivo Circulante GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Índices de Rentabilidade: - Medem o lucro e o retorno da empresa em relação a diversos itens do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo do Resultado do Exercício. Lucro Líquido Margem Líquida ( ML ) = Receita Líquida de Vendas Lucro Líquido Lucro Por Ação ( LPA ) = Nº de Ações da Empresa Lucro Líquido Retorno Sobre o Ativo ( RSA ) = Ativo Total Lucro Líquido Retorno Sobre o P.L. ( RSPL ) = Patrimônio Líquido Percentual do Lucro Líquido Dividendos ( Payout ) = Nº de Ações da Empresa GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Índices de Endividamento: Medem a participação relativa do capital de terceiros na empresa, ou seja, o volume de dinheiro de terceiros usado para gerar as atividades da empresa e consequentemente os seus lucros. Passivo Exigível Total ( PET ) Índice de Endividamento Geral ( IEG ) = Ativo Total Índice de Participação de Capital de Terceiros ( IPCT ) Passivo Circulante + Exigível de Longo Prazo = ( PET ) IPCT = Patrimônio Líquido GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Índices de Mercado: Medem a relação do valor de mercado da empresa, medido pelo preço corrente da ação, a certos valores contábeis. Mostram como os investidores acham que a empresa está operando em termos de risco e retorno. Preço de Mercado da Ação Índice Preço/Lucro ( P/L ) = Lucro por Ação Patrimônio Líquido Valor Patrimonial ( VPA ) = Nº de Ações da Empresa Preço de Mercado da Ação Preço de Mercado / VPA ( P/VPA ) = Valor Patrimonial Valor de Mercado ( VM ) = Preço de Mercado da Ação x Nº de Ações da Empresa GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Índices de Atividade: Medem a velocidade com que várias contas são convertidas em vendas ou caixa–entradas ou saídas Custos das Mercadorias Vendidas Giro de Estoques (GE) = Estoque Contas a Receber Prazo Médio de Recebimento (PMR) = Vendas Médias Diárias = (ROB anual/360 dias) Contas a Pagar Prazo Médio de Pagamento (PMP) = Compras Médias Diárias = (CMV anual/360 dias) Vendas (ROB) Giro do Ativo Total (GA) = Ativo Total GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ATIVO 2014 2015 PASSIVO 2014 2015 Circulante . Disponível . Contas a Receber . Estoques de Mercad. . Outras C. a Receber Realizável a L. Prazo . Empréstimos à Colig. Permanente . Investimento . Imobilizado . Diferido 549.064 57.475 95.827 262.500 133.262 25.005 25.005 200.952 50.585 141.852 8.515 675.453 60.717 131.533 483.203 28.898 28.898 384.826 33.416 319.333 32.077 Circulante . Fornecedores . Contas a Pagar . Outras Obrigs. Exigível a L. Prazo .Empr.Financtos. Patrimônio Líquido . Capital Social . Lucros Acumulados 322.061 44.010 89.672 188.379 35.581 35.581 417.379 242.909 174.470 569.392 64.580 205.445 299.367 5.197 5.197 514.588 323.243 191.345 ATIVO TOTAL 775.021 1.089.177 PASSIVO TOTAL 775.021 1.089.177 Companhia Alvorada Balanço Patrimonial (em R$ mil) GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Demonstração do Resultado do Exercício (em R$ mil) 2014 2015 Receita Bruta 3.834.218 2.221.343 ( - ) Devoluções/Deduções/ISV ( 667.689) ( 397.236) = Receita Líquida 3.166.529 1.824.107 ( - ) C M V (2.345.843) (1.336.125) = Lucro Bruto 820.686 487.982 ( - ) Despesas Operacionais (599.318) (383.933) ( + / - ) Resultado Não-Operacional (2.344) 33.114 ( = ) Lucro Antes do IR e CS 219.024 137.163 Provisão para IR e CS (33.368) (21.369) Lucro Líquido do Exercício 185.656 115.794 Companhia Alvorada
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