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FILARIOSE LINFÁTICA Wuchereria bancrofti FILARIOSES ESPÉCIE HABITAT PATOLOGIA MICROFILÁRIA Wuchereria S. linfático elefantíase sangue bancrofti Brugia malayi S. linfático elefantíase sangue Onchocerca Nódulo cegueira líqüidos volvulus subcutâneo tissulares Loa loa Nódulo cegueira sangue subcutâneo Mansonella Mesentério e variada sangue ozzardi serosas Dracunculus Tecido inflamações -------- medinensis subcutâneo cutâneas FILARIOSES ESPÉCIE VETOR DISTRIBUIÇÃO Wuchereria Culex, Aedes e R. tropicais e bancrofti Anopheles subtropicais Brugia malayi Anopheles e Mansonia Sudeste Ásia Onchocerca simulídeos África e Américas volvulus Loa loa Chrysops África tropical Mansonella simulídeos e Américas ozzardi Culicoides Dracunculus Cyclops África e Ásia medinensis FILARIOSE LINFÁTICA Wuchereria bancrofti SISTEMÁTICA Onchocercidae Dracunculidae Wuchereria bancrofti Brugia malayi; B. timori Onchocerca volvulus Mansonella ozzardi Mansonella perstans Loa loa Dracunculus medinensis MORFOLOGIA Microfilária Embrião; - Formação no útero; Liberação pela fêmea grávida; Presença de bainha flexível; Tamanho; Células subcuticulares e somáticas; Larvas - Formas evolutivas que se desenvolvem no hospedeiro intermediário; - L1, L2 e L3 Fêmea - Comprimento: 7 - 10cm; Diâmetro: 0,3 mm; - Vulva a certa distância da extremidade; Macho - Comprimento: 3,5 - 4cm; Diâmetro: 0,1mm; - Extremidade posterior; - Órgãos genitais; Vermes adultos Delgados; Cor branco-leitosa; - Revestidos de cutícula lisa; - Desprovidos de lábios; http://www.biomedcentral.com/content/supplementary/1475-2883-2-13-S1.swf BIOLOGIA Vermes adultos: . Vasos e gânglios linfáticos; . Longevidade; . Principais localizações; HÁBITAT TRANSMISSÃO Hematofagia do vetor Culex e horário de circulação das microfilárias; Condições bioquímicas do sangue, teor de CO2 ou O2 nos pulmões, temperatura do corpo durante o sono; - Diferenças do período das microfilárias no Pacífico Sul; PERIODICIDADE INSETOS VETORES Culex quinquefasciatus Domiciliado e antropofílico; Criadouros diversos; Grande capacidade de vôo; Invadem as casas no crepúsculo; Culicídeos: Anopheles darlingi; A. aquasalis; Aedes scapularis; Mansonia titillans; Hematofagia – Culex sp. Nascimento – Culex sp. CICLO BIOLÓGICO PATOGENIA - Linfadenite Hipertrofia, atrofia e granulomas; - Linfangite Linfagiectasia, linfedema e agravamento com morte das filárias; - Lesões Genitais Funiculite, epididimite e orquite; - Hidrocele Infiltração celular e calcificação; FENÔMENOS IRRITATIVOS - Estase linfática (tamanho dos vasos) . Linfúria; . Linforréia; . Quilúria (linfa do abdome); - Complicações . Infecções bacterianas (abcessos); FENÔMENOS OBSTRUTIVOS Outros fenômenos irritativos: Eosinofilia pulmonar tropical (antígenos filariais/microfilárias); Artrite - Glomerulonefrite - Resultante de um conjunto de alterações patogênicas; - Principais locais; Tecido elenfatóide (matriz fibrosa); Pele alterada pelo déficit circulatório; Infecções bacterianas; ELEFANTÍASE - Período pré-patente . linfangites - Período patente assintomático . microfilárias . alterações linfáticas microscópicas - Agudo . resposta inflamatória (vasos, linfonodos, genitais...) . microfilárias - Crônico . linfedema, hidrocele, quilúria, elefantíase; QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO CLÍNICO Sintomatologia similar a outras infecções; Assintomático; LABORATORIAL Pesquisa de microfilárias no sangue periférico; Concentração do sangue em membrana de policarbonato; - Centrifugação do sangue diluído em formol (Knott); Uso de dietilcarbamazina em subdoses; Microfilárias na urina: quilúria e hematúria; - Ultra-sonografia, linfocintigrafia e raios X; Biópsia de linfonodo; - Imunocromatografia – ICT® . Vantagens; . Falhas; TRATAMENTO BENEFÍCIOS - Cura: . redução e prevenção da morbidade; . correção de alterações; - Controle da doença: . interrupção da transmissão; - Dietilcarbamazina (DEC) . Ação sobre microfilárias e vermes adultos; - Anti-inflamatórios, antibióticos e anti-histamínicos (geral); - Cirurgias, atividade física, fisioterapia, hábitos de higiene e acompanhamento psicológico; TRATAMENTO Ivermectina - Ivermectina e Albendazol (associação com DEC); ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Vetor Culex; Homem reservatório; Evolução da larva no inseto; Susceptíveis nas áreas endêmicas; Temperatura: 25-30ºC; Umidade relativa: 80-90%; Pluviosidade mínima: 1300mm3; Baixa altitude; FATORES INTERFERENTES PROFILAXIA - Estratégia de controle . Estudo epidemiológico; . Participação comunitária; . Programa com recursos e avaliação contínua; - Tratamento . Parasitados x clínicos; - Redução das fontes de infecção . Tratamento em massa de assintomáticos; . Altos índices de infecção; . Dispensa de diagnóstico; WHO, TDR PROFILAXIA - Combate ao Vetor: . Uso de inseticidas Fosforados – larvas; Piretróides – adultos; . Químico inibição formação de quitina; . Biológico Bacillus thuringiensis Peixe larvófagos . Saneamento ambiental; . Proteção individual; ONCOCERCOSE Onchocerca volvulus Parasitismo cutâneo (oncocercomas); Cegueira dos rios; África e Américas; MICROFILÁRIA (24 meses) Ausência de bainha Comprimento: 300µM Circulação: linfáticos periféricos/tecido conjuntivo da pele e ocular Sem periodicidade VERMES ADULTOS Longevidade: 14 anos Oncocercomas – macho (2-4cm) e fêmea (40cm) couro cabeludo (Am. Central) tronco, nádegas e cotovelos (Am. do Sul, Áfica) Brasil: Simulium guianense (regiões montanhosa) – abaixo da cintura Simulium oyapockense (vales de rios) – acima da cintura Onchocerca volvulus TRANSMISSÃO e CICLO Onchocerca volvulus Dípteros do gênero Simulium (borrachudos) S. guianense S. yarzabali S. oyapockense Hematofagia & líquido tissular (microfilária) Desenvolvimento da larva infectante (10-12 dias, 80% umidade, 25-30º) Penetração das larvas infectantes e tempo de desenvolvimento do vermes adultos similar a W. bancrofti CICLO BIOLÓGICO HETEROXENO SINTOMATOLOGIA Onchocerca volvulus SINTOMATOLOGIA Onchocerca volvulus PATOGENIA Onchocerca volvulus Microfilárias Assintomáticos Lesões cutâneas Lesões oculares Relação com prevalências altas ONCOCERCOMAS Vermes adultos/cápsula fibrosa – processo inflamatório ONCODERMATITES Migração das microfilárias PATOGENIA Onchocerca volvulus LESÕES OCULARES Irreversíveis Exceção para invasão das microfilárias: cristalino Relação com prevalências e parasitismo altos Cegueira: ceratite punctata – opacificação da córnea LESÕES LINFÁTICAS Linfandenite Linfedema Fibrose DISSEMINAÇÃO Via s. linfático: rins e cérebro DIAGNÓSTICOS Onchocerca volvulus Biópsia de pele colocada em sol. fisiológica/lâmina migração das microfilárias observação em microscópio coloração Giemsa – diferenciação M. ozzardi Exame oftalmoscópicos Teste de Mazzoti subdoses de dietilcarbamazina (adequado p/ assintomáticos) Aspectos Epidemiológicos da Oncocercose Onchocerca volvulus Distribuída na África e nas Américas Homem fonte de infecção: altos indíces de microfilárias na pele Idade: 4-30 anos Endemicidade: criadouro do vetor África: primatas infectados Brasil: norte do país (Yanomamis) Risco de disseminação: garimpeiros Aspectos Epidemiológicos da Oncocercose Onchocerca volvulus Profilaxia e Tratamento Onchocerca volvulus Tratamento dos doentes Eliminação do vetor Medidas de proteção individual Exames de indivíduos que freqüentaram área endêmica Tratamento: Ivermectina Ação mais eficaz contra microfilárias Previne lesões oculares Dracunculus medinensis Loa loa Dirofilaria immitis Dirofilaria immitis REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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