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CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS CAMPUS PORTO ALEGRE ZONA SUL A MINERAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE ROCHAS EXTRAÍDAS NO RIO GRANDE DO SUL Autor: Mateus Ledur Professor Orientador: Luís Vedana Este trabalho tem como objetivos exercitar a capacidade de pesquisar os locais de extração de bens minerais no estado do Rio Grande do Sul para fins de utilização na construção civil e demais processos de engenharia, bem como compreender os processos mineração e os riscos e desafios de manejos presentes para a atividade. 02 de Maio de 2016 Porto Alegre Para a realização deste trabalho foi utilizada a extensão em formato KMZ do SIGMINE para o Google Earth. Por meio desta ferramenta foi possível obter os dados de pontos extrativistas do Rio Grande do Sul, com as suas coordenadas, dados oficiais do DPNM por local de extração, e devidas informações sobre as características e concessões de uso de cada ponto de atividade de mineração escolhido para o desenvolvimento. SOBRE A GEOLOGIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Alguns autores apontam o estado do Rio Grande do Sul, como contendo quatro regiões geográficas de distintas características quanto a sua origem e identidade geológica. Seriam estas quatro configurações a Planície Litorânea, oPlanalto Dissecado de Sudeste,Depressão Central e o Planalto Basáltico. Planície Litorânea Compreende toda a fachada litorânea do estado (região leste). Constituise por áreas de terrenos arenosos, de largura de extensão variável ao longo da costa. A formação deste tipo de terreno se dá nas margens com o oceano, e também nas margens das lagoas internas, como a lagoa dos patos, região hidrográfica de grande extensão, localizada na porção continental do território. Os recortes geográficos observados a longa distância desses limites, podem ser explicados pelas entrâncias de terrenos arenosos, perpendiculares ao limite da água. Planalto Dissecado de Sudeste É característico por um relevo variável, de altitude média maxima de 500m. Provém de uma formação geológica antiga, do período précambriano. Esta região é chamada também de Escudo Rio Grandense. Nos limites do escudo, estão situadas as cidades de Porto Alegre, Jaguarão e Dom Pedrito. A região é internamente dividida entre as serras de Erval e de Tapes, separadas pelo Vale do Rio Camaquã. Depressão Central Também pode ser considerada como uma planície de baixa ondulação, cuja altura máxima em relação ao nível do mar não passa de 100m. A região de depressão central envolve o escudo rio grandense pelo norte, oeste e região sul. Tem sua origem datada da área paleozóica. Planalto Basáltico Esta região tem sua formação geológica dada por sucessivos depósitos de magma basáltico, intercalados entre camadas de sedimentação arenítica. A maior espessura de depósito de material basáltico é registrada no nordeste do estado, na região da serra geral. Apresenta as maiores altitudes do estado em relação ao nível do mar, chegando a 1000m. Apesar da maior proporção de sua extensão ser contida por um terreno plano, existem vales e sulcos bem contrastados pelas atividades de rios. Imagem 1: Mapa do Relevo do Rio Grande do Sul ACERCA DA MINERAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL Imagem 2: Dados do SIGMINE sobre atividade mineradora no Rio Grande do Sul. Na porção representada pelo Planalto Dissecado de Sudeste ou do Escudo RioGrandense, existe intensa atividade de extração de carvão, minério de cobre, e outros minerais em pequenas escalas. Encontraremos também mais ao norte alguns pontos de extração de calcário, minérios de ouro e prata, e algumas substâncias extraídas com fins de produção de fertilizantes agropecuários como o fosfato. Perto da região metropolitana de Grande Porto Alegre e da Lagoa dos Patos, existe atividade mineradora focada na extração de minerais de origens sedimentares, formados nesta região. Seriam estes, areia para construção civil, argila, e arenitos. Já na região litorânea, existe atividade mineradora focada em minério de titânio, na porção continental, e também uma grande área destinada a extração de Ilmenita, localizada dentro do mar. Na porção norte do estado, compreendida pela região de planalto basáltico, encontramos vários pontos descentralizados de extração de basalto para fabricação de brita e outras utilizações na construção civil, e também pontos de extração de argila, e de água mineral. No extremo norte do estado encontraremos também pontos de extração de minério de cobre, ao extremo oeste, e no extremo norte, na região de Ametista do Sul, encontramos uma forte atividade mineradora focada na extração de ametistas, que será um dos locais escolhidos para o desenvolvimento deste trabalho. O outro será o município de Vacaria, que contém nos seus arredores, atividades mineradoras de basalto para construção civil. MUNICÍPIO DE AMETISTA DO SUL Situase na região de extremo norte do estado, nas coordenadas: 27°21'41" de latitude sul e 53°11'2" de longitude oeste. Toda a região metropolitana está inscrita em uma grande área destinada para extração de ametistas e ágatas, colocandose como uma das principais regiões extrativistas de ametista do mundo. O uso deste recurso se dá basicamente para fins de coleção e exposição de valor visual e de raridade. A região teve a sua origem na mineração com processos vastos de garimpo, e hoje conta com galerias de acesso que chegam a extensão de 800m. O setor extrativista representa a principal atividade econômica da região, com representatividade de 75% da economia. Uma cooperativa de garimpeiros da região, estimula a atividade sob regulamentos de segurança e de operação. Imagem 3: Região extrativista de ametistas, ao redor do município de Ametista do Sul. ORIGEM GEOLÓGICA A cidade de Ametista do Sul, localizase na porção extremo norte do estado, situada no planalto basáltico que representa uma área maioritária na região norte do estado. Esta região teve sua formação geológica dada por sucessivos derramamentos de material basáltico, alternadamente com algumas camadas de sedimento arenítico. Os cristais de ametista têm sua formação nas crateras de rochas ígneas quando ainda em processo de resfriamento. Para a formação de uma estrutura cristalizada, são necessárias condições específicas de resfriamento para que a estrutura cristalizecorretamente a nível microscópico. Estas condições se dão por um resfriamento uniforme e prolongado. Resfriamentos e mudanças abruptas de temperatura podem prejudicar este processo de cristalização de baixa escala. Por estas condições e regiões de formação podemos compreender a formação cristalina de ametistas na região de Ametista do Sul, situada no planalto basáltico, como a região dentro da área de derramamento basáltico em que houveram as condições apropriadas para o resfriamento das rochas ígneas cujas crateras estavam em processo de formação destes cristais. NORMAS E PRÁTICAS DA MINERAÇÃO DE AMETISTAS O Termo de Compromisso Ambiental, acordado entre a COOGAMAI (Cooperativa dos Garimpeiros do Médio Alto Uruguai) e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental para o Rio Grande do Sul, estabelece normas de adequação para a atividade mineradora desta espécie. Entre elas, um dos principais assuntos tratados no termo é a saúde e a segurança de trabalho do garimpeiro. Isto envolve a adequação de novos métodos de perfuração, que tradicionalmente é feito a seco para o método de perfuração úmida. O método de perfuração a seco é prejudicial pela alta dispersão de poeira de sílica provocada durante o processo, e que somada aos problemas de circulação de ar dentro das minas, representa um fator degenerativo importante para a saúde dos trabalhadores da região. Logo, outra adequação importante para o enquadramento nas normas estipuladas, é a correta implementação de um sistema de ventilação nas regiões subterrâneas de extração. Estas normas de adequação envolvem também a regulamentação de práticas para o manejo e operação de blasters durante o processo e o uso correto dos equipamentos pessoais de segurança. Também é exigida uma correta prática de manejo ambiental, que envolve a recuperação de áreas degradadas pelo depósito de rejeitos e a extração propriamente dita, e também a prevenção de futuros problemas, proposta como medidas compensatórias de plantios de mudas nativas, além de planos de manejo dos resíduos inutilizados. Imagem 4: Dados do DNPM sobre a região de extração de ametistas. Conforme mostra a imagem acima, a localização da região de extração está onde a própria cidade está inserida. A área denotada é de aproximadamente 1.000 hectares, e possui concessão de uso no nome da COOGAMAI, para a extração de ametistas para uso como ornamentos. MUNICÍPIO DE VACARIA Imagem 5: Cidade de vacaria, localizada na região nordeste do estado. O município de Vacaria possui serviços econômicos de maior importância do que a atividade mineradora diretamente no município, porém é um bom exemplo de cidade situada na serra geral do planalto basáltico, com 3 pontos de extração nos seus redores. Imagem 6: Local de extração de basalto para uso como brita, próximo a cidade de Vacaria. A imagem acima mostra o local de coordenadas de latitude 28°32'01" sul e longitude 50°57'17" oeste. A notação do DNPM mostra que existe licenciamento no local para extração de basalto com finalidade de produção de brita. A imagem mostra também a área concedida para a atividade que é de 18 hectares e no nome de quem está a concessão de extração. Para a produção de brita, ocorrem 3 processos sucessivos: a extração, a filtragem e a britagem. A extração é feita por meio de perfuração de uma jazida pelo topo e então inserção de explosivos. As rochas que forem desprendidas são carregadas até os britadores. Nos britadores, ocorre o processo de filtragem, onde as rochas são trituradas gradualmente e vão sendo separadas e/ou trituradas novamente conforme o tamanho dos fragmentos, até que se atinja a fragmentação a nível de pó, e a correta separação para utilização de várias dimensões de rochas diferentes. Na britagem, as rochas passam por um britador de mandíbula, que mói os fragmentos de rocha até que atinjam uma dimensão e forma parecidas. Origem Geológica O município de Vacaria localizase na Serra Geral, situada na região do Planalto Basáltico. Toda esta região é compreendida por um vasto derramamento de material vulcânico basáltico em sucessivas camadas. Este material vulcânico é o que da origem às rochas ígneas, e ao basalto propriamente dito. O basalto pode ser encontrado em regiões de fundo oceânico, ou na forma de derramamentos sedimentares como no caso do planalto rio grandense. A sua origem de formação é de rocha ígnea e a teoria mais aceita, é de que ela é formada por fusão parcial de rochas ainda no manto, dando origem a uma rocha de baixa granulação, composta básicamente por silicatos de ferro (Fe) e magnésio (Mg), com baixa quantidade de sílica em comparação a outras rochas ígneas. A matriz cristalina é muito fina e geralmente não possui formação de estrutura cristalina no seu interior, apesar de existirem algumas formações de basaltos vítreos. REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO A implementação de atividade extrativista de grande porte no Brasil, se dá por meio de regulamentação de órgãos responsáveis pelo setor de mineração e pelo setor de meio ambiente. Ambos seguem o mesmo processo de regulamentação, licenciamento e normatização sistemática implementado pelo Sistema de Licenciamento Ambiental, distinto entre as etapas de Planejamento, Implantação, Operação e ainda se houver, de Fechamento e Interrompimento de Atividades. Cada órgão se responsabiliza pela exigência de ações compreensíveis ao seu âmbito de atuação, porém ambos os licenciamentos seguem objetivos de cumprimentos paralelos. A etapa de planejamento termina, para o DNPM com a elaboração de um plano de aproveitamento econômico, feitas todas as pesquisas e apresentados os relatórios necessários. Paralelamente a isso é exigido pelo órgão de regulamentação ambiental IBAMA e OEMA o plano de controle ambiental, baseado nos levantamentos feitos pelas pesquisas e elaboração de planos de atividade apresentados anteriormente, no âmbito da legislação ambiental do EIA e do EIA/RIMA. Após serem apresentados e aprovados os planos mencionados acima, o projeto segue para as etapas de aprovação de implementação e de operação sob o controle de relatórios, e cumprimento dos acordos pré estabelecidos no processo de licenciamento. Quando houver, também é de incumbência do interessado apresentar medidas de compensação ambientale/ou social, quando ainda garantir certos cuidados executivos e ou administrativos quanto a sua atividade. Estando os relatórios em dia e o acordo entre as partes em vigência, a concessão para o uso do local destinado para a atividade sob tutela dos responsáveis é emitida e a atividade é legalmente oficializada. ENSAIOS TECNOLÓGICOS PARA UTILIZAÇÃO DOS MINERAIS No caso de basaltos, principalmente os de fins de construção civil subterrânea como túneis e agregados para concretos, são feitos uma série de ensaios em que o resultado obtido deve ser comparado a uma referência de qualidade, o que determinará a sua aplicabilidade na construção de determinados projetos. Para estes casos, o minério em análise é submetido a testes de resistência a esforços compressivos, suscetibilidade a desgastes e abrasões, forma geométrica resultante após o processo de britagem, resistência a esmagamento,determinação da quantidade de espaços vazios e nível de resistência ao impacto. Alguns dos ensaios que podem ser aplicados neste caso: Abrasão de Los Angeles: Este ensaio gera um índice que indica a resistência ao desgaste dos minerais quando submetidos a determinados esforços. Os índices resultantes devem ser menores do que um índice pré estabelecido da abrasão permitida. Se o resultado for inferior a quantidade estipulada, o mineral em questão possui qualidades adequadas, ou seja, quanto menor o índice obtido, maior a resistência dos minerais que compõe a rocha testada. Determinação da forma dos agregados: A forma resultante do processo de fragmentação durante a britagem, é comparado a resultados de referência e então é determinado se o material é adequado ou não. O resultado esperado para os testes de britagem em basalto, são de fragmentos de geometria cúbica. Existe a tendência para a fragmentação em geometrias lamelares ou alongadas, mas o resultado deve ser predominantemente de fragmentos de forma cúbica. Impacto Treton: Este teste é feito realizando a queda livre de fragmentos do mineral a ser testado em um cilindro. O ensaio visa analisar a reação do mineral a submissão de cargas concentradas, impactos e choques mecânicos. O resultado do ensaio é dado em termos de % de material desagregado. Como no teste de abrasão, a porcentagem de desagregação deve ser inferior a um critério pré estabelecido para comprovar a qualidade do mineral para determinados fins. Para o uso de rochas basálticas em lastros ferroviários, a resistência ao esmagamento tornase um aspecto de fundamental importância. Resistência a compressão simples: O ensaio de compressão é um dos mais simples e mais importantes ensaios para a geotecnia. Para a realização deste ensaio, um corpo de prova é submetido a uma carga distribuída axialmente sobre o corpo até que aconteça a ruptura do mesmo. O valor da tensão de ruptura é associado ao grau de resistência daquele corpo. Imagem 7: Representação gráfica dos resultados de testes de compressão sobre 3 corpos de prova. Resistência a carga pontual: Este ensaio, possui um grau de facilidade maior de aplicação, e pode ser realizado diretamente no campo. Este teste é utilizado geralmente para verificar a resistência à compressão pontual de rochas que não possuem superfícies regulares. Absorção de água: Esta e outras propriedades químicas e de interesses específicos para a utilização da rocha, dependem de informações como a determinação de espaços vazios da rocha em questão. Isto significa a descontinuidade no interior da rocha. A estes testes estão associadas as características de massa específica aparente da rocha em estado seco, massa específica aparente em estado saturado, nível de absorção de água, dado pela diferença na mensura da massa específica aparente em processo de saturação e por fim porosidade rochosa aparente. Concluídos estes ensaios, é obtida então a caracterização do comportamento mecânico da rocha, que poderá ser apresentado ao órgão responsável para então ser autorizado o uso das rochas daquela natureza para determinado objetivo na construção civil. Tabela 1: Resultados de uma bateria de ensaios mecânicos sobre um tipo de basalto extraído na região da Serra Geral. No caso das ametistas, este mesmo conjunto de ensaios de resistência mecânica não é feito como procedimento de licenciamento para utilização, pois o uso destes minerais será feito com objetivos decorativos apenas. Apesar disso existem dentro da área de geoprocessamento de cristais, outros ensaios e determinações de características que vão influir na categorização do cristal quanto ao seu nível de pureza e qualidade. Composição físicoquímica das ametistas As ametistas situamse no grupo dos óxidos e na classe dos silicatos (mais especificamente nos tectossilicatos). A sua composição química é basicamente de Dióxido de Silício (SiO2), mesma composição do quartzo, e apresenta densidade de 2,6578g/cm3. A sua coloração varia do violeta ao púrpuro, como uma variação do cristal de quartzo. A composição no seu estado puro é de 46,7% de Sílica (Si) e 53,3% de Oxigênio (O). Geralmente são encontradas em composições próximas a de pureza completa. A sua coloração é dada pela quantidade de ferro bivalente Fe2+, porém sob a incidência de radiação ultravioleta e/ou aquecimento pode perder a coloração. Ao atingir aproximadamente 500°C, a ametista adquire coloração amarelada, por conta da oxidação do ferro presente em sua composição. Imagem 8: Cristais de ametistas formados na cratera de uma rocha ígnea. Origem geológica das ametistas Estes cristais são encontrados no norte do estado, pois é onde ficam os maiores depósitos de material basáltico vulcânico, e são nas crateras de rochas ígneas, que estes minerais tem as condições apropriadas para realizar a cristalização de sua estrutura. Isto é, um resfriamento uniformemente prolongado que proporciona o tempo correto de cristalização da estrutura a nível microscópico. Ensaios de dureza em ametistas A dureza pode ser interpretada para fins de entendimento dos ensaios tecnológicos que visam determinar isto, como a capacidade de risco de um material sobre outro. Os materiais se enquadrariam em um grau de dureza que varia de 1 a 10 em que um material de dureza 1 seria algo como por exemplo, o talco, e um material de dureza 10 seria um diamante puro, que é capaz de riscar qualquer outro material. Nesta graduaçãode dureza, que é resultado de diferentes testes possíveis de obtenção, a ametista situase no grau 7 na escala de Mohs, configurando uma capacidade de ser riscada apenas por materiais de dureza superior ou seja topázio (grau 8), rubis e safiras (grau 9) e diamante (grau 10). Outras propriedades encontradas em ametistas As ametistas não possuem clivagem, isto é a capacidade de ruptura em planos paralelos. O brilho possui um aspecto vítreo, possui baixa fluorescência, e gera um traço branco. A estrutura cristalina das ametistas é trigonal, com estrutura geométrica de um prisma de seis faces. CONCLUSÕES O estado do Rio Grande do Sul possui uma vasta riqueza para a geologia e a engenharia em geral. A vastidão dos recursos e das atividades mineradores nos mostram também uma série de desafios na implementação desses processos, alguns inclusive representando danos sérios para o meio ambiente e para os recursos que utilizamos indireta ou diretamente, comprometendo os custos dessas atividades de grande importância econômica para o estado a médio e longo prazo, e a qualidade sanitária e ecológica dos ambientes em questão. Estes desafios promovem a necessidade de um melhor entendimento e uma tomada de decisão estratégica acerca da utilização e exploração dos recursos disponíveis. É notável a predominância da atividade mineradora por uma pequena parcela de empresas de grande representatividade econômica. A fiscalização acerca destas atividades e a proposta de planos de manejo e implantação de tecnologias e processos adequados é uma postura de importância constante. Outra estratégia eficaz seria fazer um levantamento dos processos existentes no estado, com uma proposta de logística voltada para o fortalecimento interno, como a construção de ferrovias, e a utilização enxuta desses recursos e dos locais de extração. Nestes sentidos as ferramentas de pesquisas disponibilizadas pelos órgãos fiscalizadores que foram utilizadas neste trabalho e outras, tomam um papel fundamental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. "Caracterização Geotécnica do Basalto da Formação Serra Geral para Utilização na Construção Civil." Freitas Neto, O. Departamento de Geotecnia, Escola de Engenharia de São Carlos, São Paulo. 2. Entendendo a geologia: Quartzo. Disponível em: <http://entendendoageologiaufba.blogspot.com.br/2012/03/quartzo.html>. Acesso em 29/04/2016. 3. Manual de normas e procedimentos para licenciamento ambiental no setor de extração mineral. Ibama. 2001. Brasília DF. Disponível em <http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/MANUAL_mineracao.pdf> . Acesso em: 01/05/2016. 4. Mapa geológico do Rio Grande do Sul. Ministério de Minas e Energia. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/publique/media/mapa_rio_grande_sul.pdf>. Acesso em: 01/05/2016.
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