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Determinação de massa molar de liquidos volateis

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS-DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
LABORATÓRIO DE TERMODINÂMICA QUÍMICA 
Júlia Bruce 
Pâmella Campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MASSA MOLAR DE LÍQUIDOS VOLÁTEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
2016 
1. Objetivo 
Determinar a massa molar do liquido volátil, hexano, utilizando o modelo 
de gases ideais através do experimento de Victor Meyer. 
 
2. Introdução 
É de extrema utilidade conhecer-se a massa molar de uma amostra, neste 
contexto, em 1878, Victor Meyer, um químico alemão, desenvolveu um método, 
que levou o seu nome, que determina a massa molecular de substâncias 
voláteis. Para isso, mede-se a massa específica do vapor com temperatura e 
pressão conhecidas e chega-se na massa molar do composto. 
Tratam de medidas relacionadas a propriedades gasosas, então três tipos 
de equações que descrevem as propriedades dos gases podem ser levados em 
consideração: Lei dos Gás Ideal, Fator de Compressibilidade e a equação de 
Van der Waals. 
Neste experimento, será utilizada apenas a Equação do Gás Ideal, essa 
equação se aproxima do comportamento real desde que esteja em pressão 
relativamente baixa e temperatura relativamente alta, a lei dos gases ideias nos 
dá uma relação entre as variáveis em questão (pressão p, volume V, temperatura 
T e número de mols, n): pV=nRT, utilizando o experimento Victor Meyer para se 
determinar a massa molar do hexano. 
3. Parte experimental 
3.1 Materiais e reagentes 
Aparelho de Victor Meyer, ampolas de vidro de parede fina, termômetro, 
manta aquecedora, balança, água destilada, líquido volátil hexano (C6H14). 
 
3.2 Procedimento 
Uma vez que, o aparelho de Victor Meyer já estava montado, ligou-se a 
manta aquecedora para manter a água do balão do aparelho, em ebulição. Em 
seguida, deixou-se o sistema entrar em equilíbrio mecânico. Igualou-se a 
pressão no interior do aparelho com a pressão atmosférica, levando a água do 
funil ligado ao tubo de borracha à mesma altura da água contida na bureta. 
A partir da evaporação do hexano, acompanhou-se a mudança de volume 
na bureta, obtendo-se o volume de hexano gasoso a partir do deslocamento. 
Realizou-se em triplicata. 
 
4. Resultados e discussões 
Com base na equação de estado dos gases ideias, temos que: 
𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 (1) 
Portanto: 
𝑃𝑉 =
𝑚
𝑚𝑚
𝑅𝑇 (2) , 
Portando, a massa molar é dada por: 𝑚𝑚 =
𝑚𝑅𝑇
𝑃𝑉
 (3) 
Experimentalmente obteve-se os seguintes resultados dispostos na tabela 1: 
 Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 
Massa Hexano líquido (g) 0,028 0,041 0,028 
Temperatura ambiente (K) 297,15 299,15 299,15 
Pressão atmosférica (mmHg) 692 692 692 
Volume inicial (cm³) 2,4 3,1 1,4 
Volume final(cm³) 10,3 9,3 29,5 
Volume deslocado (cm³) 7,9 6,2 28,1 
Volume hexano (dm³) 0,0079 0,0062 0,0281 
Tabela 1: Dados experimentais e do ambiente obtidos no experimento 
 
 A partir da equação (3) e utilizando R=62,3637 L · mmHg · K−1 · mol−1, 
obteve-se a massa molar, conforme a tabela 2: 
 Massa molar hexano (g.mol-1) 
Experimento 1 94,9145 
Experimento 2 178,2818 
Experimento 3 192,8433 
Valor médio 155,34653 
Desvio padrão 30,51 
Erro relativo 44% 
Tabela 2: Masa molar obtida na experiência para o hexano 
A massa molar esperada era de 86.18 g/mol, no entanto, obteve-se um 
resultado maior (155±30) g.mol-1 apresentando um erro relativo de 44%, que 
pode ser explicado pela falha no procedimento, devido a descompressão no 
sistema, obtendo-se um valor de volume menor do que o real. O desvio padrão 
alto pode ser justificado por erros grosseiros no procedimento e também aos 
aleatórios, como a falha na vedação do sistema. 
5. Conclusão 
Portanto, o método mostra-se eficiente para se definir a massa molar de um 
líquido volátil que obedece a lei dos gases ideias, no entanto deve-se atentar a 
vedação do sistema, uma vez que as variáveis (pressão, massa e volume) têm 
que ser bem definidas para diminuir o erro. 
6. Referência Bibliográfica 
ATKINS, Peter; PAULA, Julio de. Físico-química. 8ªed. Rio de Janeiro: 
LTC,2008

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