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Fatores predisponentes e micoses

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05/10/2015 
1 
Fatores predisponentes 
de micoses 
THAYZA C. MONTENEGRO STAMFORD 
thayzastamford29@gmail.com 
Distribuição da flora 
normal- fungos 
05/10/2015 
2 
Conceito: micose 
Micose é o nome genérico dado a várias 
infecções causadas por fungos 
Existem cerca de 230 mil 
tipos de fungos, mas 
apenas 100 tipos 
aproximadamente que 
causam infecção. 
Causas: micose 
O processo infeccioso não é decorrente diretamente da 
virulência do fungo, mas sim do comprometimento do 
hospedeiro e sua interação com o meio ambiente. 
05/10/2015 
3 
Causas: micose 
O fungo responsável pela micose se prolifera em regiões 
quentes e úmidas. A ocorrência de micose é mais provável 
quando há umidade frequente (suor, por exemplo) e 
pequenas lesões na pele, no couro cabeludo ou nas unhas. 
Porta de entrada- 
iatrogênica 
05/10/2015 
4 
Fatores predisponentes: micose 
EXTRINSECOS 
PROFISSÕES 
ESPORTES 
AGLOMERAÇÕES 
INDUMENTÁRIA/HÁBITOS 
Fatores predisponentes: micose 
EXTRINSECOS 
05/10/2015 
5 
Fatores predisponentes: micose 
INTRINSECOS 
IDADE 
GRAVIDEZ 
LESÕES PREEXISTENTES 
ESTADOS PATOLÓGICOS 
ANTIBIÓTICOTERAPIA 
CORTICÓIDOTERAPIA 
QUIMIOTERAPIA 
RADIOTERAPIA 
DISPOSITIVOS INVASIVOS 
Fatores predisponentes: micose 
05/10/2015 
6 
Ciclo de interação desnutrição, infecção e imunidade 
Integridade do epitélio 
Secreção (Lisozima) 
Função das Células T 
Atv. do complemento 
Atv. microbicida 
Suscetibilidade 
Desnutrição 
Imunodeficiência Infecção 
fúngica 
Fatores predisponentes: micose 
Terminologia: micose 
Localização do processo 
 Otomicose 
 Dermatomicose 
 
Fungo 
 Dermatofitose 
 Aspergilose 
 
Designação popular 
 Pé-de-atleta 
 Sapinho 
 
05/10/2015 
7 
Classificação das micoses 
Podem ser classificadas de acordo com o grau de 
desenvolvimento no tecido e modo de entrada no hospedeiro 
 Superficiais: Camadas mais superficiais da pele, lipofilicos, 
microbiota ou ambiente (Ex. Piedra negra, Tinea nigra) 
 
 Cutâneas: Pele, pelos e unhas, transmissível, queratinofilicos (Ex. 
Tínea ou dermatofitoses) 
 
 Subcutâneas: Pele e tecidos subcutâneos, traumatismo, saprófitas. 
(Ex. Esporotricose, zigomicose) 
 
 Sistêmicas: Órgãos internos, vísceras outros tecidos, fungos de 
solos, inalação (Ex. Histoplasmose, paracoccidioidomicose, 
coccidioidomicose) 
 
 Oportunistas: Indivíduos imunocomprometidos, ambiental ou 
microbiota endógena (Ex. Candidiase, Criptococose) 
Micoses superficiais 
Classificação 
 
 Pitiríase versicolor 
 
 
 
 Piedra branca 
 
 
 
 Piedra negra 
05/10/2015 
8 
Micoses superficiais 
Localizam-se ao longo dos fios de 
cabelos e em células epidérmicas 
superficiais 
Pitríase vesicolor/ “pano branco” 
 
 Causada por Malassezia furfur (levedura lipofílica) 
 Encontrado em áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas 
 Faz parte da microbiota endógena da pele 
 Quadro clínico: Infecção leve e crônica do estrato córneo, 
caracterizada por máculas despigmentadas em tórax, abdome 
e braços, que podem descamar, que tendem a coalescer. 
 Variam do branco, alaranjado ao marrom, justificando o 
atributo "versicolor" 
 Raramente produz fungemia. 
 
Micoses superficiais 
Pitríase vesicolor/ “pano branco” 
 
 Exame direto: raspagem a fresco, Método de Porto (fita durex) 
 Diagnóstico: observação direta de hifas curtas e largas, não 
ramificadas e células esféricas 
 Exame microscópico de pele infectada tratada com KOH 10-
20% ou corados com calcoflúor 
 Fluorescência sob lâmpada de Wood 
 
 
Hifas grosas 
Esporos em cacho Lâmpada de Wood 
05/10/2015 
9 
Micoses superficiais 
Pitríase vesicolor/ “pano branco” 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Vitiligo Eczemátide/ Pitiríase Pitiríase rósea 
Melasma Dermatite seborréica Candidiase 
Micoses superficiais 
Pitríase vesicolor/ “pano branco” 
 
TRATAMENTO 
 
 O primeiro local de tratamento deve ser o couro cabeludo para 
normalizar a população da microbiota. 
 
 Normalmente tratam-se os indivíduos infectados com agentes 
tópicos com sulfeto de selênio, ou antifúngicos 
 
 Antifungicos: cotrimazol, econazol, miconazol ou tioconazol. 
 
 As recidivas são comuns podendo ser necessário repetir o 
tratamento. Nos casos mais severos, ineficácia ou intolerância 
ao tratamento tópico, torna-se útil o recurso ao tratamento oral 
com itraconazol ou cetoconazol (200mg/dia durante 7 dias) 
para adulto 
05/10/2015 
10 
Micoses cutâneas 
Infectam a epiderme, o cabelo e as unhas. Em 
geral são restritas a CAMADAS QUERATINIZADAS 
da pele e seus apêndices 
Quanto ao habitat: 
 
 geofílicos- solos 
 
 zoofílicos –animais 
 
 antropofílicos –homem 
Descrição das principais dermatofitoses e seus agentes mais 
frequentes (gêneros Trichophyton, Epidermophyton e Microsporum): 
 
 Tinea pedis (tinha do pé): T. rubrum, T. mentagrophytes, 
 E. floccosum 
 Tinea ungueum (tinha da unha, onicomicose) : T. rubrum, 
 T. mentagrophytes 
 Tinea corporis, Tinea circinada (tinha de pele glaba): T. rubrum, 
 T. mentagrophytes, M. canis 
 Tinea barbae (tinha da barba): T. verrucosum, M. canis, 
 T. violaceum 
 Tinea cruris (tinha da região inguino-crural): T. rubrum, 
 E.floccosum 
 Tinea fávica (tinha alopeciante): T. schoenleinni 
 Tinea capitis (tinha do couro cabeludo): T. mentagrophytes 
 (endotrix), M. Canis e M. Gypseum ((ectotrix) 
 
endotrix: parasitismo no interior dos pêlos – ectotrix: parasitismo fora do pêlo 
Micoses cutâneas 
05/10/2015 
11 
As duas principais micoses são o pé-de-atleta e as 
micoses das unhas (onicomicoses), que partilham 
os mesmos FATORES DE RISCO: 
 
 
 Andar descalço em espaços públicos e úmidos, como 
balneários e piscinas; 
 Má higiene dos pés e do calçado (meias e sapatos); 
 Calçado que não permita ventilação; 
 Não secar adequadamente os pés; 
 Diabetes, alterações da circulação e alterações do sistema 
imunitário. 
Micoses cutânea 
Micoses cutâneas 
Tinea unguium ou Onicomicose dermatofítica 
 
 Representa 30% de todas as micoses cutâneas 
 
 Por ser causada por fungos Dermatófitos, não dermatófitos ou 
por Candida app. 
 
 É uma infecção mais comum em indivíduos idosos ou com 
outras infecções fúngicas. 
 
 A presença da infecção é denunciada primeiro por um 
pequeno ponto branco ou amarelo por baixo da unha. À 
medida que os fungo se desenvolve, a unha fica descolorada, 
baça, mais espessa, quebradiça e deformada, podendo ser 
relatado dor. 
 
 Em certos casos, a unha pode cair. 
 
05/10/2015 
12 
Micoses cutâneas 
Tinea unguium ou Onicomicose dermatofítica 
 
 
Agentes mais comuns 
Epidermophyton floccosum 
 
Trichophyton rubrum 
 
Trichophyton mentagrophytes 
Nos humanos Trichophyton rubrum e Trichophyton mentagrophytes são 
os agentes mais comuns de onicomicoses 
Micoses cutâneas 
Tinea unguium ou Onicomicose dermatofítica 
 
 Diagnóstico se baseia originalmente na aparência da unha 
 Exame direto: raspagem a fresco e visualização microscópio 
ótico 
 Diagnóstico: presença de artroconideos indica dermatofitos, 
hifas hialinas e septadas. São fungos queratinofílicos. 
 Cultura do material 25ªC em agar batata ou seletive- 15 dias 
 Exame microscópico de pele infectada tratada com KOH 10-
40% Fluorescência sob lâmpada de Wood 
 
 Hifas hialinas, 
Numerosos microconideos 
Trichophyton mentagrophytes 
Presença Artroconideos 
Microconideos em cacho 
Macroconideos-forma de charuto 
05/10/2015 
13 
Micoses cutâneas 
Tinea unguium ou ONICOMICOSE 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Candidiase 
Micoses cutâneas 
Tinea unguium ou ONICOMICOSE 
 
TRATAMENTO 
 
Antifungicos: 
 
 Miconazol- 150g - 1X por semana de 6 a 12 meses 
 
 Fluconazol 
 
 Clotrimazol 
 
 Itraconazol 
05/10/2015 
14 
Micoses subcutâneas 
Infectam abaixo da epiderme- causada por fungos 
saprófitos do solo e animais em decomposição. 
Colonizam camadas profundas da derme, tecido 
subcutâneo e osso. 
Principais micoses subcutâneas: 
 
 Cromoblastomicose 
 Esporotricose 
 micetoma (eumicetoma e actinomicetoma) 
 Zigomicose 
 Rinosporidiose 
 doença de Jorge Lobo 
 feo-hifomicose 
 hialo-hifomicose 
Micoses subcutânea 
Prevenção de futuras infecções 
 Perder peso para reduzir as zonas interdiginosas no caso de 
infecções do corpo; 
 Manter a pele limpa e seca, tendo um cuidado especial em secar 
as zonas intertriginosas e interdigitais depois do banho; 
 Usar toalhas diferentes para secar a zona afetada e o resto do 
corpo; 
 Evitar o contato com outras pessoas ou animais a até à cura; 
 Preferir roupa e calçado que permita manter a pele seca; 
 Não partilhar roupa nem sapatos; 
 Usar anti-transpirantes nos pés; 
 Usar chinelos em locais públicos. 
 
05/10/2015 
15 
Micoses subcutâneas 
Esporotricose 
 
 
 Sporothrix schencki 
 
 Principais espécies: S. albicans, S. brasiliensis, S. globosa, S. 
luriei, S. mexicanay , S. schenckii (predominante) 
 
 Fungos dimórficos. Na natureza forma micelial (infectante), no 
hospedeiro forma leveduriforme (parasitária). 
 
 transmissão clássica se da por traumatismo causado por 
vegetais, pela forma zoofílica (principalmente por gato) ou 
inalação dos conídios. 
 
 Geralmente segue o trajeto dos vasos linfáticos e 
ocasionalmente outros órgãos, ossos e articulações. 
Micoses subcutâneas 
Esporotricose (Sporothrix schencki) 
 
 pequenos tumores subcutâneos (gomas), que tendem à 
supuração e ulceração. 
 
 forma clínica mais frequente (70%) da micose é a linfangite 
nodular ascendente (gânglios linfáticos das extremidades). 
 
 Evolução subaguda ou crônica 
 
 lesões nodulares na pele e tecido subcutâneo (rosto e nas 
extremidades torácicas e pélvicas) 
 
 Micose subcutânea mais comum na América Latina 
 
Esporotricosis. Imágenes: Dr. Rubén López Martínez, Facultad de Medicina, UNAM. 
05/10/2015 
16 
Micoses subcutâneas 
Esporotricose extracutânea (sistêmica) 
 está relacionada a imunossupressão e pode afetar vários tecidos. 
 
Sintomas: febre, mal estar generalizado e perda de peso. 
 
Pulmonar primaria: 
Primeiro quadro clínico- pouco frequente. Inalação dos conídios. 
Sintomatologia similar a tuberculose- pode causar lesões cavitárias 
que se iniciam como bronquites ou pneumonia intersticiais. 
 
Óssea: 
Lesões osteolíticas em um ou vários ossos. Afeta principalmente 
tíbia, carpo, metatarso, radio e fêmur. Quase sempre é decorrente 
da esporotricose pulmonar primaria. 
 
Artrites: 
Relativamente frequente. Há inflamação, dor, incapacidade de 
movimentos e destruição da articulação com sinovitis. Principais 
articulações: metacárpicas e falangeanas. 
Micoses subcutâneas 
Esporotricose (Sporothrix schencki) 
 
 
PATOGENIA 
05/10/2015 
17 
Micoses subcutâneas 
Esporotricose (Sporothrix schencki) 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 Exame a fresco são inconclusivos. 
 
 Coloração de Gram, PAS (ácido periódico-Schiff ) ou Gomori 
não permite a visualização do fungo. Céls fúngicas nas lesões 
são raras e quando presentes são visualizadas como pequenas 
leveduras com ou sem brotamento. 
 
 Inoculação de material em Agar Sabouraud (pelo, crosta e pele) 
 
Micoses subcutâneas 
Esporotricose (Sporothrix schencki) 
 
 
TRATAMENTO 
 
Antifungicos: 
 
 Itraconazol ou cetoconazol oral (infecção subcutânea) 
 iodeto de potássio – menos efetivo e pode ocorrer vários 
efeitos colaterais (erupção cutânea, congestão nasal e 
inflamação dos olhos, boca e garganta) 
 
 anfotericina B endovenosa (sistêmica) 
 
* segundo os resultados obtidos em grande número de casos de infecção 
sistêmica, o itraconazol oral revela-se de eficácia igual ou mesmo superior 
a anfotericina B. 
05/10/2015 
18 
Micoses Sistêmicas 
Infecções profundas. Fungos que podem comprometer não 
somente a unidade dermo-epidermica, mas também o tecido 
celular subcutâneo e outros órgãos extracutâneos 
Características das infecções fungicas sistêmicas 
 
 
 Distribuição geográfica limitada, com principal ocorrência 
nas América. 
 
 Os agentes etiológicos estão presentes no solo e em dejetos 
animais. 
 
 A principal porta de entrada são as vias aéreas superiores. 
“A incidência de infecções fúngicas sistêmicas em pacientes saudáveis e 
imunocomprometidos tem crescido mundialmente nos últimos anos, 
tornando os fungos patogênicos um importante campo de pesquisa 
médica” (TAVARES,2005). 
Micoses sistêmicas 
 Paracoccidiodomicose : Paracoccidiodes brasiliensis 
 
 
 
 Histoplasmose : Histoplasma capsulatum 
 
 
 
 Blastomicose: Blastomyces dermatidis 
 
 
 
 Coccidiodomicose : Coccidiodis immitis 
Classificação das micoses e seus agentes etiológicos 
05/10/2015 
19 
Micoses sistêmicas 
Paracoccidiodomicose ou blastomicose sul americana 
 
 Agente patogênico Paracoccidiodes brasiliensis 
 
 Infecção granulomatosa de evolução crônica. Foco primário 
pulmonar, dissemina para mucosa nasal, oral e vísceras 
 
 Via de infecção mais frequente inalação de conídios 
brasiliensis. 
 
 Fungo dimórfico: Cresce na forma de bolor no meio ambiente 
e como levedura em gemulação em tecido infectado. 
 
 Transição do estado bolor para levedura de 25° a 37°. 
 
 Fase de latência de até 20 anos. Incubação 1 mês a anos. 
 
 Brasil é o país com maior número de casos 
 
 
 
 
Dimorfismo Térmico 
Micoses sistêmicas 
Paracoccidiodomicose 
 
05/10/2015 
20 
Micoses sistêmicas 
Paracoccidiodomicose 
PATOGENESE 
Micoses sistêmicas 
Paracoccidiodomicose 
 
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA 
 
 PCM-infecção: estágios assintomáticos e subclínicas. Contatos 
com o fungo sem desenvolver sintomas. Testes intradermico 
positivos (paracoccidioidina). 
 
 PCM-doença; Doença clínica sintomática Aguda ou juvenil: 
Evolução rápida, dissemina-se para órgãos e sistemas 
 
 Crônica: Origina-se da PCM-infecção, leva muitos anos para se 
manifestar. Pode disseminar para outros órgãos (gânglios 
linfáticos, suprarenal, baço fígado, intestinos, ossos, etc.) 
05/10/2015 
21 
Micoses sistêmicas 
Paracoccidiodomicose 
 
DOENÇA FORMA CRÔNICA 
 
Manifestações pulmonares (90%) 
 
Tosse, dispnéia, expectoração mucopurulenta, lesões ulceradas de 
pele e mucosa da nanofaringe, odinofagia, disfagia, disfonia, entre 
outras. 
Micoses sistêmicas 
Paracoccidiodomicose 
 
DIAGNOSTICO 
 
A suspeita pode aparecer num raio X de tórax e o agente pode ser 
diagnosticado por: 
 
 Imunodifusão dupla 
 Contraimunoeletroforese 
 Imunofluorescência indireta 
 Ensaio imunoenzimático 
 Imunoblot 
 material corado pela hematoxilina-eosina ou prata 
 A expectoração em fresco é observada ao microscópio otico, 
que pode ser observado com aparência de “timão”(volante de 
navio), mas a cultura pode ser necessária para a identificação. 
 
05/10/2015 
22 
Micoses sistêmicasParacoccidiodomicose 
 
TRATAMENTO 
 
Antifungicos: 
 
 Cetoconazol- 200mg via oral 12h/12h de 12 a 18 meses 
 
 Itraconazol- 100mg via oral 12h/12h de 6 a 18 meses 
 
 Cotrimoxazol- 160mg a 240mg de trimetropim e sulfametoxazol 
800mg a 1200mg via oral 12h/12h de 12 a 24 meses 
 
 Pacientes graves- Anfotericina B- 1mg/kg/dia intravenosa ou 
com duas ampolas intravenosas de sulfametoxazol/trimetoprim 
(Cotrimoxazol) a cada 8h até melhora clínica suficiente para 
seguir o tratamento com comprimidos. (6 meses na forma leve, 
12 na forma moderada e 24 na forma grave) 
Micoses sistêmicas 
Paracoccidiodomicose 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 
 
 
 Tuberculose Carcinoma Linfoma 
Sarcoidose Histoplasmose Cromomicose 
Esporotricose Leishmaniose 
05/10/2015 
23 
Micoses oportunistas 
Principais tipos 
 
 Candida 
 
 
 Aspergillus spp 
 
 
 Penicillium spp 
 
 
 Cryptococais neoformans. 
 
 
 
 
Geralmente acometem pessoas com sistema imune 
comprometido. 
Gênero 
Candida 
C. albicans 
C. tropicalis 
C. parapsilosis 
C. krusei 
C. glabrata 
Existem 17 espécies de Candida causadoras de candidíases 
invasivas em humanos 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
05/10/2015 
24 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
Microrganismos 
sapróbios Habitat: 
 
Maioria proveniente do 
meio externo 
Alguns Comensais do 
tubo digestivo 
Cândida 
Dimorfismo: Temperatura/pH 
Regulação gênica 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
Em meio contendo 
milho e tween-20 há 
produção de 
clamidosporos (= 
clamidoconídios): 
elementos de 
propagação 
assexuada 
05/10/2015 
25 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
Fenômeno de 
Switching 
• Colônias de cor creme e ovoides 
• Fermentação 
Céls leveduriformes “brancas” 
• Colônias de cor acinzentada e alongada 
• Metabolismo oxidativo 
Céls leveduriformes “opacas” 
Relação com a sexualidade de C. albicans 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
05/10/2015 
26 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
05/10/2015 
27 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
1. Cutâneo Mucosa: 
 a) Intertriginosa 
b) Onicomicose 
c) Candidíase Oral 
• Pseudomembranosa 
• Artrófica aguda 
• Queilite angular 
• Língua negra pilosa 
d) Vulvovaginite 
e) Balanopostite/ balanite 
f) Mucocutãnea Crônica 
 Mudança na hidratação 
 Mudança no pH 
 Concentração de Nutrientes 
 Alteração da Microbiota da pele e mucosa 
2. Sistêmica ou Visceral 
 
3. Alérgica 
 
 Imunossupressão 
 Câncer, leucemia 
 UTI e antibioticoterapia 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
05/10/2015 
28 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
• Queilite angular 
 
•Língua negra pilosa 
Candidiase oral 
05/10/2015 
29 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
d) Vulvovaginite 
 Período pré-menstrual 
 Gravidez 
 Puberdade 
 Antibioticoterapia 
 Contraceptivos orais 
 Terapia de reposição estrogênica 
 
Imunossupressores 
 Leveduras encontradas nas fezes 
 Água 
 Vestimenta Inadequada 
 
e) Balanopostite 
 Bolsa escrotal 
 Glande 
 Pregas Inguinais 
Teor de glicogênio 
nas células da 
mucosa vaginal 
pH 
 
Imunossupressão 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
05/10/2015 
30 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
Micoses oportunistas 
Candidiase 
 
TRATAMENTO 
05/10/2015 
31

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