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Aula 11 Direito Tributário para Concurso SEFAZ

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CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 
1 
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Aula 11 – IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores: Lei do IPVA (Lei estadual nº 2.877/97). ITD - Imposto 
sobre Transmissão "Causa Mortis" e por Doação, de Quaisquer Bens
ou Direitos: 01. Lei do ITD (Lei estadual nº 1.427/89); Resolução
Conjunta SEFAZ/PGE nº 03/2007; Legislação diversa: Fundo Estadual
de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais - FECP (Lei
estadual nº 4.056/2002); Arbitramento (Lei estadual nº 5.356/2008,
Decreto estadual nº 42191/2009 e Resolução SEFAZ nº 263/2009).
Legislação das receitas não tributárias do Estado do Rio de Janeiro:
Acompanhamento e fiscalização das compensações e das
participações financeiras previstas no artigo 20, § 1º da Constituição
da República Federativa do Brasil (Lei estadual 5.139/07). 
Prezadas (os), 
A aula de hoje é fundamental para a sua aprovação na prova do
dia 21/04. 
Então, vamos nessa. 
1. Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às
Desigualdades Sociais - FECP (Lei estadual nº 
4.056/02) 
2. Imposto Sobre Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA) 
2.1 Critério material, temporal e pessoal (respectivamente,
fato gerador, momento da ocorrência e sujeito ativo e
passivo) 
2.2 Critério quantitativo (base de cálculo e alíquota) 
2.3 Não-incidência e isenção 
2.4 Do Pagamento 
2.5 Da Participação na Arrecadação 
2.6 Das Multas e dos Acréscimos 
2.7 Fiscalização 
3. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação,
de quaisquer bens ou direitos (ITD) 
3.1 Regras constitucionais e resolução do Senado Federal - 
3.2 Critério material (Fato gerador) 
3.3 Sujeito Passivo 
3.4 Critério temporal (base de cálculo e alíquota) 
3.5 Do Lançamento e pagamento 
3.6 Isenção 
3.7 Da Suspensão do Pagamento e da Restituição 
3.8 Das Penalidades 
 
 
 
 
 
 
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4. Lei estadual nº 5.351/08 (dispõe sobre medidas
para incremento da cobrança de créditos inscritos em
dívida ativa do Estado do Rio de Janeiro) 
5. Arbitramento. 
6. Acompanhamento e fiscalização das compensações
e das participações financeiras previstas no artigo 20,
§ 1º da Constituição da República Federativa do Brasil
(Lei estadual 5.139/07) 
6.1 Disposições gerais 
6.2 Da compensação financeira pela exploração de recursos
hídricos para geração de energia elétrica 
6.3 Da compensação financeira pela exploração de recursos
minerais 
6.4 Das compensações financeiras pela exploração de
petróleo e gás natural 
6.5 Das obrigações dos concessionários, permissionários,
cessionários e terceiros responsáveis pela exploração de
recursos hídricos e minerais, inclusive petróleo e gás natural 
6.6 Das infrações e das penalidades 
6.7 Da fiscalização e do lançamento 
6.8 Do processo administrativo 
1. Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades 
Sociais - FECP (Lei estadual nº 4.056/02) – Segundo o artigo 82
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da
Constituição Federal (base normativa originária), os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios devem instituir Fundos de Combate à
Pobreza, com os recursos de que trata este artigo e outros que vierem
a destinar, devendo os referidos Fundos ser geridos por entidades que
contem com a participação da sociedade civil. Assim, para o
financiamento dos Fundos Estaduais e Distrital, poderá ser criado
adicional de até dois pontos percentuais na alíquota do ICMS,
sobre os produtos e serviços supérfluos e nas condições 
definidas na LC 87/96, não se aplicando, sobre este percentual, a
arrecadação do ICMS pertencente aos Municípios. 
1.1 Em cumprimento ao disposto no artigo 82 do ADCT, a Lei estadual
nº 4.056/02 (Lei autorizativa) autoriza o poder executivo a instituir, no
e para o exercício de 2003, para vigorar até o ano de 2010, no
âmbito do Executivo Estadual, o Fundo de Combate à Pobreza e ás
Desigualdades Sociais (FCPDS) com o objetivo de viabilizar a todos os
fluminenses acesso a níveis dignos de subsistência visando a melhoria
de qualidade de vida. 
Não estão abrangidas pelas disposições da Lei estadual nº 
 
 
 
 
 
 
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4.056/02 as atividades do: 
I - comércio varejista de caráter eventual ou provisório em épocas
festivas; 
II - fornecimento de alimentação; 
III - refino de sal para alimentação; 
IV - Livro V do Regulamento do ICMS. 
Compõem o Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades
Sociais: 
(i) o produto da arrecadação adicional de um ponto percentual
correspondente a um adicional geral da alíquota atualmente vigente
do ICMS, ou do imposto que vier a substituí-lo, com exceção: (a)
dos gêneros que compõem a Cesta Básica, assim definidos aqueles 
estabelecidos em estudo da Fundação Getúlio Vargas; (b) dos
Medicamentos Excepcionais previstos na Portaria n.º 1.318, de 
23.07.2002, do Ministério da Saúde, e suas atualizações; (c) do
Material Escolar; (d) do Gás Liquefeito de Petróleo (gás de
cozinha); (e) do fornecimento de energia elétrica residencial até
300 quilowatts/horas mensais; (f) consumo residencial de água até
30 m³; (g) consumo residencial de telefonia fixa até o valor de uma
vez e meia a tarifa básica; (h) atividades inerentes à microempresa 
e empresa de pequeno porte e cooperativas de pequeno porte; 
(ii) mais 4 (quatro) pontos percentuais, transitoriamente, até 31 de
dezembro de 2010, os serviços previstos em operação com energia
elétrica quando acima do consumo de 300 quilowatts/hora mensais 
e na prestação de serviços de comunicação; 
(iii) doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas
do País ou do exterior; 
(iv) outros recursos compatíveis com a legislação, especialmente
com a Emenda Constitucional Nacional n.º 31/2000. 
1.1.1 Aos recursos integrantes do Fundo Lei não se aplica a proibição
de vinculação da arrecadação dos impostos, bem como qualquer
desvinculação de recursos orçamentários no que couber, ficando
assegurado aos Municípios a percepção de benefícios sociais,
decorrentes da aplicação dos recursos oriundos do Fundo de Combate
à Pobreza e às Desigualdades Sociais. 
1.1.1.1 Neste sentido, os recursos do Fundo Estadual de Combate à
Pobreza e às Desigualdades Sociais, deverão ser aplicados
prioritariamente nas seguintes ações: I - complementação financeira
de famílias cuja renda mensal seja inferior a um salário mínimo; II -
atendimento através do programa Bolsa Escola para famílias que
tenham filhos em idade escolar matriculados na rede pública de
 
 
 
 
 
 
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ensino, ou que sejam bolsistas da rede particular; III - atendimento a
idosos em situação de abandono ou comprovadamente necessitados;
IV - ações de saúde preventiva; V - auxílio para a construção de
habitações populares e saneamento; VI - apoio em situações de
emergência e calamidade pública. VII - política de planejamento 
familiar com programa de educação sexual. VIII - urbanização de
morros e favelas. IX - Fundo Estadual de Habitação de Interesse
Social, criado pela Lei n.º 4.962/2006. 
1.1.1.1.1 Assim, os recursos provenientes deste Fundo serão
aplicados nas áreas de nutrição, habitação, educação, saúde, atividade
física para idosos e pessoas portadoras de deficiência, reforço da renda
familiar, saneamento e outros programas de relevante interesse social,
incluindo ações suplementares nas referidas áreas, e, desde que sua
implementação venha a suprir ou compensar deficiências, poderão
contemplar gastos com pessoal e outras despesas correntes das
funções Educação, Saúde e Assistência Social. 
1.1.1.1.2 Por conseguinte, ficam vedados o remanejamento, a
transposição ou a transferência de recursos deste fundo parafinalidade diversa da proposta, ainda que prevista na Lei Orçamentária
anual. 
1.1.1.1.3 O Governo do Estado do Rio de Janeiro deverá destinar, no
mínimo, 10% dos recursos do Fundo para serem aplicados no
Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social, devendo 7,5%
deste percentual ser aplicado no exercício de 2009 e atingindo-
se sua totalidade no exercício de 2010. E os gastos com pessoal nas
ações que utilizem recursos do Fundo ficam limitadas a 20% do
total constante no orçamento anual. 
1.1.2 Por outro lado, haverá um Conselho Gestor, que além dos
membros representantes do Estado de livre escolha do Governador,
também será integrado por entidades que contém com a participação
da sociedade civil e que será presidido pelo Governador do Estado ou
por Secretário de Estado por ele designado. 
1.1.3 Além disso, os aumentos de alíquotas do ICMS que passam a
ser devidos na conformidade desta Lei, e que venham a ser devidos
por empresas que sejam beneficiárias de quaisquer tipos de benefícios
fiscais, a quaisquer títulos, concedidos por legislação anterior,
inclusive, financiamentos do Fundo de Desenvolvimento Econômico e
Social - FUNDES, não serão levados em conta no cálculo do montante
do referido benefício que continuará, no tocante a benefício, a
disciplinar-se pela legislação anterior à presente Lei. 
 
 
 
 
 
 
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1.1.4 Por fim, registra-se que os percentuais limites são máximos,
podendo a sua utilização ser no todo ou em parte a critério do Poder
Executivo, inclusive por produto ou segmento. 
1.2 QUESTÕES 
1. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2009) Com relação ao
Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais
(FCPDS), assinale a afirmativa incorreta. 
(A) O FCPDS tem previsão original no Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias da Carta de 1988. 
(B) O adicional de um ponto percentual à alíquota do ICMS
para cálculo do montante a financiar o FCPDS vigorará até
31 de dezembro de 2010, inclusive os quatro pontos
percentuais aplicáveis, quando se trata de operação com
energia elétrica e de prestação de serviços de comunicação. 
(C) As doações, de qualquer natureza, por pessoa física ou
jurídica, desde que contribuinte do imposto, além da
incidência do adicional de um ou quatro pontos percentuais
à alíquota do ICMS, compõem o FCPDS. 
(D) O adicional de pontos percentuais à alíquota do ICMS
destinado ao FCPDS não incidirá sobre as atividades
inerentes às microempresas, empresas de pequeno porte e
cooperativas de pequeno porte, bem assim sobre gás
liquefeito de petróleo (gás de cozinha) e sobre consumo
residencial de telefonia fixa até o valor de uma vez e meia a
tarifa básica. 
(E) Os recursos do FCPDS devem ser aplicados,
prioritariamente, nas ações de política de planejamento
familiar, em programas de educação sexual e urbanização
de morros e favelas. 
A alternativa incorreta é “c”, pois compõem o FCPDS as
doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas do País
ou do exterior, não se limitando as doações dos contribuintes do
imposto. 
As demais alternativas são todas corretas. 
2. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) Integra o Fundo
de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais o produto
da arrecadação de um adicional de: 
(A) dois pontos percentuais relativamente a todos os fatos
geradores do ICMS. 
 
 
 
 
 
 
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(B) um ponto percentual relativamente a todos os fatos
geradores do ICMS. 
(C) mais quatro pontos percentuais da alíquota do ICMS, até 
31.12.2008, relativamente à energia elétrica e prestação de
serviço de comunicação. 
(D) mais quatro pontos percentuais da alíquota do ICMS,
até 31.12.2010, relativamente ao fornecimento de energia
elétrica e à prestação de serviço de comunicação. 
(E) vários pontos percentuais, com vigência até 31.12.2009. 
A alternativa correta é a “d”. Vejamos o quadro
exemplificativo novamente: 
Compõem o FCPDS: 
(i) o produto da arrecadação adicional de um ponto percentual
correspondente a um adicional geral da alíquota atualmente vigente
do ICMS, ou do imposto que vier a substituí-lo, com exceção: (a)
dos gêneros que compõem a Cesta Básica, assim definidos aqueles 
estabelecidos em estudo da Fundação Getúlio Vargas; (b) dos
Medicamentos Excepcionais previstos na Portaria n.º 1.318, de 
23.07.2002, do Ministério da Saúde, e suas atualizações; (c) do
Material Escolar; (d) do Gás Liquefeito de Petróleo (gás de
cozinha); (e) do fornecimento de energia elétrica residencial até
300 quilowatts/horas mensais; (f) consumo residencial de água até
30 m³; (g) consumo residencial de telefonia fixa até o valor de uma
vez e meia a tarifa básica; (h) atividades inerentes à microempresa 
e empresa de pequeno porte e cooperativas de pequeno porte; 
(ii) mais 4 (quatro) pontos percentuais, transitoriamente, até 31 de
dezembro de 2010, os serviços previstos em operação com energia
elétrica quando acima do consumo de 300 quilowatts/hora mensais
e na prestação de serviços de comunicação; 
(iii) doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas
do País ou do exterior; 
(iv) outros recursos compatíveis com a legislação, especialmente
com a Emenda Constitucional Nacional n.º 31/2000. 
3. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) O adicional ao
Fundo de Combate à Pobreza é devido nas
operações/prestações: 
(A) com os produtos da cesta básica e material escolar. 
(B) de importação e no cálculo do diferencial de alíquota. 
(C) de refino de sal para alimentação e no comércio
varejista eventual (datas festivas). 
(D) de fornecimento de alimentação e de gás liquefeito de
petróleo (gás de cozinha). 
 
 
 
 
 
 
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(E) de fornecimento de energia elétrica residencial até
300kW/h mensais. 
Não estão abrangidas pelo FCPDS: 
I - comércio varejista de caráter eventual ou provisório em épocas
festivas; 
II - fornecimento de alimentação; 
III - refino de sal para alimentação; 
IV - Livro V do Regulamento do ICMS. 
Compõem o FCPDS: 
(i) o produto da arrecadação adicional de um ponto percentual
correspondente a um adicional geral da alíquota atualmente vigente
do ICMS, ou do imposto que vier a substituí-lo, com exceção: (a)
dos gêneros que compõem a Cesta Básica, assim definidos aqueles 
estabelecidos em estudo da Fundação Getúlio Vargas; (b) dos
Medicamentos Excepcionais previstos na Portaria n.º 1.318, de 
23.07.2002, do Ministério da Saúde, e suas atualizações; (c) do
Material Escolar; (d) do Gás Liquefeito de Petróleo (gás de
cozinha); (e) do fornecimento de energia elétrica residencial até
300 quilowatts/horas mensais; (f) consumo residencial de água até
30 m³; (g) consumo residencial de telefonia fixa até o valor de uma
vez e meia a tarifa básica; (h) atividades inerentes à microempresa 
e empresa de pequeno porte e cooperativas de pequeno porte; 
(ii) mais 4 (quatro) pontos percentuais, transitoriamente, até 31 de
dezembro de 2010, os serviços previstos em operação com energia
elétrica quando acima do consumo de 300 quilowatts/hora mensais
e na prestação de serviços de comunicação; 
(iii) doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas
do País ou do exterior; 
(iv) outros recursos compatíveis com a legislação, especialmente
com a Emenda Constitucional Nacional n.º 31/2000. 
Portanto, a resposta correta é a “b”. 
4. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2010) Analise as
afirmativas a seguir. 
I. O Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às
Desigualdades Sociais – FCPDS vigorará até _____. 
II. O Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às
Desigualdades Sociais – FCPDS não alcança a atividade de
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III. O Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às
Desigualdades Sociais – FCPDS tem base normativa
originária em (no/na) _____. 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas
das afirmativas apresentadas. 
(A) o ano de 2010 / fornecimento de energia elétrica
residencial até 400 quilowatts/hora mensais / Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição
Federal. 
(B) o ano de 2010 / fornecimento de alimentação / lei
complementar. 
(C) o ano de 2011 / refino de sal para alimentação / lei
ordinária. 
(D) o ano de 2011 / fornecimento de alimentação /
Constituição Estadual. 
(E) o ano de 2010 / refino de sal para alimentação / Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição
Federal. 
Item I. O Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às
Desigualdades Sociais – FCPDS vigorará até o ano de 2010. 
Item II. O Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às
Desigualdades Sociais – FCPDS não alcança a atividade de refino de
sal para alimentação. 
Item III. O Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às
Desigualdades Sociais – FCPDS tem base normativa originária no Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal. 
Logo, correta é a letra “e”. 
2. Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) - Compete aos Estados e ao DF instituir o IPVA, que terá
alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal e poderá ter
alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização (art.
155. § 6º, I e II, CF). Deste modo, a legislação que regula o IPVA, no
âmbito do RJ, é Lei estadual 2.877/97 (versão atualizada), que
passamos a estudar detalhadamente. 
2.1 Critério material, temporal e pessoal (respectivamente,
fato gerador, momento da ocorrência e sujeito ativo e
passivo) – O IPVA, devido anualmente, tem como fato gerador a
propriedade de veículo automotor terrestre por proprietário
domiciliado ou residente no Estado do Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
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2.1.1 Considera-se ocorrido o fato gerador: (i) em 1º de janeiro
de cada exercício ou quando o veículo for encontrado no território do
Estado do Rio de Janeiro sem o comprovante do pagamento do
imposto objeto desta Lei; (ii) na data de sua primeira aquisição por
consumidor final, no caso de veículo novo; (iii) na data do
desembaraço aduaneiro, em se tratando de veículo novo ou usado
importado do exterior pelo consumidor final. 
2.1.2 O contribuinte é a pessoa física ou jurídica proprietária do
veículo automotor, sendo que o adquirente do veículo responde
solidariamente pelo IPVA anteriormente devido e não pago. Tal
solidariedade não comporta benefício de ordem. 
2.1.3 Nesse rumo, ressalta-se que o STF entende que o IPVA não
deve incidir sobre embarcações e aeronaves, mas somente
sobre a propriedade de veículo automotor de circulação terrestre. 
2.1.3.1 Assim, compreende o STF que é inconstitucional a incidência
do IPVA sobre embarcações e aeronaves, afirmando que o IPVA é
sucedâneo da antiga Taxa Rodoviária Única (TRU), cujo campo de
incidência não inclui embarcações e aeronaves (RE 379572/RJ). 
2.1.4 Ressalta-se que o examinador da prova do ICMS/RJ (2007 e
2008) já afirmou por duas vezes no gabarito definitivo que incide
IPVA sobre veículo (até anfíbio!) dotado de força motriz
própria, ainda que complementar ou alternativa de fonte de
energia natural. 
2.2 Critério quantitativo (base de cálculo e alíquota) - A base
de cálculo é o valor venal do veículo automotor, ou seja, o valor de
mercado do bem em uma venda à vista em condições normais. 
2.2.1 Assim, tratando-se de veículo usado, o valor do imposto
constará de tabela baixada, anualmente, pelo Secretário de Estado de
Fazenda. 
2.2.1.1 Neste sentido, para a apuração do valor venal poderão ser
levados em conta os preços mensalmente praticados no mercado e os
preços médios aferidos por publicações especializadas, podendo ainda
ser considerados: peso, potência, capacidade máxima de tração,
cilindrada, número de eixos, tipo de combustível e dimensões do
veículo. 
 
 
 
 
 
 
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2.2.1.2 No caso de veículo novo, o valor venal será o preço comercial
tabelado pelo órgão competente ou, na sua falta, o preço à vista
constante do documento fiscal emitido pelo revendedor. 
2.2.1.2.1 Entende-se como veículo novo, se de fabricação nacional,
aquele entregue, sem uso, pelo fabricante, pela concessionária ou
agente, ao primeiro adquirente, qualquer que seja o ano de sua
fabricação. Desta forma, a base de cálculo não poderá ser inferior à
que prevalecer para a fixação do valor do imposto devido por veículo
usado de iguais características, de fabricação mais recente, constante
da tabela baixada, anualmente, pelo Secretário de Estado de
Fazenda. 
2.2.1.2.2 Quando se tratar de veículo cuja montagem final resulte da
conjugação de atividades de fabricantes, montadores ou prestadores
de serviços, em diversas etapas, o valor venal será, no mínimo, o
somatório dos valores constantes dos documentos relativos à
participação de cada um deles para a obtenção do veículo acabado. 
2.2.1.2.3 Os veículos novos ou usados, importados diretamente do
exterior pelo consumidor final, terão como base de cálculo o valor
constante do documento de importação, acrescido dos valores dos
tributos e quaisquer despesas aduaneiras devidos pela importação,
ainda que não recolhidos pelo importador, observadas demais regras
pertinentes. 
2.2.2 A alíquota do IPVA é a que segue. 
A alíquota do IPVA é de: 
(i) 4% para automóveis de passeio e camionetas, exceto utilitários; 
(ii) 3% para automóveis de passeio e camionetas bi-combustíveis,
movidos a álcool e/ou gasolina; 
(iii) 3% para utilitários, que é o veículo destinado ao transporte de
carga, podendo transportar até 2 passageiros, exclusive o condutor; 
(iv) 2% para ônibus, microônibus, motocicletas, ciclomotores e
automóveis movidos exclusivamente a álcool;
(v) 1% para caminhões, caminhões-tratores, veículos de transporte
de passageiros a taxímetro pertencentes a pessoas jurídicas 1 e 
veículos que utilizem gás natural ou energia elétrica; 
(vi) 0,5% para veículos destinados exclusivamente à locação, de
propriedade de pessoa jurídica com atividade de locação
devidamente comprovada nos termos da legislação aplicável, ou na 
 
1 Inclusive, neste caso, o veiculo que seja objeto de contrato de arrendamento
mercantil (leasing). 
 
 
 
 
 
 
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sua posse em virtude de contrato formal de arrendamento mercantil
ou propriedade fiduciária.
(vii) 4% para demais veículos não alcançados pelos itens anteriores,
inclusive os veículos de procedência estrangeira; 
2.2.3 Por sua vez, ressalta-se que a simples correção da tabela de
valores do IPVA no ano da cobrança não tem o condão de modificar o
fato gerador, a base de cálculo e as alíquotas do respectivo IPVA,
conforme compreensão do STJ e do STF: 
2.2.3.1 Tal entendimento tem por fundamento o poder do
Administrador Público de corrigir a tabela de valores dos veículos.
Assim, verificando a cotação dos veículos no mercado de carros
usados, pode o Administrador Público corrigir a tabela de valores dos
veículos, evitando a perda de arrecadação do IPVA. 
2.2.4 Noutro ponto, a jurisprudência vem rejeitando a tributação
diferenciada em razão da origem dos veículos. Assim, por exemplo, o
DF revogou o dispositivo que mandava aplicar a alíquota de 4% para
veículos de fabricação estrangeira. 
2.2.4.1 Ressalta-se recente decisão do STF: “Não se admite a
alíquota diferenciada de IPVA para veículosimportados e os 
de procedência nacional. O tratamento desigual significaria uma
nova tributação pelo fato gerador da importação” (RE-
AgR 367785/RJ) 
2.3 Não-incidência e isenção – O IPVA não incide sobre os
veículos de propriedade: I - da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios; II - dos templos de qualquer culto; III -
dos partidos políticos e suas fundações; IV - das entidades sindicais
dos trabalhadores; V - das instituições de educação e de assistência
social sem fins lucrativos; VI - veículos pertencentes a empresa
pública estadual custeada com recursos do Tesouro Estadual. 
2.3.1 A não-incidência estende-se, somente, aos veículos de
propriedade das autarquias e das fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, utilizados na consecução de suas finalidades
essenciais ou delas decorrentes. 
2.3.2 Nesse rumo, o reconhecimento da não-incidência para as
instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos
fica condicionado à observância dos seguintes requisitos estatutários
pelas entidades nele referidas: 1 - fim público, sem qualquer
discriminação quanto aos beneficiados; 2 - ausência de finalidade de 
 
 
 
 
 
 
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lucro; 3 - não distribuírem qualquer parcela do seu patrimônio ou de
suas rendas, a título de lucro ou de participação em seu resultado; 4
- ausência de remuneração para seus dirigentes ou conselheiros; 5 -
aplicarem integralmente, no país, os seus recursos na manutenção de
seus objetivos institucionais; e 6 - manterem escrituração de suas
receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
regulamentares capazes de comprovar sua exatidão. 
2.3.3. Por outro lado, estão isentos do pagamento do IPVA: 
Isenção do IPVA (Muito importante!): 
I - os veículos automotores de propriedade das pessoas jurídicas de
direito público externo, quando destinados ao uso de sua missão
diplomática ou consulado; a hipótese estende-se aos veículos de
propriedade de funcionários de carreira das embaixadas, consulados
e representações de organismos internacionais, desde que haja
reciprocidade de tratamento tributário, em seus países de origem,
declarada, anualmente, pelo Ministério das Relações Exteriores. 
II - os veículos automotores que ingressarem no país conduzidos por
estrangeiros não residentes no Brasil, portadores de “certificados
internacionais de circular e conduzir”, pelo prazo estabelecido nesses
documentos, mas nunca superior a 1 (um) ano, e desde que o país
de origem conceda igual tratamento aos veículos daqui procedentes, 
conduzidos por residentes no Brasil; 
III - tratores e máquinas agrícolas; a hipótese aplica-se também
aos veículos destinados ao transporte de produtos das propriedades
rurais para as cooperativas e destas para as centrais, desde que
devidamente registradas em órgão competente da Secretaria de 
Estado de Fazenda; 
V - veículos terrestres especiais de propriedade de deficiente físico,
desde que únicos em cada espécie e categoria, nos termos da 
classificação constante da legislação de trânsito e conforme a 
regulamentação disponha; 
VI - embarcação pertencente a pescador, pessoa física, utilizada na
atividade artesanal ou de subsistência, comprovada por entidade
representativa da classe, limitada a um veículo por beneficiário; 
VII - veículos automotores terrestres com mais de 15 (quinze) anos
de fabricação; 
VIII - táxis de propriedade de profissionais autônomos, bem como
os veículos automotores terrestres que sejam objeto de contrato de 
arrendamento mercantil (leasing), que sejam efetivamente utilizados 
como táxi pelos mesmos profissionais; 
IX - ambulâncias pertencentes às instituições de saúde e assistência
social sem fins lucrativos, observados os requisitos legais; 
 
 
 
 
 
 
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X - veículos automotores de Associações representativas de pessoas
portadoras de deficiência; 
XI - Vans, Kombis, Topics ou veículos similares pertencentes às
Cooperativas, devidamente regularizadas no órgão público estadual 
competente na forma da Lei a ser editada, destinadas
exclusivamente ao transporte complementar de passageiros. 
2.3.3.1 Sobre o tema da isenção do IPVA, destaca-se decisão recente
do STF no sentido da inconstitucionalidade de benefício fiscal
concedido exclusivamente àqueles filiados à Cooperativa de
Transportes Escolares do Município de Macapá. Assim, o STF decidiu
que a CF “outorga aos Estados e ao Distrito Federal a competência
para instituir o IPVA e para conceder isenção, mas, ao mesmo tempo,
proíbe o tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem
na mesma situação econômica” (ADI 1.655). 
2.4 Do Pagamento - O IPVA é devido anualmente e recolhido nos
prazos e forma previstos em resolução do Secretário de Estado de
Fazenda, podendo ser parcelado para pagamento em até três cotas,
iguais, mensais, a critério do contribuinte. Assim, poderá ser pago á
vista, ou em três parcelas, mensais e iguais, sem acréscimo. 
2.4.1 Decerto, sobre o valor do IPVA a ser recolhido integralmente
poderá ser concedido desconto a ser fixado por Decreto do Poder
Executivo Estadual. 
2.4.2 Por sua vez, o recolhimento do IPVA deverá ser efetuado no
prazo de 30 (trinta) dias contados da data da emissão da nota fiscal
referente à aquisição do veículo. 
2.4.3 Por conseguinte, o IPVA é devido por duodécimos (1/12) ou
fração que faltem para o término do exercício, nas hipóteses de: I -
aquisição, no exercício, de veículo novo, por adquirente consumidor
final; II - importação, no exercício, de veículo novo ou usado, por
consumidor final que o importe diretamente; III - perda da condição
de não-incidência ou de isenção. 
2.4.4 Na perda total por sinistro, roubo ou furto, o IPVA é devido por
duodécimo (1/12) ou fração, contado até a data da ocorrência, não
cabendo restituição, se o imposto tiver sido pago anteriormente ao
evento. 
2.4.5 Assim, em caso de recuperação e liberação do veículo, o
imposto será devido: I - por duodécimos (1/12) correspondentes ao
período que faltar para o encerramento do exercício, quando a perda 
 
 
 
 
 
 
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ocorrer em exercício anterior ao da liberação; II - por duodécimos
(1/12) correspondentes ao período em que o veículo estiver na posse
do proprietário, quando a perda e a liberação ocorrerem no mesmo
exercício. 
2.5 Da Participação na Arrecadação - Do produto da arrecadação
do imposto e seus respectivos acréscimos, 50% constituem receita do
Estado e 50% do município onde estiver registrado e licenciado o
veículo. 
2.6 Das Multas e dos Acréscimos - A falta de recolhimento do
IPVA nos prazos fixados acarreta atualização monetária e sujeita o
contribuinte à multa de 25 % do valor atualizado do imposto. 
2.6.1 Ficará sujeito à multa de 10 (dez) vezes o valor consignado no
documento, no mínimo de 1.000 (mil) UFIRs, aquele que falsificar,
viciar ou adulterar documento destinado à arrecadação do imposto ou
que o utilizar como comprovante do seu pagamento, sem prejuízo
das demais penalidades cabíveis. 
2.6.2 Àquele que, dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, deixar de
prestar esclarecimento e informação a funcionário fiscal, quando por
este solicitado, serão aplicadas as seguintes multas de: I - 90 UFIRs
pelo não atendimento do primeiro pedido; II - 180 UFIRs pelo não
atendimento do segundo pedido; III - 360 UFIRs pelo não
atendimento de cada uma das intimações subseqüentes. 
2.6.3 No caso de infração a obrigação constante de dispositivo legal
ou regulamentar, para o qual não esteja prevista penalidade
específica, aplicar-se-á multa de 90 a 900 UFIRs. Na ausência de
graduação específicafixada pelo Poder Executivo tal penalidade será
aplicada em seu limite mínimo. 
2.7 Fiscalização - Incumbem à Secretaria de Estado de Fazenda as
atividades relacionadas com o lançamento, a homologação ou
retificação e exercer controles do pagamento do imposto. 
2.7.1 O órgão estadual de trânsito não poderá promover o
licenciamento ou qualquer modificação em seus assentamentos
cadastrais, sem a comprovação do recolhimento do imposto relativo
ao veículo. Assim, o descumprimento de tal regramento sujeitará o
servidor responsável pela prática do ato à multa de 100 % do
valor do débito. 
 
 
 
 
 
 
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2.7.2 O não pagamento do IPVA, até as datas limites fixadas, sujeita
o veículo a recolhimento ao órgão de trânsito do local da constatação
do fato, para efeito de lavratura do competente auto de infração, por
servidor Fiscal de Rendas. 
2.7.2.1 Registra-se que a lei ainda dispõe que os clubes náuticos e
os aeroclubes, sempre que solicitados, apresentarão à fiscalização da
Secretaria de Estado de Fazenda os registros das embarcações e
aeronaves de seus associados, nos quais se identifique o veículo
automotor, o nome e o endereço do proprietário. Ou seja, este é o
art. 28 da Lei 2.877/97 que não foi revogado expressamente. 
2.7.3 Por fim, transcreve-se jurisprudência assentada no STJ sobre a
impossibilidade de emissão de certificado de licenciamento de veículo
com a existência de débitos concernentes ao IPVA, a saber: “A
licença é ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a
Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o
exercício de uma atividade. Havendo prévia notificação da infração,
não há como exonerar-se do pagamento das multas para obter o
licenciamento, posto que a renovação da licença de veículo é
condicionada ao pagamento de tributos, encargos e multas de
trânsito a ele vinculados” (REsp664689/RJ). 
2.8 Questões: 
5. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) No caso de o
veículo utilizar força motriz complementar ou alternativa de
fonte de energia natural, para efeito do IPVA: 
(A) não se considera veículo automotor salvo se for veículo
marítimo. 
(B) considera-se veículo automotor apenas se a fonte de
energia natural representar menos de 50% de sua força
motriz. 
(C) considera-se veículo automotor, mas o IPVA é devido na
proporção da utilização da fonte alternativa. 
(D) considera-se veículo automotor apenas se for veículo
terrestre. 
(E) considera-se veículo automotor. 
A resposta é a letra “e”, eis que a legislação estadual não faz
qualquer restrição na hipótese. 
6. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2009) Segundo a Lei nº 
2.877/97, com relação a um veículo novo adquirido em 20
de abril de 2009 e a um veículo usado (ano de fabricação: 
 
 
 
 
 
 
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2000) sinistrado em 25 de maio de 2009 (perda total), é
correto afirmar, respectivamente, que: 
(A) o proprietário obriga-se ao pagamento do valor
correspondente a 9/12 do IPVA/2009 / não tem direito à
devolução alguma (veículo sinistrado), pois o IPVA/2009 foi
pago anteriormente ao sinistro. 
(B) o proprietário obriga-se ao pagamento do valor
correspondente a 9/12 do IPVA/2009 / tem direito à
devolução (veículo sinistrado), tenha ou não pagado
integralmente o IPVA/2009. 
(C) o proprietário obriga-se ao pagamento do valor
correspondente a 9/12 do IPVA/2009 apenas no caso de
tratar-se de importação de veículo / não tem direito à
restituição, pois o fato gerador do imposto ocorreu em 1º de
janeiro de 2009. 
(D) o proprietário obriga-se ao pagamento do valor integral
do IPVA/2009, no caso de ser consumidor final / não tem
direito à restituição, pois o fato gerador do imposto ocorreu
depois de 1º de janeiro de 2009. 
(E) o proprietário obriga-se ao pagamento do valor integral
do IPVA/2009, no caso de ser pessoa jurídica / tem direito à
restituição total se pagou o IPVA/2009 integralmente e no
prazo legal. 
A resposta é a letra “a”, eis que é devido por fração que faltem
para o término do exercício, nas hipóteses de aquisição, no exercício,
de veículo novo, por adquirente consumidor final. No caso, o mês de
compra foi o de abril, então, deve-se pagar 9/12. 
Já na perda total por sinistro, roubo ou furto não cabe
restituição do IPVA anteriormente pago ao evento. 
7. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) Nos termos da Lei 
2.877/97, não é (são) isento(s) do IPVA: 
(A) os veículos sorteados pela Loteria do Estado do Rio de
Janeiro − Loterj, exclusivamente no exercício em que
ocorrer a entrega do prêmio ao ganhador. 
(B) locomotivas e similares utilizados nos serviços de
transporte público de passageiros ou de cargas. 
(C) o veículo anfíbio dotado de força motriz própria, ainda
que complementar ou alternativa de fonte de energia
natural. 
(D) os veículos automotores de propriedade das pessoas
jurídicas de direito público externo, quando destinados ao
uso de sua missão diplomática ou consulado. 
 
 
 
 
 
 
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(E) a embarcação pertencente a pescador, pessoa física,
utilizada na atividade artesanal ou de subsistência,
comprovada por entidade representativa da classe, limitada
a um veículo por beneficiário. 
A resposta é a letra “c”, por falta de previsão legal. 
8. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2010) Com relação ao
Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor – IPVA,
instituído e cobrado no Estado do Rio de Janeiro, assinale a
afirmativa incorreta. 
(A) O imposto incide sobre a propriedade de aeronaves. 
(B) É isento do pagamento do IPVA os veículos automotores
terrestres com mais de 15 (quinze) anos de fabricação. 
(C) A base de cálculo do IPVA é o valor venal do veículo
automotor. 
(D) A alíquota é de 3% para automóveis de passeio e
camionetas bi-combustíveis, movidos a álcool e/ou gasolina. 
(E) O imposto é devido por duodécimos ou fração que
faltem para o término do exercício, na hipótese de perda da
condição de não-incidência ou de isenção. 
Letra (A). O IPVA não incide sobre a propriedade de aeronaves,
pois incide sobre a propriedade de veículo terrestre, de acordo com o
art. 1° da Lei 2.877/97. Logo, incorreta. 
Letra (B). É isento do pagamento do IPVA os veículos
automotores terrestres com mais de 15 (quinze) anos de fabricação,
de acordo com o art. 5°, inc. VII, da Lei 2.877/97. Logo, correta. 
Letra (C). A base de cálculo do IPVA é o valor venal do veículo
automotor, de acordo com o art. 6° da Lei 2.877/97. Logo, correta. 
Letra (D). A alíquota é de 3% para automóveis de passeio e
camionetas bi-combustíveis, movidos a álcool e/ou gasolina, de
acordo com o art. 10°, inc. II-A, da Lei 2.877/97. Logo, correta. 
Letra (E). O imposto é devido por duodécimos ou fração que
faltem para o término do exercício, na hipótese de perda da condição
de não-incidência ou de isenção, de acordo com o art. 12, inc. III, da
Lei 2.877/97. Logo, correta. 
3. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de
quaisquer bens ou direitos (ITD) - Na Constituição de 1967/69,
as transmissões de imóveis (inter vivos ou causa mortis) sujeitavam-
 
 
 
 
 
 
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se a um único imposto estadual, denominado de ITBI. Na atual
CF/88, atribuiu-se competência estadual para o imposto sobre
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos
(art. 155, I) e competência municipal para o imposto sobre
transmissão onerosa por ato entre vivos de bens imóveis (art. 156, 
II), criando-se dois impostos diversos. 
3.1 Regras constitucionais e resolução do Senado Federal - O
imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens
ou direitos é denominadopor várias siglas pelas legislações estaduais
(ITCMD, ITCD, ICD, IHD), abrangendo no seu campo de incidência
quaisquer bens ou direitos ocorridos por motivo de morte, bem como
doação. 
3.1.1 Assim, a CF/88 regula o ITD no art. 155, I, §1°, I a IV,
estabelecendo o seguinte: 
(i) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao
Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal; 
(ii) relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao 
Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver 
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; 
(iii) terá a competência para sua instituição regulada por lei
complementar: a) se o doador tiver domicílio ou residência no
exterior; b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado
ou teve o seu inventário processado no exterior; 
(iv) terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal. 
3.1.2 A resolução n° 9/92 do Senado Federal dispõe que a alíquota
máxima do ITD será de oito por cento (8%). 
3.2 Critério material (Fato gerador) – O ITD, segundo legislação
do RJ, tem como fato gerador: (i) a transmissão da propriedade ou
domínio útil de bens imóveis por natureza ou acessão física, como
definidos na lei civil; (ii) a transmissão de direitos reais sobre
imóveis, exceto os de garantia e as servidões prediais; (iii) a
transmissão de títulos, créditos, ações, quotas, valores e outros bens
móveis de qualquer natureza, bem como os direitos a eles relativos; 
(iv) a aquisição de bem ou direito em excesso pelo herdeiro, cônjuge
ou companheiro, na partilha, em sucessão causa mortis, dissolução
de sociedade conjugal ou alteração do regime de bens. 
Fato gerador do ITD: 
(i) a transmissão da propriedade ou domínio útil de bens imóveis por 
 
 
 
 
 
 
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natureza ou acessão física, como definidos na lei civil; 
(ii) a transmissão de direitos reais sobre imóveis, exceto os de
garantia e as servidões prediais;
(iii) a transmissão de títulos, créditos, ações, quotas, valores e
outros bens móveis de qualquer natureza, bem como os direitos a
eles relativos; 
(iv) a aquisição de bem ou direito em excesso pelo herdeiro,
cônjuge ou companheiro, na partilha, em sucessão causa mortis,
dissolução de sociedade conjugal ou alteração do regime de bens. 
3.2.1 Considera-se doação qualquer ato ou fato não oneroso que
importe ou se resolva em transmissão de bens ou direitos. 
3.2.2 Nas transmissões causa mortis e doações ocorrem tantos fatos
geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários ou
donatários. 
3.2.3 Não se considera existir transferência de direito na renúncia à
herança ou legado, desde que se efetive dentro das seguintes
circunstâncias concorrentes: 
1. seja feita sem ressalva, em benefício do monte; 2. não tenha o
renunciante praticado qualquer ato que demonstre a intenção de
aceitar a herança ou legado. 
3.2.3.1 Por sua vez, é tributável, a título de doação, a renúncia
manifestada por herdeiro ou legatário em favor de pessoa
determinada ou determinável. 
3.2.4 Ressalta-se que a doação é “o contrato em que uma pessoa,
por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para
o de outra” (art. 538 do CC). 
3.2.4.1 Deste modo, é imprescindível que ocorra a mudança jurídica
de titularidade, com espírito de liberalidade, e efetivo animus
donandi, mediante o empobrecimento do doador, e o enriquecimento
patrimonial do donatário. 
3.2.4.2 Neste sentido, embora os alimentos (pensão alimentícia)
revistam características parecidas à doação – ato gratuito com
empobrecimento do doador e enriquecimento do donatário – não se
pode cogitar de uma autêntica liberalidade, uma vez que decorre de
imposição legal (pátrio-poder); princípio da solidariedade familiar
(filhos maiores ou parentes), ou social (idosos ou pobres). É evidente
que a transmissão de vários imóveis a um mesmo filho pode ter o
condão de extrapolar as necessidades vitais básicas, desnaturar a 
 
 
 
 
 
 
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característica de dever de sustento, tipificando uma doação. 
3.2.5 A respeito do fato gerador do ITD, há de se salientar as
seguintes súmulas do STF, ainda válidas, e também decisões
consagradas do STJ: 
3.2.5.1 "Sobre os honorários do advogado contratado pelo
inventariante, com a homologação do juiz, não incide o Imposto de
Transmissão Causa Mortis." (Súmula 115 do STF) 
3.2.5.2 “É legítima a incidência do imposto de transmissão causa
mortis no inventário por morte presumida.” (Súmula 331 do STF). 
3.2.5.3 "O Imposto de Transmissão Causa Mortis não é exigível
antes da homologação do cálculo." (SÚM. 114 do STF) 
3.2.5.4 “O fato gerador do imposto causa mortis se dá com a
transmissão da propriedade, que, no direito pátrio, coincide com a
morte, por força do direito de sucessão (art. 1.572 do CC/1916)”
(REsp 752808/RJ). 
3.2.5.5 “O fato gerador do imposto causa mortis dá-se com a
transmissão da propriedade ou de quaisquer bens e direitos e ocorre
no momento do óbito. Aplicação da lei vigente à época da sucessão”.
(AgRg no Ag 721031/SP) 
3.2.5.6 “Na separação judicial, a legalização dos bens da meação não
está sujeita a tributação. Em havendo a entrega a um dos cônjuges
de bens de valores superiores à meação, sem indícios de
compensação pecuniária, entende-se que ocorreu doação, passando a
incidir, sobre o que ultrapassar a meação, o Imposto de Transmissão
por Doação, de competência dos Estados (art. 155, I, da CF)” (REsp
723587/RJ). 
3.2.5.7 “Não é devido o imposto de doação sobre extinção de
fideicomisso, sob pena de ocorrência de bitributação. Ao extinguir-se
o fideicomisso não há transmissão de propriedade” (REsp 606133/RJ)
Destaca-se, assim, que é devido o ITD na instituição de fideicomisso. 
3.3 Sujeito Passivo – O contribuinte do ITD é o adquirente do
bem ou direito sobre imóvel, títulos, créditos, ações, quotas, valores
e outros bens móveis de qualquer natureza, bem como dos direitos a
eles relativos, assim entendida a pessoa em favor da qual se opera a
transmissão, seja por doação ou causa mortis. 
 
 
 
 
 
 
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3.3.1 Nas transmissões causa mortis ou por doação que se
efetuarem sem o pagamento do ITD, são solidariamente
responsáveis por esse pagamento o inventariante ou o doador,
conforme o caso. 
3.3.2 Na cessão de direitos relativos ao fato gerador do ITD, quer por
instrumento público, ou particular, ou por mandato em causa própria,
e desde que realizada a título não oneroso, a pessoa em favor de
quem for outorgada a escritura definitiva ou pronunciada a sentença
de adjudicação é responsável pelo pagamento do imposto devido
sobre anteriores atos de cessão ou substabelecimento, com correção
monetária e acréscimos moratórios. 
3.4 Critério quantitativo (base de cálculo e alíquota) - A base
de cálculo do ITD é o valor real dos bens ou direitos, ou o valor do
título ou crédito, transmitidos ou doados, isto é, o valor corrente de
mercado do bem ou direito. 
3.4.1 Na hipótese de transmissão de bens imóveis, o contribuinte
poderá optar por redução na base de cálculo em 14.098 (quatorze mil
e noventa e oito) UFIRs-RJ do valor total, desde que renuncie ao
direito de impugnar, na esfera administrativa, a base de cálculo
definida. 
3.4.2 Nos casos abaixo especificados, a base de cálculo é: I - na
doação da nua-propriedade, na instituição e na extinção de usufruto,
uso e habitação, 50% do valor do bem; II - na instituição de
fideicomisso, o valor do bem ou direito; III - na herança ou legado, o
valor aceito pela fazenda ou fixado judicial ou administrativamente. 
3.4.2.1 Não são deduzidas do valor-base para cálculo do imposto
quaisquerdívidas que oneram o imóvel e nem as dívidas do espólio. 
3.4.2.2 O valor do bem ou direito, base para o cálculo do imposto,
nos casos em que este é pago antes da transmissão, é o da data em
que for efetuado o pagamento. 
3.4.2.3 Nas transmissões causa mortis, quando o inventário
obedecer ao rito convencional, e nas demais transmissões não
onerosas sujeitas a processos judiciais, a base de cálculo será o valor
do bem ou do direito, constante da avaliação judicial, salvo
concordância expressa da Fazenda com o valor que lhe atribuir o
inventariante, ou dos herdeiros com o valor proposto pela Fazenda,
devidamente, em qualquer caso, homologado pelo Juiz. 
 
 
 
 
 
 
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3.4.2.3.1 No caso de imóvel, o valor da base de cálculo não será
inferior: I - em se tratando de imóvel urbano ou direito a ele relativo,
ao fixado para o lançamento do IPTU, desde que o imóvel não tenha
sido alvo de ocupação irregular por terceiros e não tenha havido
contestação do valor do imóvel pelo contribuinte por estar
superestimado; II - em se tratando de imóvel rural ou direito a ele
relativo, ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para
efeito de lançamento do ITR. 
3.4.2.4 O ITD será lançado pela autoridade fazendária mediante
arbitramento da base de cálculo, nas seguintes hipóteses: I - no
inventário sob o rito sumário; II - nas escrituras públicas de
inventário e partilha por morte, separação ou divórcio; III - nos
casos de doação; IV - em qualquer outra hipótese que não a prevista
em regra. 
3.4.2.4.1 No caso de valores mobiliários, ativos financeiros e outros
bens negociados em bolsa, considera-se valor real o da cotação
média publicada na data do fato gerador. 
3.4.2.4.2 No caso de ações não negociadas em bolsas, quotas ou
outros títulos de participação em sociedades comerciais ou civis de
objetivos econômicos, considera-se valor real o seu valor patrimonial
à data do fato gerador. 
3.4.2.5 O ITD é calculado aplicando-se a alíquota de 4% sobre o
valor fixado para a base de cálculo. 
3.4.2.6 Por sua vez, a possibilidade de ser estabelecida a
progressividade das alíquotas em razão do valor (quinhão) que cada
herdeiro efetivamente receber não contém amparo constitucional,
conforme entendimento doutrinário predominante e jurisprudência
ainda atual do STF. 
3.4.2.7 Devemos conhecer também os seguintes entendimentos
jurisprudenciais: 
3.4.2.7.1 “O Imposto de Transmissão Causa Mortis é devido pela
alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão”. (Súmula 112
do STF) 
3.4.2.7.2 "O Imposto de Transmissão Causa Mortis é calculado sobre
o valor dos bens na data da avaliação." (Súmula 113 do STF) 
 
 
 
 
 
 
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3.4.2.7.3 "Calcula-se o Imposto de Transmissão Causa Mortis sobre
o saldo credor da promessa de compra e venda de imóvel, no
momento da abertura da sucessão do promitente comprador” 
(Súmula 590 do STF) 
3.4.2.7.4 "A escolha do valor do monte-mor como base de cálculo da
taxa judiciária encontra óbice no artigo 145, § 2º, da Constituição
Federal, visto que o monte-mor que contenha bens imóveis é
também base de cálculo do imposto de transmissão causa mortis e
inter vivos." (ADI 2.040) 
3.4.2.7.5 “Tratando-se de tributo de competência estadual, nada
obsta que lei estadual, em relação ao imposto sobre transmissão
causa mortis e doação, defina base de cálculo menor do que a
prevista em lei complementar federal, não havendo, portanto, por
que falar em violação do art. 38 do CTN”. (REsp 343578/SP) 
3.4.2.7.6 "Não se coaduna com o sistema constitucional norma
reveladora de automaticidade quanto à alíquota do imposto de
transmissão causa mortis, a evidenciar a correspondência com o
limite máximo fixado em resolução do Senado Federal." (RE 213.266) 
3.4.2.7.7 "Ao Senado Federal compete a fixação da alíquota máxima
para a cobrança do Imposto de Transmissão Causa Mortis, cabendo
aos Estados a definição da alíquota interna exigível, mediante lei
específica, observada a resolução expedida por essa Casa
Legislativa." (RE 224.786-AgR) 
3.4.2.7.8 “A Constituição Federal atribui aos Estados e ao Distrito
Federal competência para instituir imposto sobre transmissão causa
mortis e doação de quais quer bens ou direitos, imposto sem função
eminentemente fiscal. A base de cálculo do imposto há, pois, de ser
fixada por lei da entidade competente para instituir o tributo (AgRg
no Ag 315439/SP). 
3.4.2.7.9 “Feito o pagamento do ITCMD e juntado o comprovante
aos autos, não pode o juiz condicionar a homologação da partilha em
processo de arrolamento sumário à entrega de documentos à Receita
estadual necessários ao cálculo do imposto. Ainda que o pagamento
não esteja completo ou tenha o inventariante calculado mal o
imposto, essas questões não podem ser tratadas e discutidas em
arrolamento sumário” (REsp 927530/SP). 
3.5 Do Lançamento e pagamento - O ITD é devido ao Estado do
Rio de Janeiro se nele estiver situado o imóvel transmitido, seja por 
 
 
 
 
 
 
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sucessão causa mortis ou por doação, ainda que a mutação
patrimonial tenha lugar ou resulte de sucessão aberta em outro
Estado ou no exterior. 
3.5.1 O lançamento ocorre com a emissão do documento de
arrecadação, exceto na hipótese de inventário processado pelo rito
convencional, em que o lançamento do imposto ocorre com a
inscrição do cálculo. 
3.5.2 No caso de transmissão de títulos, créditos, ações,
quotas, valores e outros bens móveis de qualquer natureza,
bem como dos direitos a eles relativos, o imposto é devido ao
Estado do Rio de Janeiro se nele tiver domicílio: I - o doador,
ou se nele ocorrer a abertura da sucessão, nos termos da legislação
civil; II - o donatário, na hipótese em que o doador tenha domicílio
ou residência no exterior; III - o herdeiro ou legatário, se a sucessão
tiver sido processada no exterior; IV - o herdeiro ou legatário, se o
de cujus possuía bens, era domiciliado ou residente no exterior, ainda
que a sucessão tenha sido processada no País. 
3.5.2 O ITD será pago antes da realização do ato ou da lavratura do
instrumento, público ou particular, que configurar a obrigação de
pagá-lo, com exceção dos casos adiante especificados, cujos prazos
para pagamento são os seguintes: 
I - na transmissão causa mortis, cujo inventário se processe
sob o rito convencional, dentro de 90 (noventa) dias, a contar
da intimação da decisão homologatória do cálculo; 
II - na sucessão provisória, 6 (seis) meses depois de passar
em julgado a sentença que determinar a sua abertura; 
III - na doação de bem imóvel ou direito a ele relativo, objeto
de instrumento lavrado em outro Estado, antes da
apresentação no Registro Público competente situado no
território fluminense; 
IV - na hipótese do artigo 1º, inciso IV, desta lei, dentro de 30
(trinta) dias contados da ciência da homologação da partilha
de bens; 
V - nos casos não especificados, decorrentes de atos judiciais,
dentro de 30 (trinta) dias contados da sua ciência pelo
contribuinte. 
3.5.2 Quando o inventário se processar sob a forma de rito sumário,
o imposto de transmissão causa mortis será lançado por declaração
do contribuinte, nos 90 (noventa) dias subsequentes, à intimação da 
 
 
 
 
 
 
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homologação da partilha ou da adjudicação, não podendo ultrapassar
esse prazo para o pagamento. 
3.5.3 O não pagamento do ITD nos prazos previstos implicará
lançamento de ofício, sujeitando o contribuinte às cominações legais. 
3.5.4 Por outro lado, efetuado o pagamento, o documento de
arrecadação do ITD não estásujeito à revalidação, desde que suas
características correspondam às do negócio jurídico que venha a ser
realizado. 
3.5.5 A apresentação ao Registro de Imóveis de instrumento
translativo de bens imóveis ou direitos a eles relativos será sempre
precedida do pagamento do imposto de transmissão, ainda que
efetivada antes do término dos prazos do pagamento. 
3.5.6 Em se tratando de doação de veículos, a apresentação do
respectivo instrumento ao DETRAN/RJ será sempre precedida do
pagamento do imposto de transmissão. 
3.5.7 A escritura pública de inventário e partilha por morte,
separação ou divórcio, deverá reproduzir o plano de partilha ou de
adjudicação que servir de base ao lançamento tributário, sob pena do
previsto no artigo 21 desta lei, devendo o plano ficar arquivado no
respectivo cartório. 
3.5.8 Ademais, fica permitido, nos termos e condições estabelecidas
em Resolução do Secretário de Estado de Fazenda, o pagamento
parcelado em UFIR-RJ em até 24 vezes. 
9. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) No caso de
transmissão de títulos, créditos, ações, quotas, valores e
outros bens móveis de qualquer natureza, bem como dos
direitos a eles relativos, o imposto é devido ao Estado do
Rio de Janeiro se nele tiverem domicílio as pessoas
relacionadas nas alternativas a seguir, à exceção de uma.
Assinale-a. 
(A) o doador, ou se nele se processar a sucessão 
(B) o donatário, na hipótese em que o doador tenha
domicílio ou residência no exterior 
(C) o donatário, em qualquer hipótese 
(D) o herdeiro ou legatário, se a sucessão tiver sido
processada no exterior 
 
 
 
 
 
 
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(E) o herdeiro ou legatário, se o de cujus possuía bens, era
domiciliado ou residente no exterior, ainda que a sucessão
tenha sido processada no país. 
A resposta correta é a letra “c”. pois no caso de
transmissão de títulos, créditos, ações, quotas, valores e outros bens
móveis de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos,
o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro se nele tiver
domicílio: I - o doador, ou se nele ocorrer a abertura da sucessão,
nos termos da legislação civil; II - o donatário, na hipótese em que
o doador tenha domicílio ou residência no exterior; III - o
herdeiro ou legatário, se a sucessão tiver sido processada no
exterior; IV - o herdeiro ou legatário, se o de cujus possuía bens, era
domiciliado ou residente no exterior, ainda que a sucessão tenha sido
processada no País. 
10. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) À luz da
legislação do Estado do Rio de Janeiro, relativamente ao
fideicomisso: 
(A) é calculado o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITD) sobre 50%
(cinqüenta por cento) do valor do bem ou direito. 
(B) em sua instituição, é devido o Imposto sobre
Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou
Direitos (ITD). 
(C) há isenção do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis
e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITD) quando da
consolidação da propriedade na pessoa do fideicomissário,
face à morte do fiduciário. 
(D) não é devido o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis
e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITD), em qualquer
situação. 
(E) não incide o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITD), no caso de o
fideicomissário vir a falecer antes de implementada a
condição expressa no inventário. 
A resposta correta é a letra “b”, pois relativamente ao
fideicomisso em sua instituição e não extinção, é devido ITD. 
11. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) Será objeto de
recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e
Doação − ITCMD: 
(A) a dação em pagamento. 
(B) o oferecimento de bens imóveis em garantia. 
 
 
 
 
 
 
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(C) a consolidação da propriedade na pessoa do fiduciário. 
(D) a transmissão de bens ao cônjuge, em virtude da
comunicação decorrente do regime de bens do casamento. 
(E) a doação de bens em adiantamento de legítima. 
A resposta correta é a letra “e”. 
3.5.9 Resolução Conjunta SEFAZ/PGE n. 03/07 - Noutro ponto,
no caso de escritura pública de inventário e partilha de bens,
realizada de forma extrajudicial (artigo 982 e 1.124-A, do Código de
Processo Civil), o ITD deverá ser pago antes da lavratura do ato
notarial. 
3.5.9.1 Neste sentido, para o processamento da guia de
recolhimento do imposto é necessário que sejam apresentados à
Secretaria de Estado de Fazenda, pelo interessado, os seguintes
documentos, em cópia autenticada, que darão origem a procedimento
administrativo específico: 
“I - Plano de partilha, em duas vias, assinado por advogado,
no qual constará a qualificação do autor da herança, a
qualificação do cônjuge supérstite, se houver, a relação de
bens, com as respectivas descrição e avaliação, a relação dos
herdeiros devidamente qualificados, e a forma da partilha do
acervo hereditário; 
II - Certidão de óbito do autor da herança; 
III - Certidão de casamento do autor da herança, e o pacto
antenupcial, se houver; 
IV - Certidão de nascimento/casamento dos herdeiros; 
V - Certidão de registro de imóveis dos bens que compõem o
monte e as guias de IPTU mais recentes; 
VI - Documentos que comprovem a titularidade dos direitos e
o domínio dos bens móveis, e os respectivos valores, se
houver; 
VII - O contrato social, inclusive a última alteração do quadro
societário, e o último balanço, no caso de transmissão de
cotas de sociedade”. 
3.5.9.1.1 Assim, a autoridade administrativa poderá exigir a
apresentação de quaisquer outros documentos que entenda
necessários à apuração do valor real dos bens e o lançamento
tributário terá por base os valores atribuídos aos bens pela
autoridade fiscal. Nesse rumo, havendo desigualdade nas meações ou
entre os quinhões, sem compensação financeira compatível, incidirá
o imposto estadual de doação. 
 
 
 
 
 
 
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3.5.9.1.2 Por conseguinte, expedidas as guias de recolhimento e
pagos os tributos, os autos do procedimento administrativo,
acompanhados dos documentos de pagamento dos impostos e
correspondentes guias de controle, serão remetidos à Procuradoria
Geral do Estado, a qual se pronunciará no prazo máximo de 5 (cinco)
dias úteis. 
3.5.9.1.2.1 Confirmada a regularidade do procedimento pela
Procuradoria Geral do Estado, serão entregues aos interessados os
documentos de arrecadação dos impostos e as respectivas guias de
controle, além de uma das vias do plano de partilha que serviu de
base para o lançamento, tudo devidamente rubricado pela
autoridade fazendária, para serem apresentados ao Cartório de Notas
responsável pela lavratura do ato, onde serão arquivados. 
3.5.9.1.2.2 No caso de existirem bens situados em área de
competência de mais de uma Delegacia Regional de Fiscalização, será
formado um único procedimento administrativo, cabendo à Delegacia
Regional de Fiscalização do local do domicílio do autor da herança, ou
do casal, no caso de separação ou divórcio, onde o procedimento
deverá tramitar por último, a cobrança do imposto incidente sobre os
bens móveis, doação e cessões gratuitas de direitos hereditários. 
3.5.9.1.2.3 Ademais, registra-se que o reconhecimento de
isenção tributária, imunidade e não-incidência deverá ser
certificado pela Autoridade Fazendária, no plano de partilha. 
3.6 Isenção - Segundo o a legislação fluminense é concedida
isenção do pagamento do ITCMD: 
“I - a aquisição do domínio direto, por doação; 
II - a aquisição, por doação, por Estado estrangeiro, de imóvel
exclusivamente destinado a uso de sua missão diplomática ou
consular; 
III - a extinção do usufruto, do uso e da habitação, em
decorrênciade sucessão causa mortis, de um único imóvel
desde que o herdeiro ou legatário não seja proprietário de
outro imóvel e tenha renda mensal igual ou inferior a 5
salários mínimos; 
IV - a transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da
comunicação decorrente do regime de bens do casamento; 
V - a consolidação da propriedade na pessoa do fiduciário; 
VI - a transmissão, por doação, de imóvel para residência
própria, por uma única vez, a qualquer título, quando feita a 
 
 
 
 
 
 
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ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, assim
considerados os que participaram das operações bélicas, como
integrantes do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra
e da Marinha Mercante do Brasil. 
VII - a transmissão causa mortis de valores não recebidos em
vida pelo de cujus, correspondentes a remuneração,
rendimentos de aposentadoria e pensão, honorários, PIS,
PASEP, FGTS, independentemente de outro tipo
reconhecimento previsto; 
VIII - a transmissão causa mortis de bens e direitos
integrantes de monte-mor cujo valor total seja inferior a 5.000
UFIRs-RJ, vigente à data da avaliação, judicial ou
administrativo; 
IX - a doação, em dinheiro, de valor que não ultrapasse a
quantia equivalente a 1.200 UFIRs-RJ por ano; 
X - a transmissão, por doação, de imóvel destinado à
construção de habitações de interesse social e, quando
ocupados por comunidades de baixa renda, seja objeto de
regularização fundiária e urbanística; 
XI - a doação, pelo Poder Público a particular, de bem imóvel
inserido no âmbito de programa habitacional destinado a
pessoas de baixa renda ou em decorrência de calamidade
pública. 
XII - a transmissão causa mortis de imóvel de residência cujo
valor não ultrapassar 25.800 UFIRs-RJ, desde que os herdeiros
beneficiados nele residam e não possuam outro imóvel.
Parágrafo único - O requerimento de reconhecimento das
isenções previstas nos incisos X e XI deverão ser instruídos
com a manifestação conclusiva de órgão técnico a ser definido
em decreto, o qual disciplinará, ainda, o procedimento
adequado à aferição da localização do imóvel doado, bem
como o preenchimento das condições da isenção”. 
3.6.1 Não será cobrado o imposto sobre bem ou direito cuja
respectiva guia de pagamento não ultrapasse o valor equivalente a 
50 UFIRs-RJ. 
3.6.2 Por outro lado, cabe citar precedente do STJ sobre o tema:
“Cabe ao juiz do inventário à vista da situação dos herdeiros,
miseráveis na forma da lei, por isto ao apanágio da Justiça Gratuita,
declará-los isentos do pagamento do imposto de transmissão causa
mortis” (REsp n. 238.161/SP; REsp 138843/RJ). 
12. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) Em relação ao
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de 
 
 
 
 
 
 
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Quaisquer Bens ou Direitos (ITD), analise as afirmativas a
seguir: 
I. É isenta do imposto a doação de imóvel a ex-combatente
da Segunda Guerra Mundial, se destinado à sua residência. 
II. Não há possibilidade de incidência do imposto na doação
de um imóvel destinado a uma instituição religiosa. 
III. No caso de doação, é contribuinte do imposto o doador. 
IV. Incide o imposto na aquisição de bem ou direito em
excesso pelo cônjuge meeiro, na partilha, em dissolução de
sociedade conjugal. 
V. O herdeiro é contribuinte do imposto, mesmo que a
sucessão tiver sido processada no exterior, se ele tiver
domicílio no Estado, seja quanto à transmissão de bens
móveis, quanto de bens imóveis. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I, II, IV e V foram
verdadeiras. 
(B) se somente as afirmativas I, II e IV forem verdadeiras. 
(C) se somente as afirmativas I, III e IV forem verdadeiras. 
(D) se somente a afirmativa I for verdadeira. 
(E) se somente as afirmativas I e IV forem verdadeiras. 
A resposta correta é a letra “e”. 
3.7 Da Suspensão do Pagamento e da Restituição - Será
suspenso o pagamento do ITD, arrecadados como herança jacente
(vaga), enquanto o processo judicial não for convertido em inventário
ou arrolamento, mediante a habilitação de herdeiro ou legatário. 
3.7.1 Por sua vez, além das hipóteses previstas na legislação, o
imposto recolhido será restituído, se declarado, por decisão judicial
passada em julgada, nulo o ato ou contrato respectivo. 
3.8 Das Penalidades - O descumprimento das obrigações previstas
nesta lei sujeita o infrator às seguintes penalidades: 
“I - de 50% do valor do imposto, quando não forem prestadas
as informações necessárias ao lançamento ou não for pago o
tributo, nos prazos legais ou regulamentares; 
II - 250% do valor do imposto devido, nunca inferior a 130
UFIRs-RJ, caso ocorra omissão ou inexatidão que possam
influir no cálculo do tributo ou que provoquem a declaração da
não-incidência, isenção ou suspensão do pagamento do
imposto; 
 
 
 
 
 
 
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III - de 76 UFIRs-RJ, na ocorrência de omissão ou de
inexatidão de declaração, sem ficar caracterizada a intenção
fraudulenta; 
IV - de 10% do imposto devido na transmissão causa mortis,
quando o inventário não for aberto até 60 (sessenta) dias após
o óbito, ou, no caso de escritura pública, o procedimento de
lançamento não tiver sido iniciado nesse mesmo prazo; 
V - 100 % do valor do imposto e demais acréscimos, ou no
mínimo 3.000 (três mil) UFIRs-RJ, para aquele que falsificar,
viciar ou adulterar documento de arrecadação, ou que o
utilizar como comprovante de quitação do imposto, sem
prejuízo das sanções criminais; 
VI - de 1% do valor não informado, não inferior a 1.000 (mil)
UFIRs-RJ, caso a serventia extrajudicial, de acordo com suas
atribuições, deixe de prestar mensalmente informações
referentes: (a) à lavratura de escritura ou ao registro de
doação; (b) à constituição e à extinção de usufruto ou de
fideicomisso; (c) à alteração de contrato social que constitua
fato gerador do imposto; (d) aos títulos judiciais ou
particulares translativos de direitos reais sobre móveis e
imóveis; (e) aos testamentos e ao atestados de óbito”. 
3.8.1 Quando não forem prestadas as informações necessárias ou
não for pago o ITD, e for caso de imunidade, não incidência, isenção
ou suspensão do imposto, sem o prévio reconhecimento do
benefício, aplicar-se-à ao infrator multa equivalente a 26 (vinte e
seis) UFIRs-RJ. 
3.8.2 A multa de250% do valor do imposto devido, nunca inferior a
130 UFIRs-RJ, será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no
negócio jurídico ou declaração e seja conivente ou auxiliar na
inexatidão ou omissão praticada, inclusive o serventuário ou o
servidor. 
3.8.3 Os oficiais de Registro Público, os tabeliães, escrivães e demais
serventuários de ofício respondem solidariamente com o contribuinte,
pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles e perante
eles, em razão de seu ofício, quando se impossibilite a exigência do
cumprimento da obrigação principal do contribuinte. 
3.8.3.1 Os serventuários dos registros de imóveis que procederem
ao registro de formais de partilha e de cartas de adjudicação e os
servidores do DETRAN/ RJ que procederem à transferência de
propriedade, por doação ou causa mortis, de veículos, sem a 
 
 
 
 
 
 
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comprovação do pagamento do imposto de transmissão, responderão
solidariamente com o contribuinte pelo tributo devido. 
3.8.4 A imposição de penalidade ou o pagamento da multa
respectiva não exime o infrator de cumprir a obrigação inobservada. 
3.8.5 Os servidores da Justiça que deixarem de dar vista dos autos
aos representantes da Fazenda do Estado, nos casos previstos em lei,
e os escrivães que deixarem de remeter processos para inscriçãona
repartição competente, no prazo de 5 (cinco) dias contados da ciência
do representante da Fazenda Pública Estadual dos termos da
sentença de homologação do cálculo do imposto, ficarão sujeitos à
multa correspondente a 50 UFIRs-RJ. 
3.8.6 A imposição de penalidade, acréscimos moratórios e
atualização monetária será feita pelo órgão competente da Secretaria
de Estado de Fazenda. 
3.8.6.1 Nos casos em que o lançamento do imposto realizar-se
mediante inscrição de cálculo judicial, essa imposição far-se-à no
momento em que o cálculo for inscrito pela autoridade
administrativa. 
3.8.6.2 Caso a guia do imposto de transmissão seja gerada pelo
contribuinte no sistema corporativo da Secretaria de Estado de
Fazenda (internet), a data de emissão da mesma identifica o
momento da inscrição do cálculo judicial. Neste caso, o contribuinte é
obrigado a manter em boa guarda, no prazo prescricional, os
documentos que fundamentaram a emissão da guia do imposto de
transmissão. 
3.8.7 O infrator poderá, no prazo previsto para a impugnação,
saldar o seu débito com redução de 50% do valor da multa. E o
pagamento efetuado com a redução de 50% importa a renúncia de
defesa e o reconhecimento integral do crédito lançado. 
13. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2010) Com relação ao
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e por Doação –
ITD, no caso de extinção de usufruto de imóvel por renúncia
do usufrutuário, assinale a afirmativa correta. 
(A) O imposto não é devido, pois o ITD só incide sobre
transmissão causa mortis. 
(B) O imposto é devido, desde que o usufrutuário não seja
proprietário de outro imóvel. 
 
 
 
 
 
 
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(C) O imposto não é devido, salvo se a extinção do usufruto
tivesse decorrido de morte do usufrutuário. 
(D) O imposto é devido, pois ocorreu transmissão de direito
real sobre o imóvel. 
(E) O imposto é devido, sendo a base de cálculo do ITD
equivalente a 60% do valor do bem. 
De acordo com o art. 1º, II e III, da Lei 1.427/89, o ITD incide
sobre a transmissão (causa mortis ou por doação) de direitos reais
sobre imóveis e de direitos relativos a bens móveis de qualquer
natureza. Assim sendo, a renúncia ao usufruto implica em
transmissão de direitos sobre os bens antes objeto do usufruto, sem
onerosidade. 
Nesse rumo, registra-se que o art. 2º, III, da Lei 1.427/89,
determina a isenção apenas da extinção do usufruto, do uso e da
habitação, em decorrência de sucessão causa mortis, de um único
imóvel desde que o herdeiro ou legatário não seja proprietário de
outro imóvel e tenha renda mensal igual ou inferior a 5(cinco)
salários mínimos. 
Ademais, o art. 11, I, da Lei 1.427/89, estabelece a base de
cálculo do ITD para os casos de extinção de usufruto, a saber: “na
doação da nua-propriedade, na instituição e na extinção de usufruto,
uso e habitação, 50% (cinquenta por cento) do valor do bem”. 
Portanto, correta a letra “d” e falsa as demais alternativas. 
14. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2010) Com relação ao
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e por Doação –
ITD, devido no caso de escritura pública de inventário e
partilha de bens, assinale a afirmativa incorreta. 
(A) O reconhecimento de isenção, imunidade e não
incidência deve ser certificado pela autoridade fazendária,
no plano de partilha apresentado. 
(B) O ITD deve ser pago antes da lavratura do ato notarial. 
(C) Para processamento da guia de recolhimento do ITD, o
interessado deve apresentar à Secretaria de Estado de
Fazenda, dentre outros documentos, o plano de partilha,
certidões 
de óbito e de casamento do autor da herança. 
(D) O lançamento do ITD terá por base os valores atribuídos
aos bens pela autoridade fiscal. 
(E) Havendo desigualdade nas meações ou entre quinhões,
sem compensação financeira compatível, não incide o ITD. 
 
 
 
 
 
 
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Letra (A). O reconhecimento de isenção, imunidade e não
incidência deve ser certificado pela autoridade fazendária, no plano
de partilha apresentado, conforme a literalidade do art. 7° da
Resolução Conjunta SEFAZ/PGE n. 03/07. 
Letra (B). No caso de escritura pública de inventário e partilha
de bens, nos termos do artigo 982 e 1.124-A, do Código de Processo
Civil, o ITD deverá ser pago antes da lavratura do ato notarial,
conforme a literalidade do art. 1° da Resolução Conjunta SEFAZ/PGE 
n. 03/07. 
Letra (C). Para processamento da guia de recolhimento do ITD,
o interessado deve apresentar à Secretaria de Estado de Fazenda,
dentre outros documentos, o plano de partilha, certidões de óbito e
de casamento do autor da herança, conforme a literalidade do art. 2°
da Resolução Conjunta SEFAZ/PGE n. 03/07. 
Letras (D) e (E). O lançamento do ITD terá por base os valores
atribuídos aos bens pela autoridade fiscal. Assim, havendo
desigualdade nas meações ou entre os quinhões, sem compensação
financeira compatível, incidirá o imposto estadual de doação
(ITD), conforme o art. 3° da Resolução Conjunta SEFAZ/PGE n.
03/07. 
Logo, correta a letra “d” e incorreta a letra “e”. 
4. Lei estadual nº 5.351/08 (dispõe sobre medidas para
incremento da cobrança de créditos inscritos em dívida ativa
do Estado do Rio de Janeiro) - Preliminarmente, ressalta que os
créditos tributários e não tributários do Estado do Rio de Janeiro, de
suas autarquias e fundações públicas, inscritos em dívida ativa,
poderão ser, em regra, parcelados em até 60 (sessenta) vezes,
observados os limites e as condições estabelecidos nesta Lei e em
regulamentação do Poder Executivo. 
4.1 Deste modo, para os efeitos de parcelamento, será considerado o
valor total do crédito englobando principal, penalidades e juros, tudo
monetariamente atualizado, observada a legislação específica. 
4.1.1 Sobre o valor de cada parcela incidirá, além da atualização
monetária, acréscimo financeiro equivalente à taxa de juros
moratórios prevista na legislação específica de cada natureza de
crédito, tudo calculado a partir do mês subseqüente à data de 
 
 
 
 
 
 
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consolidação do débito parcelado até o mês de efetiva liquidação de
cada parcela. 
4.1.2 O pedido de parcelamento implica a confissão irretratável do
débito e a expressa renúncia ou desistência de qualquer recurso,
administrativo ou judicial, ou de ação judicial. 
4.1.3 No caso de cancelamento de parcelamento, será apurado o
valor remanescente do crédito do Estado do Rio de Janeiro, de suas
autarquias e fundações públicas, nos termos desta Lei e da legislação
específica, sendo ajuizada a execução fiscal ou retomado o curso
daquela já ajuizada. 
4.1.4 O parcelamento será cancelado, de pleno direito, no caso de
falta de pagamento de 3 (três) prestações seguidas ou de 5 (cinco)
intercaladas. 
4.2 Por outro lado, observados os limites e condições que vierem a
ser estabelecidos pelo Poder Executivo, poderá ser concedido
parcelamento especial, em até 120 (cento e vinte) meses, para
regularização dos créditos inscritos em dívida ativa, desde que o
pedido de parcelamento compreenda a totalidade dos débitos
tributários e não tributários do requerente para com o Estado do Rio
de Janeiro, suas autarquias e fundações. 
4.2.1 São aplicáveis ao parcelamento especial as disposições do
parcelamento normal dispostas nos itens acima (8.1 - 8.1.1 a 8.1.4). 
 
4.2.2 Poderão ser incluídos, no parcelamento especial, créditos que
venham a ser inscritos após o seu deferimento, mantendo-se os
números de parcelas que faltam para o término do parcelamento
concedido. 
4.2.3 O devedor somente poderá pleitear novo parcelamento especial
após decorridos, pelo menos, oito anos do deferimento do
parcelamento especial anterior. 
4.2.4 Poderão ser

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