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745 062514 OAB 2FASE TRABALHO AULA 02

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OAB SEGUNDA FASE – XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Direito do Trabalho 
Renato saraiva 
1 
Principais Temas Abordados nas Peças 
Processuais 
 
2.L. PAGAMENTO DAS PARCELAS 
INCONTROVERSAS 
 
Art. 467 da CLT; 
Na inicial trabalhista, você sempre indicará 
entre os pedidos, o de que o reclamado pague 
as parcelas incontroversas na audiência, sob 
pena de ser condenado a pagá-las com 
acréscimo de 50%, conforme previsto no art. 
467 da CLT; 
 
2.M. PRESCRIÇÃO 
 
ART. 7º, XXIX, CF/88 – PRESCRIÇÃO BIENAL 
E QUINQUENAL 
 
SÚMULA 153 E 268 DO TST; 
 
ART. 194 CC E ART. 219, § 5º, CPC 
 
LEI 11.280/2006 – PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO; 
 
2.M. PRESCRIÇÃO 
 
Atenção: Mesmo após a modificação 
implementada pela Lei 11.280/2006, onde 
alguns entendem que a prescrição pode ser 
pronunciada de ofício pelo magistrado 
trabalhista, você não pode esquecer que os 
seus conhecimentos estarão sendo testados no 
exame de ordem. 
 
2.M. PRESCRIÇÃO 
 
Nesta linha, você deverá argüir, na peça de 
resistência (dependendo dos dados fornecidos 
pela questão), como defesa indireta de mérito 
(fato extintivo do direito do autor) a prescrição 
prevista no art. 7º, inciso XXIX, da CF/88, seja 
a prescrição qüinqüenal (no curso da relação 
empregatícia), seja a prescrição bienal (após a 
extinção do contrato). 
 
2.M. PRESCRIÇÃO 
 
“Requer que este juízo declare a prescrição 
total dos direitos postulados na petição inicial, 
visto que o autor ingressou com a ação 
trabalhista após os dois anos previstos no art. 
7º, inciso XXIX, da CF/88, restando fulminados 
pelo instituto da prescrição, todos os pleitos 
consignados na peça inaugural. Outrossim, por 
cautela, caso ultrapassada a prescrição bienal 
arguída, requer, com fundamento no 
mesmo art. 7º, inciso XXIX, da Carta Maior, a 
decretação da prescrição qüinqüenal de todas 
as parcelas postuladas pelo reclamante 
anteriormente aos últimos cinco anos contados 
do ajuizamento da ação.” 
 
2.M. PRESCRIÇÃO 
 
PRESCRIÇÃO TOTAL E PARCIAL; 
PRESCRIÇÃO DO FGTS – SÚMULA 362 DO 
TST; 
 
2.N. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
 
LEI 9957/2000; 
ARTS. 852-A e ss CLT; 
40 SALÁRIOS MÍNIMOS; 
PEDIDOS LÍQUIDOS E CERTOS; 
 
2.N. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
 
Caso esteja elaborando uma contestação, na 
qualidade de patrono do reclamado, verifique o 
valor dado à causa pelo reclamante. Lembre-se 
que as demandas que não ultrapassarem a 40 
salários mínimos, deverão ser, 
obrigatoriamente, submetidos ao procedimento 
sumaríssimo, com liquidação de todos os 
pedidos. 
Nesta hipótese, se o reclamante não liquidou 
os pedidos, você deverá, preliminarmente (logo 
no início da peça de resistência), requerer a 
extinção do processo sem julgamento do 
mérito, por ausência de pressuposto de 
constituição e desenvolvimento válido e regular 
do processo, com fundamento no art. 267, IV 
do CPC e art. 852-B, § 1º, da CLT; 
 
2.O. COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA: 
 
LEI 9958/2000; 
ARTS. 625-A e ss CLT; 
O art. 625-D da CLT determina que qualquer 
demanda de natureza trabalhista será 
submetida à Comissão de Conciliação Prévia 
se, na localidade da prestação de serviços, 
houver sido instituída a Comissão no âmbito da 
empresa ou do sindicato da categoria. 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB SEGUNDA FASE – XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Direito do Trabalho 
Renato saraiva 
2 
OBRIGATORIEDADE DE SUBMISSÃO DA 
DEMANDA À CCP – LIMINAR CONCEDIDA 
PELO STF: 
 
Por maioria de votos, o Supremo Tribunal 
Federal (STF) determinou no dia 13/05/09 que 
demandas trabalhistas podem ser submetidas 
ao Poder Judiciário antes que tenham sido 
analisadas por uma comissão de conciliação 
prévia. Para os ministros, esse entendimento 
preserva o direito universal dos cidadãos de 
acesso à Justiça. 
 
A decisão é liminar e vale até o julgamento final 
da matéria, contestada em duas Ações Diretas 
de Inconstitucionalidade (ADIs 2139 e 2160) 
ajuizadas por quatro partidos políticos e pela 
Confederação Nacional dos Trabalhadores do 
Comércio (CNTC). Tanto a confederação 
quanto o PC do B, o PSB, o PT e o PDT 
argumentaram que a regra da CLT 
representava um limite à liberdade de escolha 
da via mais conveniente para submeter 
eventuais demandas trabalhistas. 
 
2.Q. TERCEIRIZAÇÃO: 
 
SÚMULA 331 DO TST; 
 
2.R. CONTRATAÇÃO PELA ADMINISTRA-
ÇÃO PÚBLICA SEM CONCURSO: 
 
ART. 37, II, e § 2º, CF/88; 
 
SÚMULA 363 DO TST; 
 
2.S. COMPENSAÇÃO: 
ART. 767 DA CLT; 
SÚMULA 18 DO TST; 
 
Ao contestar uma inicial trabalhista onde são 
pleiteadas diversas verbas salariais, na 
qualidade de patrono do reclamado, você 
deverá sempre requerer, ao final, que: 
 
“Em caso de eventual condenação, o que 
sinceramente não acredita, requer o 
reclamado, com fundamento no art. 767 
consolidado, a compensação das verbas pagas 
no decorrer do contrato sob os mesmos títulos, 
evitando-se, assim, o enriquecimento sem 
causa do reclamante.” 
 
2.T. AVISO-PRÉVIO: 
 
ART. 7º, XXI, CF/88; 
ART. 481 DA CLT; 
ART. 487 e ss CLT; 
Falta do aviso; 
Redução de horário; 
Justa causa durante o aviso; 
Aviso prévio e estabilidade; 
 
2.U. ESTABILIDADE 
 
DIRIGENTE SINDICAL – ART. 8º, VIII, CF/88; 
CIPEIRO – ART. 10, II, “a”, ADCT, art. 165 
CLT; 
GESTANTE – ART. 10, II, “b”, ADCT; 
ACIDENTADO – art. 118 da Lei 8213/91; 
 
A OAB costuma exigir peças processuais que 
envolvam a reintegração de trabalhadores 
portadores de estabilidade sindical, 
principalmente envolvendo o dirigente sindical, 
a gestante, o cipeiro e o acidentado. 
 
Em relação ao dirigente sindical, a CLT, traz, 
de forma explícita, no art. 659, inciso X, a 
possibilidade do magistrado conceder medida 
liminar em reclamação trabalhista que vise 
reintegrar no emprego dirigente sindical 
afastado, suspenso ou dispensado pelo 
empregador. 
 
Em relação às demais hipóteses de 
reintegração no emprego de trabalhador 
portador de estabilidade, utilizaremos como 
fundamento da antecipação de tutela, os 
artigos 273 e 461 do CPC. 
 
2.V. COMPETÊNCIA TERRITORIAL DAS 
VARAS DO TRABALHO: 
 
 
ART. 651 DA CLT; 
 
2.X. TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO: 
 
Quando o trabalhador for dispensado sem justa 
causa, fará jus aos seguintes direitos: aviso 
prévio (trabalhado ou indenizado), multa de 
40% do FGTS (para os contratos por prazo 
indeterminado), levantamento do saldo 
existente na conta vinculada do FGTS, saldo 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB SEGUNDA FASE – XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Direito do Trabalho 
Renato saraiva 
3 
de salários, indenização de férias integrais, 
simples ou em dobro, acrescidas do terço 
constitucional (caso não tenha gozado as 
férias), indenização de férias proporcionais, 
acrescidas do terço constitucional, 13º salário, 
guias de seguro-desemprego e indenização 
adicional no valor de um salário mensal do 
obreiro, prevista na Lei nº 7.238/1984, quando 
dispensado nos 30 dias que antecedem a data-
base de sua categoria; quando o trabalhador 
for dispensado por justa causa (em face de ter 
cometido uma das faltas graves previstas no 
art. 482 da CLT), somente fará jus aos 
seguintes direitos: saldo de salários e férias 
integrais, simples ou em dobro, acrescidas do 
terço constitucional (caso não as tenha 
gozado); no caso de rescisão indireta (também 
chamada de despedida indireta – art. 483 da 
CLT – que ocorre quando o empregador 
comete falta grave justificadora da ruptura 
contratual brusca), o obreiro fará jus a todos os 
direitos provenientes da dispensa sem justa 
causa, inclusive aviso prévio; no caso de 
culpa recíproca (art. 484 da CLT – situação em 
que tanto o empregado como o empregador 
cometem falta grave), o trabalhador receberá 
metade da indenização devida (nos contratos 
por prazo indeterminado, por exemplo, 
receberá apenas 20% damulta do FGTS), 
além de receber, também pela metade, o aviso 
prévio, férias proporcionais e o 13º salário; 
quando o trabalhador pedir demissão, fará jus 
aos seguintes direitos: saldo de salários, 
indenização de férias integrais, simples ou em 
dobro, acrescidas do terço constitucional (caso 
não tenha gozado as férias), indenização de 
férias proporcionais, acrescidas do terço 
constitucional, 13º salário. Vale destacar que o 
trabalhador não terá direito ao aviso prévio, 
mas sim obrigação de conceder aviso prévio ao 
empregador, sob pena de ser descontado, na 
rescisão, um mês de salários; 
 
2.Z. TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADOS – 
ART. 469 DA CLT: 
 
Na peça profissional, o aluno deverá ficar 
atento, pois os dados da questão poderão 
indicar que a transferência do obreiro foi 
abusiva, como nas hipóteses: não 
demonstração da necessidade de serviço, 
transferência punitiva, transferência do 
dirigente sindical com o intuito de inviabilizar o 
exercício do mandato sindical pelo obreiro, 
transferência imposta unilateralmente pelo 
empregador, apesar do obreiro não ocupar 
cargo de confiança e não haver condição 
implícita ou explícita possibilitando a 
transferência, etc. 
 
Nestas hipóteses, você deverá propor 
reclamação trabalhista com pedido de liminar, 
com fundamento no art. 659, inciso IX, da CLT, 
requerendo concessão de liminar que vise a 
tornar sem efeito a transferência abusiva, 
arbitrária, ilegal. 
 
Pode ser que os dados fornecidos para 
resolução da peça profissional indiquem que o 
empregado foi transferido provisoriamente, 
mas não recebeu o adicional de, no mínimo, 
25% (vinte e cinco por cento) dos salários. 
 
Neste caso, dentre os pleitos, não se esqueça 
de incluir o pedido de pagamento do adicional 
de transferência em relação ao período em que 
ocorreu a transferência provisória. 
 
 
2.W. EQUIPARAÇÃO SALARIAL – ART. 461 
DA CLT: 
 
Em eventual reclamação trabalhista que 
envolver equiparação salarial, caso esteja 
atuando como advogado do reclamante e 
requeira equiparação salarial, você deverá 
indicar o paradigma e demonstrar a identidade 
de funções (fato constitutivo do direito); 
 
Em eventual contestação, havendo pedido na 
petição inicial envolvendo equiparação salarial, 
caso esteja atuando como advogado do 
reclamado, você deverá demonstrar o fato 
modificativo, extintivo ou impeditivo do direito 
do reclamante, como, por exemplo, provar que 
o requerente da equiparação salarial e o 
paradigma executavam funções diversas, que 
o trabalho não era exercido com igual 
produtividade e mesma perfeição técnica, que 
não prestavam serviços ao mesmo 
empregador, que não laboravam na mesma 
localidade, que o paradigma é trabalhador 
readaptado etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB SEGUNDA FASE – XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Direito do Trabalho 
Renato saraiva 
4 
2.A.A. GRUPO ECONÔMICO, DONO DE 
OBRA E SUBEMPREITADA: 
 
GRUPO ECONÔMICO – ART. 2º, § 2º, DA 
CLT, S 129 DO TST; 
 
DONO DE OBRA – OJ 191 DA SDI-I/TST; 
 
SUBEMPREITADA – ART. 455 DA CLT; 
 
2.A.B. – INSALUBRIDADE E PERICULOSI-
DADE: 
 
ARTS. 189 E SEGUINTES DA CLT; 
 
2.A.C. ASSINATURA DE CTPS – ART. 29 DA 
CLT: 
 
Na elaboração de uma inicial trabalhista, caso 
os dados para resolução da peça profissional, 
indiquem que não foi assinada a CTPS do 
obreiro, você deverá, dentre os pleitos, 
requerer que seja assinada e dada baixa na 
CTPS do obreiro, indicando a data de 
admissão e dispensa. 
 
Embora o art. 39, § 1º, da CLT, permita à 
Secretaria da Vara do Trabalho proceder às 
anotações na CTPS, caso a reclamada não 
atenda ao comando sentencial, tal 
procedimento acaba sendo evitado na prática, 
pois o trabalhador corre o risco de ser 
discriminado ao buscar novo emprego (o novo 
empregador poderá evitar a contratação do 
trabalhador pelo fato do mesmo ter ajuizado 
ação trabalhista em face do antigo 
empregador). 
 
Por isso, é comum nos pedidos de anotação da 
CTPS, também ser requerida a fixação de 
multa diária pelo atraso na assinatura e baixa 
da CTPS do obreiro. 
 
2.A.C. ASSINATURA DE CTPS – ART. 29 DA 
CLT: 
 
No que atine à prova da existência ou não da 
relação de emprego para a distribuição do ônus 
da prova, o aluno deverá considerar as 
seguintes situações: 
 
Se o reclamante requerer em juízo o 
reconhecimento do vínculo de emprego e a 
reclamada negar a prestação de tais serviços, 
é do empregado o ônus de provar o fato 
constitutivo do seu direito; 
técnica, que não prestavam serviços ao 
mesmo empregador, 
Se o reclamante requerer em juízo o 
reconhecimento do vínculo de emprego e a 
reclamada, na defesa, admitir a prestação de 
serviços do obreiro, não como empregado, mas 
como trabalhador autônomo (por exemplo), 
será do empregador o ônus de comprovar que 
a relação havida não era de emprego (fato 
obstativo do direito do autor - Súmula 212 do 
TST);

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