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ECONOMIA E SOCIEDADE NA GRÉCIA ANTIGA

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ECONOMIA E SOCIEDADE NA GRÉCIA ANTIGA
 Moses Finley
Autor de diversas obras: World of Odysseus (1954), Democracy Ancient and Modern, para citar algumas;
As 3 áreas de pesquisa: 1- a comunidade grega, 2- o problema da escravidão, 3- o trabalho servil no mundo antigo;
Nosso ensaio introdutório tenta traçar as etapas do desenvolvimento do pensamento de Finley como historiador e relacionar esse desenvolvimento com os artigos reunidos no livro;
O livro contem 14 artigos que cobrem 3 décadas do trabalho mais importante de Finley, desde o começo dos anos 50 até o fim dos anos 70.
Umas das características mais importantes dos trabalhos de Finley é a sofisticação de método demonstrada em sua análise das sociedade antigas;
Grande influência de Max Weber, Marx, com Gierke e Maitland em história do Direito, com Charles Beard, Pirenne e Marc Bloch;
Vários fatores, nos anos 30, provocaram uma efervescência intelectual e emocional em alguns círculos de Nova York até então nunca atingida, exceto talvez depois, durante a Guerra do Vietnã;
O colapso econômico interno e a disseminação do fascismo na Europa pareciam exigir urgentemente uma análise intelectual quanto uma ação política;
Para ele, o marxismo, está dentro da sua experiência intelectual, aquilo que os gregos chamariam de paideia;
Muito do pensamento esquerdista da época era parte de uma reação ingênua e pouco amadurecida, até simplista, à percepção da ameaça da ideologia e do poder fascista;
Emigração de muitas das melhores mentes da Alemanha nazista. Particularmente importante é a mudança do Institut für Sozialforschung (Instituto de pesquisa social);
O Instituto utilizou Finley como um factótum, tarefa que incluía a tradução para o inglês de obras que ele desejava apresentar ao público americano;
Seria a continuação da tradição intelectual alemã de esquerda, que estava sendo destruída na Alemanha de Hitler;
 Finley, em resumo, estava defendendo uma abordagem holística. Em quase todas as suas primeiras resenhas criticava o tratamento que os autores davam às várias facetas da vida, considerando-as isoladas ao invés de integradas;
Enfatizava frequentemente as óbvias diferenças entre as sociedades arcaicas e modernas, e entre pensamento arcaico e moderno, especialmente em seus livros sobre democracia e economia.
Na opinião de Finley, o historiador se posiciona não só a partir das fontes antigas, mas também de seu mundo contemporâneo – o passado sempre é visto no contexto das categorias e debates presentes;
Os que desejam evitar generalizações ao escrever sobre História Antiga apontam para ocasiões nas quais uma questão foi confundida pelo excesso de generalização. Grande parte do trabalho de Finley é dedicada a corrigir esse problema, e uma de suas técnicas favoritas para aumentar a precisão em um debate é desenvolver a tipologia;
O problema metodológico mais frequentemente encontrado nos três últimos escritos do livro diz respeito ao uso de argumentos filológicos. Basta olhar o mundo à nossa volta para ver que a relação entre palavras ou instituições é muito complexa;
Há outro elemento que merece ser considerado – o papel central da confrontação ou polêmica;
Um dos deveres do historiador é tomar partido – o mito do relato imparcial, nesse sentido, é algo que todo historiador deve abandonar em favor de uma interpretação do passado;
Finalmente existe o envolvimento do historiador com o presente, algo que ele não pode exorcizar pela avaliação crítica do passado.
No contexto dos problemas presentes podemos aprender do passado, mas o conhecimento de pouco vale se não agirmos sobre ele.
“O passado morto nunca enterra os mortos. É o mundo que precisa ser mudado, não o passado”
Império Ateniense: um balanço 
“Toda doutrina imperialista idealizada pelos homens é consequência de reflexões profundas. Mas impérios não são construídos por homens com reflexões profundas”;
Da importância da Liga Délica;
Pan-Helenismo?;
De como um Estado exerce poder sobre outros em benefício próprio;
Economia do poder imperial;
Serviço militar naval ;
Tributo ;
Quem realmente se beneficiava com o império ateniense? Como e até que ponto?;
Do desejo de libertação dos estados-súditos;
 Terra, débito e o homem de poses na Atenas clássica
A redistribuição de terras e o cancelamento das dívidas;
O “célebre” Sólon;
Micenas e Homero
Os arquivos do palácio Micênico e a história econômica;
Homero e Micenas: propriedade e posse;
Casamento, venda e presente no mundo homérico.

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