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TRABALHO 1º SEMESTRE CIÊNCIAS CONTÁBEIS O CONTEXTO EMPRESARIAL

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
2.1 Funções Administrativas...................................................................................5
2.2 Conhecendo o processo administrativo............................................................5
2.3 Principais mudanças ao longo do tempo........................................................ 8
3 PATRIMÔNIO..........................................................................................................10
3.1 Abordagem de três autores...............................................................................11
4 FONTE DE RECURSOS.........................................................................................12
5 ANÁLISE DE MERCADO.......................................................................................14
5.1 Demanda, oferta e equilíbrio de mercado........................................................14
5.2 Estruturas de Mercado.......................................................................................16
6 CONTABILIDADE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA A CONTABILIDADE SOCIAL.....................................................................................................................19
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................20
8 REFERÊNCIAS......................................................................................................21
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 INTRODUÇÃO
 Este texto foi criado com o objetivo de levar-nos a compreender melhor o contexto ao qual estamos englobados e interligados cotidianamente. Nele abordaremos as funções administrativas de uma empresa, as quais são de grande importância para o bom funcionamento e desenvolvimento dela.
 Sabemos que a constituição ou formação de uma empresa, é sem dúvidas uma forma de investimento, e que através dele espera-se um retorno compensador do capital aplicado, dessa forma para que uma organização possa permanecer no mercado e ser competitiva, deve ser bem administrada. Ela apresenta muitas facetas, e não há então nenhuma maneira melhor de fazê-la. É uma área que requer muito esforço e boa vontade para que possa ser realizada.
 O cenário que se projeta é de um sem-número de variáveis e transformações carregadas de ambiguidades e de incertezas. O Administrador se defrontará com problemas multifacetados e cada vez mais complexos, com sua atenção disputada por eventos e por grupos situados dentro e fora da empresa, que proporcionarão informações contraditórias, complicando o seu diagnóstico perspectivo e a sua visão dos problemas a resolver ou das situações a enfrentar. 
 São esses entre outros assuntos que iremos abordar ao decorrer desse texto, que sem dúvidas irão ampliar o nosso conhecimento e estratégia para bons contadores futuramente. Vamos então entender melhor este campo da administração e como ela deve ser conduzida para que possamos abranger o nosso conhecimento sobre tais fatos. 
DESENVOLVIMENTO
 A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência). A administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos humanos. A moderna teoria geral da administração, que se estuda hoje é formada por conceitos que surgiram e vêm-se aprimorando há muito tempo, desde que os administradores do passado enfrentaram problemas práticos e precisaram de técnicas para resolvê-los. Vários autores abordaram de diversas maneiras a administração. Entre eles estão: Taylor, Ford e Fayol.
 Segundo o livro de Mônica Maria Silva (fundamentos da administração- Pearson) Taylor através de suas observações, percebeu que patrões e empregados não possuíam os mesmos objetivos, e estavam sempre em conflito. Prevalecia a cultura do ganha-perde, na qual se acreditava que, para que uma das partes pudesse ganhar, a outra teria que perder. Taylor entendia que o sucesso do individuo estava inevitavelmente associado ao sucesso da organização.
 Ford se destacou pela invenção da linha de montagem móvel. Sua contribuição pode ser vista como um aperfeiçoamento da proposta de divisão de tarefas, e da utilização de peças intercambiáveis.
Outra inovação e contribuição de Ford foi para a área de gestão de pessoas, ele foi pioneiro na redução de jornada de trabalho para 8 horas.
A administração foi definida por Henry Fayol como um processo dinâmico, definido por cinco funções interligadas: 
Prever: perscrutar o futuro e traçar um programa de ação;
Organizar: constituir os organismos materiais e sociais da empresa;
Comandar: dirigir o pessoal;
Coordenar: ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços;
Controlar: zelar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
 Henri Fayol possuía uma visão mais orgânica da organização, então procurou trabalhar com todos os níveis de organização da empresa. Ele desenvolveu 14 princípios da administração.
 São eles:
Divisão do trabalho;
Autoridade;
Disciplina;
Unidade de comando;
Unidade de direção;
Subordinação do interesse individual ao interesse geral;
Remuneração;
Centralização;
Hierarquia;
Ordem;
Equidade;
Estabilidade e manutenção pessoal;
Iniciativa;
Espírito de equipe;
Definiu ainda seis grupos de operações que podem ser encontradas em qualquer empresa econômica:
 * Função técnica;
 * Função comercial;
 * Função financeira;
 * Função de segurança;
 * Função contábil;
 * Função administrativa;
 2.1 Funções administrativas
 
Dentro do contexto empresarial, encontramos uma série de ferramentas que auxiliam a contabilidade a agir dentro desse processo, entre essas podemos destacar as funções administrativas. 
 Conforme Maximiano (2004), podemos definir Administração a partir de objetivos, decisões e recursos, esta são palavras-chave. Administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos. Na concepção moderna, o processo administrativo é formado por quatro funções básicas da administração, são eles: Planejamento, Organização, Controle e  Direção.
 
 Planejamento: É a maneira pelas quais pessoas e organizações relacionam-se com o futuro de forma racional, ou seja, do ponto de vista formal, planejar consiste em simular o futuro desejado e, de maneira racional, estabelecer antecipadamente os cursos de ação necessários e as ferramentas adequadas para atingir os objetivos.
 Tomada de decisão – Existem quatro processos de tomadas de decisões, são eles:
 I– Experiências passadas: Analisar o passado para definir o futuro.
 II– Experimentação: Experimentar as alternativas. 
 III- Árvore de decisões: Serve para tomar decisão de forma menos intuitiva e mais racional. E o que é isso? É escolher entre as opções aquela que vai trazer melhor valor e maior possibilidade de acerto, ou até menor impacto.
 Elaboração de planos - O plano é um produto do planejamento, e serve como evento intermediário entre o processo de planejamento e o processo de implementação do planejamento. Existem quatro tipos de planos, são eles:
 I – Programas: Planos relacionados a tempo, programação.
 II – Procedimentos: Planos relacionados a métodos.
 III– Orçamento: Plano relacionado a recursos financeiros necessários.
 IV– Normas: Planos relacionadosa mudança de comportamento. 
 
 Organização: Refere-se à alocação, distribuição e arrumação dos recursos trazidos de fora para dentro da organização. Considerando que nem toda organização tem disponível todos os recursos que precisa para atingir seus objetivos, surge então a necessidade de trazer estes recursos para dentro da estrutura. Ex: Quando uma organização está comprando equipamentos, computadores, contratando pessoas, fazendo concurso público ela está na fase da organização.
 Controle: Tem como função manter o bom desempenho dos recursos ou valores de uma variável dentro de limites pré-estabelecidos. Esta função exige a medição da produção comparada a padrões de desempenhos previamente definidos e exige limites admissíveis de variação do mesmo, tomando ações corretivas, quando necessárias. 
 Direção: A direção tem como função dinamizar o processo de trabalho através da ativação das pessoas. Como que se ativa pessoas? Através de meios chamados de meios de direção. São cinco os meios básicos de dirigir pessoas: Ordem/Instrução, Comunicação, Motivação, Coordenação e liderança.
 
2.2 Principais mudanças ao longo do tempo
 O processo administrativo vem sofrendo grandes transformações ao longo do tempo. A Eram da Informação é o nome dado ao período que vem após a Era Industrial, mais especificamente após a década de 1980, embora suas bases tenham começado no princípio do século XX e, particularmente, na década de 1970, com invenções tais como o microprocessador, a rede de computadores, a fibra óptica e o computador pessoal.
Desde os primórdios da revolução industrial, o processo administrativo das empresas, de uma maneira geral foi tido como foco de estudos e constantes debates, principalmente a cerca de quais seriam as funções básicas que o administrador deveria desempenhar para o alcance pleno da eficiência e eficácia empresarial.
Até o período neoclássico da administração, surgido na metade do final do século xx, muitas eram as discrepâncias dos teóricos quanto à denominação oficial a ser empregadas àquelas atividades consideradas básicas ao administrador. Na essência, as denominações sugeridas por cada um dos teóricos levavam praticamente a um mesmo lugar, ou seja, o sentido escrito de cada função já fazia parte de um consenso, restava apenas estabelecer um acordo formal afim de que tais funções pudessem receber denominações padronizadas. É a partir do período neoclássico que as funções básicas do administrador passaram a ser o planejamento, organização, direção e controle.
Com o advento da informática, fruto da era da informação, os processos gerenciais passaram por drásticas mudanças, transformações que alteraram profundamente a forma de se gerenciar empresas, sejam elas publicas ou privadas. Segundo Drucker (1993) na Era da informação a tecnologia trouxe desdobramentos completamente imprevistos e transformou o mundo em aldeia global, nessa era o recurso deixou de ser o capital financeiro e passou a ser o conhecimento. No decorrer do tempo é comum as praticas administrativas sofrerem alterações, mas os efeitos trazidos pela revolução digital seguramente podem ser considerados um divisor de águas no campo da ciência administrativa, principalmente quando a consideramos do ponto de vista prático.
É possível perceber mudanças substanciais nos modelos de gestão aplicados as empresas da contemporaneidade quando as comparamos com aquelas de 50 anos atrás, independentemente dos setores da economia em que atuam. 
A tecnologia influenciou poderosamente o funcionamento das organizações a partir da revolução industrial. Essa foi o resultado da aplicação da tecnologia da força motris do vapor na produção em que logo substitui o esforço humano, permitindo o aparecimento das fábricas e indústrias. No final do século XVII a invenção da máquina de escrever foi o primeiro passo para a aceleração do processo produtivo nos escritórios. A invenção do telefone no final do século XIX permitiu a expansão e a descentralização das organizações rumo a novos e diferentes mercados.
O navio, automóvel, o avião, proporcionaram uma expansão sem precedentes nos negócios mundiais. O desenvolvimento tecnológico sempre constituiu a plataforma básica que impulsionou o desenvolvimento das organizações e permitiu a consolidação da globalização. Todavia, foi a invenção do computador na segunda metade do século XX que permitiu que as organizações passassem a apresentar as atuais características de automatização e automação de suas atividades. 
Segundo Chiaveneto (2003), sem o computador não haveria a possibilidade de administrar grandes organizações como a variedade incrível de produtos, processos, materiais, clientes, fornecedores e pessoas envolvidas. O computador ofereceu às organizações a possibilidade de lidar com grandes números e com grandes e diferentes negócios simultaneamente a um custo mais baixo e com maior rapidez e absoluta confiabilidade. 
 3 PATRIMÔNIO
 O Patrimônio é um conjunto de bens. Esse conjunto de bens pode pertencer a uma pessoa física ou jurídica.
 Enquanto pessoas físicas possuem um conjunto de bens e consumo (caneta, televisão, relógio, etc..) as entidades, pessoas jurídicas de fins lucrativos (empresas) ou de fins ideais (instituições), possuem outros tipos de bens (mercadorias, máquinas, instalações, etc..).
 O Patrimônio está divido em duas partes: um positivo chamado ATIVO outro negativo chamado PASSIVO.
 No ATIVO estão o conjunto de BENS e DIREITOS e no PASSIVO suas OBRIGAÇÕES ou DEVERES.
 A diferença entre o Ativo (+) e o Passivo (-), denomina-se PATRIMÔNIO LIQUIDO que aparece vinculado ao Passivo, para que haja uma igualdade entre este e o Ativo, que chamamos de Equação ou Equilíbrio Patrimonial.
 Equação Patrimonial:
 PL= B + D – O
Ex: PL= R$ 52.000,00 + R$ 28.000,00 – R$ 54.000,00
 PL=26.000,00
 O patrimônio líquido representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento. No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos e o resultado de exercícios futuros representa o PL (Patrimônio Líquido), que é o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade
o Patrimônio Líquido é dividido em:
• Capital social
• Reservas de Capital
• Reservas de Reavaliação
• Reservas de Lucros
• Prejuízos Acumulado
 3.1 Abordagens de três autores 
 Em Direito, seguindo lição de M. N. Chalhub: Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações com expressão econômica, de que seja titular de uma pessoa. O patrimônio constitui uma universalidade e é indivisível, não podendo ser desmembrado. Em Direito, "bem" é por vezes um sinônimo de "patrimônio". O inventário seria o primeiro procedimento jurídico para se levantar o patrimônio de uma pessoa (o segundo seria o Balanço Patrimonial). Patrimônio é aquilo que nos foi deixado por alguém que pertence a alguém, uma herança. Portanto, pode se afirmar que existem vários sentidos para o termo "patrimônio": 
 Segundo Padoveze (2000, p.36), patrimônio “é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém [...]”.
 Já no livro de José Manoel da Costa, cujo titulo é contabilidade básica, temos patrimônio como um conjunto de bens, direitos e obrigações que são vinculados à entidade (empresas, organizações, poder público), e constitui um meio ( recursos) necessários para a realização dos objetivos das entidades.
 
 4 FONTES DE RECURSOS 
 
 A abertura do Capital por parte das empresas, possibilitando a participação de pequenos ou grandes investidores como acionistas, leva-nos à escolhade empresas mais bem-sucedidas, tornando-se a ADF um instrumento de grande importância e utilidade para aquelas decisões (Marion, 2009). são obrigações (passivo) da empresa que exigem pagamento dentro de um prazo estipulado. Eles correspondem a dívidas e são associados a encargos monetários nominais fixos, ou seja, cujo descumprimento coloca a empresa em situação de violação de um contrato.
 O capital social representa o investimento efetuado na companhia pelos seus proprietários e acionistas, que adquiriram os títulos denominados de ações. Pelas leis brasileiras o valor do capital social é imutável e só sofrerá alterações quando houver a aprovação de aumentos ou diminuições do mesmo. Essas reservas em geral constituem-se de saldos em dinheiro que não podem ser distribuídos aos investidores na forma de lucros ou dividendos, devendo ser incorporados ao Capital Social ou compensados com lucros acumulados, quando não houver mais saldo de Reserva de Lucros disponíveis para esse fim. Não representam receitas ou ganhos e não transitam pelo Resultado como Receitas. Algumas subvenções e benefícios fiscais governamentais entregues às empresas para fins de aquisição de bens de capital são contabilizadas como reservas de capital.
 Em termos gerais, quando capta recursos de terceiros, a empresa dá aos titulares de suas dívidas prioridade sobre seu fluxo de caixa. O mercado é o preço ao qual, compradores e vendedores interessados, negociam os ativos. Ao passo que, o custo se torna a medida monetária do sacrifício financeiro com o qual uma organização tem de arcar. A tarefa da administração financeira é criar, na empresa, um valor superior a seu custo. Muitos usuários de demonstrações financeiras, incluindo administradores e investidores, querem saber qual é o valor da empresa, e não seu custo. Ao desempenharem suas atividades, as empresas (pessoas jurídicas) podem contar com recursos provenientes de duas fontes:
Recursos próprios (Capital Social);
Recursos de terceiro
 A constituição de uma sociedade se dá por meio de recursos fornecidos pelos sócios para a formação do patrimônio da pessoa jurídica. Trata - se do capital social inicial, que representa recursos próprios.
 No decorrer de suas operações, a empresa utiliza também recursos de terceiros, oriundos de empréstimos e financiamentos, aceitos ou emissão de títulos de crédito representativos de dívidas.
 
 
 
 
 
 5 ANÁLISE DE MERCADO
 A análise de mercado é um dos componentes do plano de negócios que está relacionado ao marketing da organização. Ela apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto a empresa conhece, em dados e informações, o mercado em que atua. Ela permite ainda conhecer de perto o ambiente onde o produto se encontra.
 O mercado está composto pelo ambiente onde a empresa e os produtos são localizados, pela concorrência e pelo perfil do consumidor. Sendo uma área em que envolve as decisões dos compradores pode afetar diretamente as decisões dos vendedores. Dessa forma todos eles devem comunicar entre si. Quando se analisa o mercado, deve se levar em consideração, sobretudo o preço e a qualidade do produto.
 A definição do mercado leva em conta:
Análise da Indústria
 Descrição do Segmento de Mercado
 Análise SWOT do produto/serviço
 Análise da Concorrência
 5.1 Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
 
 Demanda: É a quantidade de produtos que os compradores desejam e podem adquirir a diversos níveis de preço. Existe uma relação inversa entre preço e quantidade (Lei Geral da Demanda). Ou seja, a quantidade procurada de determinado produto varia inversamente em relação a seu preço. 
Os determinantes de uma Demanda são:
Preço
Renda
Preço de produtos
Similares
Gosto
Expectativa
Número de consumidores
Marca
 Oferta: É a quantidade de produtos que vendedores desejam e podem produzir para vender a diversos níveis de preço. Existe uma relação direta entre preço e quantidade (Lei Geral da Oferta). Dessa forma um aumento do preço no mercado estimula as empresas a produzirem cada vez mais. 
Os determinantes da Oferta são:
Preço
Preço dos insumos
Tecnologia
Expectativa
Concorrência
Demanda
Sazonalidade
Impostos
Temperatura
Disponibilidade dos insumos
Tecnologia
Religião
A oferta depende do preço, quanto maior o preço, mais rentável será a sua venda. A oferta também depende do preço dos fatores de produção. Produtos que precisam de muitos fatores, são naturalmente mais caros, ao passo que aqueles que empregam poucos fatores de produção terão menor custo e, por isso, maior oferta.
 
 Equilíbrio: O equilíbrio de mercado ocorre quando a quantidade de produtos e serviços que os consumidores desejam comprar é exatamente igual a quantidade de produtos e serviços que os produtores querem vender. Em outras palavras, não há excesso ou falta de demanda ou oferta. Existe coerência de desejos. Em mercados concorrenciais os mecanismos de preço tendem naturalmente ao equilíbrio. A partir do preço de equilíbrio, cada empresa individual produzirá a quantidade que indica a sua curva de oferta, que será condicionada pelos custos de produção.
 5.2 Estruturas de mercado
 O mercado é o ponto de encontro entre os produtores e os  vendedores de certo   produto, isto é, entre a oferta e procura desse bem.
 Considera-se habitualmente, partindo do critério da  atomicidade,  nove possíveis  formas de mercado:  concorrência, oligopólio, monopólio,  oligopsónio, oligopólio  bilateral,  monopólio condicionado,  monopsónio,  monopsónio condicionado e  monopólio bilateral. 
 Focaremos de em seguida , resumidamente,  as quatro  estruturas
 mais importantes que são: 
Concorrência perfeita
Oligopólio
Monopólio:
Concorrência monopolística: 
 
Concorrência perfeita 
 É, acima de tudo, uma  estrutura caracterizada pela existência  de inúmeros compradores e vendedores, de tal forma que nenhuma empresa  consiga, por si só, ter influência sobre o preço de mercado. Outras Características importantes são a inexistência da possibilidade de se diferenciar o produto,  a livre  entrada  e saída de empresas do  mercado, a perfeita mobilidade dos fatores de produção a longo prazo,  a ausência  de influências  governamentais  e o  perfeito  conhecimento, por parte de  todos  os intervenientes, das condições do mercado.  
Oligopólio
 Forma de mercado onde existem poucos vendedores, diante de um grande número de compradores, de forma que os vendedores exercem grande controle sobre os preços dos produtos. Sendo que seu grande desafio é estimar, com razoável aproximação, as reações das empresas quando uma ou outra tomam suas decisões. Assim a diferenciação é o principal meio de competição em uma estrutura de mercado oligopolizado.
Se não houver concorrentes estrangeiros, o controle de preços é extremamente difícil. A fatia de mercado de cada fabricante é muito rígida e raramente há mudanças substanciais.
 Uma das características básicas do oligopólio é a interdependência mútua. Dado que as empresas determinam seus preços com base nas estimativas de suas funções de demanda, levando em consideração a reação de seus rivais, o normal será uma elevada dose de incerteza. É um tipo de mercado onde há um elevado número de vendedores e compradores. A decisão de um indivíduo é insignificante não afetandoo mercado e, consequentemente o preço de equilíbrio oferece pouca influência sobre o mercado global.
 A oferta e a demanda de um produto num mercado em concorrência perfeita, bem como o preço, são determinadas pelo mercado, cada empresa aceitará o preço como um dado fixo sobre o qual não pode influir. Oferta abundante da mão-de-obra não qualificada, o que torna o preço desse fator constante.
Monopólio
 É a estrutura de mercado composta por apenas um vendedor e muitos compradores. Quando a indústria se monopoliza, o preço de venda será maior que o preço de mercado em concorrência perfeita, e o nível de produção inferior. Os consumidores sairão perdendo, pois terão que pagar um preço superior para obter o produto, que será oferecido em quantidade inferior. Porém o governo pode agir sobre esse monopólio fazendo um controle econômico sobre ele através de impostos sobre vendas, tributação, etc..
Concorrência Monopolística
 Estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características:
 * Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem, ou prestação de serviços complementares.
 * Margem de manobra dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado. Essa diferenciação pode dar-se de diversas formas e vários aspectos. Eles podem utilizar marcas especiais, ter desenhos diferentes, bem como manufatura e embalagens diferentes.
 6 A contabilidade social como ferramenta de informação para a responsabilidade social.
 A contabilidade é uma ciência que mede e interpreta as atividades e fenômenos que são de natureza econômica e social essencialmente Modificação e aplicação das práticas, técnicas e disciplinas da contabilidade convencional a análises e solução dos problemas de natureza social.
 Hoje, as empresas refletem muitos índices que afetam de forma direta e indiretamente a sociedade e seus componentes, porque ela vem sofrendo transformações profundas nas mais diversas áreas, as quais exigem informações confiáveis e principalmente transparência por parte das empresas para que as mesmas possam atuar de forma mais efetiva e eficiente. 
 São muitos os benefícios dados pela contabilidade social, e a idéia é fazer com que as empresas se unam a ela, para que consiga sua efetivação e êxito. Isto é possível se a organização adotar, uma gestão eminentemente participativa, envolvente e comprometida com todas as camadas que formam o sistema social e organizacional. Os empresários, neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças entre as áreas ambiental, econômica e social. Ela não só busca medir resultados no processo monetário, mas também toma o recurso humano desde a ótica humana vendo-o para um consenso em torno da adesão como um ser que sente e que tem necessidades.
 A preocupação mundial em torno do meio ambiente caminha um novo estilo de desenvolvimento que deve combinar eficiência econômica com justiça social e prudência ecológica. A combinação desses elementos somente será possível se houver um esforço conjunto de todos com objetivo de atingir o bem-estar geral.
 Os contadores têm um papel fundamental nesta perspectiva, uma vez que depende desses profissionais elaborar um modelo adequado para esta entidade, incentivar as empresas a implementarem gestões ambientais que possam gerar dados apresentáveis contabilmente, nos balanços sociais. 
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Todas as exigências, desafios e expectativas permitirão que o Administrador faça uma combinação adequada e consistente das habilidades técnicas, humanas e conceituais que irão lhe permitir um bom desempenho no seu campo de atuação. Focaliza também os conceitos básicos sobre as ferramentas da contabilidade, as estruturas de mercado e a sua análise que são etapas indispensáveis para nos tornarmos excelentes contadores.
 Em termos gerais pode-se dizer que este estudo além de ter uma amplitude esplêndida, foi muito proveitoso, pois pode conhecer elementos essenciais para minha formação.
 Conclui- se então que o contexto empresarial é de total importância para aqueles que buscam o sucesso profissional.
REFERÊNCIAS
Marques, Marcelo. Aula sobre Administração Estratégica.Espaço Jurídico.2010
Murdick, Robert. Resumo de Administração. Ed.Barros, Fischer & Associados. 4ª Ed.2009
 www.ferramentasgerenciais.com.br ou www.portalgerenciais.com.br
Administração - evolução, situação atual e perspectivas-http://www.urutagua.uem.br/02tatto.htm
http://www.sebraemg.com.br/
http://www.planodenegocios.com.br/www
MONTORO Filho, André Franco, ET AL, Manual de Economia: Organizadores, Diva Benevides Pinho, Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos. São Paulo, Saraiva. 1998.
VANCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de, GARCIA, Manuel Henríquez, Fundamentos de Economia: São Paulo, Saraiva, 1998.
ENSUNCHO, A. A. – Contabilidade Social – www.geocities.com acesso 03 agos/2003. 
TINOCO, J. E. P. Contribuição ao Estudo da Contabilidade Estratégica de recursos Humanos. FEA – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – USP – Universidade de São Paulo – 1996. Tese de Doutorado
PARADA FILHO, Américo Garcia (Coord.). Contabilidade social. Disponível em: <http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=contabilsocial00>. Acesso em: mar. 2013.
MENSHHEIN, Rafael Mauricio. Análises de mercado em marketing. Disponível em: <http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos1/Analises_de_mercado_em_marketing.htm>. Acesso em: mar. 2013Estruturas de Mercado. Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$estruturas-de-mercado> Acesso: 30 de Março de 2013;
SILVA, Mônica Maria , fundamentos da Administração: Ciências Contábeis. São Paulo: Person Prentice Hall, 2010.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:
O Contexto Empresarial
Almenara-MG
2013
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:
O Contexto Empresarial
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Educação à Distância, Introdução à Contabilidade, Fundamentos da Administração e da Economia, Homem, Cultura e Sociedade e Seminário. 
 Orientador: Prof. José Manoel Costa � Prof. Mônica M Silva � Prof. Regina L S Malassisse � Prof. Sérgio G Barbosa � Prof. Vânia A S Machado 
Almenara-MG
2013

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