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* * Biotecnologia Msc. Edson Delatorre ANVISA Área 2 - Ciências Biológicas/Biomedicina delatorre.ioc@gmail.com Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária Parte 1 * * Biotecnologia, o que é? (Convenção sobre Diversidade Biológica - ONU) * * Uma definição mais ampla… * * * * Histórico Biotecnologia não é algo novo: Número crescente de tecnologias que surgem ou se renovam Vinho Queijo Pão Cerveja Influenciaram o desenvolvimento da humanidade * * A sua História no Mundo ... Primeira Geração: Idade Nova (2000 a.C.) Fatos: - cruzamento de espécies animais e plantas - leveduras para fermentação de pão e álcool Segunda Geração: Fim do século XIX Teoria de Louis Pasteur Fatos: - microrganismos causam enfermidades humanas - ação dos microrganismos anaeróbios nas fermentações Terceira Geração: Início de 1970. Biologia Molecular Fatos: 1o – isolamento e manipulação de genes (DNA) 2o – fusão e multiplicação de células Láctea e alcoólica * * Processo biotecnológico Seleção do organismo Genética, seleção, manipulação Biorreator Células animais, vegetais ou microbianas ou enzimas Isolamento do produto Controle de processos Materiais brutos Ar Energia * * B S P S - substrato ou matéria-prima a sofrer transformação B - entidade biológica que "catalisa" a reação P - produto ou serviço resultante da reação Processo biotecnológico * * B S P S - substrato ou matéria-prima a sofrer transformação B - entidade biológica que "catalisa" a reação P - produto ou serviço resultante da reação Processo biotecnológico B = células vegetais ou animais cultura de células B = microrganismos processo fermentativo ou tratamento de resíduos B = enzima purificada ou não processo enzimático B = enzimas contidas em microrganismos viáveis ou não biotransformação * * B S P S - substrato ou matéria-prima a sofrer transformação B - entidade biológica que "catalisa" a reação P - produto ou serviço resultante da reação Processo biotecnológico B = células vegetais ou animais cultura de células B = microrganismos processo fermentativo ou tratamento de resíduos B = enzima purificada ou não processo enzimático B = enzimas contidas em microrganismos viáveis ou não biotransformação * * Não se deve confundir os conceitos de substrato e matéria-prima. O substrato é a substância química, contida na matéria-prima, que participará das principais sequências bioquímicas. Como exemplos de matéria-prima pode-se citar: melaço de cana, resíduos agrícolas, esgotos domésticos e industriais, minérios etc. Através dos Processos Biotecnológicos, é possível a obtenção de uma série de produtos cuja síntese por via química seria inviável econômica ou tecnicamente. São exemplos destes casos, a produção de etanol, produto de baixo valor agregado, e vários produtos da área farmacêutica, como antibióticos e vitaminas, que além do alto preço de mercado, necessitam uma série de passos em suas sínteses, o que torna obrigatório, pelo menos em algumas etapas do processo, que a via bioquímica seja utilizada. Processo biotecnológico * * Aplicações da biotecnologia Bioprocessos Aumento do rendimento Enzimas Catálise de reações químicas específicas Ambiental Controle de poluentes, recuperação Agricultura Plantas GM: nutrição, tolerância, produção Saúde Novas drogas * * Aplicações da biotecnologia Metabólitos secundários Importância comercial Penicilina Cefalosporia Ciclosporina A Gibelerina Antibiótico Antibiótico Antibiótico Hormônio vegetal * * Seleção do organismo Manipulação dos organismos Manipulação celular Manipulação molecular * * Seleção do organismo Onde obter ? Isolamento a partir de recursos naturais Compra em coleções de culturas Obtenção de mutantes naturais Obtenção de mutantes induzidos por métodos convencionais Obtenção de organismos recombinantes por técnicas de engenharia genética * * Seleção do organismo Isolamento de habitas naturais atividade de grande importância para a obtenção de linhagens de interesse industrial: descoberta de novos produtos, linhagens melhor produtoras Razões? muito trabalho experimental muito tempo custo relativamente elevado * * Seleção do organismo Obtenção de mutantes naturais ouinduzidos por métodos convencionais aguardar o surgimento de mutantes naturais de interesse prático requer muito tempo usar métodos que induzam mutações * * Exemplo: melhora da linhagem de Penicillium crysogenum para a produção de penicilina: Na década de 40 – teor de penicilina da ordem de 100 unidades/cm3 1976 – teores da ordem de 51.000 unidades/cm3 1975 a 1992 - incrementos de ordem de 4 vezes foram obtidos pela Squibb Indústria Química * * Seleção do organismo Obtenção de organismos recombinantes por técnicas de engenharia genética a identificação do gene que codifica para a síntese dessa enzima introduzir este gene em um plasmídeo e reintrodução na célula produtora aumento do número de cópias de gene responsável pela síntese da enzima aumento da velocidade da reação limitante * * Então, como fazer um OGM? Tecnologia do DNA recombinante Conjunto de técnicas que permitem selecionar um gene de interesse, clona-lo, modifica-lo e introduzi-lo em uma célula receptora. Seus usos envolvem o estudo da estrutura e função de genes, tratamento e diagnóstico de doenças e criação de produtos comerciais. * * O que é um OGM? Organismo geneticamente modificado (OGM), segundo o art. 3º, inciso V, da Lei Federal brasileira nº 11.105, de 24 de março de 2005: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm “V - Organismo cujo material genético (DNA/RNA) foi modificado por qualquer técnica de engenharia genética” ”§1º - Não se inclui na categoria de OGM o resultante de técnicas que impliquem a introdução direta, num organismo, de material hereditário, desde que não envolvam a utilização de moléculas de ADN/ARN recombinante ou OGM, inclusive fecundação in vitro, conjugação, transdução, transformação, indução poliplóide e qualquer outro processo natural.” * * Não é OGM: fecundação in vitro, conjugação, transdução, transformação, indução poliplóide e qualquer outro processo natural * * Protocolo padrão para construção de OGMs: Isolamento do gene Construção do inserto Transformação Seleção Regeneração Confirmação * * Isolamento do gene Engenharia genética Diversas técnicas podem ser utilizadas Diversos protocolos comerciais Fontes de DNA doador: DNA genômico: fonte mais simples de isolamento do DNA, obtido diretamente do cromossomo do organismo doador. DNA complementar: DNA dupla fita sintetizado a partir do RNA mensageiro, prediz a sequência do polipeptídeo. DNA sintético: quando não é possível isolar o DNA ou este não existe em fonte natural, pode ser sintetizado quimicamente. * * Cortando o DNA Para separar o gene de interesse é necessário literalmente “cortar” o fragmento para inseri-lo em um vetor que irá carreá-lo para a célula receptora. O corte é feito por enzimas de restrição Mecanismo de defesa de bactérias Endonucleases do tipo II Cortam sítios específicos na sequência de DNA Engenharia genética Isolamento do gene * * Cortam em regiões com sequências repetidas porém em sentidos opostos nas fitas de DNA Engenharia genética Isolamento do gene Enzimas de restrição Palíndromos EcoRI PvuII Proteus vulgaris Escherichia coli Extremidades cegas Extremidades coesivas * * Engenharia genética Isolamento do gene Enzimas de restrição HindIII encontra o sítio de clivagem e corta as fitas ... produzindo extremidades adesivas. Outras enzimas de restrição, como PvuII, ... corta ambas as fitas de DNA produzindo extremidades cegas. extremidades cegas Pierce - Genetics: A Conceptual Approach * * Engenharia genética Isolamento do gene Enzimas de restrição Digestão com HindIII Digestão com HindIII Moléculas de DNA cortadas com a mesma enzima de restrição possuem extremidades complementares que são capazes de se juntar. Os buracos do esqueleto de açúcar na junção dos fragmentos podem ser unidos por uma DNA ligase. Buraco no esqueleto de açúcar-fosfato Buraco no esqueleto de açúcar-fosfato Fragmentos são combinados Ligase Ligase Pierce - Genetics: A Conceptual Approach * * Engenharia genética Isolamento do gene Juntando o DNA Pierce - Genetics: A Conceptual Approach * * Construção do inserto Manipulação DNA isolado para inserção no organismo receptor. Transferência necessita de um VETOR Molécula de DNA pequena, de fácil manipulação, capaz de intensa replicação na célula viva. Vetores virais Plasmídios Cosmídeos BACs – Cromossomo artificial de bactéria YACs – Cromossomo artificial de levedura Engenharia genética * * Componentes básicos dos vetores de clonagem Engenharia genética Construção do inserto Marcador selecionável, que permita a identificação das células que contenham o vetor Um ou mais sítios únicos de restrição, nos quais o fragmento de DNA possa ser inserido Origem de replicação que garanta a replicação do vetor dentro da célula. DNA dupla fita * * Componentes básicos dos vetores de expressão Engenharia genética Construção do inserto Marcador selecionável, que permita a identificação das células que contenham o vetor Um ou mais sítios únicos de restrição, nos quais o fragmento de DNA possa ser inserido Origem de replicação que garanta a replicação do vetor dentro da célula. P O Sequências de controle da expressão gênica. (O) Operador, (P) Promotor Sequência de início da transcrição Sequência de finalização da transcrição * * Vetores virais O(s) gene(s) de interesse é incorporado ao genoma de um vírus. Sucesso maior na inserção do gene na célula receptora. A escolha do vírus depende do tipo de célula que será transformada: Bactérias: fago M13, fago lambda Eucariotos: baculovírus, retrovírus Engenharia genética Construção do inserto * * Plasmídios Pequenas moléculas de DNA circular. Replicam-se de forma idependente ao genoma Plasmídeos de resistência às drogas Engenharia genética Construção do inserto * * Cosmídeos Vetores híbridos de fagos lambda e plasmídeos, seu DNA pode replicar-se na célula ou ser embalado no capsídeo do vírus. Pode carregar inserções de DNA com o triplo do tamanho que um fago lambda. Engenharia genética Construção do inserto Preenchimento da cabeça do fago * * BACs Derivados do plasmídeo F São estáveis e com grande capacidade de aceitar grandes fragmentos de DNA Preferidos para construção na manipulação do DNA de organismos complexos. Engenharia genética Construção do inserto Cromossomo artificial de bactéria * * YACs Possibilidade de clonagem de genes até 1 Mb Transformação de leveduras Presença de centrômero e telômeros Engenharia genética Construção do inserto Cromossomo artificial de levedura Sítios de enzimas de restrição Centrômero Telômeros ARS Sistema de replicação autônoma Marcador * * Transformação Captação direta, incorporação e expressão de material genético exógeno O mecanismos dependerão da célula utilizada: Bactérias Choque-térmico Eletroporação Plantas Agrobacterium Eletroporação Biobalística Transformação viral Animais Eletroporação Transformação viral Microinjeção * * Bactérias Choque térmico Engenharia genética Transformação Incubação a frio em solução com cátions divalentes Cátions neutralizam as cargas na superfície da membrana. Baixa temperatura estabiliza “poros” presentes. Choque térmico cria uma corrente que conduz o plasmídeo para o interior da célula. * * Aplicação de um campo elétrico externo à célula Rearranjo dos fosfolipídeos da membrana Formação de “poros” efêmeros na membrana Entrada dos vetores para o interior da célula. Bactérias Eletroporação Engenharia genética Transformação Meio Citosol * * Plantas Agrobacterium Engenharia genética Transformação Agrobacterium tumefaciens, uma bactéria com habilidade natural de inserir material genético em células vegetais Resistência a antibióticos ori Gene Bt Genes Ti Plasmídeo Ti Cromatina * * Isolamento das células Cultivo do calo indiferenciado Disparo das “balas” Esferas de tungstênio ou ouro Seleção das células transformadas Rediferenciação do calo Cultivo da planta trangênica Plantas Biobalística Engenharia genética Transformação Injeta material genético Partícula de metal pesado revestido com DNA Baixa eficiência Maioria das plantas podem ser transformadas * * Plantas Transformação viral Engenharia genética Transformação Uso de vírus como vetor para introduzir o DNA Nem sempre ocorre a integração ao genoma Muitas vezes ocorre a inserção do DNA exógeno mais de uma vez Problema > vírus RNA Vírus funciona como sistema de produção in planta. Genoma RNA Capsídeo * * Animais Transformação viral Engenharia genética Transformação Uso de vírus como vetor para introduzir o DNA Vírus capazes de inserir material genético no cromossomo Muitas vezes ocorre a inserção do DNA exógeno mais de uma vez Retrovírus Seward Hung * * Escolha da região de integração A integração usualmente ocorre de forma aleatória. Porém em determinados modelos de estudo é possível a inserção em locais específicos Recombinação homóloga para substituir o gene endógeno Animais Transformação viral Engenharia genética Transformação * * Injeção de múltiplas cópias do DNA exógeno no pronúcleo masculino de óvulos recém-fertilizados. Posterior implantação em mães de aluguel. Animais Microinjeção Engenharia genética Transformação * * Seleção A eficiência da transformação não é 100% Como selecionar as células que realmente possuem o transgene? Marcador seletivo Resistência a antibióticos Gene catabólico raro Produção de sinal * * Regeneração A transformação ocorre em uma célula Reconstrução do organismo com o transgene Plantas: cultura de tecidos hormônios Animais: células tronco embrionárias Animais: 1ª geração será heterozigota 1º cruzamento Transgênico (Aa) X selvagem (aa) 2º cruzamento Transgênico (Aa) X transgênico (Aa) * * Confirmação Garantir o sucesso da transformação Determinar a localização cromossômica e número de cópias: PCR Hibridização Sequenciamento de DNA Averiguar a expressão do gene RT-PCR Western blot Imunofluorescência * * Southern Blot * * Western blot * * ELISA Antígeno * * Aplicações Medicina Produção de farmacêuticos Hormônio de crescimento humano Para crianças com deficiências de crescimento Fatores de coagulação Para hemofílicos Ativadores de plasminógenos Para dissolver coágulos em pacientes que sofreram ataques cardíacos Expressão de genes eucarióticos em bactérias * * Estratégias para produção de insulina * * Terapia gênica Substituição do gene defectivo por gene normal Medicina ... ... Região com gene defeituoso Recombinação homóloga Vetor Cromossomo receptor Aplicações * * Comida geneticamente modificada Milho Agricultura Aplicações Resistência a pragas: Proteína Bt é uma endotoxina que mata a broca do milho. Tolerância a herbicidas Resistência ao herbicida Round Up (glifosato) Bacillus thuringiensis Cristal de endotoxina Delta * * Comida geneticamente modificada Batata Batata rica em amilopectina - Amflora Produção de papel Arroz Golden rice Rico em beta-caroteno Soja Round Up Resistência ao glifosato Agricultura Aplicações * * Animais transgênicos Produção de proteínas de uso farmacêutico Imunização de animais por meio da expressão transgênica de antígenos virais * * GloFish Peixe zebra fluorescente Primeiro pet OGM AquAdvantage Salmão modificado com hormônio de crescimento Animais transgênicos * * Biologia sintética Genomas sintéticos Modificação em grande escala de organismos pré-existentes Construção de genes personalizados Nova era de tecnologia do DNA recombinante Mycoplasma laboratorium Craig Venter Institute * * No Brasil LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005 Art. 1o Esta Lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre: a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm * * Resumo das regras LEI Nº 11.105/05 atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados ficam restritos ao âmbito de entidades de direito público ou privado atividades e projetos de que trata este artigo são vedados a pessoas físicas em atuação autônoma e independente atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados deverão requerer autorização à CTNBio para iniciar atividades e projetos que envolvam OGM, as instituições devem apresentar o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB), emitido pela CTNBio É vedada a comercialização do material biológico Bongertz V 2012 * * Art. 6º Fica proibido: I – implementação de projeto relativo a OGM sem a manutenção de registro de seu acompanhamento individual; II – engenharia genética em organismo vivo ou o manejo in vitro de ADN/ARN natural ou recombinante, realizado em desacordo com as normas previstas nesta Lei; III – engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano e embrião humano; IV – clonagem humana; Resumo das regras * * Complementação Decreto 5.705, de 16 de Fevereiro de 2006: O objetivo do presente Protocolo é contribuir para assegurar um nível adequado de proteção no campo da transferência, da manipulação e do uso seguros dos organismos vivos modificados resultantes da biotecnologia moderna que possam ter efeitos adversos na conservação e no uso sustentável da diversidade biológica, levando em conta os riscos para a saúde humana, e enfocando especificamente os movimentos transfronteiriços (não se refere a OGM a serem mantidos em contenção) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5705.htm Para avaliar a classificação de risco, o nível de biossegurança e as condições de trabalho em contenção com OGM, deve-se seguir a Resolução Normativa CTNBio Nº 2, de 27.11. 2006 (www.ctnbio.gov.br) Ver também Instrução Normativa nº 8 – CTNBio : Dispõe sobre a manipulação genética e sobre a clonagem de seres humanos. (www.ctnbio.gov.br) * * Classificação de risco de OGMs Os OGMs serão classificados em Grupo I e Grupo II, conforme o Anexo I da Lei 8.974/95. A classificação dos OGMs em Grupo I ou Grupo II deverá considerar os riscos associados aos seguintes componentes: a classe de risco, de acordo com o Apêndice 2 destas normas, e as características do organismo receptor ou parental (hospedeiro), o vetor, o inserto, o OGM resultante. Instrução Normativa CTNBio nº 7, de 06.06.97 * * Classes de risco (a) Classe de risco 1 - (baixo risco individual e baixo risco para a comunidade) - organismo que não cause doença ao homem ou animal. (b) Classe de risco 2 - (risco individual moderado e risco limitado para a comunidade) - patógeno que cause doença ao homem ou aos animais, mas que não consiste em sério risco, a quem o manipula em condições de contenção, à comunidade, aos seres vivos e ao meio ambiente. As exposições laboratoriais podem causar infecção, mas a existência de medidas eficazes de tratamento e prevenção limitam o risco, sendo o risco de disseminação bastante limitado. (c) Classe de risco 3 - (elevado risco individual e risco limitado para a comunidade) - patógeno que geralmente causa doenças graves ao homem ou aos animais e pode representar um sério risco a quem o manipula. Pode representar um risco se disseminado na comunidade, mas usualmente existem medidas de tratamento e de prevenção. (d) Classe de risco 4 - (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade) - patógeno que representa grande ameaça para o ser humano e para aos animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Instrução Normativa CTNBio nº 7, de 06.06.97 * Origem de replicação garantindo que este consiga se replicar dentro da célula Marcadores selecionáveis permitindo que todas as células que contenham o vetor consigam ser identificadas Um ou mais sítios únicos de restrição nos quais um fragmento de DNA possa ser inserido *
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