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AMEBIASE trabalho.

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AMEBIASE
 
Nomes populares: Disenteria amebiana.
O que é: Infecção causada por protozoário que se apresenta em duas formas:cisto e trofozoíto. Esse parasita pode atuar como comensal ou provocar a invasão de tecidos, originando as formas intestinal e extra-intestinal da doença.
Distribuição no Brasil e no mundo: Estima-se que mais de 10% da população mundial está infectada por Entamoeba dispar e Entamoeba histolytica, que são espécies morfologicamente idênticas, mas só a última é patogênica, sendo sua ocorrência estimada em 50 milhões de casos invasivos/ano. Em países em desenvolvimento, a prevalência da infecção é alta, sendo que 90% dos infectados podem eliminar o parasita durante 12 meses.
Transmissão
Agente causador: Entamoeba histolytica.
As principais fontes de infecção ocorrem por intermédio da ingestão de alimentos ou água contaminados por fezes contendo cistos amebianos maduros. Ocorre mais raramente na transmissão sexual, devido ao contato oral-anal. A falta de higiene domiciliar pode facilitar a disseminação de cistos nos componentes da família. Os portadores assintomáticos, que manipulam alimentos, são importantes disseminadores dessa protozoose. O período de incubação ocorre entre 2 a 4 semanas, podendo variar dias, meses ou anos. O período de transmissão da doença, quando não tratada, pode durar anos.
Diagnóstico
Clínico (principais sintomas): Os sintomas das pessoas com amebíase vão desde a diarreia com cólicas e aumento dos sons intestinais até a diarreia mais intensa com perda de sangue nas fezes, febre e emagrecimento. Nestes casos ocorre invasão da parede do intestino grosso com inflamação mais intensa e os médicos chamam de colite. Podem ocorrer ulcerações no revestimento interno do intestino grosso, por esta razão o sangramento. Raramente a infecção causa perfuração do intestino, quando ocorre a manifestação é de doença abdominal grave com dor intensa, rigidez e aumento da sensibilidade da parede além de prostração extrema da pessoa afetada. A doença pode apresentar-se de forma mais branda com diarreia intermitente levando muitos anos até surgir um comprometimento do estado geral.
Não muito comumente o protozoário pode penetrar na circulação e formar abscessos (coleções fechadas no interior de algum órgão ou estrutura do corpo) no fígado que causam dor e febre com calafrios. Estes abscessos podem romper-se para o interior do abdômen ou mesmo do tórax comprometendo as pleuras (camada que reveste os pulmões) ou o pericárdio (camada que reveste o coração). Também raramente podem formar-se tumorações no intestino que se denominam “amebomas”.  As situações de doença extra-intestinal ou invasiva são as que levam aos casos mais extremos que evoluem para a morte do indivíduo infectado.
Laboratorial (exames realizados): O exame de fezes detecta o parasita com alguma facilidade. A forma mais invasiva depende do que os médicos chamam de exames de imagem (tomografia computadorizada, ecografia ou ressonância magnética). Algumas vezes para confirmação diagnóstica , além do exame de imagem os médicos usam agulhas finas para puncionar os abscessos. Nas formas mais invasivas, quando o diagnóstico não for possível por identificação do cisto utiliza-se exames de sangue para a detecção da presença de anticorpos contra o parasita. Realizar exames croposcópico dos membros do grupo familiar e de outros contatos.
Tratamento
A droga mais utilizada pelos médicos é um antimicrobiano. O tempo de tratamento pode variar conforme o comprometimento da pessoa. Às vezes, quando há formação de abscessos hepáticos pode ser necessário aspirá-los com agulha para diagnóstico ou tratamento, muito raramente estes casos irão a cirurgia.
Prevenção
As principais recomendações são:
–  Lavar as mãos, após o uso do sanitário;
–  Lavar cuidadosamente os vegetais com água potável, deixando-os imersos em hipoclorito de sódio (água sanitária) a 2,5% (uma colher de sopa em 1 litro de água filtrada), durante meia hora, para eliminar os cistos (a contaminação fecal dos alimentos e da água é a principal causa de infecção);
–  Evitar práticas sexuais que favoreçam o contato fecal-oral.
 
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