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Interação Clínico Patológica aula 1 RESUMO

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Interação Clínico Patológica
Aula 1- Conceitos Gerais 
· Patologia é o estudo científico de uma doença.
· A patologia estuda:
	- A etiologia = causa de uma doença
	- A patogênese = maneira como uma doença se 	 	 desenvolve... 
	- Os efeitos de uma doença (mudanças estruturais e funcionais causadas pela doença).
CONSIDERAÇÕES PARA ENTENDIMENTO DAS DOENÇAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – consequência funcionais dessas alterações.
ETIOLOGIA – causa.
ALTERAÇÕES MOLECULARES E MORFOLÓGICAS – alterações bioquímicas e estruturais
PATOGENIA – mecanismos do desenvolvimento.
ETIOLOGIA
Duas classes:
· Fatores genéticos – mutações herdadas, polimorfismos.
· Fatores adquiridos – infecciosos, nutricionais, químicos e físicos.
· Idiopáticas doenças das quais não se conhece a causa (até o momento).
· Iatrogênicas: produzidas como um efeito colateral ou indesejado de um tratamento médico. 
PATOLOGIA, INFECÇÃO E DOENÇA
Infecção x Doença = DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS
 INFECÇÃO: É a invasão e o crescimento de patógenos no organismo do hospedeiro
DOENÇA. Ocorre quando uma infecção resulta em qualquer mudança no estado de saúde do hospedeiro. É um estado anormal no qual parte ou todo o organismo não se encontra apropriadamente ajustado ou é incapaz de realizar suas funções normais.
Ex.: Uma pessoa pode estar infectada com HIV, mas não desenvolver AIDS (doença).
“É o resultado de uma agressão que leva a uma alteração não 	compensada da homeostase e ou da morfostase”. 
PATOGENIA OU PATOGÊNESE
PATOGENICIDADE: é a capacidade de um patógeno de produzir uma doença suplantando as defesas do hospedeiro.
VIRULÊNCIA: é o grau de extensão da patogenicidade. 
Cepas virulentas = são capazes de causar doença
Graus de virulência: uma cepa de um patógeno pode ser mais virulenta que outra.
Cepas não virulentas = não são patogênicas
 Etapas na patogenia (EX. Doenças Infecciosas)
 
 Penetração (portas de entrada)
				 
 Fixação a tecido (s) infecção 
 		 	 
 Proliferação 
 
 Invasão ou disseminação
 
 Evasão das defesas do hospedeiro
				 Lesão
PATOGENIA
Sequência de eventos
 Resposta das células ou tecido
 EXPRESSÃO DA DOENÇA
· Lesão:
· Danos às células do hospedeiro
 
 RESPOSTAS CELULARES AO ESTRESSE E AOS ESTÍMULOS NOCIVOS
 
 Celula normal Lesão reversivel 
 Estresse fisiologico Estimulos nocivos 
 Leve, transitoria Hipóxia
Agentes físicos
Químicos Infecciosos Imunológicos
Genéticos 
Nutricionais
 Adaptação Lesão celular HIPERTROFIA
HIPERPLASIA
ATROFIA
METAPLASIA
incapacidade de se adaptar Intensa ,progressiva 
 Lesão irreversivel 
 VIAS DE MORTE CELULARNecrose 
Apoptose
# O que é doença???
Distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo que está associado a sinais e sintomas específicos.
# Quais são os conceitos importantes sobre a doença??
· Sintomas - mudanças subjetivas nas funções corporais
· Sinais - mudanças mensuráveis 
 Obs.: ambos são usados para a realização do diagnóstico (identificação da doença).
· Síndrome: Um grupo específico de sintomas e sinais que sempre acompanham uma doença específica
· Doenças comunicáveis: são transmitidas direta ou indiretamente de um hospedeiro a outro.
· Doença contagiosa: é aquela que se dissemina facilmente de uma pessoa para outra.
· Doenças não comunicáveis: são causadas por MO que normalmente crescem na superfície do corpo humano e não são transmitidos de um hospedeiro para outro.
# Quais as fases de uma doença infecciosa??
Quatro fases:
· Período de incubação: tempo entre a entrada do MO e o aparecimento dos primeiros sintomas;
· Período prodrômico: paciente se sente indisposto, mas não sabe direito o porquê;
· Período da doença: paciente apresenta os sintomas típicos; normalmente coincide com o período de transmissão;
· Período de convalescência, incapacidade ou morte: paciente se recupera ou morre;
# Qual a diferença entre DOENÇA: Localizada X Sistêmica???
· Localizadas: Ex.: Espinhas, furúnculos, abscessos...
· Sistêmicas (“generalizada”): Ex.: Tuberculose...
# Quais são os conceitos de Doença Aguda, Subaguda e Crônica???
· Aguda: início repentino e recuperação rápida.
 Ex.: Sarampo, caxumba, resfriado...
· Crônica: início lento e dura muito tempo.
	Ex.: Tuberculose, Sífilis, Hanseníase...
· Subaguda: início rápido, mas se cronifica.
	Ex.: Endocardite bacteriana subaguda
# Qual a diferença entre uma doença Primária e Secundária???
· Primária: é a primeira.
 Ex.: Doenças respiratórias virais brandas.
· Secundária: surge depois de outra já instalada.
	 Ex.: Pneumonia bacteriana após doença viral.
Aula 2 - ADAPTAÇÃO CELULAR
# O QUE É ADAPTAÇÃO CELULAR?
Resposta celular ao estresse FISIOLÓGICO ou a um estímulo PATOLÓGICO. 
# COMO ACONTECE A ADAPTAÇÃO CELULAR?
Estimulo do meio extracelular 
Ativa mecanismos moleculares
 
Alteração dos genes celulares
 
 Diferenciação celular 
# Qual o efeito da adaptação celular???
TEMOS 2 POSSIBILIDADES: 
1. O estímulo PARA e a célula volta ao normal (Homeostase restaurada) 
 2. O estímulo piora e acontece LESÃO na célula (Degeneração) 
# Os tecidos têm a mesma capacidade de adaptação???
NÃO
· Temos 3 maneiras de proliferação celular, e cada uma delas possibilita uma CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO DIFERENTE:
· Tecidos Lábeis 
· Tecidos Estáveis 
· Tecidos Permanentes 
# O que é TECIDO DE DIVISÃO CONTÍNUA (LÁBEIS)?
· Sempre estão no Ciclo Celular. 
Tecidos que estão expostos a estímulos lesivos constantemente. 
 Ex: Pele, Mucosas, TGI, Boca e Útero.
# O que são TECIDOS QUIESCENTES (ESTÁVEIS) ???
· Permanecem em repouso ou BAIXO NÍVEL DE REPLICAÇÃO.
Podem se dividir rapidamente em resposta a lesões (regeneração)
EX: Fígado, Rins, Músculo Liso e Pâncreas. 
# O que são TECIDOS NÃO-DIVISORES (PERMANENTES) ???
Células que NÃO REALIZAM MITOSE depois de seu desenvolvimento embrionário. 
A morte celular resulta em substituição por tido conjuntivo, NÃO REGENERA. Ex: neurônio
# Como pode ser a adaptação celular???
FISIOLÓGICA - as células respondem a estimulações normais de hormônios 
E mediadores químicos internos
PATOLÓGICA - resposta ao estresse de um estímulo lesivo, que faz com que 
Ela modifique sua estrutura ou função para escapar da lesão.
# Quais são os principais tipos de adaptação??? Diferencie cada uma delas??
· HIPERTROFIA
. AUMENTO DO TAMANHO DAS CÉLULAS, resultando em aumento do tamanho do órgão que ela compõe, em resposta ao aumento da carga de trabalho;
. É uma procura de EQUILÍBRIO entre a demanda e capacidade funcional da célula. 
. Célula fica maior devido aumento de ORGANELAS e PROTEÍNAS ESTRUTURAIS, isso acontece em células incapazes de se dividir. 
Obs: NÃO PRODUZEM CÉLULAS NOVAS APENAS CÉLULAS MAIORES
. Reversível 
Fisiológica - Útero na gravidez;
Patológica - Aumento do coração devido hipertensão;
· HIPERPLASIA
. AUMENTO NO NÚMERO DE CÉLULAS 
. Em um órgão ou tecido, que pode levar a um aumento de volume do órgão.
. Ocorre se o tecido contém populações celulares capazes de se dividir; ocorre SIMULTANEAMENTE COM A HIPERTROFIA e sempre em resposta ao mesmo estímulo. 
. FISIOLÓGICA
HIPERPLASIA HORMONAL: o hormônio aumenta a proliferação do epitélio glandular da mama na puberdade ou gravidez;
HIPERPLASIA COMPENSATÓRIA
Ocorre quandoum tecido é removido ou lesado – se um pedaço do fígado for retirado, as células do órgão começam a aumenta a atividade mitótica, até restaurá-lo ao seu tamanho normal;
PATOLÓGICA:
Geralmente causada por ESTIMULAÇÃO HORMONAL EXCESSIVA ou FATORES DE CRESCIMENTO (envolvidos na hiperplasia associada a certas infecções virais - Papilomaviroses – verrugas na pele causadas por hiperplasia de epitélio ou endométrio). 
“HIPERPLASIA PATOLÓGICA É UM SOLO FÉRTIL PARA SURGIMENTO POSTERIOR DE PROLIFERAÇÃO CANCEROSA” 
· ATROFIA
# DIMINUIÇÃO DO TAMANHO DA CÉLULA
. Pela perda de substância celular;
. Quando um número suficiente de células está envolvido, todo o tecido ou órgão diminui em tamanho, tornando-se atrófico).
. CÉLULAS ATRÓFICAS TEM FUNÇÃO DIMINUÍDA, NÃO SIGNIFICA QUE ESTÃO MORTAS.
CAUSAS:
· Diminuição do trabalho
· Perda de inervação
· Diminuição do suprimento de sangue
· Nutrição inadequada
· Perda de estimulação endócrina
· Envelhecimento.
# Quais são os tipos de ATROFIA???
· Atrofia por desuso: redução da carga de trabalho;
· Atrofia por desenervação: a função normal de um músculo esquelético depende de seu suprimento nervoso;
· Diminuição do suprimento sanguíneo (isquemia): pode ser consequência de doença oclusiva arterial que acaba causando atrofia tecidual;
· Nutrição inadequada: desnutrição proteico-calórica está associada ao uso do músculo esquelético como fonte de energia, após a exaustão das outras fontes de reservas (tecido adiposo);
· Perda da estimulação endócrina: perda da estimulação estrogênica durante a menopausa, nas mamas, útero (endométrio) e ovários, produz uma atrofia fisiológica destes órgãos;
· Atrofia senil (envelhecimento): este processo está associado a perda celular, mais visto em tecidos de células permanentes como coração e cérebro;
· Por Pressão: um tumor benigno crescente pode comprimir o tecido circundante, causando atrofia isquêmica devido a diminuição do suprimento sanguíneo pela pressão realizada pelo tecido em expansão;
# O QUE É A AUTOFAGIA???
· Alteração no equilíbrio entre a síntese e a degradação de proteínas
· Pode ser acompanhada por AUTOFAGIA, “comer a si próprio”, célula privada de nutrientes digere seus próprios componentes para sobreviver. 
· METAPLASIA
# UM TIPO DE CÉLULA adulta (epitelial ou mesenquimal) é SUBSTITUÍDA POR OUTRO TIPO DE CÉLULA adulta Mais capaz de suportar o “estresse”. EX: epitélio respiratório de um fumante
. As influências que predispõe a metaplasia, se persistirem, PODEM INDUZIR A TRANSFORMAÇÃO CANCEROSA no epitélio metaplásico. 
AULA 3 - LESÃO E MORTE CELULAR
Quando ocorre a lesão e morte celular???
. A lesão celular ocorre quando as células são estressadas tão excessivamente que NÃO SÃO MAIS CAPAZES DE SE ADAPTAR ou quando são expostas a agentes lesivos ou são prejudicadas por anomalias intrínsecas (p. ex., no DNA ou nas proteínas). 
. Os DIFERENTES ESTÍMULOS lesivos afetam muitas vias metabólicas e organelas celulares. A LESÃO PODE PROGREDIR DE UM ESTÁGIO REVERSÍVEL E CULMINAR EM MORTE CELULAR. 
Quais são as CAUSAS DA LESÃO CELULAR?
· Privação de oxigênio = hipóxia Ex.: Isquemia
· Agentes químicos EX.:Poluentes, venenos, etc...
· Agentes infecciosos Ex.: Bactérias, vírus, fungos, etc...
· Reações imunológicas Ex.: doenças autoimunes, alergias...
· Fatores genéticos: Ex.: Erros inatos do metabolismo
· Desequilíbrios nutricionais** Ex.: proteínas, vitamin, etc...
· Agentes físicos Ex.: traumas, radiação, temperatura extr, etc...
· Envelhecimento
Qual a diferença entre lesão celular reversível e irreversível???
· Reversível: 
· Estágios iniciais da lesão
· Formas leves de lesão
· Retirada do estímulo nocivo
· Anomalias estruturais e ou funcionais são reversíveis 
· Lesão ainda não progrediu para um dano severo à membrana e dissolução nuclear
. Irreversível: 
· Persistência do dano
· Lesão tinge estruturas ou funções não recuperáveis
· Persistência do estímulo nocivo
· Anomalias estruturais e ou funcionais são irreversíveis 
Morte celular
 NECROSE 
 APOPTOSE 
Quais são os tipos de LESÃO CELULAR REVERSÍVEL:
TUMEFAÇÃO CELULAR:
· É o resultado da FALÊNCIA DAS BOMBAS DE ÍONS dependentes de energia na membrana plasmática, levando a uma INCAPACIDADE de MANTER A HOMEOSTASIA IÔNICA E LÍQUIDA. 
· O exame microscópico pode revelar pequenos vacúolos claros dentro do citoplasma que representam segmentos distendidos e separados do retículo endoplasmático. Esse padrão de lesão NÃO LETAL às vezes é chamado de ALTERAÇÃO HIDRÓPICA ou DEGENERAÇÃO VACUOLAR. 
1- Hepatócitos hidrópicos com citoplasma claro e núcleo central circundando veia centrolobular.
2- Hepatócitos mais preservado circundando espaço-porta.
 
DEGENERAÇÃO GORDUROSA: 
· Ocorre na LESÃO HIPÓXICA e em várias formas de LESÃO METABÓLICA OU TÓXICA e manifesta-se pelo SURGIMENTO DE VACÚOLOS LIPÍDICOS, grandes ou pequenos, no citoplasma. 
· É ENCONTRADA PRINCIPALMENTE EM CÉLULAS QUE PARTICIPAM DO METABOLISMO DA GORDURA (p. ex., hepatócitos e células miocárdicas).
Quais os tipos de LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL - MORTE CELULAR???
· NECROSE:
· É o tipo de morte celular que está associado à PERDA DA INTEGRIDADE DA MEMBRANA E EXTRAVASAMENTO DOS CONTEÚDOS CELULARES, culminando na dissolução das células, resultante da AÇÃO DEGRADATIVA DE ENZIMAS NAS CÉLULAS LESADA;
· As enzimas responsáveis pela digestão da célula são derivadas dos LISOSSOMOS das próprias células que estão morrendo ou dos lisossomos dos leucócitos que são recrutados como parte da reação inflamatória às células mortas. 
· Os conteúdos celulares extravasam através da membrana plasmática lesada e iniciam uma REAÇÃO INFLAMATÓRIA no hospedeiro.
Obs: A NECROSE CONSTITUI SEMPRE UM PROCESSO PATOLÓGICO
Quais são os TIPOS DE NECROSE???
· Coagulação
· Liquefativa
· Caseosa
· Gordurosa
· Gangrenosa
· Fibrinóide
# NECROSE DE COAGULAÇÃO 
· A ARQUITETURA BÁSICA DO TECIDO É MANTIDA, as células necróticas mostram contornos preservados, com AUSÊNCIA DE NÚCLEOS e infiltrado inflamatório.
 
# NECROSE LIQUEFATIVA:
· Ocorre TRANSFORMAÇÃO DO TECIDO EM UMA MASSA VISCOSA LÍQUIDA.
· Infecções Bacterianas e Fúngicas
· Acúmulo de cél. INFLAMATÓRIAS que são digeridas pelos leucócitos (liquefazer)
· O tecido digerido é removido por fagocitose.
· PRESENÇA DE PUS
NECROSE CASEOSA:
· Encontrada mais frequentemente em FOCOS DE INFECÇÃO TUBERCULOSA (pulmões).
· Semelhante a queijo (aparência branco-amarelada da área de necrose). 
· Células rompidas ou fragmentadas, com aparência granular.
· A ARQUITETURA do tecido é completamente OBLITERADA, e os CONTORNOS CELULARES NÃO PODEM SER DISTINGUIDOS.
 
# NECROSE GORDUROSA:
. DESTRUIÇÃO GORDUROSA pela liberação de LIPASES PANCREÁTICA
. Ex: Pancreatite aguda
. Os focos de necrose exibem contornos sombreados de adipócitos necróticos com depósitos de cálcio circundados por reação inflamatória.
# NECROSE GANGRENOSA:
. É o TERMO USADO comumente a um membro, que tenha PERDIDO SEU SUPRIMENTO SANGUÍNEO E QUE SOFREU NECROSE DE COAGULAÇÃO, envolvendo várias camadas de tecido.
# NECROSE FIBRINÓIDE:
. OBSERVADO NAS PAREDES DAS ARTÉRIAS
. Depósito de proteína e inflamação;
. POLIARTERITE NODOSA
. Acontece nas reações imunes nos vasos sanguíneos
O que caracteriza a irreversibilidade?
. Incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial.
. Perda de função - fosforilação oxidativa.
. Perturbações na membrana celular.
Extravazamento das proteínas celulares para circulação nos ajuda em que sentido no diagnóstico???
Avaliação laboratorial, enzimas específicas. Além da análise histológica.
Apoptose:
. A célula é induzida por um programa de SUICÍDIO estritamente regulado no qual as células ATIVAM ENZIMAS QUE DEGRADAM seu PRÓPRIO DNA E AS PROTEÍNAS NUCLEARES E CITOPLASMÁTICAS 
. Os fragmentos das células se separam!!!
. A MEMBRANA PLASMÁTICA PERMANECE INTACTA, MAS SEUS FRAGMENTOS SÃO FAGOCITADOS, E OCORRE DISSOLUÇÃO NUCLEAR.
. NÃO INDUZINDO PROCESSO INFLAMATÓRIO
. APOPTOSE AUXILIA MUITAS FUNÇÕES NORMAIS E NÃO ESTÁ NECESSARIAMENTEASSOCIADA À LESÃO CELULAR PATOLÓGICA. 
. VISA ELIMINAR CÉLULAS potencialmente PREJUDICIAIS e células que tenham sobrevivido mais que sua utilidade;
. É TAMBÉM UM EVENTO PATOLÓGICO quando as células são lesadas de modo irreparável, especialmente QUANDO A LESÃO AFETA O DNA OU AS PROTEÍNAS DA CÉLULA;
Quais são as causas do apoptose???
Fisiológicas:
· Destruição programada de células durante a EMBRIOGÊNESE - Está associado à morte de algumas células e ao surgimento de novas células e tecidos. 
. INVOLUÇÃO DE TECIDOS HORMÔNIOS-DEPENDENTES- PRIVAÇÃO DE. HORMÔNIO
. (Células endometriais que se desprendem durante o ciclo menstrual, e a regressão da mama após o desmame)
 . PERDA CELULAR EM POPULAÇÕES CELULARES PROLIFERATIVAS
(Epitélio intestinal, manter número constante de células)
MORTE DE CÉLULAS QUE JÁ TENHAM CUMPRIDO SEU PAPEL
>> (neutrófilos na resposta inflamatória aguda e linfócitos, ao término da resposta imune)
>> ELIMINAÇÃO DE LINFÓCITOS AUTORREATIVOS POTENCIALMENTE NOCIVOS
(Antes ou depois de eles terem completado sua maturação)
>> MORTE CELULAR INDUZIDA POR LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS
(Mecanismo de defesa contra viroses e tumores que mata e elimina células neoplásicas e infectadas por vírus) 
Patológicas 
>> LESÃO DE DNA 
(Radiação, drogas citotóxicas, extremos de temperatura, hipóxia. Podem lesar o DNA diretamente ou através da produção de radicais livres)
>> ACÚMULO DE PROTEÍNAS ANORMALMENTE DOBRADAS
(Podem surgir de mutações nos genes)
>> LESÃO CELULAR EM CERTAS INFECÇÕES 
(Virais)
>> ATROFIA NO PARÊNQUIMA DE ÓRGÃOS APÓS OBSTRUÇÃO DE DUCTO
(Como ocorre no pâncreas, na parótida e no rim)
Mecanismo de apoptose:
. A resposta celular ao estímulo nocivo depende do:
TIPO DE LESÃO, SUA DURAÇÃO E SUA GRAVIDADE
. As consequências de um estímulo nocivo dependem do 
TIPO, STATUS, ADAPTABILIDADE E FENÓTIPO GENÉTICO DA CÉLULA LESADA
. A lesão celular resulta de ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS E FUNCIONAIS em um ou mais dos vários componentes celulares essenciais 
(Mitocôndrias; desequilíbrio na homeostasia do cálcio; danos às membranas e danos ao DNA).
Como é o MECANISMOS DE LESÃO CELULAR?
1- DEPLEÇÃO DE ATP:
· A redução do pH leva a diminuição da atividade de inúmeras enzimas celulares;
· Desprendimentos dos ribossomos do RER diminuição da síntese proteica deposição de lipídeos.
2- DANOS E DISFUNÇÕES MITOCONDRIAIS:
· Depleção de ATP → falha nas funções celulares dependentes de energia → finalmente, necrose; sob algumas condições, extravasamento de proteínas que causam apoptose. 
3- INFLUXO DE CÁLCIO: 
· Ativação de enzimas que danificam os componentes celulares e podem também disparar a apoptose.
4- ESTRESSE OXIDATIVO:
· As espécies reativas do oxigênio (ERO) são um tipo de radical livre derivado do oxigênio
· Muitas vezes, a lesão celular envolve danos causados pelos radicais livres; essas situações incluem a lesão de isquemia-reperfusão, a lesão química e por radiação, a toxicidade do oxigênio e outros gases, o envelhecimento celular, a destruição dos micróbios pelas células fagocíticas e a lesão tecidual causada por células inflamatórias. 
5- DEFEITOS NA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA:
· Pode afetar a membrana plasmática, membranas lisossômicas, membranas mitocondriais necrose.
· A membrana plasmática pode ser danificada por ISQUEMIA, várias TOXINAS microbianas, componentes líticos do complemento e por uma variedade de AGENTES QUÍMICOS E FÍSICOS; 
· MECANISMOS BIOQUÍMICOS 
· (Diminuição da síntese de fosfolipídios; aumento da degradação dos fosfolipídios; ERO; alterações do citoesqueleto e produtos de degradação de lipídios)
6- DANOS DNA E AS PROTEÍNAS:
· As células possuem mecanismos que reparam as lesões de DNA, porém se o dano é muito grave para ser corrigido (p. ex., após lesão por radiação ou estresse oxidativo) a célula inicia seu...
· PROGRAMA DE SUICÍDIO E MORTE POR APOPTOSE 
Aula 4- INFLAMAÇÃO AGUDA e CRÔNICA
# Defina inflamação:
INFLAMAÇÃO 
· Reação vascularizada de defesa do organismo contra uma agressão local cujo objetivo é neutralizar, inativar ou eliminar o agente agressor.
· ESSENCIAL para sobrevivência dos organismos
· Resposta fundamentalmente PROTETORA
· LIVRAR O ORGANISMO das causas iniciais da injúria
· Resposta dos vasos sanguíneos e leucócitos. Proteínas plasmáticas.
Recrutamento para locais extra vasculares.
#Quem coordena tudo isso???
. Resposta Inflamatória
# Quem dispara as reações vasculares e celulares da inflamação?
. Microrganismos, Células Necróticas, Hipóxia...PRODUÇÃO DE MEDIADORES INFLAMATÓRIOS.
# Quais são os Sinais Cardinais da inflamação???
· Calor 
· Rubor
· Edema
· Dor
· Perda da função 
# Diferencie a inflamação crônica da aguda:
AGUDA INICIO: Rápida: Minutos ou horas
 INFILTRADO CELULAR: Principalmente Neutrófilos.
 LESÃO TECIDUAL, FIBROSE: Geralmente leve e autolimitada
 SINAIS LOCAIS E SISTÊMICOS: Proeminentes.
 Fenômenos exsudativos: Edema.
CRÔNICA
 INICIO: Lentas: Dias
 INFILTRADO CELULAR: Monócitos/Macrófagos e linfócitos
 LESÃO TECIDUAL, FIBROSE: Frequentemente acentuada e progressiva
 SINAIS LOCAIS E SISTÊMICOS: Menos proeminentes, podem ser sutis
 Fenômenos produtivos/proliferativos.: Fibrose.
# QUAIS OS CONCEITOS DE EDEMA, EXUDATO, EXSUDAÇÃO, PUS E TRANSUDATO:
EDEMA:
>> Excesso de líquido no interstício ou nas cavidades serosas – pode ser um exsudato ou um transudato.
EXSUDATO:
>>. Liquido inflamatório extra vascular que possui alta [] de proteínas, fragmentos celulares.
EXSUDAÇÃO
 >>Extravasamento de líquido, proteínas e células sanguíneas do sistema vascular para o tecido intersticial ou cavidades corporais.
PUS:
>> Exsudato purulento inflamatório rico em neutrófilos e fragmentos de células.
TRANSUDATO:
>>. Líquido com pequeno teor proteico. 
>>. Um ultrafiltrado do plasma sanguíneo que resulta de pressões líquidas elevadas ou forças osmóticas diminuídas no plasma.
# Quais são os Principais componentes da inflamação???
São as reações vasculares e a resposta celular; AMBAS SÃO ATIVADAS por mediadores derivados de proteínas plasmáticas de várias células;
# As etapas da resposta inflamatória são:
1- Reconhecimento do Agente lesivo
2- Recrutamento dos Leucócitos
3- Remoção do Agente
4- Regulação (controle da resposta)
5- Resolução (reparo tecidual)
Obs.: O resultado da inflamação aguda é a eliminação do estímulo lesivo, seguido do declínio da reação e o reparo do tecido lesado, que pode gerar uma inflamação crônica.
# QUANDO TERMINA A INFLAMAÇÃO?
…A inflamação é terminada quando o agente agressor é eliminado
# Quais são os Três principais componentes da inflamação AGUDA???
>>> Alterações no Calibre Vascular.
- Aumento do fluxo sanguíneo, devido à dilatação das arteríolas e do leito capilar (eritema e calor)
>>> Mudanças na Vasculatura.
- Proteínas e leucócitos saem da circulação
. Permeabilidade vascular aumentada -> Lesões endotélio - > produção de Exsudato de liquido extra vascular rico em proteína (edema tecidual)
>>>Acúmulo de Leucócitos no Local da injúria.
	- Ativação para eliminar o agente agressor.
 . Os leucócitos (neutrófilos) aderem ao endotélio -> deixam a microcirculação e migram para o local da lesão -> por quimiotaxia
INFLAMAÇÃO AGUDA
 
TRANSITÓRIA, RÁPIDA, INDUZIDA POR NO E HISTAMINA
DANOS DIRETOS AO ENDOTÉLIO;
EXTRAVAZAMENTO DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
QUAL A FUNÇÃO DO Óxido nítrico NO PROCESSO INFLAMATORIO??
· Ação dupla!!!!
· MECANISMO ENDÓGENO PARA O CONTROLE DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA
· Relaxa o Músculo Liso Vascular (Vasodilatação)
· Redução de Agregação E adesão plaquetária (Inibição de algumas funções de mastócitos e inibe o recrutamento de leucócitos).
# NA INFLAMAÇÃO AGUDA QUAIS SÃO OS INFILTRADOS CELULARES INICIAIS???
· INICIAIS (NEUTROFÍLICOS) 
· TARDIOS (MONONUCLEARES)
RESUMINDO….
· Fagocitose, destruição e a degradação do agente nocivo
· Os defeitos genéticos ou adquiridos das funções dos leucócitos produzem infecções recorrentes
· Os resultados da Inflamaçãoaguda pode ser a remoção do exsudato como restauração da arquitetura normal do tecido;
· Transição para inflamação crônica ou extensa destruição do tecido, resultando em cicatrização
QUAIS SÃO OS Padrões Morfológicos da Inflamação Aguda??
· Inflamação Serosa:
	Extravasamento de fluido aquoso (Ex.: Bolha aquosa)
· Inflamação Fibrinosa:
	Rede de fibrina. Ex.: meninges, pericárdio e pleura
· Inflamação supurativa (purulenta) e abcessos:
	Geração de pus, bactérias + neutrófilos + liq. Edema
· Úlcera:
	Escavação da superfície de órgão ou tecidos. Mucosas
# INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA
· É um tipo de inflamação crônica
· Principal característica: agregados de macrófagos ativados com linfócitos esparsos
· Frequentemente, células gigantes multinucleadas são encontradas nos granulomas 
Aula PLA 1 - laboratório de informática:
Metaplasia escamosa
LINK : http://anatpat.unicamp.br/laminfl24.html
1- O órgão encontrado no campo é a traqueia. No órgão normal classifique o epitélio que forma a mucosa. Qual a função deste epitélio?
· Epitélio pseudoestratificado-cilíndrico 
· Função: secretar muco, umidificar e aquecer.
2- Nas imagens onde há alteração, observe o epitélio. Quais diferenças podem ser evidenciadas em relação ao epitélio normal?
· Tecido sofreu metaplasia, cílios foram transformados >> redução ou perda dos cílios.
3- Como as alterações morfológicas observadas poderão modificar o funcionamento do epitélio?
· Secreção, umidificação e aquecimento vão ser prejudicados, por consequência ocorrera acumulo de muco nas vias aéreas.
 
4- Há células do sangue no órgão patológico. Quais são estas células? Descreva as características morfológicas que permitiram a identificação destas células. Por que estas células foram encontradas na região?
· Neutrófilos- produzidos na medula óssea.
· Características: núcleo segmentado
· Os neutrófilos estão presentes devido a inflamação e estes são células de defesa.
5- Observe o fungo (levedura) no interior de uma célula gigante multinucleada. Qual célula inflamatória é capaz de se unir a outras e formar células gigantes?
· Principal célula é o neutrófilo, mas um gigantócito é formado por diferentes tipos de células como por exemplo os macrófagos 
Questões
LINK: http://anatpat.unicamp.br/lamneo1.html
# Hipertensão arterial sistêmica benigna, coração:
1- O órgão encontrado no campo é o coração. Através dos cortes longitudinais e transversais, responda qual a diferença entre o miocárdio normal e o miocárdio hipertrófico.
MIOCÁRDIO HIPERTRÓFICO: 
AUMENTO FRACO AUMENTO MÉDIO
AUMENTO FORTE
· Miocárdio hipertrófico>> aumento das organelas 
2. Analise o que pode estar acontecendo com estas células que estão sofrendo alteração.
· Ocorre hipertrofia em decorrência da hipertensão arterial, por excesso de força realizada pelos ventrículos 
3. Qual tecido podemos encontrar entre as fibras musculares?
· Tecido conjuntivo = formado por tecidos de suporte: colágeno, fibras e etc... 
4- Na imagem C-28B você encontrará imagens macroscópicas de um coração com hipertrofia do miocárdio do ventrículo esquerdo devido a hipertensão arterial crônica.
LINK: http://anatpat.unicamp.br/pecasneo1.html
Aula 6- Reparo Tecidual
CÉLULAS LÁBEIS
· Tecidos que se dividem continuamente.
· Proliferação por toda vida.
EX: células da m.o, da cavidade oral, Epitélio vaginal, colo uterino, etc.
CÉLULAS QUIESCENTES ou ESTÁVEIS
· Células com baixo nível de replicação.
· Podem sofrer rápida divisão em resposta a estímulos
EX: fígado, células do músculo liso, fibroblastos.
TECIDOS PERMANENTES
· Não se dividem.
· Ex: neurônios e células cardíacas.
# PROLIFERAÇÃO CELULAR, CICLO CELULAR E CÉLULAS-TRONCO:
· A regeneração de tecidos é ORIENTADA PELAS CÉLULAS RESIDUAIS (não lesadas) e SUBSTITUÍDAS A PARTIR DAS CÉLULAS TRONCO;
· Os tecidos lábeis contêm células maduras capazes de se dividir em células-tronco que se diferenciam para substituir as perdidas 
· CÉLULAS TRONCOS DE EMBRIÕES – PLURIPOTENTES
· CÉLULAS TRONCO ADULTAS – REGENERAR MÚLTIPLOS TECIDOS
# FASES DA CICATRIZAÇÃO:
>>. Sofri um corte, uma lesão na pele. A primeira coisa que o organismo vai fazer é estancar esse sangue, promovendo uma adesão plaquetária, fatores de coagulação, hemácias, vão se agregar para formar o coágulo, que por sua vez gera uma resposta inflamatória – ativação de neutrófilos e macrófagos para o local da lesão. 
>>. Ao passo que promove inflamação, já ativa vias de reparo – vai promover reepitelização, angiogênsese, tecido de granulação (recebe esse nome devido a aparência granular + rósea e macia na superfície da feriada) e matriz provisória. Após umas 96h, os macrófagos migram para o local para fazer a limpeza do tecido – fibroblastos são estimulados, promovendo angiogenese e deposição de colágeno.
Matriz – colágeno, laminina, proteglicanos, elastina, fibronectiona, etc.
· Angiogênese a partir de vasos pré-existentes: vasodilatação (oxido nítrico +VEGF = fator de crescimento endotelial vascular) >> degradação proteolítica da membrana basal (pelas metaloproteinases liberadas pelos neutrófilos) migração das células endoteliais >>proliferação >> maturação >> recrutamento de células Peri endoteliais (células musculares lisas vasculares) para formar o vaso maduro.
CICATRIZAÇÃO:
# FATORES DE CRESCIMENTO ENVOLVIDOS NA REGENERAÇÃO E REPARO:
# MATRIZ EXTRACELULAR E REPARO TECIDUAL
· Fornece suporte mecânico aos tecidos = Colágeno e Elastina
· Funciona como substrato para crescimento
Celular e formação de microambientes
· Regula a proliferação e a diferenciação
Celular, se ligando a fatores de crescimento
· Após lesão, seu reparo feito por DEPOSIÇÃO DE TECIDO FIBROSO e formação de CICATRIZ
OBS: Se a matriz for lesada, a lesão é reparada por deposição de tecido fibroso e formação de cicatriz.
# Regeneração Completa – Forma e Função:
 Reparo com auxílio de Tecido Conjuntivo
 
 ANGIOGENESE 
 Migração e proliferação de fibroblastos
 Síntese de colágeno
 Remodelação de tecido conjuntivo
OBS: Múltiplos fatores de crescimento estimulam o reparo e a proliferação dos tipos celulares envolvidos no reparo.
# 3 FASES DA CICATRIZAÇÃO:
· Fase Inflamatória
· Fase Proliferativa
· Fase Reparadora
Fase Inflamatória: 
· Também chamada de EXSUDATIVA OU DEFENSIVA, caracteriza-se pelo PROCESSO INFLAMATÓRIO LOCAL com a presença de sinais típicos (dor, calor, rubor e edema, podendo alcançar a perda da função local). Se inicia no momento que ocorre a agressão ao tecido e se prolonga por um período de ATÉ 7 DIAS. Objetiva PREPARAR O LOCAL PARA O NOVO TECIDO QUE CRESCERÁ.
Fase Proliferativa: 
· Também chamada de RECONSTRUTIVA OU FIBROBLÁSTICA, pode se estender por 3 SEMANAS e é CARACTERIZADA PELA MITOSE CELULAR. A RECONSTITUIÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR E O DESENVOLVIMENTO DO TECIDO DE GRANULAÇÃO ocorre devido à deposição de colágeno, fibronectina e devido a outros componentes.
Fase Reparadora: 
· Também chamada de fase de MATURAÇÃO OU DE REMODELAÇÃO, possui início próximo da TERCEIRA SEMANA DA AGRESSÃO E SEU TÉRMINO PODE PASSAR 12 MESES. É caracterizada pelas TRANSFORMAÇÕES que ocorrem no tecido de cicatrização, sendo estas DEVIDO À DIMINUIÇÃO PROGRESSIVA DA VASCULARIZAÇÃO E DA QUANTIDADE DE FIBROBLASTOS E A REORIENTAÇÃO DAS FIBRAS DE COLÁGENO. Nesta fase, a cicatrização torna-se mais plana e macia e PODEM OCORRER DEFEITOS NA CICATRIZAÇÃO, COMO QUELÓIDES, CICATRIZES HIPERTRÓFICAS E HIPERCROMIAS.
 CURA DE UMA FERIDA FINA 
CURA COM FORMAÇÃO DE CICATRIZ E CONTRAÇÃO 
· Fechamento por União primária – Primeira Intenção
· Fechamento por União Secundária – Segunda Intenção
· Primeiro vai formar o coágulo(hemácias, fibrina, plaquetas e outras células). A desidratação do coágulo forma a ferida. Dentro de 24h neutrófilos migram para esse local para retirar os restos necróticos e bactérias – liberam enzimas proteolíticas. Fibroblastos e células endoteliais começa a se proliferar - formação do tecido de granulação e angiogênese – macrófagos vão substituindo os neutrófilos estimulando a angiogenese e reparo do tecido.
# Fatores que dificultam o processo de cicatrização
· Diabetes Mellitus
· Tecido Infectado
· Produção excessiva de MEC
# Aula- PRATICA 2:
Lesão primária da sífilis)
LINK: http://anatpat.unicamp.br/laminfl22.html#plasmocito
Lâm. A. 232
A. 232. Cancro duro sifilítico em glande peniana. Parte do epitélio de revestimento plano estratificado não corneificado da glande está ulcerado. A submucosa mostra-se recoberta por exsudato fibrinoso, e intensamente infiltrada até a profundidade por células inflamatórias mononucleares, com forte participação de plasmócitos. Isto ocorre tanto na região ulcerada como na com mucosa íntegra. Os plasmócitos são facilmente reconhecíveis por seu citoplasma basófilo (violáceo) e núcleo excêntrico, e sua presença abundante é uma feição própria da sífilis. 
 O cancro duro é a manifestação primária da doença, e é devido à proliferação do Treponema pallidum no ponto de inoculação, geralmente na mucosa dos órgãos genitais (glande peniana, vagina ou colo uterino). A lesão é ulcerada, geralmente indolor, e tem consistência endurecida, devida ao intenso infiltrado inflamatório crônico.
1- Qual o agente causador da Sífilis?
· Sífilis, ou lues, é uma infecção sexualmente transmissível 
Causada pela bactéria Treponema pallidum.
2- A Sífilis possui 3 fases de evolução clínica. O cancro duro sifilítico é característico da sífilis primária. Observe a principal célula inflamatória encontrada no cancro sifilítico e a descreva. Ela é uma célula característica do processo inflamatório crônico ou agudo?
Plasmócito é derivado do 
· O plasmocito é a principal célula inflamadora encontrada 
Características: sem grânulos, formato oval 
· Célula característica de processo inflamatório crônico (ferida a mais de 3 semanas) 
3- A célula encontrada é mononucleada ou polimorfonucleada?
· Célula mononucleada (um núcleo).
Lamina 2
LINK : http://anatpat.unicamp.br/lamdc2.html
# Hiperemia ativa (causa inflamatória) na apendicite aguda
EXSUDATO FIBRINO-PURULENTO:
Apendicite aguda (exemplo de hiperemia ativa patológica, de causa inflamatória). Há dilatação dos vasos do apêndice cecal, em todas as camadas, e tanto artérias como veias. A causa é uma reação inflamatória aguda (apendicite), resultante da invasão dos tecidos por bactérias provenientes da luz do apêndice. Estas não estão demonstradas aqui, mas observa-se exsudato de neutrófilos e fibrina (fibrino-purulento). Exsudato é tudo que sai dos vasos no decorrer de uma inflamação aguda, ou seja, fluidos, proteínas (inclusive fibrinogênio) e células (principalmente neutrófilos). Os neutrófilos são facilmente vistos na serosa e na camada muscular. A presença deles entre as células musculares lisas é essencial para o diagnóstico histológico de apendicite. Na serosa, observam-se também filamentos de fibrina. A hiperemia é dita ativa porque decorre da dilatação de arteríolas pelos mediadores químicos da inflamação aguda. A dilatação venosa é secundária.
1- A lâminas mostram vasos hiperemiados na apendicite aguda. O que é hiperemia?
· Aumento do fluxo sanguíneo em uma determinada região 
2- Qual a principal célula inflamatória encontrada no processo inflamatório agudo? Essas células são mononucleadas ou polimorfonucleadas? Qual a principal característica funcional destas células?
· Principal célula característica de inflamação aguda: Neutrófilos (que é polimorfo nucleado).
· Polimorfonucleado. (Mais de um núcleo 
· Característica funcional neutrófilo: faz fagocitose, faz degranulação 
3- O que caracteriza um exsudato fibrino-purulento? Cite outros tipos de exsudatos.
· Presença de liquido mais proteínas 
· Restos de macrófagos (pus) e fibrina 
· Outros tipos de exsudatos: exsudato purulento, fibrinoso, exsudato hemorrágico, e exsudato catarral (acontece na superfície, vias aéreas, secreta muco da faringe, do trato gastrointestinal).
# “Tecido de granulação”
Meningite purulenta em organização: exemplo de inflamação crônica inespecífica em fase de reparo
LINK: http://anatpat.unicamp.br/laminfl11.html#granulacao
TECIDO DE GRANULAÇÃO. O tecido de granulação tem dois constituintes básicos: capilares neoformados e infiltrado inflamatório crônico inespecífico. Os capilares são jovens, de paredes finas e células endoteliais com núcleos tumefeitos. O infiltrado mostra os quatro tipos de células da inflamação crônica: linfócitos, plasmócitos, macrófagos e fibroblastos (para características, ver abaixo). As células inflamatórias (linfócitos e plasmócitos) ajudam a combater o agente inflamatório através da imunidade humoral (anticorpos) e celular. Os macrófagos fagocitam os germes e os restos celulares resultantes da inflamação. Os fibroblastos produzem colágeno. Com o passar do tempo, as células inflamatórias vão diminuindo em número e a quantidade de colágeno vai aumentando, até constituir-se uma cicatriz de tecido fibroso denso. No caso da meningite, isto leva à obliteração do espaço subaracnóideo com prejuízo à circulação do líquor, podendo causar hidrocefalia (acúmulo de líquido céfalo-raqueano nos ventrículos cerebrais, com dilatação dos mesmos).
1. O tecido de granulação é um tecido conjuntivo jovem e é indicativo do processo de reparo. Clinicamente, ele possui áreas avermelhadas. O que significa a presença destas áreas avermelhadas histologicamente? 
· Parte avermelhada devido a criação de novos vasos.
2. Quais componentes celulares são encontrados no tecido de granulação? 
 Tecido de granulação:
· É um tecido especializado indicador do processo de cicatrização, formado pela proliferação de células endoteliais vasculares e fibroblastos.
3. Qual célula inflamatória possui a capacidade de realizar fagocitose e também secretar fatores de crescimento para estimular a proliferação de fibroblastos? 
· Macrófago 
4. Onde há maior presença de tecido de granulação, na cicatrização por primeira intenção ou por segunda intenção?
· De segunda intenção (união de duas partes).
 
Aula _ 8 
# NEOPLASIAS:
>> CONCEITOS GERAIS EM ONCOLOGIA
· Neoplasia (neo = novo + plasia = formação)
· Literalmente significa “novo crescimento”.
“Proliferação celular anormal, sem controle e autonomia, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular. ” 
· Algumas neoplasias requerem SUPORTE ENDÓCRINO, e tais dependências algumas vezes podem ser exploradas terapeuticamente. TODAS AS NEOPLASIAS DEPENDEM DO HOSPEDEIRO PARA SUA NUTRIÇÃO E SUPRIMENTO SANGUÍNEO. 
· No uso médico comum, geralmente uma NEOPLASIA é referida como TUMOR.
· O ESTUDO DOS TUMORES é chamado de ONCOLOGIA (de oncos, “tumor”, e logos, “estudo de”). 
· Entre os TUMORES, a divisão de neoplasias em categorias BENIGNA e MALIGNA baseia-se no julgamento do comportamento clínico potencial de um tumor. 
· CÂNCER é a denominação genérica usada somente para TUMORES MALIGNOS, e originou-se devido a CAPACIDADE DE INVADIREM os tecidos vizinhos.
# DESORDEM CLONAL!!
A maioria dos tumores se originam de uma única célula que sofreu uma ruptura nos seus mecanismos de controle de proliferação e autodestruição.
# Oncohematologia
· É a área que cuida das doenças malignas do sangue e gânglios (tumores líquidos). 
· Linfomas, 
· Leucemias, 
· Doenças mieloproliferativas (policitemia, trombocitemia e mielofibrose), 
· Mielodisplasias, 
· Mieloma múltiplo.
# O que causa o câncer?
· Causas Externas – meio ambiente, hábitos ou costumes.
· Causas Internas – geneticamente pré-determinadas, ligadas a capacidade do organismo de se defender das agressões externas.80 -90% DOS CASOS DE CÂNCER ESTÃO ASSOCIADOS A FATORES AMBIENTAIS
* Ambiente: ambiente ocupacional, ambiente de consumo, ambiente social e cultural.
· Os tipos de câncer mais incidentes no mundo foram:
· PULMÃO (1,8 milhão)
· MAMA (1,7 milhão)
· INTESTINO (1,4 milhão)
· PRÓSTATA (1,1 milhão) 
· Nos homens, os mais frequentes foram 
· PULMÃO (16,7%),
· PRÓSTATA (15,0%)
· INTESTINO (10,0%)
· ESTÔMAGO (8,5%)
· FÍGADO (7,5%). 
· Em mulheres, as maiores frequências foram encontradas
· MAMA (25,2%)
· INTESTINO (9,2%)
· PULMÃO (8,7%)
· COLO DO ÚTERO (7,9%)
· ESTÔMAGO (4,8%)
EPIDEMIOLOGIA:
· Estima-se, para o Brasil, biênio 2018-2019, a ocorrência de 600 MIL CASOS NOVOS DE CÂNCER, para cada ano. 
 PRÓSTATA (68 MIL) EM HOMENS E MAMA (60 MIL) EM MULHERES
· Os tipos de câncer mais incidentes em homens serão próstata (31,7%), pulmão (8,7%), intestino (8,1%), estômago (6,3%) e cavidade oral (5,2%);
· Nas mulheres, os cânceres de mama (29,5%), intestino (9,4%), colo do útero (8,1%), pulmão (6,2%) e tireoide (4,0%);
NOMENCLATURA:
· Os tumores benignos e malignos têm DOIS COMPONENTES BÁSICOS
1. Parênquima que é constituído por células neoplásicas ou transformadas;
2. Estroma que é composto por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e células inflamatórias derivadas do hospedeiro.
 # A NOMENCLATURA DOS TUMORES É BASEADA NA ORIGEM DAS CÉLULAS DO PARÊNQUIMA
· BENIGNAS acrescenta-se o sufixo OMA à célula de origem. Ex.: fibroma, adenomas, papilomas e hemangioma.
COMO TODA REGRA HÁ EXCEÇÕES, LINFOMA, CARCINOMA, MELANOMA E MIELOMA MÚLTIPLO REFEREM-SE A NEOPLASIAS MALIGNAS.
· Neoplasias Malignas recebem o sufixo SARCOMA (sarco =carne)
· As neoplasias malignas de origem epitelial recebem a denominação carcinomas. 
· Os tumores MALIGNOS com padrão glandular são chamados de ADENOCARCINOMAS.
# TUMORES BENIGNOS
· É quando suas características micro e macroscópicas são consideradas relativamente inocentes, indicando que PERMANECERÁ LOCALIZADO, E É TRATÁVEL COM A REMOÇÃO CIRÚRGICA; geralmente o paciente sobrevive. 
· Tumores benignos podem produzir mais do que massas localizadas e, algumas vezes, SÃO RESPONSÁVEIS POR DOENÇA GRAVES
# CÂNCER OU NEOPLASIAS MALIGNAS
· Os tumores malignos são coletivamente referidos como cânceres, termo derivado da palavra em latim “caranguejo” — ou seja, eles ADEREM A QUALQUER PARTE ONDE SE AGARRAM E DE MANEIRA OBSTINADA, 
· SEMELHANTE AO COMPORTAMENTO DO CARANGUEJO. 
O termo maligno aplica-se a uma neoplasia indicando que a lesão pode invadir e destruir estruturas adjacentes e disseminar-se para locais distantes (metástases) para causar morte. 
· Nem todos os cânceres prosseguem em um curso tão mortal. Os mais agressivos também são alguns dos mais curáveis, mas a designação maligna constitui uma bandeira vermelha. 
· Progressão dos tumores malignos
1. Crescimento local 
2. Metástases em linfonodos regionais
3. Metástases à distância para outros órgãos
4. Óbito
# CARACTERÍSTICAS DAS NEOPLASIAS BENIGNAS E MALIGNAS
· Determinação de Benigno VS Maligno é feita através de critérios clínicos e anatômicos bem estabelecidos;
· Certas características podem indicar inocência e outras podem indicar malignidade. 
· Há quatro características fundamentais pelas quais se podem distinguir tumores benignos e malignos: 
1. DIFERENCIAÇÃO E ANAPLASIA
2. VELOCIDADE DE CRESCIMENTO, 
3. INVASÃO LOCAL E METÁSTASE. 
# DIFERENCIAÇÃO E ANAPLASIA
· DIFERENCIAÇÃO refere-se ao grau em que as células neoplásicas ASSEMELHAM-SE ÀS CÉLULAS NORMAIS. 
· As células INDIFERENCIADAS são também chamadas de ANAPLÁSICAS.
* As células anaplásicas apresentam VARIAÇÃO DE TAMANHO E FORMA. As principais características das células anaplásicas são:
a) Pleomorfismo (várias formas);
b) Núcleo hipercromático;
c) Relação núcleo-citoplasma aumentada;
d) Aumento no tamanho e número dos nucléolos;
e) Mitoses atípicas.
# VELOCIDADE DE CRESCIMENTO:
· Genericamente a maioria das 
· NEOPLASIAS BENIGNAS -> LENTAMENTE
· NEOPLASIAS MALIGNAS -> RAPIDAMENTE
· Entretanto, alguns tumores benignos podem apresentar crescimento mais rápido que tumores malignos.
· O ritmo de crescimento depende do tipo de tumor e de alguns fatores como
 SUPRIMENTO SANGÜÍNEO E HORMONA
# INVASÃO LOCAL
· As neoplasias benignas crescem por expansão, permanecendo no local de origem, SEM INFILTRAR OU INVADIR TECIDOS VIZINHOS ou provocar metástase para outros locais. 
· As neoplasias benignas são geralmente circunscritas por uma CÁPSULA de tecido fibroso que DELIMITA AS MARGENS DO TUMOR. 
· Devido à cápsula, os tumores benignos formam MASSAS ISOLADAS, palpáveis e móveis, PASSÍVEIS DE ENUCLEAÇÃO CIRÚRGICA.
As neoplasias malignas são invasivas provocando destruição dos tecidos adjacentes e podendo desenvolver metástase regional e à distância
· Devido a essa característica invasiva, é NECESSÁRIA A RESSECÇÃO CIRÚRGICA DE CONSIDERÁVEL MARGEM DE TECIDO APARENTEMENTE NORMAL, conhecida como cirurgia radical. 
· Alguns tipos de câncer evoluem de uma lesão inicial conhecida como CARCINOMA IN SITU. Neste estágio as células tumorais estão restritas ao epitélio e não romperam a membrana basal com consequente invasão do conjuntivo
· As ressecções cirúrgicas nesta fase são menores com um maior índice de cura
# METÁSTASE:
“Metástase é a presença de células ou massas tumorais em tecidos que não apresentam continuidade com o tumor primário”
· É A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DAS NEOPLASIAS MALIGNAS é a disseminação das células tumorais que ocorre através DOS VASOS SANGÜÍNEOS, LINFÁTICOS ou CAVIDADES CORPORAIS.
· Todos os tipos de câncer podem provocar metástases, com poucas exceções como o carcinoma basocelular de pele e os gliomas (neoplasias de células gliais do SNC). 
· O desenvolvimento de metástase diminui de maneira acentuada a possibilidade de cura dos pacientes.
· As principais vias de disseminação são:
· DISSEMINAÇÃO ATRAVÉS DE CAVIDADES E SUPERFÍCIES CORPORAIS
· Esse tipo de disseminação ocorre quando células neoplásicas penetram em uma cavidade natural, como a peritonial. 
· DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA: 
· As células tumorais são transportadas pelos vasos linfáticos.
· É a via preferencial dos carcinomas, e a menos frequente nos sarcomas
· Os gânglios linfáticos regionais funcionam como barreiras contra a disseminação generalizada do tumor;
· DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA:
· É a via de disseminação mais utilizada pelos sarcomas, porém também pode ocorrer nos carcinomas
· As artérias são mais resistentes que as veias a invasão tumoral. Os órgãos mais acometidos por essa disseminação são o fígado e o pulmão. 
RESUMO - Características de Tumores Benignos e malignos 
# ESTADIAMENTO DO CÂNCER:
· Após o diagnóstico, o médico oncologista estabelece o estágio em que se encontra a doença e faz um prognóstico.
· Servirá de referência para a condução terapêutica
· SISTEMA TNM
· O sistema TNM é a classificação mais usada para os tumores malignos. 
· Este critério foi estabelecido pela UICC (União Internacional Contra o Câncer) para determinar a extensão do crescimento e disseminação das neoplasias malignas.
O sistema TNM está baseado em três componentes
T- Tamanho do tumor primário
N- Nódulo regional comprometido
M- Metástase
· SISTEMA TNM
A classificação no sistema TNM tem como objetivos:
A). Ajudar no planejamento do tratamento;
b) Dar alguma indicação no prognóstico;
C). Ajudar na avaliação dos resultados do tratamento;
D). Facilitar a troca de informações entre os centros de tratamento.
*A associação dos três fatores T, N e M permite classificar os tumores em 5 estádios clínicos (0, I, II, III e IV).
TRATAMENTO ONCOLÓGICO
· É sempre muito individualizado 
· Importante observar as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada paciente
· Pode ter intenção:
· CURATIVA
· PALIATIVA
TERAPIA ONCOLÓGICA:
· Cirurgia
· Radioterapia
· Bioterapia
· Quimioterapia
· Métodos são aplicados isoladamente ou em associação...
# CARCINOGÊNESE
· O processo de CARCINOGÊNESE, ou seja, de formação de câncer, em geral SE DÁ LENTAMENTE, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa proliferee dê origem a um tumor visível. 
ESSE PROCESSO PASSA POR VÁRIOS ESTÁGIOS ANTES DE CHEGAR AO TUMOR. 
# ESTÁGIO DE INICIAÇÃO: 
· É o primeiro estágio da carcinogênese. 
· Nele as células sofrem o EFEITO DOS AGENTES CANCERÍGENOS OU CARCINÓGENOS que provocam modificações em alguns de seus genes.
· Nesta fase as CÉLULAS SE ENCONTRAM, GENETICAMENTE ALTERADAS, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. 
· Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio.
# ESTÁGIO DE PROMOÇÃO
· As células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. 
· A CÉLULA iniciada. É TRANSFORMADA EM CÉLULA MALIGNA, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor.
· A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. 
· Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas.
# ESTÁGIO DE PROGRESSÃO
· É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. 
· Nesse estágio o CÂNCER JÁ ESTÁ INSTALADO, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.
· Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. 
· O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.
 Aula pratica 3
 Neoplasia colo do útero: maligna 
# Clique no ícone 15 e visualize macroscopicamente carcinoma de colo/cervix uterino. Analise se a neoplasia é bem delimitada (circunscrita).
· Não é possível dizer se é delimitada pois não sabemos se ocorreu infiltração para outros tecidos do colo do útero 
· Podemos descrever como:
· Lesão rugosa 
· Com limitação indefinida 
LINK: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL008.html
Infiltração de células malignas de origem epitelial no tecido conjuntivo subjacente
# Clique no ícone 16 LINK: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL009.html
E 17 LINK: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL010.html
E visualize microscopicamente infiltração de células malignas de origem epitelial no tecido conjuntivo subjacente (estroma). Analise a imagem histológica do carcinoma de células escamosas e responda se as imagens se referem a uma neoplasia maligna composta por células bem diferenciadas, indiferenciadas ou ambas.
· Crescimento desordenado das células epiteliais 
· Câncer maligno 
· Imagem 17: contém tanto células diferenciadas e indiferenciadas 
Lipoma intestinal 
# ícone 19 LINK: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL011.html
E visualize macroscopicamente um lipoma localizado no intestino. Descreva-o. 
· Presença de gordura 
· Capsula de gordura 
· Nódulo de: 
· Forma arredondada 
· Superfície lisa (plana) 
· Cor amarelada 
· Base séssio 
· Mole a palpação 
# Lipoma:
# Clique no ícone 20: 
https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL012.html
E posteriormente 21: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL013.html
 E visualize imagens microscópicas do tecido mostrando proliferação celular. Quais células estão proliferando? Elas são diferenciadas ou indiferenciadas?
 Lipoma em alta ampliação
· Células adiposiposas são indiferenciadas a células 
De origem 
   
 Aula pratica 3
 Neoplasia colo do útero: maligna 
# Clique no ícone 15 e visualize macroscopicamente carcinoma de colo/cervix uterino. Analise se a neoplasia é bem delimitada (circunscrita).
· Não é possível dizer se é delimitada pois não sabemos se ocorreu infiltração para outros tecidos do colo do útero 
· Podemos descrever como:
· Lesão rugosa 
· Com limitação indefinida 
LINK: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL008.html
Infiltração de células malignas de origem epitelial no tecido conjuntivo subjacente
# Clique no ícone 16 LINK: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL009.html
E 17 LINK: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL010.html
E visualize microscopicamente infiltração de células malignas de origem epitelial no tecido conjuntivo subjacente (estroma). Analise a imagem histológica do carcinoma de células escamosas e responda se as imagens se referem a uma neoplasia maligna composta por células bem diferenciadas, indiferenciadas ou ambas.
· Crescimento desordenado das células epiteliais 
· Câncer maligno 
· Imagem 17: contém tanto células diferenciadas e indiferenciadas 
Lipoma intestinal 
# ícone 19 LINK: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL011.html
E visualize macroscopicamente um lipoma localizado no intestino. Descreva-o. 
· Presença de gordura 
· Capsula de gordura 
· Nódulo de: 
· Forma arredondada 
· Superfície lisa (plana) 
· Cor amarelada 
· Base séssio 
· Mole a palpação 
# Lipoma:
# Clique no ícone 20: 
https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL012.html
E posteriormente 21: https://webpath.med.utah.edu/NEOHTML/NEOPL013.html
 E visualize imagens microscópicas do tecido mostrando proliferação celular. Quais células estão proliferando? Elas são diferenciadas ou indiferenciadas?
 Lipoma em alta ampliação
· Células adiposiposas são indiferenciadas a células 
De origem 
   
 Aula 6 
 Doenças Neurodegenerativas e Desminielizantes
“ Doença neurodegenerativa” é um termo genérico para uma série de doenças que afetam os neurónios do cérebro humano.
· São doenças da substância cinzenta caracterizadas por progressiva perda de neurônios com alterações secundárias associadas aos tratos da sustância branca.
· Um ponto comum entre as doenças neurodegenerativa, é a presença de agregados proteicos que são resistentes à degradação pelo sistema proteosoma-ubiquitina.
Doença de Alzheimer
· Causa mais comum de DEMÊNCIA EM IDOSOS
· Inicia com prejuízo das funções intelectuais superiores, com ALTERAÇÕES DO HUMOR E DO COMPORTAMENTO
· Posteriormente, ocorre manifestação de DESORIENTAÇÃO PROGRESSIVA, perda de memória e afasia, indicando uma disfunção cortical grave
· Finalmente, em 5 a 10 anos, o indivíduo afetado se torna profundamente INCAPACITADO, MUDO E IMÓVEL.
· Raramente são encontrados sintomas antes dos 50 anos de idade.
· A incidência de doença aumenta com a idade, e sua prevalência dobra aproximadamente a cada 5 anos, partindo de um nível de 1% na faixa etária entre 60 e 64 anos e atingindo 40% ou mais na população que se encontra entre 85 e 89 anos.
· A maior parte dos casos de DA é esporádica, mas cerca de 5% a 10% é familial, sendo que os estudos de casos familiais permitiram importantes avanços no entendimento da patogenia da forma esporádica, bastante mais comum da doença. 
· O exame patológico do tecido encefálico permanece necessário para o diagnóstico definitivo de doença de Alzheimer, a combinação de elementos clínicos e métodos radiológicos modernos permite um diagnóstico preciso em 80% a 90% dos casos.
Tratamento 
Doença de Parkinson
· Doença degenerativa dos núcleos da base e tronco encefálico
· Distúrbios de movimento, incluindo rigidez, anormalidades posturais e coreia
· Os núcleos da base, particularmentea via nigroestriatal, têm um importante papel no sistema regulatório positivo e negativo das vias sinápticas que servem para modular a retroalimentação entre o tálamo e o córtex motor
· TREMOR, RIGIDEZ E BRADICINESIA
· L-DOPA – DOPAMINA
· Existem formas familiais de DP com herança autossômica dominante ou recessiva. Apesar da hereditariedade estar envolvida em um limitado número de casos, eles têm contribuído para nosso entendimento da patogenia da doença.
· Além dos sinais de parkinsonismo, é comum disfunção autonômica e algum grau de disfunção cognitiva. A doença de Parkinson é algumas vezes acompanhada de demência, tanto no início da doença, quanto como uma morbidade adicional tardia.
· Cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos é afetada por ela. A prevalência estimada (total de casos em uma população em um determinado período) é de 100 a 200 casos por 200 mil habitantes.
· Doença de Parkinson geralmente se manifesta na meia idade, por volta dos 60 anos, sendo que o risco tende a aumentar com o avanço da idade. A doença quase nunca afeta adultos jovens.
Tratamento Doença de Parkinson:
Doenças Desmenielizantes
· São condições adquiridas que se caracterizam por dano preferencial à mielina, com relativa preservação dos axônios. Os déficits clínicos são consequências do efeito da perda de mielina na transmissão dos impulsos elétricos ao longo dos axônios.
· Vários processos patogênicos podem causar a perda da mielina. Entre eles, estão a destruição da mielina por reação imunológica, e, por infecções.
· Esclerose Múltipla
· A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante autoimune caracterizada por episódios distintos de instalação de déficits neurológicos, separadas no tempo, atribuíveis a lesões de substância branca que são separadas no espaço.
· Bainha de Mielina: Aceleração do impulso nervoso
· É a doença desmielinizante MAIS COMUM, tendo prevalência de aproximadamente 1 CASO PARA 1.000 PESSOAS na maior parte dos EUA e da Europa. A doença pode se tornar clinicamente aparente a qualquer idade, porém, é relativamente raro início na infância ou após os 50 anos. A MULHERES SÃO DUAS VEZES MAIS AFETADAS do que os homens.
· Na maior parte dos indivíduos com EM o curso clinico toma a forma de EPISÓDIOS DE SURTO E REMISSÃO de duração variável (de semanas até meses ou anos) CARACTERIZADOS POR DÉFICITS NEUROLÓGICOS seguidos por RECUPERAÇÃO PARCIAL GRADUAL das funções neurológicas.
Tratamento Esclerose Múltipla
Síndrome de Guillain-Barré 
· A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença do sistema nervoso periférico potencialmente letal. A doença é caracterizada clinicamente por fraqueza, que, de inícios acomete as porções distais dos membros, avançando de forma rápida até afetar a função muscular proximal (“paralisia ascendente”). 
· Histologicamente, evidencia-se por inflamação e desmielinização das raízes nervosas espinais e dos nervos periféricos (radiculoneuropatia).
· Incidência média anual de um a três casos para cada 100.000 pessoas em todo o mundo.
· Mediada imunologicamente (autoimune) e de início AGUDO. Cerca de dois terços dos casos são precedidos por uma doença aguda, SEMELHANTE À GRIPE, a partir da qual o indivíduo afetado recupera-se no momento em que a NEUROPATIA SE TORNA SINTOMÁTICA. 
· Infecções por Campylobacter jejuni, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, Mycoplasma pneumoniae ou por VACINAÇÃO demonstraram ter uma significativa associação epidemiológica com a síndrome de Guillain-Barré
Tratamento Síndrome de Guillain-Barré
 PLA - Doenças infecciosas
Imagens: 
Cândida, micro abscessos renais:
Link: http://anatpat.unicamp.br/laminfl33.html
· Exemplo de infecção oportunista na AIDS
· A Cândida é um fungo oportunista, de poder patogênico baixo. Somente ataca indivíduos cujas defesas foram reduzidas, ou quando há desequilíbrio da flora por antibioticoterapia.
Perguntas:
1) clinicamente, o fungo pode ter 2 tipos de aparência. Cite-os. 
>. Os fungos deste gênero assumem duas formas: leveduras (arredondadas) ou hifas (compridas).

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