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AULA HEXAPODA

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APARELHO BUCAL LAMBEDOR
(Hymenopteras)
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Hipognata: peças bucais voltadas para baixo (maioria dos insetos) ex. Orthoptera, Blattodea.
 
Opistoganato: peças bucais voltadas para trás. Ex. Hemíptera
 
Prógnato: peças bucais voltadas para frente. Ex. Coleóptera
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As peças bucais presentes nas formas jovens podem ser iguais ou diferentes às dos adultos, sendo os insetos classificados em:
Menognatos: jovens e adultos – mastigador. Ortópteros, baratas, mantódeos, dermápteros, isópteros, coleópteros etc.
Menorrincos: jovens e adultos picador sugador. Ex. hemípteros, homópteros, anopluros e tisanópteros.
Metagnatos: larvas (mastigador) e adulto (sugador). Ex. lepidópteros, himenópteros, dípteros, sifonápteros.
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O tórax é a região mediana do corpo do inseto e consiste de 3 segmentos distintos: o protórax, o mesotórax e o metatórax. 
 Protórax – segmento que se une a cabeça
Mesotórax – porção mediana
Metatórax – porção que se liga ao abdome
Originalmente o tórax evoluiu em função da adoção do modo de andar de seis pernas (hexápode), mas posteriormente forneceu um ponto de balanço a partir do qual as asas poderiam funcionar efetivamente e aumentou de tamanho com o aparecimento dessas no segundo e terceiro segmentos.
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PERNAS
Os insetos são hexápodos e as patas geralmente estão adaptadas para andar ou correr, embora, dependendo do modo de vida do animal, possam estar modificadas para pular, nadar, cavar e agarrar presas. 
São basicamente constituídas de cinco peças: 
Coxa – é o segmento basal da perna, geralmente volumosa, arredondada
Trocanter – pode ser simples ou dividido
Fêmur – primeiro segmento que se encontra alongado
Tíbia - também alongado
Tarso - porção final da parta, encontra-se subdividido em tarsômeros
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Tipos de Patas
Ambulatórias – pernas comuns sem modificações (corredoras), próprias para andar ou correr. Presente em praticamente todos os tipos de insetos.
Saltatórias – apresenta o fêmur e a tíbia bem desenvolvidos, própria para saltar, geralmente presente no metatórax. Ex Orthoptera 
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Tipos de Patas
Natatórias – apresentam o fêmur, a tíbia e os tarsos achatados como um remo, com uma ou as duas margens cobertas de pelo. Ex Belostomatidae e Hydrophilidae
Preensoras – apresentam a coxa robusta e o fêmur provido de um sulco longitudinal, no qual se encaixa a tíbia recurvada. Ex. Primeiro par de Belostomatidae.
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Tipos de Patas
Raptatórias – coxa alongada, fêmur bem desenvolvido e robusto, a tíbia e o tarso alongados. Exceto a coxa e o trocanter, os demais artículos se apresentam com espinhos. Ex. Primeiro par de Mantidae
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Fossoriais (escavadoras) – Tarso modificado em digitus (nas paquinhas) ou tíbia em forma de lâmina larga e denteada (nos escaravelhos) para escavar o solo. Portanto são as pernas anteriores (1º par) dos insetos de hábito subterrâneo. É uma perna mais achatada e dilatada e os espinhos da tíbia são grandes.
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Escansoriais - Tíbia, tarso e garra tarsal com expansão lateral formando uma conformação típica para agarrar o pêlo ou cabelo do hospedeiro para a sua fixação. O tarsômero é único e curvado formando uma espécie de pinça. São os três pares de pernas dos piolhos hematófagos.
Coletoras – o 1º segmento do tarso, basitarso, é provido de pêlos internamente e a tíbia apresenta uma área lisa e côncava, do lado externo, rodeada de cerdas, a corbícula. Ex Apidae
 
 
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Adesivas – os tarsos apresentam ventosas ou pêlos. Machos de alguns insetos aquáticos.
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ASAS
As asas representam uma característica marcante dos insetos. Nos insetos, as asas são projeções do revestimento corporal, formada por uma fina membrana coberta de finos pêlos, e suportada por "nervuras" por onde circula a hemolinfa.
Inicialmente, os insetos apresentavam asas distendidas, como as libélulas atuais. Um evento importante na evolução da classe foi à capacidade de colocar as asas sobre o abdome quando fora de uso. Em gafanhotos, besouros e muitos outros, o par posterior de asas membranosas é mais longo e fica dobrado sobre o par anterior de asas espessas, sendo distendido apenas quando o animal voa.
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Classificação 
De acordo com o número de asas, presença ou ausência, funcionais ou não, os insetos podem ser classificados em:
Tetrápteros – maioria dos insetos, mas existem também 
Dípteros - moscas e mosquitos, e ainda os Strepsiptera 
Ápteros - traças-de-livros, piolhos e pulgas. 
Aptésicos – possuem asas desenvolvidas, mas não as utilizam. Algumas espécies de Phasmatodea.
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Membranosas – são asas finas, geralmente transparentes, que apresentam as nervuras bem nítidas.Ex Odonata
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Tégminas – de consistência coriácea. Ex. Orthoptera
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Élitros – apresentam-se fortemente quitinizadas, em forma de um escudo de proteção ao corpo. Ex. Coleoptera
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Braquiélitro: Em insetos o élitro não recobre todo o corpo dos insetos, neste caso é chamado de braquiélitro, comum em dermaptera (tesourinha) e alguns besouros.
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Hemiélitros – apresenta a metade basal esclerosadas e uma área membranosa. Ex. Hemiptera
Tégminas – de consistência coriácea. Ex. Orthoptera
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Halteres (balancins) – redução no 2º par de asas dos dípteras
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Franjada: asa alongada com pêlos nas laterais. Ex: tripés.
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Pseudo-halteres: asas anteriores atrofiadas, provavelmente originaram-se dos élitros.
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ABDÔMEN
O abdome é a parte do corpo dos insetos onde se encontram as vísceras, o parelho genital entre outros apêndices. Consiste numa série de segmentos ou urômeros de número muito variável nos insetos.
Normalmente o abdome apresenta apenas apêndices relacionados com a reprodução e um par de cercos (órgãos sensoriais)
Número de segmentos
	O abdome consiste de 11 segmentos originais, os quais perderam a maior parte dos apêndices. Vestígios de apêndices abdominais podem ainda ser observado em insetos primitivos e em embriões de insetos mais derivados.
	Existe o 12º segmento abdominal responsável pela sustentação do ânus (telson), só visível em embriões de insetos hemimetábolos.
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Em alguns insetos só é possível visualizar bem 3 a 4 segmentos, em outros 10 a 11, devido a:
		1 Fusão de segmentos
		2 Segmentos telescopados
Existe um pequeno grau de tagmose nos segmentos terminais, aos quais estão ligadas as estruturas genitais e de oviposição
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Tipos de abdome
	De acordo com as formas de conexão do abdome com o tórax, pode-se classificá-los como:
	
Séssil – quando se liga ao tórax em toda a extensão de seu primeiro segmento
Pedunculado – quando o segundo segmento, ligado ao propódeo, apresenta uma forte e longa constrição.
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Livre – quando a área transversal do abdome não se liga totalmente ao tórax.
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Apêndices abdominais
	Os segmentos de 1 a 7, chamados de pré genitais, as vezes apresentam apêndices.
Brânquias – em ninfas de efemérides
Filamentos laterais – larvas de neurópteros
Pseudópode - Falsos pés – muitas fases larvais
Estilos – pequenos prolongamentos nos lados ventrais dos tisanuros e outros insetos (vestígios de pés)
Estruturas copulatórias – machos de odonatas
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Sifúnculo e cauda:
São estruturas presentes nos pulgões (hemíptera Sternorryncha). O sifúnculo está relacionado com a produção de feromônio de alarme. A cauda é uma estrutura localizada entre os sifúnculos e são responsáveis pela eliminação das fezes açucaradas do pulgão, jogando-as longe como um sistema de catapulta.
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Cercos:
São estruturas sensoriais (cerdas) que podem ou não apresentar segmentações, podem ainda auxiliar na cópula (barata) e exercer função preensora (tesourinha).
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Filamentos caudais:
Comum em Ephemeroptera e traças ajudam na locomoção.
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Pseudópodes:
São falsas pernas, Temos
de 2 a 4 pares abdominais e 1 par anal, são utilizados para locomoção.
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Brânquias:
Comum em náides (ninfas) de insetos aquáticos é utilizada para respiração.
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Ovipositor:
Estrutura utilizada para ovipositar os ovos em plantas, ou hospedeiros. Em himenópteras o ovipositor se atrofia formando o ferrão.
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REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
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REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
OVOS DOS INSETOS
	
Os ovos apresentam muito vitelo e casca protetora, sendo postos perto de uma fonte de alimento. O formato dos ovos e o local escolhido para a oviposição é tremendamente variável. 
Os ovos são depositados por um ovipositor abdominal. Algumas vespas e moscas põem os ovos em tecidos de plantas, levando a um intumescimento do vegetal conhecido como galha, que protege os ovos em desenvolvimento e cujos tecidos servem de alimento para as larvas.
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REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
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REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
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REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
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Forma: esférica, oval, alongada, disciforme, em forma de barril, etc.
Local de postura: em geral a fêmea põe os ovos onde há proteção e alimento para os jovens. Podem protegem em ootecas (Baratas e louvas deus).
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Forma de postura: isolados, cobertos com substância protetora, ou descobertos, lado a lado, agrupamentos.
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Número de ovos: Certos Afídeos põem apenas um ovo, Cupins podem por cerca de 12 ovos/dia espécies que formam pequenas colônias, 7.000 ovos/dia até 80.000 ovos/dia.
Formas básicas do desenvolvimento: ovo, juvenil (larva ou ninfa) e adulto (imago)
 METAMORFOSE
	Desde ovo até adulto, o inseto sofre várias modificações complexas, reguladas por hormônios. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto, dependendo da espécie. Os tipos de evolução são:
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Ametábolos: quando os insetos não apresentam mudanças distintas nas formas entre os estágios de ovo até adultos. Isto é, as formas jovens são semelhantes aos adultos. São exemplo os Thysanura, as traças de parede.
Paurometábolo: São os insetos com metamorfose incompleta: o ovo eclode e libera uma ninfa, que é destituída das asas e órgãos sexuais desenvolvidos; à medida que as mudas ou ecdises se processam, a ninfa transforma-se na forma adulta, denominada imago, não passa por pupa. O gafanhoto é o exemplo mais conhecido.

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