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Classificação de Cátions e ânions Gabriel Souza Martins Química Analítica Qualitativa Química Analítica - Tem como objetivo prático a determinação da composição química de substâncias puras ou de suas misturas. Química Analítica Qualitativa - trata da determinação dos constituintes (elementos, grupo de elementos ou íons) que formam uma dada substância ou mistura. Química Analítica Quantitativa - trata da determinação das quantidades ou proporções dos constituintes, previamente identificados, numa dada substância ou mistura. Em Química Analítica Qualitativa, o elemento ou íon a ser determinado é tratado de maneira a se transformar num composto que possua certas propriedades que lhe são características. Definições Reações de óxido-redução Relembrando conceitos São reações que ocorrem com transferência de elétrons. Oxidação Processo que resulta na perda de um ou mais elétrons pelos átomos de um elemento. Redução Processo que resulta em ganho de um ou mais elétrons pelos átomos de um elemento. H2(g) + O2(g) H2O(l) Agente redutor Agente oxidante Agente redutor: sofre oxidação e reduz outro composto, ou seja ele perde eletrons Agente oxidante: sofre redução e oxida outro composto, ou seja, ele ganha eletrons 3 Para uma substância sofrer oxidação ou redução, entra em jogo um tipo de energia denominada potencial de oxidação ou potencial de redução. Reações de óxido-redução Relembrando conceitos O cálculo do potencial de uma reação redox se dá pela diferença do potencial da espécie reduzida pela espécie oxidada, isto é: ΔEº=Eºreduzido – Eºoxidado Semi-reação Eo(V) Li+(aq) + e-Li(s) -3,05 K+(aq) + e-K(s) -2,93 Ba2+(aq) + 2e-Ba(s) -2,90 Sr2+(aq) + 2e-Sr(s) -2,89 Ca2+(aq) + 2e-Ca(s) -2,87 Na+(aq) + e-Na(s) -2,71 Mg2+(aq) + 2e-Mg(s) -2.37 Be2+(aq) + 2e-Be(s) -1,85 Al3+(aq) + 3e-Al(s) -1,66 Mn2+(aq) + 2e-Mn(s) -1,18 2H2O + 2e-H2(g) + 2OH-(aq) -0,83 Zn2+(aq) + 2e-Zn(s) -0,76 Cr3+(aq) + 3e-Cr(s) -0,74 Fe3+(aq) + 2e-Fe(s) -0,44 Cd2+(aq) + 2e-Cd(s) -0,40 PbSO4(s) + 2e-Pb(s) + SO2-4(aq) -0,31 Co2+(aq) + 2e-Co(s) -0,28 Ni2+(aq) +2e-Ni(s) -0,25 Sn2+(aq) + 2e-Sn(s) -0,14 Pb2+(aq) + 2e-Pb(s) -0,13 2H+(aq) + 2e-H2(g) 0,00 Sn4+(aq) + 2e-Sn2+(aq) +0,13 Cu2+(aq) + e-Cu+(aq) +0,15 SO2-4(aq) + 4H+(aq) + 2e-SO2(g) + 2 H2O (l) + 0,20 AgCl(s) + e-Ag(s) + Cl-(aq) +0,22 Cu2+(aq) + 2e-Cu(s) +0,34 O2(g) + 2H2O + 4e-4OH-(aq) +0,40 I2(s) + 2e-2I-(aq) +0,53 Lista de potências de redução MnO-4(aq) + 2H2O + 3e-MnO2(s) + 4OH-(aq) +0,59 O2(g) + 2H+(aq) + 2e-H2O2(aq) +0,68 Fe3+(aq) + e-Fe2+(aq) +0,77 Ag+(aq) + e-Ag(s) +0,80 Hg2+2(aq) + 2e-2Hg(l) +0,85 2Hg2+(aq) + 2e-Hg2+2(aq) +0,92 NO-3(aq) + 4H+(aq) + 3e-NO(g) + 2H2O +0,96 Br2(l) + 2e-2Br-(aq) +1,07 O2(g) + 4H+(aq) + 4e-2H2O +1,23 MnO2(s) + 4H+(aq) + 2e-Mn2+(aq) + 2H2O +1,23 Cr2O2-7(aq) + 14H+(aq) + 6e-2Cr3+(aq) + 7H2O +1,33 Cl2(g) + 2e-2Cl-(aq) +1,36 Au3+(aq) + 3e-Au(s) +1,50 MnO-4(aq) + 8H+(aq) + 5e-Mn2+(aq) + 4H2O +1,51 Ce4+(aq) + e-Ce3+(aq) +1,61 PbO2(s) + 4H+(aq) + SO2-4(aq) + 2e-PbSO4(s) + 2H2O +1,70 H2O2(aq) + 2H+(aq) + 2e-2H2O +1,77 Co3+(aq) + e-Co2+(aq) +1,82 O3(g) + 2H+(aq) + 2e-O2(g) + H2O(l) +2,07 F2(g) + 2e-2 F-(aq) +2,87 Lista de potências de redução Permanganato é reduzido lentamente pelo açúcar em ambientes alcalinos. MnO4- + e MnO42- O íon Permanganato é reduzido a manganato, em seguida, o líquido verde escuro aparece. Quando há excesso de açúcar, então o manganato por sua vez, é ainda mais reduzida como segue: MnO42- + 2H2O + 2e MnO2 + 4OH- Em concentrações muito baixas, utilizadas neste experimento, o MnO2 não se precipita e quando hidratado, apresenta uma coloração amarela Reações de óxido-redução Relembrando conceitos Relembrando conceitos Cores Cada sal emite uma coloração diferente ao ser colocado em contato com a chama. Relembrando conceitos Cores Modelo atômico de Rutherford-Böhr Cada sal emite uma coloração diferente ao ser colocado em contato com a chama. O átomo teria uma eletrosfera composta de camadas energéticas. Relembrando conceitos Cores o elétron salta para uma órbita ligeiramente mais afastada do núcleo, ficando em seu estado excitado. Para passar para um estado de maior energia, o elétron precisa receber energia de alguma fonte externa O estado excitado é instável, portanto, os elétrons que “saltaram” de nível retornam à órbita de seu estado estacionário. Nesse momento, o elétron perde (na forma de onda eletromagnética, ou seja, na forma de luz) uma quantidade de energia que corresponde à diferença de energia existente entre as órbitas envolvidas no movimento do elétron. Relembrando conceitos Cores Relembrando conceitos Formação de complexos Os cátions dos metais de transição possuem uma tendência para formar complexos com outros íons ou moléculas ligações covalentes Geralmente os complexos são coloridos, e muito mais estáveis do que os seus sais, podendo ser isolados. Relembrando conceitos Formação de complexos O que é um composto de coordenação? Complexo: atomo ou íon (cátion) metálico central rodeado por uma série de ligantes Ligantes: Íons (ânions) ou moléculas que podem ter existência independente e tem pelo menos um átomo doador Átomo doador: átomo ligado diretamente ao íon central, que apresenta pares de elétrons que possam ser compartilhados. Relembrando conceitos Acidez e Basicidade Conceito de Brønsted-Lowry “Ácido é definido como um doador de próton e base como um receptor de próton” Uma substância não pode atuar como ácido sem a presença de uma base para aceitar o próton, e vice-versa Uma reação de um ácido com uma base é, portanto, uma reação de troca de prótons HA + B HB+ + A- Entra o conceito de ácido-base conjugados Conceito de Lewis Acidez e Basicidade Relembrando conceitos “Base é definida como um doador de par de elétrons e ácido como um receptor de par de elétrons” A = Ácido de Lewis :B = Base de Lewis A:B = Complexo ácido-base Permite identificar substâncias como ácidos ou bases mesmo quando não há transferência de prótons A + :B A:B Relembrando conceitos Acidez e Basicidade Conceito de Brønsted-Lowry Ácidos duros: o átomo receptor de elétrons possui número de oxidação elevada (carga positiva), elevada eletronegatividade (capacidade da espécie química atrair elétrons), tamanho pequeno, e não possuem elétrons externos facilmente excitados. Ácidos duros não são polarizáveis (capacidade dos orbitais eletrônicos se deformarem na presença de um campo elétrico e fazerem com que o centro de carga positivo e negativo não coincidam, gerando certa polaridade temporária) e se associam com bases duras através de ligações iônicas. Ácidos moles: o átomo receptor de elétrons possui baixo estado de oxidação, tamanho relativamente grande, baixa eletronegatividade, e possuem vários elétrons externos facilmente excitados. Ácidos moles são polarizáveis e se associam com bases moles através de ligações covalentes. Bases duras: o átomo doador é de baixa polarizabilidade e de elevada eletronegatividade, é difícil de se oxidar, e não possuem orbitais eletrônicos vazios de baixa energia. Bases moles: o átomo doador é de elevada polarizabilidade e de baixa eletronegatividade, é facilmente oxidado, e está associado com orbitais eletrônicos vazios e de baixo posicionamento. Bases duras preferem complexar ácidos duros e bases moles preferem complexar ácidos moles, sob condições semelhantes de força ácido-base. 16 Relembrando conceitos Equilíbrio de solubilidade Baixa concentração dos íons Ag+ e Cl− AgCl (s) Ag+(aq) + Cl-(aq) A constante deste equilíbrio de solubilidade é chamada produto de solubilidade Kps = aAg+ aCl- / aAgCl A atividade do sólido puro é igual a 1 e o composto não é muito sóluvel em água Atividades iguais as concentrações molares Kps = [Ag+] [Cl-] Atividade em Química é uma medida do quanto as interações entre moléculas numa solução ou num gás não-ideal desviam da idealidade Maior o Kps = mais solúvel o sal 17 Relembrando conceitos Equilíbrio de solubilidade Predizendo a precipitação Análogo a qualquer equilíbrio, podemos escrever o quociente de reação AgCl (s) Ag+(aq) + Cl-(aq) Qps = [Ag+] [Cl-] Relembrando conceitos Equilíbrio de solubilidade Predizendo a precipitação quando Qps é comparado a Kps, as seguintes situações são possíveis: Qps = Kps =⇒ sistema em equilíbrio =⇒ não há “falta” nem “excesso” de íons =⇒ solução saturada (equilíbrio entre os íons em solução e o sólido puro) =⇒ reações direta e inversa ocorrem com a mesma velocidade Qps < Kps =⇒ há “falta” de íons (ou “excesso” do sólido puro) =⇒ solução insaturada =⇒ formação de íons é favorecida Qps > Kps =⇒ “excesso” de íons (ou “falta” do sólido puro) =⇒ solução supersaturada =⇒ formação do sólido puro é favorecida =⇒ ocorre precipitação 19 bases insolúveis tendem a se dissolver em soluções ácidas ácidos insolúveis tendem a se dissolver em soluções básicas Relembrando conceitos Equilíbrio de solubilidade A solubilidade pode depender do pH Mg(OH)2 (s) Mg2+ (aq) + 2OH-(aq) pH = [H+] = [OH−] equilíbrio se desloca para a esquerda menor solubilidade da base pH = [H+] = [OH−] equilíbrio se desloca para a direita maior solubilidade da base Com a adição de um eletrólito forte (bastante solúvel) AgNO3, aumentamos [Ag+] O Equílibrio do AgCl(s) é deslocado para a esquerda diminuindo a solubilidade do AgCl Relembrando conceitos Equilíbrio de solubilidade O efeito do íon comum e a solubilidade a solubilidade de um sal pouco solúvel é reduzida pela adição de um sal solúvel que tenha um íon em comum AgCl (s) Ag+(aq) + Cl-(aq) AgNO3(s) + H2O Ag+(aq) + NO3-(aq) Classificação de Cátions - Introdução Análise qualitativa por via úmida Dissolução da amostra Análise dos cátions Análise dos ânions Introdução Os cátions são classificados de acordo com as propriedades semelhantes e divididos didaticamente em grupos A separação em grupos é realizada através de um procedimento denominado "marcha sistemática" ou "análise sistemática" Através de suas reações com determinados ânions como cloreto, sulfeto e carbonato entre outros Marcha sistemática Classificação dos Cátions Grupo I Ag+, Hg22+, Pb2+ Formam cloretos insolúveis em presença de HCl 2 M Baseia na grande solubilidade de PbCl2 em água quente e na conversão do AgCl, em presença de amônia, no complexo solúvel diaminprata ([Ag(NH3)2]+). O precipitado de Hg2Cl2 também reage com amônia, e a mudança de cor do precipitado de branco para cinza é uma importante reação de identificação do íon Hg22+. Os cátions do grupo I também formam complexos solúveis com o íon cloreto. Por isso é importante nunca utilizar HCl concentrado, nem adicionar mais ácido do que o suficiente para precipitar todos os cátions. Amostra (Pb2+, Ag+, Hg22+) HCl 2M Precipitado Solução GRUPO II a V Lavagem com H2O quente Solução Pb2+ AgCl, Hg2Cl2 Precipitado Dissolver com NH3 2 M Solução Precipitado [Ag(NH3)2]+ HgNH2Cl + Hg AgCl, Hg2Cl2, PbCl2 Grupo I O HgS permanece precipitado, enquanto os outros cátions se solubilizam. Classificação dos Cátions Grupo II Bi3+, Cd2+, Cu2+ Precipitado na forma de sulfetos, sob a ação de H2S ou tioacetamida em meio ácido O Bi3+ é precipitado com NH3. Os dois cátions restantes podem ser separados pela adição consecutiva de KCN e (NH4)2S Devido à diferença de estabilidade dos complexos formados, o Cd2+ precipita como sulfeto, enquanto Cu2+ fica complexado como [Cu(CN)2]-. Amostra (Bi3+, Cd2+, Cu2+, Hg2+) Precipitado Solução GRUPO III a V Bi2S3, CdS, CuS, HgS S-2 em meio ácido Dissolver com HNO3 2 M Solução Precipitado Dissolução com água régia Hg2+ Bi2S3, CdS, CuS Precipitação com NH3 Precipitado Bi(OH)3 (s) Solução Complexação com cianureto Precipitação com sulfeto Precipitado Solução CdS (s) [Cu(CN)2]- Grupo II Classificação dos Cátions Grupo IIIA São precipitados na forma de hidróxidos. Fe3+, Al3+ e Cr3+ O fato de os hidróxidos de cromo e alumínio se redissolverem em meio fortemente básico, é utilizado para separá-los do hidróxido férrico. Amostra (Fe3+, Al3+, CrO42-) Hidróxido em meio amoniacal Solução GRUPO IIIB a V Precipitado Al(OH)3, Cr(OH)3, Fe(OH)3 Precipitação com NaOH + H2O2 Precipitado Solução Fe(OH)3 Dissolução com H2SO4 Fe3+ Adição de NH4Cl (s) (pH 8-10) Precipitado Al(OH)3 (s) Solução Amarela CrO42- Grupo IIIA Classificação dos Cátions Grupo IIIB Precipitados com (NH4)2S em meio básico. Co2+, Mn2+, Ni2+ e Zn2+ As cores das soluções e dos precipitados podem auxiliar bastante na identificação dos cátions presentes. Os cátions manganês e zinco são separados pela adição de hidróxido de sódio em excesso, quando o manganês precipita, enquanto o zinco permanece em solução Os sulfetos de manganês e zinco são dissolvidos sob condições suaves (HCl 2 mol L-1), enquanto os de níquel e cobalto necessitam de condições mais enérgicas para serem dissolvidos (HNO3 6 mol L-1 a quente) Amostra (Co2+, Mn2+, Ni2+, Zn2+) Precipitado Solução GRUPO IV a V NiS, ZnS, CoS, MnS S-2 em meio Básico Dissolução com HCl 2M Solução Precipitado NiS, CoS Mn2+, Zn2+ Precipitação com NaOH Precipitado Solução [Zn(OH)4)2-] Mn(OH)2 (s) Dissolução com HNO3 6M Ni2+, Co2+ Grupo IIIB 32 Classificação dos Cátions Grupo IV A separação dos cátions é feita com cromato (para precipitar o bário) e com sulfato (para precipitar o estrôncio), enquanto o cálcio permanece em solução. Precipitados com carbonato em meio básico Ba2+, Ca2+ e Sr2+ Quando a amostra consiste no filtrado do GRUPO III, é necessário eliminar o sulfeto antes de precipitar o GRUPO IV Amostra (Ba2+, Ca2+, Sr2+) CO32- em meio amoniacal Precipitado Solução GRUPO V BaCO3, CaCO3, SrCO3 Precipitação com K2CrO4 Dissolução com CH3COOH Solução Precipitado Ca2+, Sr2+ BaCrO4 (s) Precipitação com (NH4)2SO4 Precipitado Solução SrSO4 (s) Ca(SO4)22- Grupo IV Os testes de chama para Na e K também podem ser feitos na amostra original. O NH4+ interfere na identificação do potássio K+ Classificação dos Cátions Grupo V Não precipitam com nenhum dos reagentes utilizados metais alcalinos (Na+, K+, Li+, etc.), Mg2+ e NH4+ O Mg2+ deveria precipitar no grupo IV junto com os outros metais alcalino-terrosos, porém a grande solubilidade do MgCO3 impede que isto aconteça. Como na análise sistemática de cátions são utilizados NH3 e NH4Cl como reagentes, a detecção de NH4+ tem de ser feita na amostra original. Amostra (Na+, K+, NH4+, Mg2+) Adição de Magneson Aparecimento da cor azul 20 Mg2+ Teste de Chama Chama Amarela Na+ Reagente de Nessler NH3 Adição de Hexanitrocobaltato Precipitado amarelo K3[Co(NO2)6] (s) Grupo V Classificação de ânions - Introdução Inúmeros procedimentos analíticos têm sido propostos para a determinação dos ânions mais comuns. Na prática pequena probabilidade de se encontrarem misturas de determinados ânions Existências de incompatibilidade coexistência de uma amostra com características oxidantes e redutoras. 1 No estudo dos ânions não existe uma classificação única, e isto se deve aos seguintes fatores o número elevado de ânions; a ausência de reagente seletivo que venha a separar grupos bem definidos de ânions; a instabilidade de ânions; a variação de acidez a qual afeta seu potencial redox ou a existência dos mesmos. 2 Classificação de ânions - Introdução Um grande número de cátions pode interferir na analise de ânions Cátions devem ser eliminados Fervura com Na2CO3 Precipita cátions do grupo I a IV 3 Classificação de ânions - Introdução 39 posterior solubilização com HNO3 6M a frio ou a quente Teste de precipitação com AgNO3 Teste de precipitação com BaCl2 4 Classificação de ânions Grupo I Teste com AgNO3 Teste com BaCl2 Precipitado insolúvel em HNO3 6M. Não ocorre a formação de precipitado Cl-, Br-, I-, CN-, SCN-, [Fe(CN)6]4-, [Fe(CN)6]3- 5 Classificação de ânions Grupo II Teste com BaCl2 Precipitado solúvel em HNO3 6M a quente. Não ocorre a formação de precipitado Teste com AgNO3 S2-, S2O32-, NO2- 6 Classificação de ânions Grupo III Teste com BaCl2 Precipitado branco solúvel em HNO3 6M. Precipitado Branco Teste com AgNO3 SO32-, CO32-, B4O72-, IO3- 7 Classificação de ânions Grupo IV Teste com BaCl2 Precipitado colorido solúvel em HNO3 6M. Ocorre a formação de precipitado Teste com AgNO3 PO43-, AsO43-, CrO42- 8 Classificação de ânions Grupo V Teste com BaCl2 Não ocorre formação de precipitado. Não ocorre a formação de precipitado Teste com AgNO3 NO3-, MnO4-, CH3COO- 9 Classificação de ânions Grupo VI Teste com BaCl2 Não ocorre formação de precipitado. Precipitado Branco Teste com AgNO3 SO42-, F- 10 Classificação de ânions Grupo Teste AgNO3 Teste BaCl2 Ânions I Precipitado Insolúvel Não precipita Cl-, Br-, I-, CN-, SCN-, [Fe(CN)6]4-, [Fe(CN)6]3- II Precipitado solúvel Não precipita S2-, S2O32-, NO2- III Precipitado branco Precipitado Branco SO32-, CO32-, B4O72-, IO3- IV Precipitado colorido precipitado PO43-, AsO43-, CrO42- V Não precipita Não precipita NO3-, MnO4-, CH3COO- VI Não precipita Precipitadobranco SO42-, F- 11 Classificação de ânions Testes Auxiliares - Ânions Teste de capacidade redutora; Teste de capacidade oxidante; Teste de volatilidade; Teste de pH. 12 Teste da capacidade redutora Realizado com KMnO4 em meio ácido Reação MnO4- + 8H+ + 5e- Mn2+ + 4H2O Ered=1,52V Tem como finalidade verificar a capacidade de redução do KMnO4 . 13 Testes Auxiliares - Ânions Teste da capacidade oxidante Reação 2I- I2 +2e- I2 + amido Coloração azul Eoxid= -0,53V Realizado com KI em meio ácido e amido Tem como finalidade verificar a capacidade de oxidação do KI. 15 Testes Auxiliares - Ânions Teste de volatilidade Tem como finalidade verificar se há liberação de um gás. Realizado com H2SO4 98% 17 Testes Auxiliares - Ânions Teste de pH pH<2 pode indicar a presença de HSO4- ou de ácidos livres; pH>10 pode ser causado por S2-, SO32-, PO43-,AsO33-, AsO43-, CO32-, B4O7-2 e entre outros. Obtenção do valor de pH 18 Testes Auxiliares - Ânions Química do dia-a-dia Ácido Muriático = HCl Soda Cáustica = NaOH Sulfato de Bário Amoniáco = NH3 Nitrato de prata Leite de Magnésia = Mg(OH)2 Química do dia-a-dia Alúmen potássico = solução de Alúminio Sulfato cúprico pentahidratado = CuSO4 Tintura de iodo = KI Antimofo = CaCl2 Química do dia-a-dia Água boricada = solução de borato Permanganato de potássio Soro fisiológico = solução de Cl- Salitre = NaNO3 Biotônico = solução de FeSO4 Colocar produtos utilizados 55 56
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