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Interdisciplinar V

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24
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO – UNIRP
BEATRIZ BARBOSA FARIA | 20181978
LARISSA SANTOS DA SILVA | 20181452
LUCAS FELIPE CRUZ | 20173094
MARCELA BORGES PRADO | 20144503
RITHIELA CRISTINA CORRÊA BARSANELLI | 20170959
TACIANE ALINE FRANCHINI AZIANI | 20180734
THAYLA VILCHES HERNANDES | 20180224
PROJETO INTERDICIPLINAR V: UM ESTUDO DE CASO DA BAMBINELLA CONFECÇÕES INFANTIS
São José do Rio Preto - SP
2020
BEATRIZ BARBOSA FARIA | 20181978
LARISSA SANTOS DA SILVA | 20181452
LUCAS FELIPE CRUZ | 20173094
MARCELA BORGES PRADO | 20144503
RITHIELA CRISTINA CORRÊA BARSANELLI | 20170959
TACIANE ALINE FRANCHINI AZIANI | 20180734
THAYLA VILCHES HERNANDES | 20180224
 
 
PROJETO INTERDICIPLINAR V: UM ESTUDO DE CASO DA BAMBINELLA CONFECÇÕES INFANTIS
 
Trabalho Acadêmico apresentado às disciplinas de Administração da Produção e Operações I, Administração Financeira e Orçamentária I, Administração de Recursos Humanos I, Administração Mercadológica I, Economia Brasileira, Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico do Curso de Administração de Empresas do terceiro ano, quinto período, do Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP, como requisito de avaliação semestral dos docentes do curso. 
Docentes: Prof. M.Sc. Luiz Orlando Iozzi, Prof. Esp. Amilton do Prado, Prof.ª Esp. Rosana Aparecida Frêire de Souza, Prof. Esp. Cássio Henrique Lopes, Prof. Esp. Anderson Golfi Andreazi, Prof. M.Sc. Fernando Curtti Gibin e Prof.ª M.Sc. Rosa Maria Furlani.
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2020
FARIA, Beatriz Barbosa; DA SILVA, Larissa Santos; CRUZ, Lucas Felipe; PRADO, Marcela Borges; AZIANI, Taciane Aline Franchini; BARSANELLI, Rithiela Cristina Corrêa; HERNANDES, Thayla Vilches.
PROJETO INTERDICIPLINAR V: UM ESTUDO DE CASO DA BAMBINELLA CONFECÇÕES INFANTIS
Trabalho Acadêmico apresentado às disciplinas de Administração da Produção e Operações I, Administração Financeira e Orçamentária I, Administração de Recursos Humanos I, Administração Mercadológica I, Economia Brasileira, Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico do Curso de Administração de Empresas do terceiro ano, quinto período do noturno, do Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP, como requisito de avaliação semestral dos docentes do curso.
Aprovado em: ___ / ___ / _____
Banca Examinadora
Prof. Dr. ____________________		Instituição: __________________
Julgamento: ____________________		Assinatura: __________________
Prof. Dr. ____________________		Instituição: __________________
Julgamento: ____________________		Assinatura: __________________
Prof. Dr. ____________________		Instituição: __________________
Julgamento: ____________________		Assinatura: __________________
RESUMO
Este artigo tem como objetivo analisar criticamente uma grande empresa de confecções de artigos para crianças, a “Bambinella Confecções Infantis” tomando como ponto questões sobre a administração da produção e operações organizacionais, administração financeira e orçamentária, administração de recursos humanos, administração mercadológica, economia brasileira.
Para a análise foram levados em conta os seguintes aspectos que dizem respeito à organização: como a empresa trabalha com as questões produtivas e operacionais, o funcionamento da sua área financeira, como estão organizados os departamentos de recursos humanos e marketing e a sinergia dessas áreas no contexto em que ela está inserida. A análise e reflexão foram feitas por meio da leitura do texto e da resposta de perguntas que levaram à reflexão dos integrantes sobre toda a da empresa, visando identificar toda a estrutura da organização, seus aspectos positivos e negativos, proporcionando, assim, uma reflexão e um posicionamento crítico perante as análise das informações apresentadas bem como identificando pontos positivos e/ou pontos positivos da organização e apresentando sugestões de melhorias. 
Palavras-chave: Administração. Administração da Produção e Operações I, Administração Financeira e Orçamentária I, Administração de Recursos Humanos I, Administração Mercadológica I, Economia Brasileira. Confecção Infantil. Bambinella.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT
This article aims to critically analyze an important baby clothing manufacturing company, “Bambinella Confecções Infantis”, by answering questions regarding the following aspects: production management and organizational operations, financial and budget management, human resources management, marketing management, Brazilian macro and microeconomics. 
For the analysis, the following aspects regarding the organization were taken into account: how the company deals with productive and operational issues, the functioning of its financial area, how the human resources and marketing departments are organized and the synergy of these areas in the context in which the company is inserted. The analysis and reflection where made by reading the text and answering questions that led to the reflection of the members about the company, how to identify its structure, its positive and negative aspects, thus providing a reflection and a critical positioning towards the analysis of the information presented, providing a reflection and a critical position in the analysis of the information presented as well as identifying positive and / or negative points of the organization and presenting suggestions for improvements.
Keywords: Administration. Production and operations management. Budget and financial management. Human resources management. Marketing. Brazilian economy. Children's confection. Bambinella.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	8
2.	ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES	12
3.	ADMINISTRAÇÃO RECURSOS HUMANOS	13
4.	ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA	17
5.	ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA	18
6.	ECONOMIA BRASILEIRA	18
7.	CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS	20
 
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Consumo das matérias-primas por mês	13
Tabela 2 - Projetos A e B - Investimentos e benefícios	25
Tabela 3 - Aumento do preço x efeito na demanda	26
Tabela 4 - DRE 2016/2017	27
INTRODUÇÃO
O mundo está em constante transformação. Faz parte da natureza humana a busca pelo novo, pelo desenvolvimento, por aquilo que lhe traga mais satisfação, conhecimento, habilidades, praticidade; é intrínseco da humanidade a sede pela evolução. 
A evolução humana está diretamente ligada com a sua forma de produzir. Por meio da produção, o homem conquistava não só sua evolução, mas também a sua subsistência, sua forma de retirar o seu sustento. Sendo assim, entender a evolução dos sistemas de produção ao longo do tempo é entender a história da humanidade, uma vez que desde o seu surgimento, o homem fabricava produtos e serviços para atender suas necessidades.
No começo a produção era estritamente artesanal e o artesão era responsável pelo processo de transformação. Com a Revolução Industrial, tudo mudou; as relações de consumo e produção, bem como a forma de produzir, se alteraram. A produção deixou de ser artesanal e passou-se a utilizar máquinas para se produzir; os processos de produção foram evoluindo, bem como a relações de trabalho, a padronização de produtos e processos, treinamento da mão de obra.
Com a especialização das máquinas, com a racionalização do trabalho, surgem novas técnicas de gestão de produção e novas teorias sobre a evolução da produção também foram surgindo com essas mudanças, sendo apresentadas por teóricos e estudiosos da administração da produção Frederick Taylor, Henri Fayol e Henry Ford. 
O rápido e intenso fenômeno da maquinização das oficinas provocou fusões de pequenas oficinas que passaram a integrar outras maiores e que, aos poucos, foram crescendo e se transformando em fábricas. O operário foi substituído pela máquina nas tarefas em que se podia automatizar e acelerar pela repetição. Com o aumento dos mercados, decorrente da redução de preços e popularização dos produtos, as fábricas passaram a exigir grandes contingentes humanos. A mecanizaçãodo trabalho levou à divisão do trabalho e à simplificação das operações, substituindo os ofícios tradicionais por tarefas automatizadas e repetitivas que podiam ser executadas por operários sem qualificação e com facilidade de controle. A unidade doméstica de produção - a oficina e o artesanato em família - desapareceu com a súbita e violenta competição, surgindo um enorme contingente de operários nas fábricas (CHIAVENATO, 2003, p. 34-35)
A produção artesanal, a partir de então, já não atendia mais a demanda do período. A força de trabalho passou de um único artesão e passou a ser mecânica e fabril. Surgiu a necessidade de se criar postos de trabalhos, produtos e processos padronizados. Além disso, a mão de obra passou a ser treinada para utilização do maquinário e a produção passou a ser planejada e controlada para acompanhar todo o processo produtivo e se descobrir possíveis falhas que atrapalhariam a criação do produto e, consequentemente, do resultado.
Ao longo da história, o conceito de produção foi se diversificando, conforme as necessidades do homem foram se modificando. Taylor, Ford e Fayol dentre outros foram responsáveis por essas mudanças na linha de produção e, consequentemente, nas organizações como um todo até que elas chegassem nos moldes atuais. 
.
Este processo, solidificado no período da Segunda Guerra Mundial, criou facilidades no que diz respeito à quantidade de produtos fabricados já para as pessoas formam inseridas em processos padronizados e com divisão distinta de tarefas na formação do produto final. (...) Foi neste período pós-guerra e apoiado por um cenário econômico mais positivo que o sistema de produção ganhou força, contudo essa gestão era ainda baseada em qualidade de larga escala, ou seja, a qualidade existia mais a diversidade era muito pequena, pois se trabalhava com estoques e lotes de produção elevados. Por exemplo, produzia-se um lote com 50 Fords - todos pretos. (A EVOLUÇÃO, 2012)
A estrutura proporcionada pelo Fordismo não era favorável para países como o Japão, por exemplo, uma vez que eram necessários muitos investimentos e grande quantidade de mão-de-obra. Por ser um país com pouca matéria-prima e um mercado consumidor reduzido, o país teve que procurar uma outra forma de produção, o que permitiu o surgimento do Toyotismo, criado nas fábricas da Toyota. Esse processo 
apresentava como elemento principal, a flexibilização da produção e a qualidade total do produto. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava o toyotismo só produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Neste sentido, durante a década de 90, quando se buscou por produtos de melhor tecnologia e qualidade agregada a preço competitivo, difundiram-se técnicas japonesas que se baseavam em manter um fluxo contínuo dos produtos produzidos. Como exemplo, destacou-se o sistema Kanban integrado com a técnica Just-in-time. Técnicas hoje largamente difundidas quando se fala em administração da produção e de estoque. (A EVOLUÇÃO, 2012)
	Segundo FRANCIO (2008) após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos foram responsáveis pela reestruturação da Europa e do Japão por meio do Plano Marshall e o Plano Mac Arthur, proporcionando aos eles um novo sistema de produção. 
Após a II Guerra Mundial, os Estados Unidos ajudaram os japoneses e os europeus a recuperarem suas economias arruinadas pela guerra. O Plano Marshall para a ajuda econômica na Europa e no Mac Arthur Plano no Japão ajudou a reconstruir os países em infra-estruturas industriais. Não só os fabricantes americanos fornecedoras de bens através destes planos, a virtual ausência de concorrência aberta nos mercados do resto do mundo para produtos americanos. Dentro dos Estados Unidos, uma população cansada pela guerra e privação era demasiado disposta a comprar qualquer produto. Ao aperfeiçoar a sua fabricação, os americanos alcançaram espantosos feitos de produção e inovação. Foi através da produção em massa, e aperfeiçoando a tecnologia para proporcionar a gestão eficiente em termos de custos de produção de alta qualidade padronizada nas mercadorias. Por sua vez o cliente comprou o que foi oferecido, o mercado poderia ser considerado um bem adquirido. Esta situação no mercado é um sistema de produção dirigido. Qualquer produto que tenha sido fabricado iria vender, permitindo que o cliente pouca voz ou influência tivesse. Eficiência da produção foi de todo importante. (FRANCIO, 2008, p.3)
No entanto, a partir dos anos 1970, eles passaram a perder a competitividade dos produtos com o surgimento de novas técnicas de produção implantadas pelo Japão. Já a partir dos anos 80, a produção se modifica e passa a ser impulsionada, na qual os clientes é que passam a determinar as linhas de produção e não o contrário, ou seja, as empresas deixaram de determinar os produtos para os mercados e os clientes que passaram a determinar o tempo, custo e qualidade. Nesse período, a preocupação era com qualidade e produtividade.
Por fim, na década de 90, as empresas sofreram mudanças na produção e na forma de produzir, se preocupando com a economia de escopo, a flexibilidade, variabilidade, simplicidade e melhoria contínua. 
América entrou na década de 1970 complacentemente e sem reconhecer o impacto das transformações em curso nos mercados mundiais. Empresas americanas continuaram a produzir de forma eficiente padronizando bens em massa, quando os produtos com diferentes níveis de qualidade e preço já exigiam. No início de 1980 algumas empresas americanas começaram a responder ao emergente mercado global. Estas respostas dinâmicas e essas empresas inscritas na década de 1990 percebendo que a importância da produção maciça tinha diminuído. Embora a produção em massa ainda fosse utilizada, o rendimento da produção já não é a única a ser considerado. A filosofia de fabricar por excelência, o fabricar ou classe mundial, é substituir a filosofia produção em massa. (ibidem, p.3)
	Também na década de 90 o mundo começou a entrar em uma nova fase, a Era da Informação. Nessa época, a tecnologia passou a reger o próprio processo produtivo, a forma como o mundo se relacionava e as interações entre as organizações. 
	Essa era baseia-se no conhecimento como principal recurso produtivo em que o produto é resultado de conhecimento agregado e não de matéria-prima transformada; mundo globalizado, integrado pela tecnologia de informação, cheio de mudanças rápidas, profundas, imprevisíveis. Ela traz foco no cliente como sucesso de uma organização e a produção do produto deve ser atrelada por serviços correlatos, produzir somente o produto não é mais suficiente. Além disso, questões como responsabilidade social e qualidade de vida no trabalho são extremamente importantes para o contexto empresarial (CHIAVENATO, 2014, p.22-23).
	A partir de então, o mundo se tornou um mercado global heterogêneo, baseado na tecnologia para impulsionar a produção, e segmentado pela dinâmica populacional. A grande concorrência fez com que a fabricação de produtos visasse a satisfação das necessidades e das expectativas dos consumidores individuais que passaram a demandar qualidade elevada e com produtos/serviços exclusivos, puxando a produção e fazendo com que ela deixasse de ser em massa e passasse a se dirigir aos desejos dos clientes que tem cada vez mais o poder de escolha e buscam por qualidade e preço baixo.
	A tecnologia mudou a forma de se relacionar e fazer o negócio: novos produtos, novos processos de produção, novos processos materiais e, obviamente, cada vez mais novas tecnologias estão presentes na dinâmica organizacional trazendo inovação, variedade de produtos, ciclo de vida e volumes de produtos cada vez menores com qualidade aliada à baixo custo. A revolução tecnológica redesenhou os sistemas de produção de modo que inovação e informação se tornaram essenciais e parte do fluxo contínuo e crítico no processo de produção de uma organização. Nesse contexto, as empresas passaram a se adequar e se modificar para atender o mercado e conquistar os clientes, queestão cada vez mais exigentes.
No contexto da Era do Conhecimento, as organizações se pautam por uma postura de aprendizagem, buscando melhor perceberem o ambiente de negócios, adaptarem-se, evoluírem e renovarem-se continuamente, de forma a conquistarem maior longevidade, na medida em que concentram seus diversos interessados no crescimento da capacidade de transformar ativos intangíveis em resultados organizacionais desejados. Nesse caminho, o sucesso sustentável passa pelo domínio das questões relativas à gestão do conhecimento, dos ativos intangíveis, da mudança, do alinhamento e da aprendizagem organizacional, em bases eminentemente sociais. (BASES, p. 37)
Partindo desse ponto, o presente trabalho procurará entender como as informações são importantes e relevantes, especialmente aquelas que dizem respeito ao contexto empresarial, para a organização e como elas devem ser consideradas no processo decisório das organizações, especificamente no de uma indústria especializada na confecção e comercialização de roupas infantis, localizada na cidade de São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo, a “Bambinella Confecções Infantis", uma das empresas do Grupo Righetti. 
Objetivos
O objetivo desse trabalho é analisar e diagnosticar como está a estratégia empresarial realizada na forma de estrutura organizacional, métodos e processos de administração da empresa está alinhada com as ações tomadas nas áreas de Marketing, Recursos Humanos, bem como nas financeiras, econômicas, orçamentárias e, principalmente, na produção e suas operações, flexibilidade ou crescimento, fazendo uma análise crítica da tomada de decisões e a forma de atuação da organização. 
Justificativa
Por meio dessa análise, busca-se colocar em prática muitas das questões teóricas levantadas durante o curso de Administração de Empresas do Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP, com enfoque nas disciplinas pertencentes ao 5º período. Tendo como referência seus objetivos empresariais, será feito um diagnóstico do atual gerenciamento da empresa para verificar como estão as ações tomadas no que diz respeito às áreas citadas anteriormente para que se possa entender cada vez mais o funcionamento de uma organização e preparação para o que o administrador irá enfrentar no desempenho de sua função. 
Metodologia
No que se refere aos aspectos metodológicos, o presente trabalho valeu-se das fontes de pesquisa bibliográfica, ou seja, de autores que versam sobre a as referidas temáticas, realizada por meio de consultas a livros, publicações, anais, artigos científicos, matérias em periódicos disponíveis em sites, além dos conceitos absorvidos nas aulas do curso de administração de empresa, visando analisar e refletir sobre a situação da empresa de forma analítica e estratégica por meio da resolução das perguntas abaixo. 
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
1. 
2. 
2.1. Qual ou quais objetivos de desempenho deverão ser perseguidos e/ou priorizados pela empresa, segundo os critérios estabelecidos pela teoria de Slack? Nota-se importante, a fundamentação da escolha dos objetivos, de forma clara e convincente, tendo em vista que o processo de implantação e priorização perpassa pela institucionalização de ferramentas que nos levarão à obtenção de bons resultados nos objetivos propostos.
2.2. Considerando que a empresa apresenta necessidade de reduzir os aportes de capital de terceiros, devido aos elevados custos que os agentes financeiros têm exigido como contrapartida, o processo de terceirização pode parecer viável, desde que feitas as considerações necessárias. Sendo assim, construa uma matriz de portfólios de relação com seus fornecedores, com intuito de verificar a possibilidade e/ou viabilidade de terceirização do processo de fabricação das peças. Entenda-se aqui o processo de confecção das peças, considerando apenas a contratação dos serviços, uma vez que o fornecimento e a gestão dos materiais continuarão sendo feitos pela empresa. Cioso de que o processo de terceirização passa no Brasil por um ambiente jurídico também de elevada turbulência, verifique sob a ótica jurídica se as ações que serão determinadas pela matriz, poderão ser implantadas de forma isenta de riscos jurídicos futuros.
2.3. Sabendo que o processo de gestão estratégica assemelha-se a um jogo de xadrez, onde, a cada ação (mexida com sua pedra) haverá um reação concorrencial (mexida de seu adversário), elabore, para uma família de produtos, a matriz importância desempenho, de forma a permitir as correções de rumo necessárias ao bom andamento das suas estratégias operacionais.
2.4. Considerando que a organização moderna, imbuída de proposições proativas e efetivas no seu processo de gerenciamento, deve manter de forma muito clara, uma sintonia muito fina entre os demais departamentos da empresa, para que, dessa forma, seja possível obter ganhos de sinergia nos processos gerenciais, o setor de produção deve conjuntamente com o setor de marketing, elaborar estratégias e mecanismos de agregação de valor ao produto, tendo em visto ser este um eficaz mecanismo de aumento de lucratividade da carteira de produtos. Diante disso, apresente pelo menos um mecanismo de agregar valor ao produto, com vistas a explorar a capacidade operacional da empresa, porém, tendo em mente que o referido mecanismo esteja alinhado e ratificado pelo departamento de marketing, visando sua possível implantação.
2.5. No que essas decisões da produção e suas operações afetarão as políticas da empresa no tocante aos recursos humanos, marketing, orçamento e economia? Apresentem a sugestão da equipe. Cabe aqui ressaltar, que todas as ações que compõem o plano estratégico operacional da empresa, apontados acima, deverão ser apresentados de forma consubstanciada pelo arcabouço teórico pertinente aos assuntos, com o propósito de elucidar aos demais setores, de tratar-se de ferramentas altamente eficazes no enfretamento das turbulências em que se insere no atual momento.
ADMINISTRAÇÃO RECURSOS HUMANOS
Como dito anteriormente, as organizações estão inseridas em um complexo ambiente cheio de mudanças, inovação, novas tecnologias trazendo com ele clientes cada vez mais exigentes. Hoje, não mais se produz em larga escala e não só se produz por produzir. Todo o processo organizacional e produtivo é pensado visando alcançar objetivos organizacionais, tais como sustentabilidade, lucratividade, produtividade, qualidade nos produtos/serviços, redução de custos, maior participação no mercado, competitividade etc.
	Para alcançar os objetivos organizacionais, as empresas têm que estar sempre em constante ação, desenvolvimento e crescimento. Porém, para crescer, as organizações acabam se tornando mais complexas, uma vez que todas as suas áreas acabam crescendo. Para se produzir mais e melhor, é necessário um aumento no capital, nas instalações, nas tecnologias utilizadas; isso tudo, consequentemente, leva à necessidade de um aumento do número de pessoas para abarcar todas as atividades realizadas. Consequentemente, se faz necessário aumentar os conhecimentos, habilidades e competências para manter a organização, dar continuidade e aumentar a continuidade do negócio, assegurando, assim, a boa alocação de recursos financeiros, tecnológicos e materiais tão indispensáveis para a eficiência e eficácia da da empresa. Portanto, as pessoas passam a se tornar o principal ativo de uma empresa, o diferencial competitivo que as tornam relevantes e bem sucedidas.
As organizações que entendem a importância do capital humano passam a adotar novas práticas gerenciais no que diz respeito à área de recursos humanos visando mobilizar, engajar e utilizar as pessoas para a realização das atividades, ao invés de investir nos produtos e clientes, elas passam a investir em pessoas, pois elas são elas que fazem os produtos/serviços serem o diferencial da organização com seus conhecimentos, habilidades e atitudes.
A gestão de pessoas tem sido a responsável pela excelência de organizações bem-sucedidas e pelo aporte de capital intelectualque simboliza, mais do que tudo, a importância do fator humano em plena Era da informação. Com a globalização dos negócios, o desenvolvimento tecnológico, o forte impacto da mudança e o intenso movimento pela qualidade e produtividade, surge uma eloquente constante na maioria das organizações: o grande diferencial, a principal vantagem competitiva das empresas decorre das pessoas que nelas trabalham. Surge, portanto, uma nova visão: as pessoas como agentes proativos e empreendedores. São as pessoas que geram e fortalecem a inovação e que produzem, vendem, servem ao cliente, tomam decisões, lideram, motivam, comunicam, supervisionam, gerenciam e dirigem os negócios das empresas. Dirigem inclusive outras pessoas, pois não pode haver organizações sem pessoas. E, no fundo, as organizações são conjuntos de pessoas. (ANDRADE, 2009, p.3). 
Por outro lado, as organizações são a forma que os indivíduos adquirem conhecimentos, se desenvolvem, crescem e alcançam o sucesso, além de conquistar seus sonhos e objetivos, tanto profissionais, quanto pessoais. Sendo assim, as pessoas dependem das empresas para alcançar aquilo que almejam, então, para tanto, seu crescimento está intrinsecamente ligado à sua atuação e desenvolvimento na empresa.
Há, então, uma relação de interdependência entre empresa e funcionário. em que um depende do outro e há benefícios para ambos. O crescimento de um está, necessariamente, ligado ao de outro. É, então, nesse contexto, que está situada a Gestão de Pessoas, pois ela não existiria sem nenhum dos dois. "As organizações surgem para aproveitar a sinergia dos esforços de várias pessoas que trabalham em conjunto. Sem organizações e sem pessoas certamente não haveria GP. (CHIAVENATO, p. 8). É mister dizer que essa área “permite a colaboração eficaz das pessoas – colaboradores, empregados, funcionários, recursos humanos, talentos ou qualquer denominação que seja utilizada – para alcançar os objetivos organizacionais e individuais
A GP nada mais é do que atividades integradas entre si visando obter efeitos sinérgicos e multiplicadores para as empresas e pessoas que trabalham nela. Dentro das organizações, o administrador tem a função de planejar, organizar, dirigir e controlar e é exatamente a gestão de pessoas que o ajuda a desempenhar essas funções, uma vez que ele não trabalha sozinho, mas sim com as pessoas que formam sua equipe e, todos em conjunto, alcançam metas, objetivos e resultados. (ibidem, p. 13)
Antigamente, a estrutura das áreas de administração de recursos humanos era tradicionalmente organizada em departamentalização. Essa estrutura favorece a especialização de cada área e a integração interdepartamental, mas faz com que os objetivos departamentais sejam mais importantes que os organizacionais e globais e traz dificuldade de cooperação interdepartamental, dificultando a sinergia entre as áreas. 
Atualmente, a GP trabalha nas organizações de forma diferente, utilizando vários formados que dependem das particularidades de cada empresa. Na maioria delas, ela atua como consultoria em determinada área, prestando suporte e apoio aos executivos e gestores. Por isso, ela deve ser multifuncional e deve agrupar competências essenciais para atuar. 
A função de gestão de pessoas é uma responsabilidade de cada líder, gestor, executivo da empresa; são eles que são responsáveis por seus funcionários no que tange a decisões relacionadas a eles como: treinamento, desenvolvimento, remuneração e incentivos, além das que dizem respeito aos objetivos individuais e coletivos, padrões de desempenho, etc. Para que isso tudo aconteça, para que o gestor seja responsável e tenha autonomia em sua responsabilidade de gestão de pessoas, ele precisa da assessoria, suporte e consultoria da área de gestão de pessoas que atua junto aos gestores lhes dando suporte e apresentando as políticas e procedimentos adotados pela organização.
Em suma, existe, conforme relata (CHIAVENATO, 2014) uma tríade da atividade de gestão de pessoas constituída do executivo como gestor de pessoa, sendo eles o presidente, diretor, executivo ou supervisor atuando como líderes de equipes; o especialista em gestão de pessoas que é o profissional de RH que fornece serviços ou consultoria para os executivos; pessoas, as que são o cerne da organização que são lideradas por um executivo que recebe o apoio da consultoria de GP. "Dessa forma, cada executivo é responsável pela gestão de pessoas ou equipes, os profissionais de GP são responsáveis pela consultoria e apoio aos executivos e, as pessoas são responsáveis pelo alcance dos objetivos e autogerenciamento de sua carreira” (p.20-21).
Antigamente as empresas enfrentavam um problema sobre a centralização e descentralização na área de recursos humanos, na qual a centralização se predominava. As atividades de recrutamento e seleção, admissão, integração, treinamento etc. ficava a cargo a área de recursos humanos, tornando-a fechada e exclusiva. A responsabilidade staff se sobressaia sobre a responsabilidade de linha, sendo muitas vezes aquela que tomava decisão referentes a essa.
Com o passar dos tempos, com a Era da Informação e com a importância de se desenvolver o capital humano em busca do sucesso, a GP foi se alterando, chegando até à tríade de pessoas, executivos de GP como consultores e executivos de linha que atuam na GP recebendo apoio dos executivos de staff.
1. 
2. 
3. 
3.1. Considerando o contexto atual de mercado e a situação interna do Grupo Empresarial Righetti determine qual o perfil ideal para o candidato à vaga de Gerente de RH e, como deverá ser elaborado o processo de R&S. Justifique a resposta.
A Bambinella está inserida em um grande contexto de mudança. Além da Era da Informação, deve-se enfatizar que ela se insere em um contexto complexo, cheio de novidades e mudanças ocorrendo no Brasil. Segundo economistas, a retomada do consumo das famílias tem tendência a aumentar, o que impulsiona, com certeza, o negócio da empresa. Além disso, o baixo nível de competitividade da atividade industrial implica, com certeza, numa mudança da empresa para impulsionar a produtividade, então, nada mais justo começar a mudança pelos recursos humanos, já que, como dito anteriormente, eles são responsáveis pelo sucesso da organização. 
Para abarcar essas e as diversas mudanças em que a Bambinella está inserida, se faz rever a forma como ela vem trabalhando os seus recursos humanos. A Bambinella tem um formato de industrialização neoclássico que cuida das questões operacionais e burocráticas como gerenciar a folha de pagamento; férias; benefícios; atestados; rescisões, marcação de ponto e passivos trabalhistas, garantindo o cumprimento das normas trabalhistas, além das funções de recrutamento de pessoal, atendimento aos candidatos e contratação, processo de seleção, remuneração e treinamento de pessoal. Como enfatizado, esse formato deixa a área de recursos humanos um departamento fechado, hermético e centralizador, totalmente o oposto do que o mundo espera das organizações e da gestão do capital humano. A área de recursos humanos deve ser aberta, descentralizadora, transparente. Para que isso aconteça, é necessário que se reformule a organização. 
O primeiro passo é a separação entre DP e RH. O departamento de pessoal é especializado na gestão das questões relacionadas à folha de pagamento, férias, benefícios, atestados, marcação de pontos e às questões relativas à emissão e gerenciamento de documentos dos colaboradores. É um setor extremamente importante já que ele é responsável por vários processos administrativos e burocráticos da empresa. É o departamento que está alinhado às legislações trabalhistas, além das previdenciárias e do regulamento interno da organização, os quais também ajudam a proporcionar uma relação de emprego entre as partes, empresa e colaborador. O DP, de um modo geral, lida com a burocracia e as exigências das leis trabalhistas, são questões mais objetivas. Porém, é extremamente importante que ele seja separado da área de Gestão de Pessoas, uma vez que elatrata do desenvolvimento dos colaboradores de forma mais subjetiva relacionadas às questões mais humanas na relação dos empregados com a empresa.
Após essa separação, se faz necessário a criação de um RH estratégico, forte, alinhado com os propósitos e objetivos da empresa, contribuindo para o seu crescimento sustentável e contínuo, integrando departamentos, engajando colaboradores, otimizando a força organizacional para alcançar objetivos, gerando, assim, vantagem competitiva no mercado.
3.2. Você acredita que os gerentes deveriam ter mais autonomia para tomar decisões sobre seus funcionários, como admissão, avaliação e remuneração? Se sim, quais os possíveis problemas em descentralizar essa autoridade? Explique como esse processo poderá beneficiar, ou não, o grupo em questão.
3.3. As práticas atuais do DRH (critérios de seleção e não retenção de talentos devido à política salarial) estão afetando a eficácia organizacional e contribuindo na deterioração da qualidade dos produtos, bem como interferindo no clima organizacional. Elabore políticas de pessoal que possam minimizar esses problemas a curto e médio prazo e, identifique o reflexo dessas políticas nas demais áreas da empresa.
3.4. Apresente um relato com as contribuições do seu grupo, a respeito dos impactos econômicos, financeiros, produtivos e mercadológicos sobre as políticas de recursos humanos da empresa: Quais as melhores soluções para a empresa, considerando todo o cenário ambiental apresentado?
3.5. No que essas decisões financeiras afetarão as políticas da empresa no tocante à produção, marketing, orçamento e economia? Apresentem a sugestão da equipe.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
As operações financeiras das organizações são extremamente importantes para o crescimento delas. Muitas empresas acabam indo à falência por conta da falta informações precisas e corretas no balanço patrimonial, na DRE e nos fluxos de caixas, além dos problemas nas aplicações e investimentos realizados. 
É um setor vital para a organização, pois é ele que cuida da saúde financeira da organização, visando a melhorar cada vez mais a rentabilidade sobre o investimento de capital dos sócios/acionistas por meio de uma alocação de recursos (que, muitas vezes, são escassos) inteligente. 
Os objetivos da administração financeira e orçamentária são: maximização do lucro, ou seja, aumentar o valor de mercado do capital investido pelos sócios por meio de decisões inteligentes e bem planejadas, alcançando, assim, outro objetivo que é a criação de valor para os acionistas e a maximização de riqueza por meio dos investimentos em inovação, tecnologia e gestão. Além disso, toda empresa tem seus objetivos específicos e são neles que as decisões financeiras devem se basear da forma mais racional possível. Além disso, é com base nesse objetivo que as organizações avaliam os resultados das decisões financeiras tomadas, reavaliam as ações e traçam seus caminhos e decisões futuras.
Diante de desafios da Era da Informação, de uma economia tão inconstante a Administração Financeira e Orçamentária é essencial para que as empresas consigam sobreviver diante de uma concorrência tão acirrada e de um mercado consumidor cada vez mais exigência. Nesse contexto, é cada vez mais difícil uma empresa sobreviver sem um planejamento e um controle financeiro adequado. Sendo assim, as informações levantadas logo no início do estudo de caso devem ser levadas em conta no contexto financeiro e orçamentário da Bambinella e são extremamente importantes para a gestão da organização.
No contexto externo que a Bambinella se encontra, a economia está aquecida por uma possível retomada do consumo das famílias. Consumindo mais, as famílias geram receitas para as empresas que irá gerar mais trabalho e, também, mais investimentos do seu capital melhorando sua infraestrutura, produção e, consequentemente, ganhando competitividade. Porém, por conta do setor industrial apresentar dificuldades e baixo nível de competitividade interno e externo, medidas mais austeras devem ser tomadas, ou seja, deve-se analisar bem as questões financeiras, os fluxos de caixa, os recebimentos, as despesas fixas para realizar uma boa alocação de recursos para que não se tenha gastos desnecessários que fujam ao planejamento da organização. Então, a empresa deverá investir na sua infraestrutura, melhorar sua produção, seus recursos humanos de forma planejada, controlada para que não se tenham gastos desnecessários. 
Esses investimentos, conforme a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, a ABIT, aponta que 2018 poderá trazer um crescimento animador em torno de 5,5% no geral e, em específico, +2,5% no setor de produção de vestuário e 5% no varejo de vestuário. O crescimento estimado para o setor é devido a um conjunto de fatores, que segundo os especialistas, incluem: substituição de importações; queda continua na taxa básica de juros; redução do desemprego e baixa da inflação. Porém, os empresários desse setor devem se atentar com a capacidade ociosa e os seus investimentos devem focar, inicialmente, a compra de novas máquinas e o aprimoramento de processos, como gestão de pessoas, posicionamento mercadológico, para depois se pensar em ampliação de produção.
Apesar do setor estar se aquecendo, a empresa passou por uma escassez em seus recursos financeiros por conta dos resultados econômicos ruins obtidos após uma redução do faturamento operacional sem que houvesse uma redução de custo e despesa. Foi, então, necessário que um novo sócio entrasse e injetasse capital, o que, infelizmente, ainda não foi suficiente. Logo após sua entrada, o novo sócio solicitou que a empresa passasse por uma transformação na sua modalidade jurídica que, consequentemente, alteraria a forma de integralização do capital social, a captação de recursos e, consequentemente, a sua alocação, não ficando restrita à abertura do negócio, mas em todo o seu crescimento, pois estimula novos investimentos.
O valor de uma empresa é medido pelo seu capital social; gerenciar o funcionamento desses recursos e sua alocação é papel da administração financeira. Além disso, a formação do capital social é uma imposição legal para a constituição da empresa e, sendo assim, existem processos a serem seguidos e fixação de valores que servirão de base para as operações até que os resultados da empresa façam o negócio girar. Esse processo é feito com a elaboração do plano de negócios e usa como base as informações financeiras e orçamentárias como faturamento, fluxo de caixa, perspectivas de mercado, etc, considerando, também, o porte da empresa, distribuição de responsabilidades entre sócios e o posicionamento dela perante o mercado. Então, no caso da Bambinella, os sócios fundadores fizerem os seguintes questionamentos, após sugestão de uma alteração na sociedade da empresa, conforme abaixo,
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4.1. A transformação em sociedade anônima enseja quais custos, providências e registros comerciais?
A sociedade anônima para a Bambinella é necessária, pois ela passou a ser uma empresa complexa, podendo ter a oportunidade de alavancar os negócios, visando maiores fins lucrativos, seu capital social será distribuído por ações, contendo dois ou mais sócios, que serão responsáveis pelas dividas e responsabilidades da empresa, sendo limitados conforme a quantidade de ações.
Para isso a Bambinella passara por transformações conforme a lei 6.404/76. Artigo 80.
Lei nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1976
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Art. 80. A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares:
I - Subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;
II - Realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro;
III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro.
Parágrafoúnico. O disposto no número II não se aplica às companhias para as quais a lei exige realização inicial de parte maior do capital social.
As providencias a serem tomadas são, convocar uma assembleia com pelo menos metade dos subscritos que representa o capital social, promover a avaliação dos bens, deliberar sobre a constituição da companhia, discutir e votar o projeto de estatuto social, eleger os membros do conselho fiscal e da diretoria, deliberar o jornal em que serão realizadas as publicações da companhia. A ata de Assembleia deverá ser assinada por todos os subscritores presentes, ou por quantos bastem à validade das deliberações. Após deverá providenciar o registro da ata de Assembleia Geral de Constituição no registro do comércio do local da sede da companhia, para a realização do protocolo dos documentos na Junta Comercial pode haver variação de preços de cada uma conforme a jurisdição de cada Estado, será constituída mediante a escritura pública, arquivando apenas a certidão  do instrumento perante o registro do comércio.
Após registrado os atos constitucionais, a empresa deverá findar o livro dos societários contendo todos os sócios, registros de titularidades e transferências das ações, com os seguintes livros: livro de Registro de Ações Nominativas, livro de Transferência de Ações Nominativas, livro de Registro de Partes Beneficiárias Nominativas e o de Transferência de Partes Beneficiárias Nominativas, se tiverem sido emitidas, livro de Atas das Assembleias Gerais. livro de Presença dos Acionistas, livros de Atas das Reuniões do Conselho de Administração, se houver, e de Atas das Reuniões de Diretoria e livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. Levando em conta os custos com Advogado, demonstrativos contábeis, auditorias e publicidade, custos com o registro, custos fiscais (DARE, DARF, JUNTA COMERCIAL, CERTIFICADO DIGITAL).
 A sociedade é formada por ações, em que o capital social será formado por dinheiro ou bens, os acionistas respondem limitadamente, de acordo com a integralização do capital social, sendo necessário seguir rigidamente a organização, cumprindo corretamente os órgãos de assembleia geral, conselho de administração, diretoria e conselho fiscal; publicar seus atos; tem que ser dotada de escrituração contábil e ter auditoria. 
4.2. A sociedade anônima deve operar com capital fechado ou capital aberto? Justifique.
A sociedade anônima da Bambinela atuara com capital fechado, por tanto não precisa de aprovação prévia da CVM (Comissão de valores imobiliários), podendo ser constituída mediante assembleia geral, não tendo suas ações comercializadas na bolsa de valores, mas caso os sócios queiram comercializa-las significa que a compra e a venda de ativos ocorrerão de forma privada, A sociedade anônima de capital fechado tem um diferencial competitivo e jurídico facilitando a entrada de recursos financeiros.
Uma empresa de capital fechado é aquela sociedade anônima que não tem suas ações comercializadas na bolsa de valores. Ou seja, elas não passaram por um IPO. Em geral, a empresa de capital fechado é composta por poucos sócios e não é de grande porte. Ou seja, o capital dela está concentrado na mão de um número reduzido de acionistas.
O fato de uma empresa de capital fechado não estar na bolsa de valores não significa que o grupo que tem a propriedade não possa vender ações. Isso pode acontecer. Caso o proprietário ou os diversos sócios queiram, por exemplo, repartir o capital para crescer, a negociação deverá ser feita diretamente com que tem interesse na sociedade. O que significa que a compra e a venda de ativos ocorrerão de forma privada, entre as duas ou mais partes e sem a presença de regulamentação externa. Em outras palavras, para que um comprador adquira ações de uma sociedade que tenha o capital fechado, não basta ter o dinheiro e a vontade de comprar. Deve haver uma negociação com algum sócio.
Assim a empresa Bambinella operando com capital fechado tem limitações na hora em que precisa se capitalizar, uma vez que ela não pode emitir ações na bolsa. Dessa forma o repasse das ações é dificultado. Quando a empresa não está presente no mercado de valores, as ações ficam acessíveis a um menor número de pessoas. Isso dá menos liquidez ao investimento. Em geral, a empresa tem que buscar recursos no mercado financeiro por meio de empréstimos e financiamentos. A Bambinella com capital fechado pode emitir debêntures, que são títulos de dívida distribuídos por pessoas jurídicas.
4.3. Quanto mais recursos serão necessários para resolver o caixa da empresa e qual a Taxa Interna de Retorno (TIR), bem como o Prazo de Retorno (Payback) seriam ideais para atrair novos acionistas?
Será necessária uma projeção de 2,5% nas receitas operacionais, nos custos operacionais 2%, nas despesas operacionais1,5% e um custo de oportunidade de 13%, visando um aumento em seu lucro líquido; a partir deste aumento empresa começara a ter lucro, cobrindo suas dívidas, despesas e fazendo investimentos. Faremos um investimento de R$ 2.683.878,00, em que obteremos retornos significativos que irá alavancar a empresa nos próximos quatro anos, tendo retornos rápidos. 
Um payback nominal de 2 anos 3 meses e 13 dias que nos mostra o tempo necessário em que a Bambinella irá recuperar o seu investimento, fazendo previsões de riscos referente a taxa de inflação, variações cambiais, influências externas, calamidades, queda no consumo, tributação etc., mostrando a viabilidade do investimento.
O payback descontado de 2 anos 10 meses e 23 dias e uma taxa de desconto de 13% mostra o tempo necessário em que a Bambinella irá recuperar o seu investimento, utilizando a taxa de desconto antes da soma do fluxo de caixa, por tanto ele considera os descontos, nos mostrando quando o fluxo de caixa pagará o investimento inicial.
A taxa interna de retorno (TIR) é maior que a taxa de desconto, se tornando ideal para a empresa, referente a 15,76% ao ano que irá garantir a viabilidade econômica e a rentabilidade ideal para a Bambinella, um valor sem investimento de R$ 3.823.192,00 e com investimento sobrará R$ 1.139.314,00, se tornando viável que a empresa optasse em fazer esse investimento para alavancar seus resultados nos próximos anos.
	Empréstimos e Financiamentos 
	240.664,00 + 643.214,00= 883.878,00
	Investimentos 
	9000.000,00
	Fornecedores 
	9000.000,00
	TOTAL
	2.683.878,00
4.4. A emissão de Debêntures, a determinada taxa de remuneração anual estimada pelo grupo, seria uma alternativa viável à admissão de novos acionistas? Relatem e embasem a decisão tomada pelo grupo quanto à capitalização da empresa.
Não será necessário a utilização de debentures, pois o título de crédito representativo de um empréstimo que a Bambinella realiza junto a terceiros e que assegura a seus detentores direito contra a emissora, estabelecidos na escritura de emissão. A expressão inglesa derivada debenture é geralmente mais empregada no Brasil e na América Latina do que a sua correspondente francesa obligation, também adotada na legislação brasileira (como obrigação). A captação de recursos pela sociedade através de debêntures gera um lançamento contábil em seu ativo (caixa) e outro em seu passivo (circulante e/ou exigível a longo prazo). A finalidade desse tipo de financiamento é a de satisfazer, de maneira mais econômica, as necessidades financeiras das sociedades por ações, evitando, com isso, os contratempos das constantes e caras operações de curto prazo, junto ao mercado financeiro. Para emitir uma debênture uma empresa tem que ter uma escritura de emissão, onde estão descritos os direitos conferidos pelos títulos, suas garantias e demais cláusulas e condições da emissão e suas características.
Através desta operação, sociedades por ações têm à sua disposição facilidades necessárias para captação de recursos junto ao público, a prazos longos e juros mais baixos, com atualização monetária e resgates a prazo fixo ou mediante sorteio, conforme suas necessidades para melhor adequar o seu fluxo de caixa. Assim, umavez identificada a necessidade de captação de recursos financeiros de terceiros, para concretização de investimentos e para o cumprimento de obrigações assumidas anteriormente, a administração da empresa levará ao Conselho de Administração ou à Assembleia Geral proposta para que seja contraído empréstimo público, normalmente a longo prazo, mediante a emissão de debêntures. O Conselho ou a Assembleia, obedecendo ao que dispuserem os estatutos, estabelecerá as características do empréstimo, fixando as condições de emissão, tais como: montante, número de debêntures, prazo, data de emissão, juros, deságio (desconto), amortizações ou resgates programados, conversibilidade ou não em ações, atualização monetária, e tudo o mais que se fizer necessário, deliberando a respeito.
Uma vez aprovada a emissão de debêntures, cabe à administração da sociedade praticar todos os atos necessários para a efetivação do empréstimo, mediante a colocação dos títulos junto ao público, de forma a satisfazer as suas necessidades de recursos. Os debenturistas têm proteção legal por meio da escritura de emissão e do agente fiduciário. A escritura de emissão é um documento legal que especifica as condições sob as quais a debênture foi emitida, os direitos dos possuidores e os deveres da emitente. Trata-se de documento extenso contendo cláusulas padronizadas, restritivas e referentes à garantia. Da escritura constam, entre outras, as seguintes condições: montante da emissão; quantidade de títulos e o valor nominal unitário; forma; condições de conversibilidade; espécie; data de emissão; data de vencimento; remuneração; juros; prêmio; cláusula de aquisição facultativa e/ou resgate antecipado facultativo; condições de amortização. O agente fiduciário, por sua vez, é uma terceira parte envolvida na escritura de emissão, tendo como responsabilidade assegurar que a emitente cumpra as cláusulas contratuais.
Pois com tudo isso, a empresa Bambinella se tornara uma sociedade anônima de capital fechado.
4.5. No que essas decisões financeiras afetarão as políticas da empresa no tocante à produção, marketing, recursos humanos e economia? Apresentem a sugestão da equipe.
Essas decisões financeiras irão impulsionar a Bambinella não apenas financeiramente, mas em todo o tocante da empresa, a transformação da empresa para sociedade anônima fechada irá expandi-la, dando mais poder de compra aos consumidores é trazendo maiores recursos dos acionistas, aumentando os lucros da empresa; Faremos um investimento de R$ 2.683.878,00 que mudará todo o cenário atual da Bambinella possibilitando ela a se reerguer pagando suas dívidas com financiamentos e fornecedores, podendo fazer inovações na empresa. Mudando todo o planejamento estratégico da empresa, em que a produção irá aumentar rapidamente mediante ao investimento que foi realizado, para isso visará a melhora da qualidade dos produtos, com mais flexibilidade e no melhor custo benefício para os consumidores, melhorando até a logística da organização. Terá um aumento no investimento ao marketing buscando potencializar as vendas e a lucratividade, pensando a longo prazo nos impactos que cada ação pode causar na percepção dos clientes. Aplicará um processo de gestão de pessoas buscando a motivação dos colaboradores, vendo-os como parceiros da organização, dando estabilidade aos funcionários e aos líderes. Mesmo com os problemas endêmicos e as elevadas taxas de juros do Brasil a Bambinella utilizará de seus meios financeiros para se sobressair e driblar os problemas econômicos.
ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA
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5.1. Segmentar o público-alvo de Maceió para melhor conhecê-lo e assim elaborar as estratégias adequadas.
5.2. Quais são as necessidades humanas que o referido produto irá suprir?
5.3. Desenvolver as estratégias para o mix de marketing da empresa em estudo.
5.4. Desenvolver os cinco níveis dos produtos que serão lançados pela Dona Filó Rendas e Bordados.
5.5. No que essas informações consolidadas de marketing afetarão as políticas da empresa no tocante à produção, finanças, recursos humanos e economia? Apresentem a sugestão da equipe.
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ECONOMIA BRASILEIRA
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6.1. O Brasil sempre foi conhecido como um país com elevadíssimas taxas de juros. Esse é um problema endêmico e que vem de longa data. Em comparativos nossa taxa de juros sempre se figurou entre as mais altas do mundo. Porém nos últimos doze meses o Banco Central vem reduzindo a taxa Selic sistematicamente saindo de um patamar de 14,25% a.a para 6,75% ao ano. Essa taxa é a mais baixa da história do Brasil. Muitos especialistas acreditam que ela deve se manter baixa pelo menos pelos próximos 02 anos.
 
6.2. Considerando esse cenário informar: 
6.2.1. Quais os impactos para a empresa em operar em um ambiente de taxas de juros reduzidas? 
6.2.2. Como administrador financeiro, quais medidas você adotaria diante desse cenário? 
6.2.3. Após passar por um período longo de recessão, a economia brasileira voltou a crescer. Em 2015 e 2016 o país enfrentou uma de suas mais profundas recessões com uma queda do PIB que no acumulado chegou a quase 8%. Em 2017 a economia começou a se recuperar apresentando um crescimento no PIB da ordem de 1,0%. Para 2018 as expectativas são de que o crescimento fique entre 2,0 e 3,0%. Considerando esse cenário informar: “Como o crescimento econômico pode impactar os negócios da empresa?” 
6.2.4. No que essas ações estratégicas afetarão as políticas da empresa no tocante à produção, finanças, recursos humanos e marketing? Apresentem a sugestão da equipe.
7. 
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANDRADE, P.V. Gestão de pessoas: o novo perfil do RH nas organizações. 2009. 16f. Faculdade São Luís de França, Aracaju, 2009.
BASES, para organizações na Era do Conhecimento. PUC-Rio. p. 36. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/10458/10458_3.PDF. Acesso: 27/04/2020.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
______. Gestão da produção: uma abordagem introdutória. 3. ed. Barueri: Manole, 2014.
______. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Barueri: Manole, 2014. Disponível em: https://www.academia.edu/38590755/Gestao_de_Pessoas_o_Novo_Papel_Idalberto_Chiavenato. Acesso: 27/04/2020.
A EVOLUÇÃO, dos Sistemas de Produção. São Paulo, 2012. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/a-evolucao-do-sistema-de-producao/21943. Acesso: 27/04/2020.
FRANCIO, Nilson. Evolução dos sistemas de produção e as organizações modernas. 2008. Disponível em http://sinop.unemat.br/projetos/ciclodepalestrasemcsa/historico/2/03.pdf. Acesso: 27/04/2020.

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