5Efeitos Biológicos Graduação

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21/08/2015 
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Efeitos Biológicos das 
Radiações Ionizantes 
JXO 
Período de Latência 
 É o intervalo de tempo entre a irradiação e 
a manifestação dos efeitos biológicos 
 
 Efeitos agudos 
 
 Efeitos tardios 
 
ICRP – Cânceres com exceção da leucemia, 
 manifestam-se 10 anos após a exposição 
JXO 
RADIOSSENSIBILIDADE 
 É possível classificar as células do organismo de 
acordo com a sua radiossensibilidade em ordem 
decrescente: 
Wuerhrmann, 
Manson – Hig (1985) 
Coia, 
Frank et al, 
Mataldi 
Freitas e 
Becker 
 
•Tecido 
hematopoiético e 
células reprodutivas 
•Osso jovem e epitélio 
do tubo digestivo 
•Pele e músculo 
•Tecido nervoso 
•Linfócitos 
•Eritroblastos 
•Granulócitos 
•Mieloblastos 
•Células epiteliais 
•Células 
endoteliais 
•Células 
conjuntivas 
•Células ósseas 
•Células nervosas 
•Células 
musculares 
•Células do tecido 
linfóide 
•Células do tecido 
hematopoiético 
•Células do tecido 
gastrintestinal 
•Células 
germinativas 
Ação das radiações ionizantes nas 
células 
 Alterações morfológicas: núcleo e citoplasma 
com vacuolização e aumento 
 Picnose (cromatina nuclear) 
 Alterações da fisiologia celular 
 Enzimas, produtos do metabolismo 
 Alterações na permeabilidade celular 
 Efeito na reprodução e aberrações 
cromossômicas 
 Desintegração das mitocôndrias e Aparelho de 
Golgi 
 
JXO 
Efeitos Somáticos 
 Dose 
 Ritmo de aplicação – agudos e crônicos 
 Tamanho da área irradiada 
 Tipo de radiação 
 Idade 
 Tipo de célula do tecido irradiado 
JXO 
RITMO 
 As exposições às radiações podem ser agudas ou 
crônicas, sendo a primeira definida como 
grandes doses de radiação aplicadas em um 
curto espaço de tempo e, a segunda sendo 
definida como exposição a pequenas 
quantidades de radiações distribuídas num longo 
espaço de tempo, sendo fracionada, a letalidade 
não será evidenciada precocemente. 
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EFEITOS BIOLÓGICOS 
As alterações biológicas dependem: 
 
 Da dose recebida pelo organismo; 
 Ritmo da aplicação; 
 Tamanho da área irradiada; 
 Idade do paciente; 
 Radiossensibilidade. 
IDADE 
 
 Também se sabe que a idade dos indivíduos 
irradiados influencia nos efeitos que esta 
causará sobre os mesmos; de acordo com a 
literatura, há uma concordância de que as 
crianças são aproximadamente duas vezes 
mais sensíveis aos efeitos das radiações que 
os adultos, principalmente, devido ao seu 
rápido crescimento tecidual. 
Efeitos Somáticos 
 Pele e mucosa – Radiodermite 
 Osteorradionecrose 
 Células Sangüíneas e Tecido Hematopoiético 
 Gônadas – esterilização temporária ou 
permanente 
 Folículo e Bulbo Piloso – depilação e alopecia 
 Diminuição da Longevidade 
 Morte 
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Gravidade 
 Dose 
 
 Parte do Corpo Exposta 
 
 Tempo de Exposição 
JXO 
TAMANHO 
 Com relação ao tamanho das áreas irradiadas, 
quanto maior for a área, mais precocemente se 
manifestam as alterações somáticas. 
 
TIPO DE RADIAÇÃO 
 
 Já com relação aos tipos de radiações recebidas, a 
radiação alfa é altamente ionizante, sendo 10 vezes 
mais nociva comparativamente com a radiação X, 
quando aplicadas na mesma quantidade 
JXO 
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EFEITOS SOMÁTICOS: 
 
Principais alvos de danos das radiografias dentais: 
 Glândulas salivares; 
 Tireóide; 
 Medula óssea. 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 Altera a função de secreção salivar; 
 A incidência de tumores nas glândulas salivares é 
incrementada (irradiados / radiação dental); 
 São órgãos menos sensíveis (absorvem maior dose 
que outros órgãos, entretanto são menos 
sensíveis); 
 Portanto o índice de câncer nas glândulas salivares 
é baixo para as tomadas radiográficas dentais. 
TIREÓIDE 
 
 Órgão crítico – mais radiossensível; 
 Tipo predominante de câncer: carcinoma 
papilar; 
 Autores observaram maior risco de indução 
de neoplasias em mulheres, cirurgiões 
dentistas e auxiliares de cirurgiões dentistas. 
MEDULA ÓSSEA 
 
 Também é um órgão sensível; 
 Apresenta baixo risco de indução de 
leucemia quando utilizadas baixas doses de 
radiação. Entretanto não pode ser 
desprezado. 
OUTROS ÓRGÃOS SENSÍVEIS: 
 
 
1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
2. CRISTALINO 
 CRISTALINO 
 Doses agudas ao nível de cristalinos podem 
provocar sua opacificação, e 
conseqüentemente, aparecimento de 
cataratas; 
 Concluíram que a formação de cataratas 
aumenta em função da dose da radiação 
recebida, que pode provocar danos por toda 
vida. 
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EFEITOS GENÉTICOS: 
 Suas seqüelas são detectadas na prole dos 
indivíduos afetados pela radiação ionozante, uma 
vez que as alterações ocorrem em células 
germinativas do sistema reprodutor; 
 Pode acontecer de a manifestação ocorrer apenas 
na terceira geração após aquela que recebeu a 
radiação; 
 O fóton de raio-X age na intimidade do sistema 
molecular, causando ionização e ruptura da 
molécula de DNA, ocasionando mutações. 
DOSE 
 Admite-se geralmente que qualquer dose de 
radiação é potencialmente capaz de provocar 
um aumento na taxa de mutação, havendo 
uma correlação positiva entre dose e efeito. 
 Quanto maior a dose, maior serão os efeitos. 
 Dose genética individual; 
 Dose genética populacional; 
 Dose duplicadora; 
 Dose máxima permissível. 
 ● Câncer e radiação ionizante 
• Origem indistinguível 
 
• Gravidade não se relaciona com a dose 
 
• Aumento da exposição 
 – maior incidência em seres humanos 
 
• Um único fóton pode causar dano 
 
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