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RESUMÃO - P1 de Ciência Política, Professora Luiza Matte

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Ciência Política
02/03/2016
Fases políticas do Poder Judiciário
Autotutela (Indivíduo->Violência): Indivíduo resolve os conflitos perante outro indivíduo através da violência.
Auto composição (Indivíduo->Tratativas): Indivíduo resolve os conflitos perante outro indivíduo através de tratativas (Entram em acordo).
Heterocomposição (Indivíduo->Poder Judiciário): Indivíduo verifica a necessidade da existência de um poder estável representado pelo poder judiciário e exercido pelos juízes de direito. Pacta sunt servanda (“Os pactos devem ser respeitados) e Rebus sic stantibus (retornar coisas como eram antes)
03/03/2016
Estado de Direito: Maior autoridade do Estado é o Direito.
Estado Democrático de Direito: Estado que visa a garantia do exercício de direitos sociais e individuais.
Justitia est perpetua et constans voluntas suum qui que tribuere
“Perpétua e constante vontade de dar a cada um o que é seu”.
09/03/2016
Mundo “separado” em sistemas jurídicos:
Sistema Romano-Germânico-> Principal fonte é a Lei escrita.
Common Law-> Judge made Law
Sociedade:
Direito Bruto: Diz que a sociedade é levada por uma irracionalidade. Assim, é um direito que surge espontaneamente na sociedade. Mesmo que não exista juiz ou autoridade constituída, a própria sociedade regula a relação, criando normas (brutas);
Direito Pretoriano/dos Juízes: A partir do surgimento dos juízes, o estado começa a impor as regras de conduta. Com isto, faz com que o Direito Bruto tenda a diminuir. O direito dos juristas tende a ser mais civilizado do que o anterior, porém é um direito fragmentando (milhares de juízes decidindo situações semelhantes e, portanto, não terão uniformidade total nas decisões. A sentença é interpartes (do latim, que significa que ela vale apenas às partes). O Direito dos juristas é instável, pois os juízes podem mudar de opinião, logo cria-se um poder legislativo;
Direito Escrito: é escrito por um legislador e dá uniformidade e estabilidade às situações. Lei-> o que vale para todos;
Direito Vivo: surge a partir da interação entre o direito legislado e a realidade da vida social das pessoas. No momento que aplica o direito legislado, há um contato com os hábitos e costumes da sociedade.
O Estado é formado pelos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo.
*Teoria tridimensional do Direito:
Na falta do fato, norma e valor, não é Direito.
Se não há uma norma, não é direito, é moral.
Fato: ~;
Norma:
- Obrigatoriedade;
- Modelo de conduta vindo da autoridade competente e dotada da força coercitiva;
- Poder Legislativo e Judiciário.
Valor: Direito Vivo.
10/03/2016
Ordenamento Jurídico: Conjunto de normas de um Estado.
***Uma constituição só é válida se é justa, reflita da vontade, virtude e valores do povo.***
Positivismo Jurídico:
Ordenamento jurídico, para Hans Kelsen: (Estrutura sem Valores)
1º: Nível fundamental -> Constituição
2º: Nível Primário -> Leis
3º: Nível Secundário -> Decisões judiciais e administrativas
A constituição seria válida se deriva da Norma fundamental hipotética. 
“É norma, tem que cumprir, independente do que diga”.
Premissa de Hans Kelsen: Valores são subjetivos
Pós-positivismo:
Valores superiores da Constituição Federal de 1988 (Liberdade, igualdade e justiça)
Artigo 5º, Preâmbulo da Constituição:
Liberdade e Igualdade ->* Justiça -> Segurança Jurídica (Quando se conhece as consequências jurídicas das ações) = Democracia
* Equilíbrio (Ordem e Progresso)
16/03/2016
Direito=DPH (Dignidade da pessoas humana)
Lato sensu= Sentido amplo
Stricto sensu= Sentido estrito
Filosofia grega-> Cosmocêntrica (Filosofia Teocêntrica)
Filosofia antropocêntrica-> Época do Racionalismo (ratio=razão); Racionalismo mais estrito=Ciências Exatas
(MAQUIAVEL, O Príncipe) Ciência Política:
- Poder
- Estado
- Poder com legitimidade (Legítimo=de acordo com o povo)
Relação entre Direito e Política
“O Direito nasce da junção entre a ética e a política” Julien Freund
(Ética->Direito) Valores éticos relacionados à justiça são ‘utilizados’ pelo direito;
(Política->Direito) Poder dá ao Direito a norma coercitiva;
(Direito->Ética) ...
(Direito->Política) Normativa o poder; Impões ‘limites’ lato sensu.
Prisma:
 
23/03/2016
Estado, Sociedade, Poder e Direito
.
Jusnaturalismo contemporâneo: Olhos ideológicos correspondentes a cultura, geração, época, costumes etc [‘’’’’’Mais ou menos a moral (naquelas)’’’’’’]
- Teorias sobre a relação Estado-Direito:
-> Monista (Estatismo jurídico): Estado e o Direito confundem-se em uma só realidade. Para os monistas, só existe o direito estatal, pois não admitem eles a ideia de qualquer regra jurídica fora do estado. O Estado é a fonte única do direito, porque quem dá vida ao direito é o Estado através da “força coercitiva” de que só ele dispõe. Logo, como só existe o direito emanado do Estado, ambos se confundem em uma só realidade.
Forma percursores do monismo jurídico:
- Thomas Hobbes;
- Hegel;
- Jean Bodin.
-> Dualista (pluralística): Estado e o Direito são duas realidades distintas, independentes e inconfundíveis. Para os dualistas, o Estado não é a fonte única do Direito nem com este se confunde. O que provém do Estado é apenas uma categoria especial do Direito: o direito positivo. Mas existem também os princípios de direito natural, as normas de direito costumeiro e as regras que se firmam na consciência coletiva, que tendem a adquirir positividade e que, nos casos omissos, o Estado deve acolher para lhes dar jurisdicidade.
Afirma esta corrente que o Direito é criação social, não estatal. O Direito, assim, é um fato social em contínua transformação. A função do Estado é positivar o Direito, isto é, traduzir em normas escritas os princípios que se firmam na consciência social.
O dualismo (ou pluralismo), partindo de Gierke e Gurvitch, ganhou terreno com a doutrina de Léon Duguit o qual condenou formalmente a concepção monista, admitiu a pluralidade das fontes do Direito positivo e demonstrou que as normas jurídicas têm sua origem no ciorpo social.
Desdobrou-se o pluralismo nas correntes sindicalista e corporativistas, e, principalmente, no intitucionalismo de Hauriou e Rennard, culminando, afinal, com a preponderante e vigorosa doutrina de Santi Romano, que lhe deu um alto teor de precisão científica.
-> Do paralelismo: Segundo a qual o Estado e o Direito são realidades distintas, porém necessariamente independentes. Reconhece-se que na teoria do pluralismo a existência do direito não-estatal, sustentando que vários centros de determinação jurídica surgem e se desenvolvem fora do Estado, obedecendo a uma graduação de positividade. Sobre todos estes centros particulares do ordenamento jurídico, prepondera o Estado como centro de irradiação da positividade. A teoria do paralelismo completa a teoria pluralista, e ambas se contrapõem com vantagem à teoria monista. Efetivamente, Estado e Direito são duas realidades distintas que se completam na interdependência. Como demonstra o Prof. Miguel Reale, a teoria pluralista coloca em termos racionais e objetivos o problema das relações entre o Estado e o Direito, que se apresenta como um dos pontos de partida para o desenvolvimento atual do Culturalismo.
Personalidade Jurídica do Estado: Estado tem personalidade jurídica própria, e necessariamente tem que ter etc. “Estado pode ser processado”. É independente do governo em questão.
Elementos constitutivos do Estado (sem algum desses três, não há espaço):
- Povo: É um entidade jurídica, enquanto a nação é uma entidade moral, no sentido estrito da palavra. Um Nação é muito mais forte do que um povo, é uma comunidade de consciência, unidos por um sentimento complexo, indefinível e poderosíssimo= O Patriotismo.
-> Nação (Conceito sociológico): É um grupo de indivíduos que se sentem unidos pela origem comum, pelos interesses comuns e principalmente, por ideais e aspirações comuns.
-> Raça (identidade entre um grupo de pessoas)
-> População
- Território
-> O que defineum território é a lei
- Governo
-> Conjunto de funções necessárias à manutenção da ordem jurídica da administração pública.
-> Sem governo não há Estado.
Estado – Poder Judiciário – Legislativo – Executivo
SOCIEDADE
06/04/2016
Origem e Evolução do Estado
- Teoria de origem Familiar do Estado: Teoria de fundo religioso. O Estado se criou a partir da expansão familiar.
- Teoria da origem violenta (ou da força): Resulta do poder de dominação dos mais fortes sobre os mais fracos. “O que dá origem ao Estado é a violência dos mais fortes”. Crítica: Para existir uma guerra, há de existir polos estatais, obviamente.
- Teoria de Formação Histórica: Criam-se categorias. Três modos de surgimento do Estado:
-> Originário: Estados novos (que surgem ‘do nada’);
-> Secundário: Uniões, fracionamentos; a partir de guerras);
-> Derivado: (Colonização).
- Teoria de origem Jurídica do Estado:
-> Origem positivista;
-> Estado surge quando ‘ganha’ uma constituição;
- Reconhecimento do Estado pelo Direito Internacional (‘Common Law’).
- Teoria da Formação Natural:
-> Crítica: Cofunde o nascimento (?);
-> Estado se forma a partir da necessidade natural da população;
-> “Não devemos buscar na origem da constituição, nem tão alto para a razão, nem tão baixo para a violência; a média entre esses dois extremos é o modo que a maioria das pessoas se movem e vivem, daí surgem as necessidades que criam o Estado e as instituições”. COULANGES, Numa Denis Fustel de; A cidade antiga.
- Teoria da origem contratual (razão):
-> Estado nasce a partir de um contrato social-Pacto Social;
-> Gênese: Racionalismo;
	
	Hobbes
	Locke
	Rousseau
	Kant
	Ser humano em Estado de Natureza
	“O homem é o lobo do homem”.
	Ser humano= Ser social, mas imperfeito. Sempre em busca do equilíbrio social.
	“O homem nasce bom, a sociedade o corrompe”.
	Ser humano = Racional; Livre.
	Razão para o Pacto Social
	“Criar uma autoridade forte para nos conter e evitar a guerra de todos-contra-todos”.
	Criar uma autoridade que mantenha, fomente e restaure o equilíbrio, se quebrado.
	Criar uma autoridade que proteja cada um e seus bens dos demais.
	“Para que a liberdade de um possa conviver com a liberdade de todos”.
	Fundamento do Pacto
	Cessão de poder (e Direitos).
	Representatividade.
	Vontade Geral.
	Imperativo categórico
	Estado que surge do Pacto
	Estado Absoluto com base na razão (Leviatã).
	Estado Democrático Liberal. Locke= ’Pai’ da Democracia liberal.
	Para críticos = Tirania de Massa;
Defensores = Democracia Liberal.
	Estado Democrático liberal.

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