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M.Sc. Gustavo José Luvizutto 
Doutorando em Neurologia 
 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
Encefalopatia Crônica Não-
Progressiva 
• 1843 – John litlle (Doença de Little) 
• 1897 – Freud: Paralisia Cerebral (PC) 
• 1959 – Simpósio de Oxford: ECNP 
 
• Grupo de desordens com comprometimento motor, 
não progressivas, mas sujeitas a mudanças, 
secundárias a lesões no cérebro nos estágios 
precoces de desenvolvimento 
 
• Condições: Comprometimento motor persistente √ 
 Lesão “não progressiva” √ 
 Lesão cérebro em desenvolvimento √ 
Neuroplasticidade 
Desenvolvimento Cerebral e Formação Sináptica 
Desenvolvimento Motor 
 Movimento Normal Movimento Normal 
 
 
 
 Movimento Anormal Movimento Anormal 
 
 
 
Incidência/Prevalência 
• Incidência vem se mantendo 
• Aumento na prevalência das formas 
moderadas e graves 
– 1,5 e 2,5:1000 nos países desenvolvidos 
– 7:1000 países em desenvolvimento 
• RNPT têm prevalência 20-30% maior que RNT 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 Etiologia 
 
 Pré-natais (durante gestação) = 11% 
 
 Perinatais (primeiros 28 dias de vida) = 30% 
 
 Pós-natais (28 dias à 2 anos) = 7% 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 Etiologia pré-natal 
– Genéticas e/ou Hereditária/Causas Maternas 
– Infecções congênitas 
• STORCH (sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus 
e herpes vírus), zyka vírus (mutante) 
– Abuso de álcool, drogas ou uso de medicamentos 
– Complicações obstétricas 
– Malformações congênitas (microcefalia) 
– Exposição a radiações (raios X) 
 
 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 Etiologia perinatal 
– Prematuridade e Baixo peso 
– Distócias (Asfixia perinatal, Trauma cerebral) 
– Infecções (Menigites, Herpes) 
– Hiperbilirrubinemia (hemolítica ou por 
incompatibilidade) 
– Leucomalácia periventricular 
– Distúrbio Hidroeletrolíticos 
 
 
Encefalopatia crônica não-progressiva 
 
Leucomalácia periventricular 
• Fatores vasculares que aumentam o risco de hipoperfusão 
cerebral; 
• Vulnerabilidade intrínseca que ocorre devido à diferenciação das 
células oligodendrogliais na região da substância branca. 
Prematuridade e a perfusão cerebral insuficiente : 
maiores causas de lesão cerebral 
Hipotensão sistêmica Redução do FSC 
Ventrículos laterais 
Encefalopatia crônica não-progressiva 
 
Periventricular 
Representaçao cortical 
a. Cerebral anterior 
a. Cerebral média 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
Hemorragia periventricular 
 
 
 a. cerebral média 
 
 
 região medial telencéfalo 
 
 
 Diparesia espástica 
Homúnculo de Penfield 
Homúnculo de Penfield 
 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 Hiperbilirrubinemia (Icterícia) 
-Degradação da hemoglobina = bilirrubina 
-Tóxica para o SNC 
-Kernicterus = coloração amarelada dos núcleos 
da base 
 
 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 Hiperbilirrubinemia (Icterícia) 
-Kernicterus = encefalopatia hiperbilirubínica 
- Globo pálido (movimentos involuntários) 
 
 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 Status marmoratus (lesão hipóxico-isquêmica) 
 Núcleos da base 
 Tálamo 
 
 
 Hipermielinização (mármore) 
> Consumo de O2 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 Etiologia pós-natal 
– Infecções 
– Traumatismo cranioencefálico 
– Acidente vascular cerebral 
• Isquêmico: cardiopatias congênitas, anemia falciforme 
• Hemorrágico: malformação arteriovenosa (MAVs) 
– Encefalopatias desmielinizantes do SNC 
– Anóxia (ausência de O2 para o SNC) 
 
 
Encefalopatia crônica não-
progressiva 
 
MAVs 
Síndrome de Moya-Moya 
Classificação 
• Espástico: 75% (+ comum) 
 
Liberação de atividade tônica 
reflexa 
 tônus 
Musculatura antigravitacional 
Classificação 
Coreoatetóide Espástico 
 Distribuição Topográfica 
25-40% 10-35% 9-43% 9-22% 2% 
Prognóstico da ECNP 
• Comprometimento motor 
 Habilidades Funcionais 
 - marcha 
 - função manual 
 - fala e deglutição 
 
Prognóstico Marcha 
• Aquisição Postura Sentada – sentar sem apoio 
 < 1 ano = > marcha I; 1-2 anos = > marcha com apoio 
 > 3 anos = pg reservado 
 • Tipo PC 
 • GMFCS 
Outros sistemas envolvidos: 
 
– Cognitivo - distúrbios de aprendizagem: 50-75% 
– Distúrbios de linguagem: 65% 
– Distúrbios auditivos: 25% 
– Distúrbios visuais: 25% 
– Epilepsia: 25-35% 
 
Gross Motor Functional 
Classification System (GMFCS) 
• Nível I – anda sem restrições com limitação 
para correr, pular 
• Nível II – anda sem auxílio, mas com 
limitações na comunidade 
• Nível III – anda com apoio 
• Nível IV – mobilidade limitada, necessita CR 
na comunidade 
• Nível V – dependente CR 
GMFCS 
Nível I 
Nível II 
Nível III 
Nível IV 
Nível V 
Desenvolvimento médio previsto 
por nivel do GMFCS 
 
• 4 itens GMFM -66 
D - 81: descer 4 degraus 
C - 56: 10 passos sem 
apoio 
B - 32: sentar sem apoio 
A -16:controle cervical 
Prognosis for gross motor function in CP, JAMA, 2002, 11, p.1361 
Curvas de Crescimento motor 
Potencial para Deambulação 
Tipo PC 
 
% Deambulação / Idade 
 
Hemiparesia 100% / 2-3a 
Diparesia 86-91% / 4-7a 
Quadriparesia 
 
15% 
Discinético Depende da gravidade 
Atáxico 100% /2-3a 
 
 
 
A. Nadire Berker, M. SelimYaln. Cerebral Palsy: Orthopedic Aspects and 
Rehabilitation, 2008 
Avaliação do paciente 
Sim 
Há risco de complicações Gera desconforto Afeta função 
Não Sem necessidade de tto 
Remoção 
estímulos 
Cinesio/
Órtese 
Medicação 
oral 
Melhora 
Sim Não 
Manutenção Deformidade estruturada 
Sim 
Não 
Cirurgia 
Bloqueio neuroquímico 
Crescimento ósseo x muscular 
Arco de Movimento 
Teste de Thomas 
Arco de Movimento 
Ângulo Poplíteo 
Arco de Movimento 
Classificação: 
 +++ 0 – 45º 
 ++ 45 – 90º 
 + superior 90º 
Teste de Ely 
Arco de Movimento 
Joelho 0° 
 
 
 
 
Joelho 90° 
Teste de Silverskold 
• TBA 
• Órteses 
• Fisioterapia 
• Cirurgias 
ortopédicas 
X Encurtamento dinâmico 
Encurtamento 
Fixo / estruturado 
Tratamentos para espasticidade 
Fisioterapia 
Bloqueio Químico 
Medicação oral 
Neurocirurgias 
Cinesioterapia, FES 
Baclofeno, Diazepan 
TBA e Fenol 
Rizotomias e 
Baclofeno intratecal 
Bloqueio Químico 
O uso se iniciou na década 80 estrabismo 
 Scott, 1980 
1989: FDA aprova uso em casos neurológicos 
 
 
 
 
 Estética 
 
Hoje 
Reabilitação 
Tipos de Bloqueios 
 
 
 
 
 
 Fenol 
Bloqueador químico 
TBA 
Fisiologia da TBA 
Toxina Botulínica tipo A 
• Bactéria Clostridum botulinum 
• Duração de 4 a 6 meses 
• Complicações: dor, fraqueza transitória e 
hematomas no local 
• Formação de anticorpos 
• Unidades por Kg 
Toxina Botulínica tipo A 
 
Indicações 
• Espasticidade avaliada pela 
Escala de Ashworth < 2 
• Contraturas dinâmicas 
• Espasticidade que 
compromete a função 
 
 
Contra-indicações 
• Doenças neuromusculares 
• Contraturas fixas 
• Espasticidade que auxilia a função 
• Uso de relaxantes periféricos 
• Gestantes 
• Lactantes 
• Antes de 4 meses após primeira 
aplicaçãoObjetivos 
Posicionamento 
 Cirurgia 
 
 
 
Função 
Fisioterapia após Bloqueio 
 
Objetivo 
 
 
Função 
 
 
Cirurgia 
 
 
Posicionamento 
 
 
Adequar 
equipamento 
 
 
Reabilitação 
 
Orientações 
TBA: gastrocnêmio 
Antes Depois 
Posicionamento 
 
 
 
Adequar Equipamento 
• Cadeira de rodas 
• Parapodium 
• Leito 
• Cadeira escolar 
• Refeição e Banho 
• Órtese e Tala 
Persistência de reflexos 
primitivos 
Imobilização Alteração do 
tônus muscular 
Crescimento ósseo 
Deformidades 
MMII 
Fatores causais de deformidades em MMII 
Estagio inicial 
• Espasticidade dinâmica 
• ADM na postura estática normal 
• ADM redutíveis a mobilização passiva 
Estagio final 
 
• Contraturas articulares 
• Alterações osteoarticulares 
• Limitação da mobilidade 
 
Intervenção inadequada, ausência de 
TTO conservador e crescimento 
Deformidades freqüentes na PC que 
necessitam de intervenção cirúrgicas 
Deformidades e indicações 
cirúrgicas 
• Quadril 
 - Deformidade em flexão 
 - diparesia espástica 
 - 5° (quadril) : 10° (joelho) 
 - Compensações lombares 
 - Fraqueza abdominal e glútea 
 
Correção: Tenotomia psoas 
Indicação: 
- Thomas >15° com aumento da lordose 
- Limitação da extensão do quadril no final 
da fase de apoio (laboratório de marcha) 
• Quadril 
 - Deformidade em adução 
 - Espasticidade de adutores e IQT 
 - Subluxação de quadril 
 
Correção: tenotomia adutores 
Indicação: 
- assimetria na abdução > 10° 
- < 45° abdução passiva 
- obliqüidade pélvica e aumento da adução do 
quadril durante a fase de apoio na marcha 
(laboratório de marcha) 
Deformidades e indicações 
cirúrgicas 
• Quadril 
 - Deformidade em Rotação interna 
 
Correção: osteotomia derrotativa fêmur 
 
Indicação: 
- RI> 60° 
- RE < 25° 
- anteroversão do colo > 30° 
- rotação interna média > 10° 
 (laboratório de marcha) 
Deformidades e indicações 
cirúrgicas 
• Joelho 
 - Flexão 
 - Secundária: flexão de quadril 
 - Primaria: espasticidade dos flex. de J 
 
Correção: alongamento IQT mediais 
Indicação: 
- ângulo poplíteo > 50°, sem 
deformidade fixa 
- limitação para extensão do joelho ao 
final da fase de apoio (laboratório de 
marcha) 
Deformidades e indicações 
cirúrgicas 
• Pé e Tornozelo 
 - Equino 
 - espasticidade tríceps sural 
 - eqüino dinâmico até 20°: 
 TBA + órtese 
 
Correção: alongamento do TC 
Indicação: deformidades fixas > 
30° 
Deformidades e indicações 
cirúrgicas 
Cirurgias 
Contraturas 
Deformidades 
Espasticidade Transferências 
Osteotomia, artrodese 
Alongamento, tenotomia 
• Quando operar? Quem se beneficia? 
• Corrigir deformidades estruturadas (fixas) que impedem 
maior independência ou prejudicam a função 
 
• Proporcionar posicionamento adequado 
 
• Facilitar a obtenção e/ou manutenção do ortostatismo 
 
• Melhorar o padrão de marcha diminuindo o gasto 
energético e tornando a marcha mais funcional 
 
• Prevenir ou minimizar a dor, principalmente ao nível dos 
quadris 
 
• Facilitar higiene e outros cuidados 
 
 
Objetivos da cirurgia 
Fisioterapia no PO 
 
Objetivo 
 
 
Função 
 
 
Reabilitação 
 
 
Posicionamento 
 
 
Adequar 
equipamentos 
 
Posicionamento 
Fisioterapia PO 
 
 
 Hospitalar 
 
 
 
 
 
 Ambulatorial 
• 3-4 dias 
• Orientação para posicionamento 
em casa 
• Gesso, tala e AFO 
• Exercícios ativos assistidos (DOR) 
 
• Alongamento 
• Fortalecimento 
• Aditamentos 
• Função 
• GMFM 
Orientações familiares 
• O tempo de internação é curto 
• Procedimento e objetivos a serem alcançados 
• Cuidados pós-operatórios 
• Posicionamento 
• Exercícios a serem realizados em casa 
• Após a cirurgia inicia-se o processo de reabilitação 
 
 Cirurgia muscular - 30 dias 
 Cirurgia óssea - 60 dias 
 
Tala de lona e órtese curta 
(AFO fixa) 
Paciente sentado com 
órtese curta (AFO sólida) 
Posicionamento com tala de lona, triângulo de 
espuma e órtese curta (AFO sólida) 
Orientações familiares de colocação 
das órteses 
• Cicatrização muscular e tendínea 3-4 semanas 
 
• Recuperação da força muscular após 6 meses 
 
• Aprimoramento da marcha continua por mais um ano 
até à criança incorporar o novo comprimento muscular 
 
• Fisioterapia 
Fisioterapia no pós-operatório 
 Tenotomia 
• Imobilizados com gesso 6-8 semanas 
 
• Retardo na consolidação óssea Raio-X 
 
• Fisioterapia: Nas primeiras 6 semanas o 
fisioterapeuta deverá orientar posicionamento, 
exercícios respiratórios e transferência do paciente 
 
 
Fisioterapia no pós-operatório 
Osteotomia e Artrodese 
Fortalecimento 
 Paciente neurológico: reflexos e padrões 
anormais; aprendizagem motora; uso 
funcional para manutenção 
 
 
 
 
 FES 
EENM FES 
• Fortalecimento 
• Manutenção da ADM 
• Controle da espasticidade 
• Facilitação e reeducação 
• Função 
• Ortostatismo e marcha 
• Dorsiflexão assistida 
• Subluxação de ombro 
• Controle da escoliose 
Objetivos da EENM na 
Paralisia Cerebral 
• Contração seletiva 
• Recrutamento de motoneurônios α 
• Estimula percepção 
• Feedback motor e sensorial 
• Repetição do movimento 
• Redução do grau de espasticidade dos 
antagonistas à aplicação de toxina botulínica 
EENM 
OBRIGADO 
gluvizutto@fmb.unesp.br

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