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SISTEMA ENDÓCRINO

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Fisiologia do Sistema Endócrino
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INTRODUÇÃO
O sistema Endócrino consiste em células especializadas de glândulas que liberam subtâncias químicas no sangue  Hormônios.
A via de transporte dos Hormônios é o sistema circulatório.
Hormônio é uma substância que é liberada a partir de um órgão ou estrutura bem delimitados e que exerce um efeito específico sobre outras estruturas e produz efeitos fisiológicos:
 Ativação do desenvolvimento geral 
 Diferenciação de determinados tecidos
 Regulação das reações metabólicas 
 Desencadear de dado comportamento.
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INTRODUÇÃO
 O sistema endócrino está envolvido no controle das funções metabólicas, controla a velocidade das reações químicas, o transporte de substâncias através das membranas celulares e outros aspectos do metabolismo celular.
As atividades das células, tecidos e órgãos são controladas pela inter-relação de Sistemas de Comunicação, Neural, Endócrino, Neuroendócrino, etc.
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O sistemas hormonal tem papel-chave na regulação: Metabolismo, Crescimento e desenvolvimento, Equilíbrio hidroeletrolítico, Reprodução e Comportamento.
Para que um hormônio afete um alvo ou órgão específico, o alvo deve ser capaz de receber o sinal e as células devem possuir receptores que respondam ao sinal. 
De igual importância, outros órgãos que entram em contato com a mesma concentração de hormônio precisam ser refratários; eles devem ser desprovidos de receptores.
INTRODUÇÃO
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Órgãos Endócrinos
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A GLÂNDULA PINEAL 
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A GLÂNDULA PINEAL 
Também chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e achatada, localizada acima do teto do diencéfalo, ao qual se une por um pedúnculo. 
No homem adulto, mede aproximadamente 5 por 8 mm. 
A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos.
As pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal produto, o hormônio melatonina, despertaram um grande interesse público em função da descoberta do papel da melatonina na regulação do sono e do ritmo biológico [ritmo circadiano] em humanos.
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GLÂNDULA: HIPÓFISE OU PITUITÁRIA
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GLÂNDULA: HIPÓFISE OU PITUITÁRIA
A hipófise, também chamada de glândula “mestra” do organismo, é um órgão pequeno, tendo no homem o volume de uma pequena noz, pesando por volta de 0,6g.
Situa-se no interior da caixa craniana, numa depressão óssea chamada sela túrcica do osso esfenóide.
Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, porém não é independente, obedece a estímulos nervosos. 
A hipófise é formada de três partes: A hipófise anterior ou adeno-hipófise, hipófise intermediaria e hipófise posterior.
A atividade das células hipofisárias e a emissão de seus hormônios no sangue estão sob o controle de centros nervosos situados na base do cérebro, na região do hipotálamo. 
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►OCITOCINA: liberado na ocasião do parto contrai a musculatura lisa para expulsar o feto; estimula a ejeção do leite das glânds. mamárias (a sucção do mamilo estimula a neuro-hipófise a secretar ocitocina)
(neuro-hipófise)  não produz hormônios: armazena e libera hormônios fabricados pelo hipotálamo.
LOBO POSTERIOR
►ANTIDIURÉTICO (ADH): promove a reabsorção da água pelos rins. (Obs: a baixa produção ou ausência desse hormônio provoca a diabetes insípida).
 O etanol inibe a secreção de ADH.
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►SOMATOTROFINA (STH) ou hormônio do crescimento: promove mitoses e síntese protéica nos tecidos. 
 É liberado até a puberdade, quando aumenta a produção de hormônios sexuais na adolescência. 
(Obs: na infância a produção de quantidades diminutas ou exacerbadas de STH determina, nanismo ou gigantismo). 
 Outros hormônios da adeno-hipófise regulam a atividade de outras glândulas: 
►TIREOTRÓFICO (TSH): estimulante da tireóide;
►ADRENOCORTICOTRÓFICO (ACTH): estimula a secreção de glicocorticóides pelas adrenais (supra-renais);
(adeno-hipófise) 
LOBO ANTERIOR
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►GONADOTROFINAS 
FSH – hormônio folículo-estimulante: estimula os folículos ovarianos e a espermatogênese; 
LH – hormônio luteinizante: estimula o corpo amarelo e a ovulação nas fêmeas e as células intersticiais no macho; 
Prolactina ou luteotrófico – LTH – ou lactogênio: liberado durante a gravidez e promove a manutenção do corpo amarelo e estimula a produção e secreção de leite. Enquanto o bebê sugar o seio materno ocorrerá a sua produção.
A hipófise ainda é capaz de fabricar endorfinas, substâncias que inibem receptores da dor.
(adeno-hipófise) 
LOBO ANTERIOR
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GLÂNDULA TIREÓIDE
Localizada no pescoço, logo abaixo da cartilagem da glote, sobre a porção inicial da traquéia.
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►TRIIODOTIRONINA (T3) e TIROXINA (T4): apresentam 3 e 4 átomos de iodo, respectivamente, em sua estrutura (derivados da tirosina). 
 São necessários para um desenvolvimento normal e estimulam a oxidação dos alimentos praticamente de todas as células do corpo, elevando a taxa metabólica basal (TMB).
►CALCITONINA: estimula a captação de cálcio do sangue e sua fixação nos ossos (diminui o teor de cálcio no sangue).
 hipertireoidismo: pode haver perda de peso (apesar do aumento da ingestão de alimento), taquicardia, produção excessiva de calor e de suor, tremores, nervosismo, fraqueza.
 hipotireoidismo: metabolismo baixo, apatia, lentidão de movimentos, sonolência, ganho de peso sem aumento da ingestão de alimento, freqüência cardíaca reduzida, pouca produção de calor (baixa tolerância ao frio). 
TIREÓIDE
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►Bócio endêmico: aumento exagerado do tamanho da tireóide de forma a captar mais facilmente o iodo que se tornou escasso na corrente sangüínea (resposta a uma deficiência alimentar de iodo).
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TIREÓIDE
A glândula começa a funcionar cedo durante a ontogenia, contribuindo para:
O controle da diferenciação;
O crescimento;
A metamorfose;
A distribuição de pigmentos;
O desenvolvimento sexual.
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TIREÓIDE
Ela tem um efeito profundo sobre a taxa metabólica e pode influenciar:
A muda (anfíbios e répteis);
A forma das penas;
A temperatura do corpo;
As funções dos sistemas: nervoso, digestório e excretor.
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TIREÓIDE
Ela interage com a hipófise e, pelo menos em Anuros com o hipotálamo.
Todos os vertebrados possuem uma tireóide e sua origem remonta aos cefalocordados (anfioxo).
Nas lampréias e em muitos peixes ósseos, a tireóide é relativamente difusa e distribuída pelo corpo;
É mais distinta em outros vertebrados;
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TIREÓIDE
A tireóide pode ser:
Peixes cartilaginosos 
Maioria dos répteis.
Par
Bilobada
Única
Anfíbios
Lagartos
Aves
Peixes pulmonados
Muitos mamíferos
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GLÂNDULA PARATIREÓIDE
Glândulas Paratireóides
►PARATORMÔNIO: possui ação contrária à da calcitonina, promovendo remoção de cálcio dos ossos para o sangue.
 calcitonina e paratormônio atuam em conjunto e antagonicamente. Quando há cálcio demais no sangue há liberação de calcitonina e maior fixação de cálcio nos ossos. Quando falta cálcio no sangue, é liberado o paratormônio, levando à descalcificação óssea.
Obs.: na hipofunção das paratireóides (há queda acentuada de cálcio no sangue) ocorrem contrações das células musculares esqueléticas podendo ocorrer tetania e morte (por asfixia). 
A espécie humana possui quatro glândulas paratireóides, que ficam aderidas à parte posterior da tireóide.
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A GLÂNDULA TIMO
Do grego, Thymus, significa energia vital. 
O timo situa-se na porção superior do mediastino anterior. Limita-se, superiormente, com a traquéia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum. Lateralmente, com os pulmões, e inferior e posteriormente com o coração. 
Sua cor é variável: Vermelha no feto, branco-acinzentada nos primeiros anos de vida e, depois, amarelada. 
O timo, plenamente desenvolvido, é de formato piramidal, encapsulado e formado por dois lobos fundidos.
O timo exerce a função protetora, com a produção complementar de anticorpos
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GLÂNDULA: PÂNCREAS
É uma glândula mista: apresenta função exócrina, eliminando suco pancreático no duodeno e endócrina, liberando hormônios na circulação.
Função endócrina
►INSULINA: Produzida pelas células beta das ilhotas de Langerhans. A insulina diminui a concentração de glicose que circula no sangue (ação hipoglicemiante):
 
1-Facilitando sua absorção pelos tecidos, 
2- Estimulando sua transformação em glicogênio no fígado e músculos; 
3- Estimulando sua transformação em lipídios que serão estocados no tecido adiposo.
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►GLUCAGON: produzido pelas células alfa das ilhotas de Langerhans. Tem efeito oposto à insulina: 
1-Estimula a quebra do glicogênio hepático em glicose (glicogenólise); 
2-Estimula a transformação de aminoácidos e lipídeos em glicose no fígado (gliconeogênese).
 Obs.: O etanol inibe a gliconeogênese: a administração de glicose intra-venosa aos bêbados evita o coma alcoólico.
A normoglicemia situa-se em torno de 90 mg de glicose por 100 ml de sangue (0,9 mg/ml) valor mantido pela interação entre insulina e glucagon. Quando o nível de glicose atinge menos de 0,7 mg/ml as células alfa das ilhotas de Langerhans são estimuladas a secretar glucagon.
GLÂNDULA: PÂNCREAS
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GLÂNDULA: PÂNCREAS
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►Diabete tipo 1(diabete juvenil): provocada pela deficiência de insulina por causa da destruição das células beta (doença auto-imune). Acomete, em geral, pessoas com menos de 25 anos e são insulino-dependentes: o doente precisa tomar injeções diárias do hormônio.
►Diabete tipo 2 (diabete tardio – não dependente de insulina): costuma ocorrer em pessoas obesas com mais de 40 anos e pode ser provocada por diminuição dos receptores de insulina da célula ou por incapacidade de processar o sinal enviado pela insulina ao se ligar a esses receptores: pode ser controlada por dieta e medicamentos específicos.
É uma doença resultante de alterações na regulação da glicemia pela insulina. Na diabetes melito a glicose acumula-se no sangue (hiperglicemia) e, ao sair na urina arrasta muita água por osmose. A perda de glicose e água causa fome e sede excessivas, com perda de peso e risco de desidratação. 	Além disso a produção de cetoácidos, pela oxidação de lipídios para produção de energia, podem provocar acidose (desequilíbrio no sangue) com perda da consciência e incapacidade de responder a estímulos (coma) e levar à morte.
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GLÂNDULA: ADRENAIS OU SUPRARENAIS
Glândulas adrenais(Supra-renais)
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As glândulas adrenais dos amniotas (répteis, aves e mamíferos) estão localizadas junto aos rins;
Existem 2 tipos de tecidos adrenais, os dois tecidos diferem quanto a função e origem embrionária: Córtex e Medula;
GLÂNDULA: ADRENAIS OU SUPRARENAIS
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ADRENAL – MEDULA (REGIÃO INTERNA DA GLÂNDULA)
Algumas reações desencadeadas:
1- A taxa metabólica se eleva até 100%; 
2- A freqüência cardíaca e respiratória aumentam; 
3- A pressão sangüínea aumenta (vasoconstrição da pele); 
4- O diâmetro das vias aéreas aumenta, permitindo maior passagem de ar; 
5- Ocorre mobilização de gorduras e hiperglicemia (gliconeogênese e glicogenólise). 
►ADRENALINA (ou epinefrina) e NORADRENALINA (ou norepinefrina): em situação de stress ou medo o cérebro envia mensagens através de nervos simpáticos às supra-renais, que liberam esses dois hormônios, iniciando uma reação de alarme preparando o organismo para uma emergência. 
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ADRENAL – REGIÃO CORTICAL 
(REGIÃO MAIS PERIFÉRICA DA GLÂNDULA)
►GLICOCORTICÓIDES: o principal é o CORTISOL (ou hidrocortisona): auxilia na manutenção da glicemia transformando proteínas e gorduras em glicose. 
 Diminui a permeabilidade dos capilares sangüíneos (a cortisona é um hormônio sintético usado para reduzir inflamações, principalmente alérgicas).
►MINERALOCORTICÓIDES: o principal é a ALDOSTERONA: regulam os níveis de sais e de água no organismo. 
A aldosterona, em conjunto com o ADH (antidiurético), auxilia na manutenção da pressão osmótica sangüínea regulando a concentração de sódio e potássio no sangue (essa regulação é feita através dos túbulos renais do néfron).
►ANDRÓGENOS (esteróides): estimula a espermatogênese, desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários masculinos.
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GLÂNDULA SEXUAL: TESTÍCULO
 As gônadas são também chamadas de glândulas sexuais e produzem, além de hormônios sexuais, os gametas. 
 As gônadas masculinas são os testículos e as femininas são os ovários.
►TESTOSTERONA (andrógeno esteróide  hormônio sexual masculino): produzido pelas células intersticiais (estimuladas pelo LH hipofisário). A testosterona é responsável pela espermatogênese e também pelo desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos. 
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►ESTRÓGENO (esteróide): produzido pelas células do folículo em desenvolvimento. 
 O estrógeno estimula o crescimento da mucosa uterina, desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários femininos.
 O estrógeno inibe a produção do FSH e estimula a produção de LH pela hipófise. 
 O LH acelera a maturação final do folículo e o seu rompimento (ovulação). 
►PROGESTERONA e ESTRÓGENO (esteróides): estimula o crescimento da mucosa uterina, tornando o organismo apto para a gestação (progesterona) desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários femininos e estimula o impulso sexual (estrógeno).
ESTRÓGENO protege o cérebro da degeneração anatômica e funcional, mas reposição hormonal ainda é controversa.
GLÂNDULA SEXUAL:
 OVÁRIO
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 Menstruação é a eliminação de resíduos de mucosa uterina e sangue através da vagina e ocorre, em média, a cada 28 dias, durante a vida fértil da mulher. 
O período entre o início de uma menstruação e outra é chamado ciclo menstrual.
 A menstruação ocorre quando a taxa de todos os hormônios sexuais se torna baixa no sangue da mulher. Durante o período de menstruação, que pode durar de 3 a 7 dias, a hipófise reinicia a produção de FSH.
 A presença de FSH no sangue induz o desenvolvimento dos folículos ovarianos, que passam a produzir estrógeno, cuja taxa na circulação sangüínea eleva-se progressivamente.
CONTROLE HORMONAL DO CICLO MENSTRUAL
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 A presença de estrógenos no sangue induz o espessamento da parede interna do útero (endométrio), que se torna rico em vasos sangüíneos e em glândulas.
 Quando a taxa de estrógeno no sangue atinge determinado nível, a hipófise é estimulada a liberar grande quantidade de FSH e de LH. 
 Juntos esses dois hormônios induzem a ovulação, que ocorre geralmente por volta do décimo quarto dia a partir do início do ciclo menstrual.
CONTROLE HORMONAL DO CICLO MENSTRUAL
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O LH induz as células do folículo ovariano rompido a se transformarem no corpo lúteo, que produz estrógeno e progesterona. 
O corpo lúteo atinge seu desenvolvimento máximo cerca de 8 a 10 dias após a ovulação.
O estrógeno e a progesterona atuam em conjunto no útero continuando sua preparação para uma eventual gravidez. 
Esses hormônios, entretanto, exercem efeito inibidor sobre a hipófise, que diminui a produção de FSH e LH.
A queda na taxa de LH tem como conseqüência a regressão do corpo lúteo que deixa de produzir estrógeno e progesterona. 
CONTROLE HORMONAL DO CICLO MENSTRUAL
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A queda brusca nas taxas desses hormônios ovarianos faz com que a mucosa uterina sofra descamação, ocorrendo a menstruação.
Com a regressão do corpo lúteo a hipófise que estava sendo inibida por ação de estrógeno e da progesterona ovarianos, volta a produzir FSH, reiniciando-se um novo ciclo.
CONTROLE HORMONAL DO CICLO MENSTRUAL
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►FOLÍCULO (estimulado pelo FSH  a cada Ciclo Menstrual apenas um folículo amadurece).
►CORPO LÚTEO ou CORPO AMARELO (estimulado pelo LTH ou hormônio luteotrófico produzido pela adenoipófise)
 As células que restaram do folículo formam o corpo amarelo (por causa da luteína, lipídio de cor amarela). Essa transformação do folículo em corpo amarelo deve-se à ação
do LH. 
Corpo Amarelo
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 1.Hormônios Esteróides: São derivados do colesterol, que apresenta uma estrutura básica característica. 
 - Os hormônios desse grupo compreendem os andrógenos adrenocorticais, estrógenos, progesteronas e corticosteróide, tais como cortisona e aldosterona.
3 classes de hormônios:	
ESTRUTURA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS
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 2.Peptídeos: Vários hormônios do hipotálamo agem provocando a liberação de outros hormônios de suas respectivas glândulas endócrinas.
 - Estes hormônios liberadores são todos peptídeos que contêm 3 a 14 aminoácidos.
ESTRUTURA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS
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 3.Hormônios derivados da tirosina:
 - As estruturas dos hormônios noradrenalina e adrenalina diferem somente em um grupo metil que está ausente na noradrenalina e presente na adrenalina.
 - A formação das catecolinas tem inicio com o aminoácido tirosina e em poucas etapas ocorre a formação de noradrenalina e adrenalina.
ESTRUTURA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS
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Alguns hormônios terão ação sistêmica  vários tecidos do corpo. Ex. Hormônio do Crescimento
	
	
Outros terão ação específica, afetando os Tecidos-Alvo. Ex: Hormônio Adrenocorticotrópico (ACTH) ação no córtex da adrenal  Liberação de hormônios adrenocorticais.
SINTESE DOS HORMÔNIOS
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TEMPO DE SECREÇÃO E AÇÃO: Alguns hormônios, depois do estímulo, tem rápida secreção e atuação. Ex. Epinefrina segundos/minutos
Outros hormônios podem precisar de meses para terem sua função total. Ex. Hormônio do Crescimento 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA: As concentrações são sempre mínimas, na faixa de picogramas até microgramas por mL de sangue. 
Mecanismos especializados que precisam de pequenas concentrações para terem potente controle fisiológico.
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COMO HORMÔNIOS FUNCIONAM ?
Para ocorrer uma resposta, a célula-alvo precisa ter RECEPTORES ESPECÍFICOS.
Número entre 2.000 – 100.000 receptores por célula
	LOCALIZAÇÃO:
	
	- Na Superfície de Membrana  H. Peptídicos 
	- No Citoplasma  H. Esteróides
	- No Núcleo  H. Tireóideos.
Após ligação hormônio-receptor  SINALIZAÇÃO INTRACELULAR
* alterar a permeabilidade da membrana de canais iônicos
* Ativam Enzimas intracelulares  Ex. Adenil-ciclase
* Ativação de GENES  H. esteróides
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GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E HORMÔNIOS NOS INVERTEBRADOS.
Reduzido, na maioria dos invertebrados, o sistema hormonal observado nos seres vivos dessa categoria é mais conhecido nos artrópodes (crustáceos e insetos) e também nos anelídeos e moluscos. 
Na literatura, não vemos os autores citarem ou discorrerem sobre a presença e atuação de hormônios nos invertebrados considerados inferiores (poríferos e cnidários). 
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ANELÍDEOS
Os eventos reprodutores dos poliquetas são regulados por hormônios. 
Estes são neurossecreções produzidas pelo cérebro, na maioria dos casos. 
Em certos representantes o hormônio regula todo o estado reprodutivo, ou seja, tanto a produção de gametas quanto o desenvolvimento de característica epitoquianas. 
Nos vermes que se reproduzem mais de uma vez, exige-se um hormônio para o desenvolv1mento dos gametas e seu efeito limita-se enormemente a esse processo. 
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ANELÍDEOS
Os estudos experimentais indicam que o sistema nervoso exerce um papel indutivo na regeneração e que o sistema neuroendócrino se envolva de alguma forma. 
Vale ressaltar também que as evidências experimentais indicam que a fêmea produz o feromônio que atrai o macho e estimula a eliminação de esperma.
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MOLUSCOS
Os hormônios nestes animais apresentam um estudo pouco abrangente. 
A reprodução encontra-se sob controle hormonal, embora os estudos endocrinológicos tenham se restringido muito aos polvos. 
Neste os hormônios são produzidos por um par de glândulas ópticas esféricas, associadas aos tratos ópticos. 
As secreções não somente regulam a produção de óvulos e espermatozóides como também, após a incubação, fazem com que a fêmea pare de se alimentar e incube seus ovos. 
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ARTRÓPODOS
Os hormônios nesses animais são observados no fenômeno da ecdise, que se encontra sob controle hormonal.
A ecdisona, secretada por determinadas glândulas endócrinas, circula pela corrente sangüínea e age diretamente nas células epidérmicas. 
A produção de ecdisona é, por sua vez, regulada por outros hormônios. 
Abordaremos de maneira sucinta o este sistema hormonal presente nos representantes mais conhecidos: crustáceos e insetos. 
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CRUSTÁCEOS
 As glândulas endócrinas presentes nos crustáceos são os órgãos g (órgãos γ) e as glândulas androgênicas.
Os órgãos g estão situados na cabeça, e produzem um hormônio que estimula a muda. 
Já as glândulas androgênicas estão localizadas junto aos ductos espermáticos e estão envolvidas com o desenvolvimento das gônadas
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INSETOS
Os insetos possuem como glândulas endócrinas o corpo alado e a glândula da muda. 
Situado na cabeça, o corpo alado secreta a neotina, hormônio que promove o crescimento e a diferenciação das larvas. 
As glândulas de muda, que estão presentes na cabeça ou no tórax, produzem a ecdisona, o hormônio da muda. 
Durante os estágios larvais, os corpos alados do cérebro secretam outro hormônio, o hormônio juvenil. Ele é responsável pela manutenção das estruturas larvais e inibe a metamorfose. 
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GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E HORMÔNIOS PRESENTES NOS VERTEBRADOS. 
São nos vertebrados que observaremos um sistema endócrino atingindo maior complexidade e desenvolvimento, variando nas diferentes classes e seres vivos presentes nesse grupo. 
Abordaremos de forma sucinta os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos 
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PEIXES
As glândulas endócrinas destes animais, em especial nos elasmobrânquios, estão presentes em considerável quantidade. 
A hipófise, abaixo da base do encéfalo, apresenta quatro divisões. 
A tireóide é composta, mergulhada na língua ou na faringe e a Ilhotas de Langerhans estão dentro do pâncreas. 
Das adrenais, a parte comparável ao córtex dos mamíferos é mediana na região do rim (corpos inter-renais) enquanto que as supra-renais, que produzem a adrenalina, são segmentadas. 
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PEIXES
Merece destaque a glândula de gás, muito observada em peixes ósseos. 
Em alguns deles, que têm a bexiga natatória fechada, a pressão é reduzida através da reabsorção de gás pelo "oval" na parte superior posterior da bexiga natatória e é aumentada através da secreção vascular de gás pela "glândula de gás" situada a parte inferior anterior da bexiga natatória. 
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ANFÍBIOS
O sistema endócrino dos anfíbios é semelhante ao dos vertebrados superiores.
As glândulas paratireóides, que não existem nos peixes, estão presentes e servem para regular o cálcio do sistema.
Os dois componentes das adrenais aparecem unidos em vez de estarem separados como nos peixes
A glândula tireóide, que é um estrutura par nos anfíbios adultos, regula não apenas a atividade metabólica do corpo, mas também é importante para a mudas das camadas mais externas da pele
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RÉPTEIS
As glândulas paratireóides, em geral, situam-se atrás da tireóide, que é única nos adultos
As duas partes das glândulas adrenais – os corpos inter-renais, homólogos aos córtex da supra-renal dos mamíferos, e os corpos cromafins, homólogos a medula da supra-renal – juntam-se nos répteis
As outras glândulas não diferem muito das encontradas nos outros vertebrados superiores
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RÉPTEIS
Dentre os répteis observamos a presença de animais peçonhentos. 
Neste caso o veneno é secretado por um par de glândulas, uma em cada lado do maxilar superior, cada uma ligada por um ducto à presa. 
O veneno é um complexo de matérias protéicas com vários efeitos fisiológicos e cada espécie de veneno tem características e toxicidade diferentes. 
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AVES
A pituitária (hipófise), a tireóide, as ilhotàs pancreáticas e as adrenais são estrutural e funcionalmente como aquelas de outros vertebrados. 
As secreções
das gônadas regulam os caracteres sexuais secundários, especialmente aqueles da plumagem. 
Em muitas espécies de aves os machos e as fêmeas diferem no colorido e na ornamentação da plumagem. 
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COMO É ESTUDADA A FUNÇÃO ENDÓCRINA?
Um suposto órgão endócrino é removido, privando-se o organismo da sua fonte normal de hormônio e os afeitos decorrentes são observados. 
De fato, esse é o procedimento que tem sido utilizado por milhares de anos para a castração de animais machos domésticos.
A remoção dos testículos na tenra idade, não somente torna o animal incapaz de se reproduzir mas também reduz ou elimina muitas características masculinas, tanto anatômica quanto comportamentais. 
Dessa forma os cavalos e touros (bois) castrados tornam-se mais dóceis como animais de trabalho que os machos não castrados.
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As alterações causadas pela castração podem, pelo menos em parte, ser revertidas pelo transplante das glândulas apropriadas ou pela injeção de extratos de glândulas que contenham hormônios masculinos característicos.
A técnica de remoção de um órgão suspeito de produzir um hormônio, há muito vem sendo a abordagem comum na pesquisa na área endócrina. 
Os resultados são observados e descritos e, se os sintomas puderem ser atenuados por injeções de extrato do órgão, o passo seguinte é a purificação no extrato, isolamento químico do componente ativo e, por fim, sua síntese química.
COMO É ESTUDADA A FUNÇÃO ENDÓCRINA?
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O fígado e os rins por exemplo produzem hormônios porém a remoção deles rapidamente leva a efeitos fatais não relacionados ao papel desses órgãos como fontes de hormônios.
COMO É ESTUDADA A FUNÇÃO ENDÓCRINA?
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CARACTERÍSTICAS EM COMUM DO SISTEMA NERVOSO E ENDÓCRINO
Neurônios e células endócrinas podem:
 1) secretar para dentro da corrente sangüínea
 2) gerar potenciais elétricos e podem ser despolarizadas
 3) os peptídeos endócrinos desempenham função de neurotransmissores.
Função coordenada do sistema nervoso e endócrino
Ex: Hipoglicemia detectada pelo cérebro e no fígado SN simpático, neurohormônios do hipotálamo e hipófise anterior, córtex da supra-renal e medula da supra-renal e ilhotas pancreáticas agem nas células-alvo do fígado, músculo e tecido adiposo para restaurar a glicemia.
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