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07032016 3º AULA DE ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

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Unitário
FORMA DE ESTADO	
Federal
				 Monarquia
FORMA DE GOVERNO
				 República
	
				 Presidencialismo
SISTEMA DE GOVERNO
				 Parlamentarismo 
			 Democrático 
REGIME POLÍTICO 
DO ESTADO
			 Autocrático 
EVOLUÇÃO DO ESTADO
Estado de policia
Estado liberal
Estado democrático
Estado democrático social de direito
ANOTAÇÕES
Forma de Estado é como o poder pode ser exercido, centralizado ou descentralizado.
UNITÁRIO – única fonte de poder (governo nacional) e desse poder que emana o direito público, o que caracteriza é só uma fonte de poder, como exemplo podemos dizer Portugal.
FEDERADO - duas ou mais fontes de poder e de elaboração legislativa, governo nacional que busca o bem da nação, e poderes regionais que possui um poder legislativo visando as regiões. O Brasil era um único Estado que foi se dividindo e ganhando autonomia. Federal é soberania, os estados devem respeitar o pacto nacional.
MONARQUIA – a autoridade ou poder reside em um só indivíduo, o rei ou monarca hereditário. Podemos citar duas formas, absoluta onde o poder é do rei e constitucional, que é limitado o poder pela constituição. Monarquia representativa.
CARACTERISTICAS - vitaliciedade, hereditariedade, irresponsabilidade.
REPÚBLICA – forma de governo em que o Estado se constitui de modo a atender os interesses gerais do cidadão. Forma na qual o povo é soberano, governo por meio dos representantes investidos nas suas funções em poderes distintos.
CARACTERÍSTICAS – temporariedade, eletividade, responsabilidade política.
PRESIDENCIALISTA – Sistema político em que a chefia do governo é prerrogativa do presidente da república que escolhe seus ministros e com independência dos poderes, executivo, legislativo, judiciário. O presidente é chefe de Estado e chefe de governo.
PARLAMENTARISTA – Sistema político de caráter representativo no qual a direção dos negócios públicos é atribuída a um parlamento que é quem administra o país.
Distinção entre chefe de governo e de estado, responsabilidade política do chefe de governo e possibilidade de dissolução do parlamento.
Presidencialismo é o sistema da irresponsabilidade por prazo certo, e o parlamentarismo é o sistema da responsabilidade a prazo incerto (Ives Gandra Martins).
DEMOCRÁTICO – governo de todos, participação nas decisões políticas do Estado.
AUTOCRÁTICO – concentração do poder político, desacolhimento do direito subjetivo público, inexistência do princípio da legalidade, ausência de participação dos governados.
ESTADO DE POLICIA – busca o interesse do Estado, é o mesmo que Estado Totalitário.
ESTADO LIBERAL – supremacia da constituição que rege a:
Relação entre o Estado e o indivíduo.
Divisão do poder de modo que um poder controla o outro.
Respeito ao princípio da legalidade, submissa a autoridade da lei, não pode fazer ou deixar de fazer aquilo que está na lei, a lei é para todos.
Declaração e garantia dos direitos individuais.
ESTADO DEMOCRATICO - as mesmas do Estado Liberal mais a participação política com a organização democrática do Estado.
Relação entre o Estado e o indivíduo.
Divisão do poder de modo que um poder controla o outro.
Respeito ao princípio da legalidade, submissa a autoridade da lei, não pode fazer ou deixar de fazer aquilo que está na lei, a lei é para todos.
Declaração e garantia dos direitos individuais.
Participação política dos cidadãos.
Supremacia do indivíduo.
Igualdade dos cidadãos.
ESTADO DEMOCRATICO SOCIAL DE DIREITO - as mesmas características dos outros estados, mas com mais os direitos sociais, não direito individual, mas sociais. Atuação positiva do Estado com a finalidade de implementação do Estado Social.
Relação entre o Estado e o indivíduo.
Divisão do poder de modo que um poder controla o outro.
Respeito ao princípio da legalidade, submissa a autoridade da lei, não pode fazer ou deixar de fazer aquilo que está na lei, a lei é para todos.
Declaração e garantia dos direitos individuais.
Participação política dos cidadãos.
Supremacia do indivíduo.
Igualdade dos cidadãos.
Direitos sociais.
QUAL O FUTURO DO ESTADO?
O Estado tem dois caminhos a seguir, consolidação do Estado Democrático Social, ou seja, não se discute mais o liberalismo e só a forma de aplicação e implementação desse estado ou o retorno ao Estado democrático (neoliberalismo). Conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia, deve haver total liberdade de comércio, livre mercado, pois garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social do país, tem como características, privatização de estatais, posição contrária a impostos e tributos excessivos, a base da economia deve ser as empresas privadas, Fernando Henrique adotou nos seus dois mandatos como presidente.
Na verdade, as pessoas exercem papeis sociais, ou seja, representamos o papel do lugar que estivermos, são exemplos o namoro da filha e o sindicalista, quando namorava reclamava muito que a menina não podia ficar até mais tarde comigo, namorei, casei, tive filhas e agora não abro mão dos horários dela se for possível as oito horas em casa.
E o do sindicalista que lutava e brigava por mais condições e salários ao trabalhador e conhece a filha do chefe e casa-se com ela herdando a empresa e verifica que realmente não deve dar benefícios aos operários e acaba sendo pior que o sogro.
O estado está globalizado, o mundo ficou pequeno e para quem é rico ficou menor ainda. O Estado unitário para participar desse estado globalizado tem que mudar, cidadania, soberania limitada, limita a ideia desse mundo global ela deve ser relativizada.
	ESTADO
	AUTORITÁRIO
	LIBERAL
	DEMOCRÁTICO
	DEMOCRÁTICO E SOCIAL
	POLÍTICO
	Supremo e soberano, não submissão a sociedade política.
	Abstencionista, não intervenção na vida do cidadão.
	Abstencionista, não intervêm no estado político.
	Intervencionista, objetivando maior participação e igualdade real.
	SOCIAL
	Submissa ao poder estatal.
	Individualista, elitista, baixa sofisticação política.
	Individualista com instrumentos de participação no estado político.
	Sociedade coletiva e complexidade social.
	ECONÔMICO
	Intervêm na economia, intervenção total na economia. 
	Livre mercado, propriedade privada e livre iniciativa.
	Liberal, mas com alguma intervenção estatal.
	Intervencionista, conciliação do capitalismo com os interesses sociais
	JURÍDICO
	Exerce poder de polícia e irresponsável pelos atos.
	Consagração dos direitos individuais e princípio da legalidade.
	Consagração dos direitos individuais e políticos.
	Direitos individuais, coletivos e sociais.
A organização do Estado Brasileiro está contida no artigo 1º e 18º da Constituição Federal de 1988.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
A República Federativa do Brasil é formada pela União, Estados,Municípios, e o Distrito Federal, é imutável, o federalismo é de real importância para a república, para existir precisa ser indissolúvel, cláusulas pétreas artigo 60 parágrafo 4º CF/88.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - Do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - A forma federativa de Estado;
II - O voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - Os direitos e garantias individuais.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
No artigo 34 inciso I, manter a integridade nacional.
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - Manter a integridade nacional;
II - Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - Reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) Suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) Deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) Forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) Direitos da pessoa humana;
c) Autonomia municipal;
d) Prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) Aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
Autonomia – auto-organização, capacidade de criar suas normas, finalidade do Estado é garantir o bem comum geral da nação.
Leis federais, legisla para todo o Brasil através da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, (Congresso Nacional).
Presidente da Câmara é Eduardo Consentino da Cunha ou Eduardo Cunha e 1º vice Waldir Maranhão, 2º vice Giacobo, o interesse deles deve ser o interesse nacional, do povo.
Presidente do Senado Federal é, Renan Calheiros (PMDB Alagoas), 1º vice é, Jorge Viana (PT Acre), 2º vice é, Romero Jucá (PMDB Roraima), o interesse deles é o interesse do povo brasileiro.
ESTADOS – as leis são elaboradas pela Assembleia Legislativa, composta por deputados estaduais, que elaboram leis para o Estado.
MUNICÍPIOS – interesse local, quem elabora as leis é a Câmara Municipal de Vereadores.
DISTRITO FEDERAL – regional e local, Câmara Legislativa do Distrito Federal, elaboram as leis, o governador exerce a função no estado e no município.
UNIÃO – como pessoa jurídica de direito público interno, sendo titular de direitos e obrigações na ordem interna, configurando-se como unidade política autônoma, União Federal.
A ação da União se dá em dois aspectos:
Atuação, ação em nome próprio, pessoa política, quando sou funcionário público federal, recebo da União Federal.
Mas atua também em nome da federação, direito público externo, uma pessoa jurídica de direito público externo, representa a República Federativa do Brasil. Quando o presidente representa o país externamente nas negociações internacionais.
Os estados membros são pessoas jurídicas de direito público interno dotados de autonomia segundo os preceitos da Constituição Federal de 1988 e tem características marcantes.
A autonomia dos estados se desdobra em quatro aspectos:
Auto-organização 
Auto normatização, Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição
Autoadministração, corpo próprio de colaboradores, Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
 § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
Autopoder, executivo, legislativo, judiciário (tribunais de justiça).
A norma que cuida da organização do Estado brasileiro é a Constituição Federal e os estados tem sua própria Constituição estadual.
A autonomia dos estados não é ilimitada é preciso respeitar os princípios da CF/88.
PRINCÍPIOS QUE REGEM A CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
Princípios sensíveis – dotado de extrema sensibilidade, as ofensas a eles causam impacto na legislação do Brasil, artigo 34 inciso 7, podem sofrer intervenção.
Princípios extensíveis – aqueles de observância obrigatória para todas as pessoas politicas, exemplos, processo legislativo e investidura de cargos públicos.
Princípio organizativo – aqueles indicados na constituição como obrigatório na organização do Estado membro, também denominado de princípio constitucionais estabelecidos.
RELATORIO DE LEITURA
21. O QUE É ESTADO?
Sujeito da ordem jurídica onde se busca o bem comum, corporação do povo assentada em um território e dotado de um poder originário de mando, para a existência de um Estado são necessários três elementos básicos que sem eles não é possível constituir um Estado, são eles, povo, poder e território.
22. O QUE SE ENTENDE POR SOCIEDADE POLÍTICA?
É aquela formada por cidadãos com participação na vida política do Estado, é o vínculo político por um alistamento eleitoral e assim adquire-se a condição de exercer os direitos políticos, capacidade eleitoral ativa e passiva.
23. O QUE É NAÇÃO? EXISTE DIFERENÇA ENTRE NAÇÃO E ESTADO?
Sim existe diferenças, o Estado é o sujeito da ordem jurídica onde se busca o bem comum e através dele que a nação irá se organizar. Nação é um povo que mantém uma ligação com o Estado no conceito político e jurídico é a consciência coletiva, identidade social, costumes e tradições culturais de um povo.
24. QUAL A DIFERENÇA ENTRE RAÇA E NAÇÃO?
A diferença é que a raça diz respeito as características físicas e biológicas de um grupo de pessoas que provém de uma mesma região enquanto nação se relaciona diretamente com os sentimentos e a consciência coletiva, identidade social, tradições, costumes culturais de um grupo de pessoas, povo. Nação implica organização política e social por uma constituição numa determinada região, uma nação pode abrigar diversos povos.
25. QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DO ESTADO?
Povo, poder e território.
Povo, mantêm com o Estado uma ligação no conceito jurídico e político, no qual jurídico é vinculo de nacionalidade e através da nacionalidade que decorre os direitos, no aspecto político pela palavra cidadão, participação na vida política do Estado.
Poder, ele é supremo internamente e não sobrepujado por outros estados, é soberano conforme a ordem internacional, relativismo devido aos tratados e convenções.
Território, é o espaço físico ou porção geográfica onde o Estado exerce seu domínio por meio da soberania material e ainda há o espaço ficto, ar, mar, embaixadas e navios do governo.
26. QUAIS SÃO AS CAUSAS CONSTITUTIVAS DO ESTADO?
As causas constitutivas do Estado podem ser indicadas por esses três elementos, material, formal e final.
Material, é a população e o povo, população é o total de pessoas e o povo a totalidade das pessoas que possui vinculo político e jurídico com o Estado.Formal, é o sistema jurídico, poder e soberania.
Final, é o bem comum no plano político, jurídico e social.
27. QUAL A DIFERENÇA ENTRE POVO E POPULAÇÃO DO ESTADO?
População é o número total de pessoas do Estado e o povo é a totalidade das pessoas que possui vínculo com o Estado político e jurídico.
28. O QUE SE ENTENDE POR TERRITÓRIO DO ESTADO?
Espaço físico ou porção geográfica onde o Estado exerce seu domínio por meio da soberania material, existe também o território ficto, espaço aéreo, mar, embaixadas e navios do governo.
29. QUAIS SÃO AS CAUSAS FORMAIS DO ESTADO?
O sistema jurídico e o poder, ganha forma pela ordem jurídica, sistema político brasileiro.
30. QUAL A DIFERENÇA ENTRE PODER E O GOVERNO?
O Estado é o poder, potência, representa a potência do Estado que realiza sua vontade através do governo por um complexo de normas que disciplina esse Estado, a potência do Estado se dá através da ação do governo.
O governo é o instrumento do Estado para representar seu poder através de normas e a realização dessas atividades é feita pela administração pública.
31. QUAL A CAUSA FINAL DO ESTADO?
O bem comum no plano político, jurídico e social.
32. QUAL A FINALIDADE DO ESTADO BRASILEIRO?
Segundo o professor Paulo Hamilton podemos resumir em democracia, progresso, soberania e paz social.
33. O QUE SE ENTENDE POR FORMA DE ESTADO?
É como o poder pode ser exercido, centralizado, descentralizado, Estado unitário e federal. 
34. O QUE SE ENTENDE POR FORMA DE GOVERNO?
É a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados. Temos a monarquia e a república.
Na monarquia o poder reside em um só indivíduo, o monarca, e temos a forma absoluta e a constitucional que limita o poder do rei e tem como características, vitaliciedade, hereditariedade e irresponsabilidade.
Na república os interesses dos cidadãos são atendidos, o povo é soberano, os governantes são eleitos pelo povo que os representa e suas características são a temporariedade, eletividade e a responsabilidade política.
35. O QUE SE ENTENDE POR SISTEMA DE GOVERNO?
É a forma como se dá a relação entre poderes no exercício da função governamental, ao depender do modo como se dá essa relação temos os sistemas presidencialista e o parlamentarista.
Presidencialismo, chefe de Estado e chefe de Governo é o Presidente da República.
Parlamentarismo, há distinção, o chefe de Governo é o primeiro Ministro, e o chefe de Estado é o presidente ou rei e não tem responsabilidade política.
36. O QUE SE ENTENDE POR REGIME POLÍTICO DO ESTADO?
É a forma como o Estado se relaciona com a sociedade civil, ou seja, conjunto das organizações, instituições e entidades através dos quais os indivíduos se manifestam. São duas:
Democrático, que é o governo de todos com participação nas decisões políticas do Estado pelo povo.
Autocrático, é o mesmo que Estado de polícia onde a concentração do poder político está nas mãos de uma pessoa, desacolhimento dos direitos subjetivos e inexistência do princípio da legalidade, ausência de participação dos governados.
37. EXPLIQUE O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES?
O artigo segundo da Constituição Federal conceitua e consagra a separação dos poderes com base na independência e harmonia entre os órgãos do poder político que resulta na relação dos poderes executivo, legislativo e judiciário que devem atuar de forma separada independente e harmônico, mas mantendo as características de um poder único e soberano.
O objetivo é evitar que o poder se concentre nas mãos de uma só pessoa como acontece no Estado Unitário, Absolutista, na passagem do Estado Absolutista para o Estado Liberal foi caracterizado pela separação dos poderes.
É salutar informar que os poderes agem vinculados aos direitos fundamentais e os preceitos constitucionais, o Executivo administra o Estado, mas se pauta pelos parâmetros da Constituição Federal.
O Legislativo cria normas, mas também tem de agir sem que possa ferir as normas constitucionais mas tem que respeitar e interferir para que tenha cada vez mais eficácia na vida das pessoas, assim como o Judiciário atua sempre vinculado a constituição e os direitos fundamentais.
Juntos formam o poder do Estado e cada um tem suas atribuições. O Executivo administra o Estado é sua função típica, mas também exerce a função do legislativo quando cria normas internas função atípica. O Legislativo tem como função típica criar as leis, mas também fiscaliza a administração financeira, contábil e orçamentaria dos outros poderes, ou seja, tudo que envolver dinheiro é sua função atípica. O judiciário tem função jurisdicional, direito no caso concreto, julgar, mas exerce função do executivo quando trata de férias e outras deliberações administrativa dos seus tribunais.

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