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trabalho sobre os Éons hadeano e arqueano

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Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências
Departamento Geologia
Disciplina de Introdução à Geologia
Éon Hadeano e Arqueano 
Anderson Filipe
Dakson Silva
Felipe Moura
Rammon De Souza
Victor Saulo
Professor: Michael Vandesteen Silva Souto
 Fortaleza-Ceará
Maio-2016
Hadeano 
É o éon mais antigo, da escala de tempo geológico. O nome Hadeano foi cunhado em 1972 pelo geólogo Preston Cloud e deriva do grego hades, que significa “inferno”. Isso se deve ao fato de que no princípio de formação do planeta, a Terra era uma massa incandescente com rios de rochas, vulcões em erupções e grande quantidade de enxofre. A atmosfera inicialmente era composta por nitrogênio, amônia, hidrogênio, monóxido de carbono, metano e vapor de água, expelidos pelos vulcões. Acredita-se que ainda no Éon Hadeano a terra tenha sido atingida por um asteróide do tamanho de Marte que acabou originando a Lua. 
Começou com a formação da Terra há 4,6 bilhões de anos e terminou há cerca de 4 bilhões de anos. Esta estimativa foi escolhida pela Comissão Internacional de Estratigrafia, uma vez que não existem muitos indícios de vida ou acontecimentos significativos para servir de base para essa datação estimativa. 
Nesse período, minerais densos como o ferro foram levados para o interior da terra, sendo aderidos ao núcleo do planeta. Na superfície, intensa atividade vulcânica, parcialmente derretida e também frequentes colisões com outros corpos vindos de outras regiões do universo. 
A Terra inicialmente era uma esfera de rocha fundida, misturada constante por movimentos convectivos entre as camadas internas quentes, enquanto que as porções exteriores estavam em contato com a região fria do espaço. A dissipação do calor para o espaço começou o resfriamento da Terra. Nesse oceano de magma blocos começaram a aparecer, compostos de minerais com alto ponto de fusão. Essas placas incandescentes, porém sólidas, eram similares as crostas finas que vemos se formar no fluxo de lavas atuais, mas deveriam ser mais bem instáveis, facilmente absorvidos pelo magma líquido e carregado pelas profundezas. Somente, com maior resfriamento do planeta os fragmentos se tornaram mais numerosos e grandes o suficientes para criar uma camada sólida, ainda fina, mas pode ser considerada uma crosta primitiva. 
Todas essas condições faziam com que as rochas fossem degradas rapidamente, assim havia uma reciclagem das rochas, desse modo não existem rastros do eon hadeano na terra. Muito do que se descobriu dessa época vem de análise dos meteoritos. 
1-A origem da lua : é importante lembra que a origem da lua primitiva ocorre nesse eon, como dito antes um asteroide do tamanho de Marte colidiu com a terra acabou originando a Lua. 
1.1- A Terra já possuía um núcleo metálico e manto silicático, no impacto grande parte do material do núcleo do corpo impactante, mais pesado, teria sido incorporado à terra. A outra parte do corpo, mesclada com material do manto terrestre, teria sido ejetada para um situação orbital, formando a Lua. Essa hipótese é reforçada por três evidências:
 	- Composição química entre a Terra e Lua possui semelhança, o que não é comum no sistema solar entre planetas e seus satélites. 
	- Possuem composição isotópica similar para o oxigênio, deferente daquela de Marte e também daquelas dos meteoritos, que provém de outra parte do sistema. 
	- A densidade lunar (3,4g/cm³) é muito menor que a da terra (5,5g/cm³), indicando deficiência em ferro e núcleo interno relativamente pequeno.
1.2- Após o impacto a terra teve seu eixo de rotação e período de rotação alterados. 
 
Arqueano
No começo do Arqueano, o fluxo de calor da Terra era aproximadamente três vezes maior que é hoje, e era ainda duas vezes o nível corrente no começo do Proterozoico. O calor extra pode ter sido remanescente da acreção planetária, da formação do núcleo de ferro, e parcialmente causado pela maior produção radioativa de núcleos atômicos de vida curta, tais como urânio-235.
Apesar de alguns poucos grãos minerais conhecidos serem mais antigos, as mais velhas formações rochosas expostas na superfície da Terra são arqueanas. As rochas arqueanas são provenientes da Groenlândia, do Escudo Canadense, Austrália ocidental e África meridional. Apesar de os primeiros continentes terem se formado durante este éon, rochas dessa idade compõem apenas 7% dos crátons atuais.
As temperaturas parecem ter sido próximas dos níveis modernos, com água líquida presente, devido à presença de rochas sedimentares dentro de certos gnaisses altamente deformados. Astrônomos pensam que o sol era cerca de um terço menos quente, o que contribuiria para baixar as temperaturas globais em relação ao que de outra forma seria esperado. Pensa-se que esse efeito era contrabalançado por quantidades de gases de efeito estufa maiores do que as verificadas mais tarde na história da Terra. 
A vida provavelmente esteve presente por todo o Arqueano, mas deve ter sido limitada a simples organismos unicelulares não nucleados, chamados procariontes, pois não há fósseis de eucariotos tão antigos. Fósseis de tapetes de cianobactérias (estromatólitos) são encontrados por todo o Arqueano, tornando-se especialmente comum mais tarde no éon
O éon arqueano é dividido em 3 períodos: paleoarqueano, mesoarqueano e neoarqueano
Paleoarqueano:
 Durante o Período paleoarqueano, apareceram os primeiros super continentes, possivelmente devido às colisões entre os arcos de ilhas ou arcos insular, que se amalgamaram (fundiram-se) dando assim, origem aos primeiros supercontinentes. Mais para o final desta era, pode ter se formado o primeiríssimo supercontinente, chamado Vaalbara.
Vaalbara, supercontinente completo há 3,1 bilhões de anos constituídos pelo leste do Cráton Kaapvaal com Cráton Pilbara a noroeste da Australia ocidental.
Supercontinentes: 
Passados: Vaalbara, Kanorland, Columbia, Rodínea, Pangea, (Laurásia e Gondwana). Futuros: Amásia, Neopangea, Pangea Ultima.
Crátons: (do grego - KRATOS= bebê) São porções continentais bastante antigas, tendo se mantido estáveis por no mínimo 500 milhões de anos. Por estabilidade compreende-se que os crátons mantiveram-se estáveis diante dos processos tectônicos. 
Arcos de ilhas: São formados por processos tectônicos conhecidos por subdução (quando uma placa tectônica é empurrada contra uma outra placa formando, assim, espécies de fendas ou trincheiras).
Mesoarqueano:
Na escala de tempo geológico, o Mesoarqueano é a era do éon Arqueano que está compreendida entre 3 bilhões e 200 milhões e 2 bilhões e 800 milhões de anos atrás. A era Mesoarqueana sucede a era Paleoarqueana e precede a era Neoarqueana, ambas de seu éon. Os estromatólitos se proliferam nos mares primitivos, que eram dominados por micro-organismos procariontes anaeróbicos. 
Apesar da predominância da fotossíntese anaeróbica (6 CO2 + 6 H2S + energia solar → C6H12O6 + 3S2) a atmosfera e os mares primitivos passaram progressivamente a ser tomados por oxigênio livre, possivelmente, liberados por cianobactérias em reações de fotossíntese geradora de oxigênio (6 CO2 + 6 H2S + energia solar → C6H12O6 + 3O2), porém o nível de oxigênio se mantinha ainda muito baixo, pois era consumido em reações de fixação por sais em estado reduzido, principalmente o ferro ferroso (Fe++). É nessa época que são originadas às primeiras formações de ferro bandado (Banded Iron Formation -BIF). 
 (supercontinente vaalbra)
Neoarqueano:
Na escala de tempo geológico, o Neoarqueano é a era do éon Arqueano que está compreendida entre 2 bilhões e 800 milhões e 2 bilhões e 500 milhões de anos atrás, aproximadamente. Nessa época a atividade tectônica de placas pode ter sido bastante similar à da Terra moderna. Há bacias sedimentares bem preservadas e evidência de arcos vulcânicos, rachaduras intercontinentais, colisões entre continentes e eventosorogênicos de âmbito global bem disseminados. 
Acredita-se que nessa era o supercontinente Vaalbara teria se separado (formando o supercontinente kenorland), ele consistia do leste do Cráton Kaapvaal com o Cráton Pilbara a noroeste da Austrália Ocidental. 
No Neoarqueano os estromatólitos se proliferaram bastante se sua fotossíntese começou a causar problemas, pois inicialmente o ferro contido no oceano fixava o oxigênio liberado, mas quando as reservas ferríferas se esgotaram a concentração desse gás na atmosfera passou de 0,001% para 21%, isso tornou a atmosfera que era redutora em oxidante, causando a morte de inúmeros seres unicelulares.

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