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Trabalho Escravo de Forma Análoga: Questão do Imigrante Narrar nosso fato concreto, é algo de natureza jurídica difusa e que causa repulsas. De forma análoga, nossos depoentes são do sul de Minas Gerais, especificamente da cidade de Bueno Brandão; estes, são bolivianos e haitianos. Vindouros de Estados precários, onde viviam em situação que vai além da linha da pobreza, estes nossos narradores, de forma subumana, vivem em cárcere privado, torturados, com condições de higiene e alimentação comparada a " lavagem de porcos". Estes bolivianos e haitianos trabalham de forma precária e coercitiva ao olhar dos Direitos Humanos, pois, fere a dignidade humana, vivem nas próprias fazendas, colhendo: morango, café, azeitonas, dentre outras lavouras. Suas carteiras de trabalho e cardeneta da venda são presas, assim como eles, presas "facéis"... Os filhos desses trabalhadores rurais escravizados também são submetidos ao mesmo tratamento dos pais, inclusive, um deles sofreu queimaduras de cigarro na barriga, por não cumprir sua meta no trabalho. Essa fazenda dentre outras já tiveram denúncias na policia federal, embora, o dono continua a explorar de forma abusiva até sem o alvará; temos notícias que até mesmo uma emissora de TV foi em uma das fazendas, e os resultados ainda não sabemos como foi ou até se teve algum resultado. Em 2009, este tema foi debatido no ENEM, especificando a questão social, poltica-econômica e humanitária do assunto: trabalho escravo infantil. Isso lembrou-nos de nossos depoentes. No ENEM e na Revista Mundo e Missão- Justiça Social de 2009 consta dados alarmamentes que nos fez refletir sobre nosso tema ainda mais... Acabamos de descobrir que existe um dia especial mundial ao combate à escravidão; dia 12 de junho. Na volúpia dos fatos deccorentes de Bueno Brandão, estamos procurando nos inteirar cada dia mais pra mais informações precisas que todos verão nas fotos e no filme que iremos apresentar. Sem mais alongar narrar nossos fatos está sendo muito esclarecedor, logo todos saberão o porque.