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UNIDADE 1 - Introducao

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1
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Contextualização e Introdução: 
Os Negócios e a Tecnologia da 
Informação
UNIDADE1
Prof. Dr. André Moreira Pinto
DISPOSIÇÕES 
PRELIMINARES
2
Prof. Dr. André Moreira Pinto
CONTRATO PEDAGÓGICO
• Respeito mútuo
• Entre colegas
• Entre professor e alunos
• Celulares e conversas paralelas à vontade, 
desde que fora da sala de aula
Prof. Dr. André Moreira Pinto
CONTRATO PEDAGÓGICO
• Avaliações baseadas nos conteúdos
• Trabalhos solicitados devem ser entregues nas datas.
• Trabalhos em atraso podem não ser aceitos
• Uma pequena pesquisa, uma folha de exercícios ou um 
pequeno texto são considerados atividades didáticas e, 
portanto, passíveis de avaliação
• O professor não “dá” nota: é o aluno quem faz sua
• própria nota
• Faltas são responsabilidade do aluno
3
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Metodologia
• Aulas expositivas
• Discussões em grupo ou abertas
• Com ou sem leituras prévias obrigatórias
• Método de casos
• Possibilidade de laboratorios
• Preferência por trabalhos individuais
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Avaliação do Aprendizado
• Trabalhos em grupo ou individuais entregues 
impressos em formato ABNT ou 
manuscritos, conforme o caso, podendo ser 
com ou sem apresentação.
• Prova individual, sem consulta.
• Possibilidade de prova oral. 
• Práticas relacionadas ao conteúdo
• Percepção pessoal e única de cada aluno
4
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Contatos
• Contatos:
• Sala 206 – Bloco II – DAE
• Ramal 1454
• E-mail: andremoreira@dae.ufla.br
Prof. Dr. André Moreira Pinto
EMENTA DE SIG
• GAE 128
• EMENTA: Conceito de sistema, informação e gestão. A 
importância da gestão da informação no contexto empresarial. 
Tipos de sistemas de informação e suas aplicações nas 
organizações. Processos de desenvolvimento de sistemas de 
informação. Especificação de requisitos de software e modelagem 
da informação. 
5
Prof. Dr. André Moreira Pinto
DESDOBRAMENTOS DA EMENTA
• Conceitos básicos de Sistemas de Informação
• Abordagem dos sistemas de informação: A empresa Vista como 
um sistema
• Elementos dos sistemas de informação
• Obtenção de informação sobre sistemas administrativos
• Componentes condicionantes, níveis de influência e de
• abrangência dos sistemas de informação
• Estruturação dos sistemas de informação
• Processo de gerência dos sistemas de informação
• Implementação e avaliação dos sistemas de informação
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Objetivos Específicos da Disciplina
• Sendo a “informação” um recurso vital para o administrador, este 
curso visa fornecer aos alunos, os fundamentos e conceitos 
básicos de “sistemas de informação”
• O tema central do curso é a Gestão de Sistemas de Informação 
como fator essencial para operação, administração, produtividade 
e competitividade das empresas modernas 
• Apresentar arquiteturas e componentes de Sistemas de 
Informação, por meio de uma análise evolutiva, em função do 
progresso acelerado da tecnologia de informação envolvida, 
dentro de um enfoque e contexto empresarial
• Utilização dos sistemas de informação com ferramenta para 
tomada de decisão.
6
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Bibliografia Sugerida 
• TURBAN, Efrain et alli. 
• Tecnologia da Informação para gestão: 
transformando os negócios na economia 
digital. 6ª. Ed. 
• Porto Alegre: Bookman, 2010
Prof. Dr. André Moreira Pinto
CONTEXTUALIZAÇÃO
As Transformações no Mundo das 
Organizações e a 
Importância da Tecnologia e do Conhecimento
7
Prof. Dr. André Moreira Pinto
SIG = Duas possibilidades ...
1. Você já entende de informática, ou porque gosta, 
ou porque trabalha com isso, ou ambos ...
– Portanto, esta disciplina vai ser pura perda de tempo !
2. Você não atua em informática – e quer manter 
distância dessa história de ficar “escovando bits”
– Portanto, esta disciplina vai ser pura perda de tempo! 
............ SERÁ MESMO ???
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Por quê conhecer TI?
• A TI é interessante e seus efeitos são 
fascinantes na transformação do globo.
• A TI apoia e transforma o trabalho
• A TI é ameaça mas também oportunidade
• A TI é cada vez mais utilizada por todos, 
em todos os lugares, em todos os setores, 
em todos os países. 
8
Prof. Dr. André Moreira Pinto
PONTO DE PARTIDA
• A complexidade do negócio e suas necessidades 
de tratamento, tornam clara a necessidade de 
utilização da tecnologia da informação para que 
as organizações consigam dar um tratamento 
satisfatório às suas informações e, 
consequentemente, para que os administradores 
possa utilizá-la adequadamente em seu trabalho. 
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Um mundo em mudança
• A velocidade das 
mudanças é espantosa na 
sociedade.
• A regra básica é a 
instabilidade e a 
transformação. 
• Adaptar-se a essa 
realidade é uma questão 
de sobrevivência.
• Mudam as empresas, a 
sociedade, a cultura e os 
estilos de gestão.
9
Prof. Dr. André Moreira Pinto
A velocidade da mudança 
tecnológica 
• Fotografia = 112 anos
• Telefone = 56 anos
• Rádio = 35 anos
• Radar = 15 anos
• Televisão = 12 anos
• Transistor = 5 anos
• Circuito Integrado = 3 anos
• Intel = 3 novos processadores / ano
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Os saltos da mudança
• Imagine o mundo em 
1960: Fusca e Aero 
Willis
• Imagine o mundo em 
1970: Galaxie e 
Karman Guia
• Imagine o mundo em 
1980: Passat e Brasília
• Como será 2020? 
Os próximos 5 anos mudarão mais do quê os últimos 20 anos 
10
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Grandes Mudanças Contemporâneas
• Inovações Tecnológicas
• Internacionalização da Economia
• Queda do capitalismo de estado ou socialismo de caserna na 
Europa Oriental
• Queda de Keynes e um novo liberalismo econômico. 
• Mercados financeiros integrados e diminuição do tamanho do 
mundo econômico.
• Aumento da velocidade de circulação de capitais especulativos 
pelo planeta.
• Aumento do tamanho das desigualdades
• Aumento dos níveis de desemprego – um capitalismo sem 
trabalho.
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Como interpretar tudo isso? 
• É preciso entender melhor a mudança para 
se ajustar a elas e também para provocá-las.
• Explicações superficiais não permitem uma 
ação adequada sobre a realidade. 
• O mundo será sempre maior e mais 
complexo do que qualquer sistema 
econômico e qualquer teoria sobre sua 
realidade. 
11
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Francis Fukuyama
• “O Fim da História” (1992)
• O capitalismo triunfou realmente sobre o 
socialismo. 
• Produção nas mãos do estado provou ser algo 
inconpetente
• O totalitarismo é uma forma de governo 
decadente e que não conduz ao 
desenvolvimento econômico.
• …………… Será???
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Robert Kurz
• Pensador alemão que apresenta uma visão 
crítica com muitos pontos importantes de 
reflexão. 
• Procura ir além da mídia panfletária.
• Trata os fenômenos de maneira mais ampla 
e é menos ideológico. 
12
Prof. Dr. André Moreira Pinto
O ponto de partida de Robert Kurz
• Não há socialismo ou capitalismo. Há um 
Sistema Mundial de Produção de 
Mercadorias – SMPM. 
• Nele todos os países competem: ofertam e 
compram produtos. 
• Não há, portanto, vitória socilista ou 
capitalista, mas sucesso ou insucesso no 
inserir-se no SMPM. 
Robert Kurz
Prof. Dr. André Moreira Pinto
O que gera o sucesso? 
• A competição econômica força as empresas a 
buscarem a eficácia, revolucionado o trabalho, a 
técnica, os produtos e serviços que adiante e em 
sucessivas ondas, voltam a ser revolucionados. 
• Portanto, está na lógica do Sistema Mundial de 
Produção de Mercadorias obrigar o 
desenvolvimento das forças produtivas e 
maximizar o retorno dos investimentos feitos pelasempresas. 
Robert Kurz
13
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Casamento ciência e mercado
• Na segunda metade do século XX, esse 
processo inerente ao capitalismo, alcançou 
um patamar decisivo. 
• Ocorre um casamento mercantil entre 
investigação científica e o processo 
produtivo nos EUA, Japão e CEE. 
• Esse casamento não se verifica nos países 
que eram chamados de socialistas. 
Robert Kurz
Prof. Dr. André Moreira Pinto
O peso da tecnologia.
• A concorrência mundial torna obrigatório o 
novo padrão de produtividade, configurado 
pela combinação de ciência, tecnologia 
avançada, busca de novos mercados e 
grandes investimentos.
• Portanto, TECNOLOGIA, INFORMAÇÃO e 
CONHECIMENTO, começam a ter um papel 
cada vez mais decisivo na economia e no 
sucesso empresarial. Robert Kurz
14
Prof. Dr. André Moreira Pinto
O peso da tecnologia.
• O aumento da produtividade derivado da 
tecnologia intensamente aplicada começa a 
gerar um um capitalismo sem trabalho. 
• A ciência e a tecnologia vão fazer com que, 
gradativamente, o capital possa começar a 
perder a capacidade de explorar o trabalho. 
Robert Kurz
Prof. Dr. André Moreira Pinto
O peso da tecnologia.
• Os trabalhadores perdem cada vez mais 
importância no sistema produtivo, uma vez 
que a tecnologia o transforma radicalmente. 
• Os trabalhadores vão perdendo a capacidade 
de mobilização e a possibilidade de colher 
os resultados gerados pelo sistema 
produtivo. 
Robert Kurz
15
Prof. Dr. André Moreira Pinto
O quadro
• Um capitalismo cassino: as bolsas e os mercados 
financeiros tem alta volatidade e sensibilidade, 
reagindo a qualquer movimento que possam afetar 
suas projeções e interesses. 
• Busca de novos mercados (novo mercantilismo)
• Crise da sociedade do trabalho
• Brutal exclusão social . 
• CRISE SISTÊMICA a longo prazo: quem cosome 
se a renda caiu em função do desemprego? 
Robert Kurz
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Vantagem Competitiva
• “Ações ofensivas ou defensivas para criar 
uma posição defensável em uma indústria, 
para enfrentar com sucesso as cinco forças 
competitivas e, assim, obter um retorno 
sobre o investimento maior para a empresa” 
• Porter, 1991, p. 49
16
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Estrategias Competitivas 
Genericas
• Liderança em custo
• Nicho ou Enfoque
• Diferenciação
17
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Vantagem Competitiva
• Tem sua fonte nas várias atividades da empresa, que contribuem 
para a sua construção. 
• Cadeia de Valor estabelecida de forma competente
• Características:
• Valiosa para o cliente 
• Rara
• Difícil de imitar
• Difícil de substituir 
• Porter, 1996; Barney, 1991
Prof. Dr. André Moreira Pinto
TI e Vantagem Competitiva
• É uma Vantagem Competiva se tiver papel significativo 
na determinação de posição de custo, diferenciação ou 
nicho.
• Ex.: Banco usando a TI para se diferenciar em 
atendimento e redução de custos.
• Pode influenciar outros aspectos que criem outras 
Vantagens Competitivas
• Ex.: Propiciar informações acuradas para análises que 
potencializem a gestão de relacionamento com clientes
18
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Ex. Como a TI aprimora a 
Cadeia de Valor
• Logística (interna e externa): SCM, gestão de 
materiais por computadores, comunicação
• Operações: Controle de processos, controle de 
produção, melhoria de qualidade de produto
• Marketing e Vendas: Multimídias, Análise de 
mercados (CRM, SIG, DM, etc.), B2B, B2C
• Serviços: Comunicação, Análise de mercados, 
melhoria de qualidade de serviço
19
Prof. Dr. André Moreira Pinto
TI e as 5 Forças de Porter
• Fornecedores e Clientes: SCM, portais de 
compra, de venda
• Substitutos: avanços tecnológicos que 
substituam um produto existente
• Novos entrantes: TI como barreira de entrada
• Concorrentes: avanços em custos, diferenciação 
e posicionamento através de tecnologias de 
análise de mercado
Prof. Dr. André Moreira Pinto
20
Prof. Dr. André Moreira Pinto
TI e as vantagens dos pioneiros
• Definição de regras e padrões
• Reputação
• Posição privilegiada no mercado
• Custos de mudança (clientes)
• Acesso a canais
• Curva de aprendizagem
• Lucros iniciais maiores
Prof. Dr. André Moreira Pinto
As desvantagens do pioneirismo
• Custos do Pioneirismo: desenvolvimento, 
aprovação legal, treinamento, adaptações e 
customizações
• Incerteza da demanda
• Descontinuidades tecnológicas
• Imitação
21
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Entretanto....
• A contribuição económica mais importante 
não provém, necessariamente, de quem 
"adopta inicialmente" mas antes do 
"seguidor rápido", que adopta um design 
inovador que captura o mercado 
internacional.
Prof. Dr. André Moreira Pinto
22
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Portanto…
• Inovar é preciso…
• Não é possível inovar sem tecnologia, informação 
e conhecimento.
• Desenvolver novos produtos e serviços é uma 
questão de sobrevivência ao longo da vida da 
organização. 
• Quem não inova perece ou fica estagnado. 
• O crescimento se dá pela inovação. 
• É necessário entender a dinâmica da inovação. 
23
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Crescimento e Inovação
• Robert Solow: a mudança tecnológica,
considerada em seus aspectos mais amplos,
contribui de forma tão incisiva para o
crescimento econômico e criação de
riqueza, como o fazem os fatores
tradicionais de produção: trabalho e capital.
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Visão empresarial da tecnologia
• Infelizmente, muitos gestores e empresários atuais ainda
estão obcecados com a idéia de geração de resultados de
curto prazo, o que implica em redução do quadro de
pessoal, fechamento de fábricas e agilização de
negócios.
• Pesquisa e desenvolvimento são ainda encaradas muito
mais como custo do que como investimento no futuro.
• Poucos cientistas e pesquisadores são encontrados em
conselhos de administração ou nos escalões mais altos
das corporações.
24
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Transformações Organizacionais
• Ao longo dos anos, novas tecnologias criaram
verdadeiros gigantes de empresas recém-formadas,
revigoraram antigas empresas que foram receptivas às
mudanças e varreram do cenário aquelas que não o
foram.
• Atualmente, quando a competitividade gira em torno da
habilidade de desenvolver ou adaptar novas tecnologias a
produtos, serviços e processos, a compreensão da
dinâmica da inovação e mudança industrial é essencial
para sobrevivência e sucesso.
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Importante se faz que: 
• Administradores devem entender as 
tecnologias
• Técnicos devem compreender os objetivos 
organizacionais e o impacto de TI sobre as 
pessoas
• Tecnologia e organização devem ir se 
ajustando até conseguirem a harmonia
• Laudon e Laudon, 1999
25
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Questão central
• Qual é a importância da tecnologia, da 
informação e do conhecimento no percurso do 
empreendimento, tanto como força criativa no 
crescimento das corporações, quanto uma força 
destrutiva que torna aquelas corporações 
vulneráveis aos concorrentes ?
Prof. Dr. André Moreira Pinto
SEC XIX
Revolução 
Industrial
Mudanças 
Tecnológicas
Taylorismo
Fordismo
Mudanças 
Formas de 
Produção
DO ARTESANATO AO CAPITALISMO DE MASSA
John
Locke,
Adam
Smith,
J.B Say
Karl 
Marx
Taylor
Ford
Fayol
Weber
Schumpeter
Keynes
Rosa Luxemburg
List
Galbraith
Crise
1929
PERSONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
1950
Computação 
Comercial
LIBERALISMO ECONÔMICO BEM ESTAR SOCIAL E INTERVENÇÃO
New 
Deal
F.D. Roosevelt
Toyota
Japão 
Competitivo
Taichi 
Ohno
Friedrichvon
Rayek
1973 / 
1980
Crises
Petróleo
O Diabo sai 
Do Inferno: 
Reagan, 
Teacher e
Pinochet
NEOLIBERALISMO
Milton
Freedman e a 
Escola de Chicago
1990
Consenso de 
WashingtonFMI
FED
Banco 
Mundial
1990
Falência 
América 
Latina
Manifesto do Neoliberalismo
Livro: O Caminho da Servidão 1944
“o indivíduo tem mais importância do 
que o Estado (minarquia)”
1985 - Revolução 
Microeletrônica
Informatização
Desemprego
Privativação
Suécia
Volvo
Robert
Kurz
Queda 
URSS
O Colapso da 
Modernização
Istvan
Mèzarós
Para Além do
Capital
O Capital
Evolução Contemporânea
Conjuntura Sócio-Econômica
André Moreira Pinto
LINHA DO TEMPO
26
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Sociedade da informação
• Mais da metade do PIB das grandes 
economias vem de “serviços de conteúdo”
• Mais da metade dos postos de trabalho das 
economias desenvolvidas referem-se a 
profissões que não existiam há 10 anos
• E mesmo para as que já existiam ...
Prof. Dr. André Moreira Pinto
O que está mudando
• A regra do jogo no Século XX
– Transferir indústrias para locais onde a mão-de-obra era 
barata
• Neste início de Século XXI
– Um trabalhador brasileiro produz cerca de 1/4 do que 
faz, no mesmo tempo, um trabalhador europeu
– Baixo custo (e altos lucros) não mais estão associados a 
mão-de-obra barata
– O diferencial é o conhecimento ... que talvez possa ser 
definido como “saber usar a informação”
27
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Informação gera riquezas
• Produtos de conteúdo
– Imprensa
– Televisão
– Cinema
– Conteúdo eletrônico
– Lazer
– ...
• Qualidade das decisões
– Disponibilidade existe ...
– O problema é selecionar, analisar, organizar, sintetizar
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Informação é um 
bem intangível
• De que vale um CD 
ou um DVD riscado?
• Não interessam 
os impulsos 
elétricos que 
vêm na TV a cabo
• Muitos produtos e serviços só existem sob a 
forma de download, sem nenhum componente 
físico
28
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Informação é um 
bem perecível
• Em muitos casos, é 
como um sushi: 
ou se consome na 
hora, ou joga-se 
fora ...
• Ao meio-dia, já está desatualizada a informação 
impressa no jornal que chegou ainda hoje de 
manhã
• Por vezes, é possível “conservar”
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Pressões Sobre as Organizações
• O ambiente empresarial na Era da 
Informação impõe pressoes sobre as 
organizações.
• As organizações, por sua vez, 
reagem a essas pressões.
29
Prof. Dr. André Moreira Pinto
9. Questões Éticas
1.Concorrência 
Global Por Mercado 
e Mão de Obra
8.Regulamentação e 
Desregulamentação 
Governamental
7.Responsabilidade 
Social
6.Avalanche de 
Informações
5.Novidades Tecnológicas e 
Obsolecência
4. Cliente muito 
exigente
3.Mudança 
Na Força 
de Trabalho
2. Necessidade de 
Operação em 
Tempo Real1.Sistemas Adequados
2.Foco no 
Cliente e 
Personalização 
em Massa
3.Melhoria 
Continua
4.Redesenho 
de Processos de 
Negócio
5. Alianças 
Empresariais –
Joint Ventures
6. Comércio 
Eletrônico
Pressões Competitivas 
e Reações das 
Organizações
Prof. Dr. André Moreira Pinto
1. Concorrência Global por 
negócio e mão-de-obra
• Economia Global: busca de um ambiente em que 
os negócios sejam pouco afetados por barreiras 
como: fronteiras, idioma, moeda ou política. 
• Acordos de livre comércio, organizações 
multilaterais como a OIC procuram garantir esse 
ambiente. 
• Redes de telecomunicações vão ajudar na criação 
de uma economia global.
• Diferentes custos de mão-de-obra de um pais para 
outro. 
30
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Então…
• Essa estratégia global exige mais 
comunicação, em vários idiomas e sob 
diversas condições culturais, éticas e legais. 
• A complexidade do sistema de comunicação 
pode retardar muito a concorrência global, a 
menos que seja respaldada pela TI. 
Prof. Dr. André Moreira Pinto
2. Necessidade de Operações em 
Tempo Real
• Para muitas empresas, as transações e 
processos lentos, baseados em papel e 
correio tradicional, fazem parte do passado. 
• Agora, pedidos devem ser tratados 
imediatamente, bem como transferências 
financeiras eletrônicas e a documentação 
das transações. 
31
Prof. Dr. André Moreira Pinto
3.Mudança na Força de Trabalho
• Em muitos setores há grande descarte de 
trabalhadores. 
• Em alguns, há modificações das exigências de 
competências dos talentos humanos, embora 
pouco representativo quantitativamente. 
• Há um aumento do teletrabalho (trabalho à 
distância, em casa e incorporação de outras 
pessoas, tais como aposentados e deficientes 
físicos. 
• Força de trabalho fragilizada enquanto ator 
político e social, com aumento de sua fragilidade.
Prof. Dr. André Moreira Pinto
4. Clientes Muito Exigentes
• O cliente é o “rei”. 
• Os clientes sofisticam e aprofundam as suas 
expectativas em relação às empresas.
• Eles exigem também informações 
detalhadas sobre produtos e serviços e 
tendem a não se contentar com pouco, 
exceto nos setores oligopolizados e 
monopolizados.
32
Prof. Dr. André Moreira Pinto
5.Novidades Tecnológicas e 
Obsolecência
• As pressões para produtos e serviços com 
eficiência (rapidez e baixo custo) obrigam as 
organizações a buscar avanços tecnológicos que 
lhes dêem uma vantagem competitiva sobre os 
concorrentes. 
• Entretanto, continuar inovando com tecnologias 
baseadas em computador significa uma 
obsolecência mais rápida dos produtos, ciclos de 
vida mais curtos e padrões de qualidade cada vez 
mais altos. 
• Os clientes conhecem as novidades rapidamente 
e forçam as empresas a mudar sempre.
Prof. Dr. André Moreira Pinto
6.Avalanche de Informações
• A Internet e outras redes de telecomunicações 
aumentaram o volume de informações disponíveis 
para pessoas físicas e jurídicas. 
• A quantidade de informações na Internet mais do 
que dobra a cada ano, sendo grande parte dela 
gratuita. 
• Os gerentes podem ficar paralisados com tanta 
informação. É tanta informação util a considerar 
que o gerente so age depois de fazer isso, 
demorando a decidir e agir. 
33
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Avalanche de Informações
• Nos EUA já há terapeutas para cuidar de 
usuários de Internet viciados no seu uso.
• De acordo com a Empresa Jupiter 
Communications, Inc, em 2002 haviam 116 
milhões de americanos conectados e cerca 
de 5% deles possuia algum distúrbio em 
função do excesso de informação disponível 
e do excesso de uso.
Prof. Dr. André Moreira Pinto
7.Responsabilidade Social
• Assunto vasto e sério. 
• Para muitas empresas, virou publicidade
• Mas é uma questão real, especialmente no Brasil. 
• Práticas de emprego, condições de renda, 
capacitação, práticas de emprego não-
discriminatórias, saúde. As organizações sentem 
as pressões desses problemas. 
• Não considerar isso pode comprometer o moral 
dos empregados e a imagem pública. 
• Inclusão Digital: Grande Desafio
34
Prof. Dr. André Moreira Pinto
8.Regulamentação e 
Desregulamentação Governamental
• Governos expandem a legislação em campos da 
saúde, segurança, educação, controle ambiental, 
busca de igualdade de oportunidade, incentivos 
fiscais a cultura e outras áreas. 
• Por outro lado, o mundo globalizado vem fazendo 
decrescer os direitos trabalhistas em alguns países, 
embora continue a haver regulamentação. 
• Empresas e grupos econômicos fazem lobby para 
criar ou extinguir regras que atendam a seus 
interesses. 
Prof. Dr. André Moreira Pinto
9. Questões Éticas
• Ética empresarial refere-se a padrões e 
valores para julgar se determinada conduta 
no local de trabalho está certa ou errada. 
• As organizaçõesdevem lidar com questões 
éticas em relação a seus funcionários, 
clientes, fornecedores, comunidade e 
governo. 
• A TI tem muitas questões éticas envolvidas
35
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Reações das Organizações
• As organizações reagem de várias maneiras 
às pressões comerciais e ambientais que 
recebem. 
• Algumas dessas reações são facilitadas ou 
otimizadas pelas novas tecnologias da 
informação e telecomunicações. 
Prof. Dr. André Moreira Pinto
9. Questões Éticas
1.Concorrência 
Global Por Mercado 
e Mão de Obra
8.Regulamentação e 
Desregulamentação 
Governamental
7.Responsabilidade 
Social
6.Avalanche de 
Informações
5.Novidades Tecnológicas e 
Obsolecência
4. Cliente muito 
exigente
3.Mudança 
Na Força 
de Trabalho
2. Necessidade de 
Operação em 
Tempo Real1.Sistemas Adequados
2.Foco no 
Cliente e 
Personalização 
em Massa
3.Melhoria 
Continua
4.Redesenho 
de Processos de 
Negócio
5. Alianças 
Empresariais –
Joint Ventures
6. Comércio 
Eletrônico
Pressões Competitivas 
e Reações das 
Organizações
36
Prof. Dr. André Moreira Pinto
1. Sistemas Adequados
• As organizações procuram desenvolver e 
implementar sistemas que possam impactar 
positivamente em suas operações, garantir seu 
sucesso e sobrevivência. 
• Sistemas que oferecem vantagens competitivas e 
atendam seus objetivos e garantir seus mercados.
• Entranto, na medida em que os concorrentes 
adotam tecnologias semelhantes, tais vantagens 
vao diminuindo, obrigando a organização a buscar 
sempre novas soluções. 
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Exemplos
• Sistema de reservas SABRE da American Airlines 
se tornou mundialmente conhecido, bem como os 
sistemas de rastreamento de pacotes da Federal 
Express (EUA). 
• No Brasil, temos a GOL Linhas Aéreas, empresa 
fortemente focada em TI.
• Receita Federal Brasileira é exemplo mundial. 
• CRM da Sadia.
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2.Abordagem Centralizada no 
Cliente.
• As organizações precisam prestar mais atenção nos 
clientes e em suas preferencias.
• Isso muitas vezes demanda redesenhos e reestruturações 
internas. 
• Processos de fabricação em massa cedem lugar a uma 
produção mais customizada.
• Personalização em Massa: A empresa fabrica uma 
grande quantidade de itens produzidos para atender às 
preferências de cada cliente. 
• A tecnologia da informação é a base para a 
personalização em massa (Ex CRM)
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3. Esforços Contínuos de 
Melhoria
• Melhoria da produtividade e da qualidade
• Just-in-time
• Gerenciamento da Qualidade Total
• Seis Sigma
A TI apoia significativamente essas atividades, 
melhorando controles, gerenciando grandes 
volumes de dados, etc..
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4.Redesenho de Processos de Negócio
• Os esforços de melhoria contínua tem eficácia limitada em 
um ambiente de pressões comerciais intensas. 
• BPR – Business process reengineering pode ser então 
necessário para realinhar a empresa.
• As dimensões operações, comercial, tecnológica, humana e 
estrutural de uma empresa podem ser modificadas.
• Realinhamentos administrativos, fusões, consolidações, 
integração operacional e/ou práticas de distribuição 
reorientada podem ocorrer como parte do BPR
=> A TI desempenha um papel muito importante no 
redesenho de processos, ajudando a reduzir o 
TEMPO DE CICLO, ou seja, os PROCESSOS 
EMPRESARIAIS.. 
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Impactos da Tecnologia da Informação 
no Redesenho de Processos de Negócio
• Automação
• Gestão em diferentes locais e à distância.
• Flexibilidade do Processo de Produção
• Logística mais adequada.
• Suporta transações rápidas e sem papel entre fornecedores, 
fabricantes e distribuidores.
• Reduz o tempo de ciclo e também o tempo de concepção de uma 
idéia até a sua implementação.
• Aqueles que lançam um produto no mercado em primeiro lugar, 
ou quem pode fornecer aos clientes um serviço mais veloz do que 
os concorrentes, tem uma vantagem competitiva distinta.
• A TI pode ser usada para agilizar as diversas etapas no processo 
de desenvolvimento, teste e implementação de novos produtos e 
serviços.
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Delegar Poderes a Funcionários e 
Fomentar o Trabalho Colaborativo
• Faz parte da abordagem BPR estimular os 
funcionários a agir e tomar decisões por conta 
própria.
• Equipes independentes podem executar o 
trabalho mais rapidamente e com menos atraso 
do que seria possível com a estrutura 
organizacional tradicional. 
• Ex. Lotus Notes (IBM)
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TI Apoia Delegação, Trabalho em 
Equipe e Controle Centralizado
• A TI permite a decentralização da tomada 
de decisões e autoridade, mas apóia 
simultaneamente o controle centralizado.
• Por exemplo, funcionários com poderes 
podem acessar dados, obtendo informações 
para tomar decisões e agir rapidamente e 
trocar informações entre si, usando redes de 
computadores. 
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5. Alianças Empresariais
Joint Ventures
• Joint Ventures podem garantir a sobrevivência 
em cenários turbulentos.
• Em resposta a algumas pressões competitivas da 
economia global, várias empresas estão 
percebendo que as alianças com outras empresas, 
até mesmo com concorrentes, podem ser muito 
benéficas.
• Compartilhar recursos
• Estabelecer relações permanentes entre empresas 
e fornecedores
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Keiretsu
• Tipo de aliança permanente entre empresas 
e que vincula fabricantes, fornecedores e 
instituições financeiras no modelo japonês. 
• Aumentaram sua eficiência com ou uso de 
tecnologia da informação.
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Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos
• Alianças podem permitir o gerenciamento de cada 
etapa da logística que engloba o suprimento de 
uma empresa industrial ou de grandes operações 
comerciais.
• O gerenciamento busca tornar cada etapa da 
cadeia o mais eficiente e rápido possível, 
enfatizando a comunicação e a coordenação entre 
as diversas partes envolvidas. 
• Sistemas logísticos são expressões importantes. 
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ERP – Enterprise Resource Planning
• Planejamento Integrado da Empresa / Sistemas 
Integrados de Gestão
• Concentra-se em coordenar todos os recursos 
materiais, de produção e de economia global 
existentes dentro de uma empresa, geralmente 
vinculados às áreas funcionais que contribuem de 
alguma maneira para a produção de determinado 
bem ou serviço. 
• São sistemas sofisticados e podem ser multi-
empresa.
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6. Comércio Eletrônico e 
Marketing Digital
• Uma das mais promissoras estratégias 
empresariais baseadas em TI
• Abrange o intercâmbio de produtos, 
serviços, informações e dinheiro com o 
suporte de redes de computadores. 
• Pode incluir também o E-Learning
• Impossível sem TI
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Mas, afinal, o que é informática ?
• Até anos 1980: processamento de dados
• Final dos anos 90: informática, que se refere ao 
tratamento automático da informação
INFORmaçãoINFORmação autoMÁTICAautoMÁTICA
INFORMÁTICAINFORMÁTICA
43
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... e o que vem a ser Tecnologia 
de Informação ?
• Tecnologia de 
Informação (TI) é 
a junção da 
informática 
(tratamento 
automático) com 
a transmissão 
(comunicação) da 
informação
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Mais uma perguntinha ...
• Mas, 
no 
final 
das contas, 
para 
que 
serve 
um 
computador ???
44
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O real papel 
do computador 
nos dias 
de hoje
O real papel 
do computador 
nos dias 
de hoje
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Que decepção...
• Acredite, o computador 
não faz nada que você não 
seja capaz de fazer ...
• Quer dizer, desde que 
tenha tempo e paciência 
para isso ...
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A informação é fundamental para 
a decisão
• Ok, até concordo ... 
• Mas, o que isso mudou? Já 
não era assim no tempo dos 
faraós ???
• Qual o papel da informação 
hoje?
• E o que é um sistema de 
informação?
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Por que a informação é um recurso 
tão importante ?
• É (ou deveria ser) com base nela (na informação) 
que o administrador toma decisões sejam elas 
operacionais, gerenciais ou estratégicas:
– Comprar uma nova máquina
– Contratar um novo funcionário
– Conceder um desconto a um cliente
– Repor o estoque de um produto
– Explorar um novo mercado
– Criar um novo produto 
46
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Refletindo...
• Em que momento a informação assume um 
papel fundamental enquanto recurso 
organizacional ?
Quando o ambiente 
externo as organizações 
começa a ser 
considerado
Provocado pelo surgimento 
da Aumento da mudança e 
o Fim da Previsibilidade 
(concorrência)
+ COMPETITIVIDADE
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Mas o que é informação ?
• Para definirmos informação precisamos 
entender DIFERENÇAS CONCEITUAIS
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Hardware, software, 
dados,
informação, 
confusão ...
Hardware, software, 
dados,
informação, 
confusão ...
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Dado e informação ???
• Será que processar dados é mandar os dados 
viciados para a cadeia ???
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Entendendo dados, 
informações, 
conhecimento e 
sabedoria.
Entendendo dados, 
informações, 
conhecimento e 
sabedoria.
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Diferenças Importantes
• Dados
• Informações
• Conhecimento
• Sabedoria
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Introdução
• Em muitos escritos de Ciência da Informação há uma 
proliferação de usos dos termos dados, informação e 
conhecimento, sendo que muitas vezes esses termos ou 
são tratados como sinônimos ou no fluxo das discussões 
e análises há uma passagem quase automática de uma 
instância à outra. 
• O problema é que o caminho dados => informação => 
conhecimento => gestão do conhecimento não se faz de 
modo tão automático, havendo diferenças entre tais 
instâncias e um processo humano e social quanto mais se 
caminha em direção ao conhecimento. 
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Diferenciando....
• A definição e diferenciação entre o que 
venha a ser dados informação ou 
conhecimento é polêmica e não há a 
intenção do presente trabalho em exaurir tal 
questão. 
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Proposta: entender a evolução de:
Informação Conhecimento SabedoriaDado
-Unidade Quantificável
-Diferentes Tipos
-Transferível
- DADOS + 
-Combinação de Dados
-Significado
-Utilidade
-Propósito
- INFORMAÇÃO +
-Reflexão
-Síntese
-Contextualização
-CONHECIMENTO +
-Ética
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São fatos; é um elemento que mantém a sua 
forma bruta, ou seja, ele sozinho não levará a 
compreender determinada situação
Exemplos:
3898
Coca-cola
São exemplos 
de dados !
Dado
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Dados
• Fatos puros ou descrições básicas de coisas 
eventos e transações. 
• São capturados, registrados e classificados mas 
não são capazes de transmitir qualquer 
significado por si só.
• São registros sobre coisas, pessoas, 
acontecimentos e a realidade em geral. 
• Exemplos: médias de notas de graduação, 
registros de cidades no guia 4 Rodas, saldos 
bancários, número de horas trabalhadas por uma 
pessoa, etc.
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Dados
• De acordo com SETZER (1999): 
• “Um dado é puramente objetivo – não 
depende do seu usuário. A informação é 
objetiva-subjetiva no sentido que é descrita 
de uma forma objetiva (textos, figuras, etc), 
mas seu significado é subjetivo, dependendo 
do usuário. O conhecimento é puramente 
subjetivo – cada um tem a experiência de 
algo de forma diferente”(p.3).
52
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Dados
• Para LE COADIC (2004), dados são 
representações convencionadas, codificadas 
de uma informação em uma forma que 
permita submetê-la a processamento 
eletrônico em que as letras das palavras são 
representadas por dígitos binários (0 ou1) 
no código ASCII que expressa um conjunto 
de sinais elétricos. 
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Dados
• Na perspectiva de TURBAN (2003), dados 
são fatos puros ou descrições básicas de 
coisas, eventos, atividades e transações que 
são capturados, registrados, armazenados e 
classificados, mas não são organizados para 
transmitir qualquer significado por si só. 
Dado é a matéria-prima da informação. 
53
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Dados
• Na visão de REZENDE (2003) é um 
elemento puro, quantificável sobre um 
determinado evento e, em geral, usados em 
ambiente operacional, registrados, 
selecionados e recuperados de um banco de 
dados ou de diferentes formas de 
documentos.
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Dados
• De acordo com SOUZA (2006): 
• “dados podem ser definidos como 
seqüências de símbolos para os quais são 
atribuídos significados; símbolos estes que 
podem ser codificados, interpretados e 
manipulados por programas de 
computador, e enviados através de redes e 
dispositivos de comunicação”.
54
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Dados
• Em geral, um dado por si só não confere sustentação ao 
entendimento de uma situação. Sob um ponto de vista 
mais simples, de uma lógica computacional, um “dado” é 
tudo aquilo que é fornecido como entrada para um 
processamento e informação, é tudo aquilo que o 
processamento gera como uma saída. De acordo com 
DAVENPORT & PRUSAK (1998): 
• “dados são um conjunto de fatos distintos e objetivos 
relativos a eventos. Num contexto organizacional, dados 
são utilitariamente descritos como registros estruturados 
de transações”.
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Campo
do Nome
Registro da
Folha de
Pagamento
Arquivo da
Folha de
Pagamento
Elementos 
de 
Dados
Banco de 
Dados
Pessoal
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Isto é uma 
informação
Informação
 Informação é o que proporciona forma e valor 
(SIGNIFICADO) aos dados OU ao dado
É todo dado trabalhado, tratado e atribuído valor de 
forma a se tornar útil
Foram vendidas na empresa 3898 unidade de 
coca-cola
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Informação
• São dados com significado para alguém. 
• É um conjunto de dados e fatos articulados no tempo e 
na perspectiva de um usuário de modo a fazer sentido 
para ele. As informações nascem de dados articulados e 
processados. 
• Exemplos: Se incluirmos os nomes dos alunos com as 
médias das notas de graduação, os nomes dos clientes 
com os saldos bancários, os salários com as horas 
trabalhadas, teremos informações úteis. 
56
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Informação 
• Sob o ponto de vista etimológico, conforme ZEMAN (1970), o 
termo “informação” é originário do latim, derivando do verbo 
informare, que significa dar forma, colocar em forma mas 
também representar uma idéia ou noção. 
• Informações podem ser entendidas como dados contextualizados, 
objetivos, confiáveis e utilizáveis para algum propósito. 
• As informações nascem de dados processados. A informação 
envolve a interpretação de um conjunto de dados, o qual só faz 
sentido em um contexto de referência, ou seja, da informação 
(REZENDE, 2003). 
• Podemos defini-la como um conjunto de fatos (dados) organizado 
de modo a fazer sentido para o destinatário (usuário). 
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Informação 
• Para O'BRIEN (2001), a informaçãorequer a elaboração de 
cenário, a identificação dos elementos que atuam nesse cenário, a 
localização do dado nesse contexto e a avaliação das relações 
entre o dado em questão e ambiente onde ele está inserido. 
• Para esse autor, a informação é o dado contextualizado. 
• Portanto, a manipulação do dado através de modelos que o 
contextualizem constitui uma forma de construir informações, e 
estas são fundamentais na gestão do conhecimento ou em 
qualquer atividade humana. 
• De acordo com TURBAN (2003), para ser útil ao usuário, a 
informação precisa ser completa, flexível, confiável, relevante, 
pontual, verificável, acessível e segura. 
57
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Informação 
• Na verdade, temos problemas para definir o que seja informação. 
Conforme LANCASTER (1989):
• Informação é uma palavra usada com freqüência no linguajar 
quotidiano e a maior parte das pessoas que a usam pensam que sabem o 
que ela significa. No entanto, é extremamente difícil definir informação, 
e até mesmo obter consenso sobre como deveria ser definida. O fato é, 
naturalmente, que informação significa coisas diferentes para pessoas 
diferentes.
• Segundo KANDO apud MACHADO (2001) é possível identificar três 
grupos distintos acerca do conceito de informação para a Ciência da 
Informação: 
• a) “Informação com entidade objetiva: compreende o conteúdo do 
documento;
• b) “Informação com entidade subjetiva: representada pela imagem-
estrutura do receptor e as permutas da mesma;
• c) “Informação com processo: faz referência ao processo mediante o 
qual o sujeito se informa”.
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Informação 
• Na perspectiva de SHANNON (1998) informação é algo que 
um receptor recebe de um emissor em processo de 
comunicação, ou seja, em uma mensagem. 
• Entretanto, tal mensagem requer ser devidamente 
compreendida para, posteriormente ser reconhecida como 
contendo algo de novo para o receptor. 
• Quando um receptor recebe uma mensagem contendo alguma 
coisa que já ele já entende ou então que não compreende, essa 
mensagem não transmite informação para ele. 
• Assim sendo, a idéia de que dados ou mensagens podem trazer 
informação é uma coisa subjetiva. Alguns dados podem gerar 
informações para um determinado usuário e não gerar para 
outros, além de poderem trazer diferentes informações, em 
diferentes quantidades e em diferentes tempos. 
58
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Informação 
• É possível também que dados diferentes 
possam vir a transmitir uma mesma 
informação e na verdade tudo dependerá 
daquele que recebe e analisa os dados com 
o estado de conhecimento que possui. 
• Para SOUZA (2006) o conceito de 
informação é mais abstrato, sendo que a 
informação não prescinde do sujeito que a 
depreenda a partir dos dados, no ato 
conhecido como interpretação. 
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Informação 
• De acordo com DAVENPORT & PRUSAK (1998):
• a informação é descrita como uma mensagem que tem sempre 
um emissor e um receptor e que tem por finalidade mudar o 
modo como o destinatário vê algo, exercer algum impacto 
sobre seu julgamento e comportamento. (...) Os computadores 
podem ajudar a agregar os dados e a transformá-los em 
informação, porém quase nunca eles ajudam na parte de 
contexto, e os seres humanos geralmente precisam agir nas 
partes de categorização, cálculo e condensação. (...)
• MESSIAS E MORAES (2003) avaliam que o conceito de 
informação não pode ser desenvolvido isoladamente, o que 
implica na união de diversas abordagens e perspectivas teórica, 
sendo possível classificar algumas dessas abordagens de forma 
sintetizada, tais como centrada na mensagem, na tomada de 
decisões, nas estruturas semióticas, no significado, no processo 
e na cognição 
59
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No tempo ...
• Dados são estáticos
– Data de nascimento
• Informações são dinâmicas
– Idade
• Devem-se guardar os dados, não a informação
– Informação guardada, informação perdida ...
– Dados geram informações, que geram informações ...
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Características da Informação
• Precisão
• Completude
• Flexibilidade
• Confiável
• Relevante
• Tempestividade
• Verificabilidade
• Acessibilidade
• Segurança
60
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Atributos da Qualidade da Informação
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Contexto da Informação
Valor da Informação
Criatividade na 
preocupação
com o Cliente, com o
negócio.
Atualização e filosofia
definida.
Minha empresa
preocupou-se com
controles internos.
Esquecemos o 
nosso negócio.
Preocupação 
com o tempo
Não esquecer 
o essencial: 
os resultados
61
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A dados e informações podem ser processados para 
gerar respostas a perguntas em diferentes níveis da 
organização !
NÍVEL
ESTRATÉGICO
NÍVEL
GERENCIAL
NÍVEL 
OPERACIONAL 
DADOS
INFORMAÇÕES PROCESSOS
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Exemplos !.. Pensem no contexto de um 
supermercado…
NÍVEL
ESTRATÉGICO
NÍVEL
GERENCIAL
NÍVEL 
OPERACIONAL 
Total da compra 
Do cliente
Total vendido no mês X
na unidade X 
Estimativa de vendas para os
próximos 3 anos em cada 
unidade 
62
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Diferenciando dado, informação e 
conhecimento...
SCHREIBER et al. (2000)
dado informação conhecimento
Valor bruto, sem 
significado
Um dado ou um 
conjunto de dados 
com significado
Informação utilizada 
para executar ações
ou para criar novas 
informações
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Exemplificando...
dado informação conhecimento
• João
• gol
• 41000
João comprou um 
automóvel gol no 
valor de 41000
reais
João é um cliente classe 
C
Para executar 
ações
Para criar novas 
informações
63
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Conhecimento
• Informações organizadas e processadas para 
transmitir discernimento, experiências, aprendizagem 
acumulada ou habilidade, se aplicável a uma situação 
atual, a um problema ou processo organizacional. 
• As informações que são processadas para extrair 
implicações críticas e refletir experiências e 
habilidades anteriores fornecem ao receptor o 
conhecimento organizacional que é altamente 
valorizado. 
• Esse valor adicionado pode evitar que um gerente 
cometa os mesmos erros de outro gerente ou tente 
reinventar a roda. 
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Conhecimento 
• Na perspectiva de MIZZARO (1996), conhecimento é a forma 
que a pessoa percebe o mundo, processando dados e 
informações que recebe e transformando-os em conhecimento, 
o qual é um potencial para um conjunto de ações. 
• Esse conhecimento é mutável e, ainda conforme esse autor, o 
conhecimento de uma pessoa em determinado momento é o seu 
estado de conhecimento. Conhecimento envolve experiência, 
julgamentos e correlações entre informações e contextos de 
interesse do usuário. 
• De acordo com REZENDE (2003), conhecimento diz respeito à 
habilidade de criar um modelo mental que descreva o objeto e 
indique as ações a implementar e as decisões a tomar. A 
compreensão, a análise e síntese, necessárias para a tomada de 
decisões inteligentes, são realizadas a partir do nível do 
conhecimento. 
64
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Conhecimento
• Em DAVENPORT & PRUSAK (1998), as relações entre 
dados, informações e conhecimento são relevantes e, em geral, 
essas categorias podem ser relativamente bem separadas. Esses 
autores afirmam que:
• “conhecimento não é dado nem informação, embora esteja 
intimamente relacionado com ambos e que o sucesso ou 
fracasso organizacional muitas vezes pode depender de se 
saber de qual deles precisamos, com qual deles contamos e 
que podemos ou não fazer com cada um deles (DAVENPORT 
& PRUSAK, 1998: 1).”. 
• Esses mesmos autores tentamestabelecer uma diferença entre 
os três conceitos com objetivo de melhor situar o tema do 
conhecimento empresarial. 
• Na sua abordagem: 
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Conhecimento
• O conhecimento é uma mistura fluida de experiência condensada, 
valores, informação contextual e insight experimentado, a qual 
proporciona uma estrutura para a avaliação e incorporação de novas 
experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos 
conhecedores. Nas organizações, ele costuma estar embutido não só 
em documentos ou repositórios, mas também em rotinas, processos, 
práticas e normas organizacionais (DAVENPORT & PRUSAK, 
1998: 2-6).”
• Sob o ponto de vista organizacional, conhecimento consiste em 
informações organizadas e processadas para transmitir discernimento, 
experiência, aprendizagem acumulada ou habilidade, se aplicável a um 
problema ou processo empresarial atual. Enfim, de acordo com 
BURKE (2003), conhecimento é o que foi processado pelo 
pensamento e existem diferentes tipos de conhecimento em toda 
cultura. Há o conhecimento filosófico, o senso comum, o científico, o 
religioso, dentre outros e todos geram objetos pelos quais são 
representados. 
65
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Sabedoria
• Sabedoria é entendida aqui como 
conhecimento ao qual se adicionam valores 
e uma postura ética.
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Dado, Informação, 
Conhecimento e Sabedoria
Informação Conhecimento SabedoriaDado
-Unidade Quantificável
-Diferentes Tipos
-Transferível
- DADOS + 
-Combinação de Dados
-Significado
-Utilidade
-Propósito
- INFORMAÇÃO +
-Reflexão
-Síntese
-Contextualização
-CONHECIMENTO +
-Ética
66
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Para que serve, no final, a 
informação ?
• Informação 
leva a uma 
ação ou a uma 
decisão
• Informação 
“velha” em 
geral não tem 
grande 
utilidade
Prof. Dr. André Moreira Pinto
O processo decisório está relacionado aos estágios da 
solução de problemas
Descobrir e 
identificar o 
problema
Entender o 
contexto do 
problema
Elaborar 
maneiras de 
influenciar e 
estruturar
Avaliar 
possíveis 
soluções
Implementar e 
incorporar 
soluções
COLETA DE INFORMAÇÕES
As informações 
muitas vezes são 
geradas pelo 
processamento de 
dados !
PAPEL DOS SI’s
Informação e Decisão
67
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Analisando a 
construção do IPP ...
• Para gerar informações a partir dos dados, 
precisamos de:
– Regras: como os dados estão classificados, 
tipos de dados disponíveis, seqüência em que 
tais dados aparecem, ...
– Procedimentos: seqüência de operações 
(análise de cada nome, seleção ou descarte etc)
– Recursos: sua capacidade analítica, lápis, 
papel, sistema de entrada (no caso, o catálogo 
telefônico), ...
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Finalmente, lembre-se das duas 
“Leis Universais da TI”
1. Por mais importantes que sejam, 
as coisas nunca ficam prontas a 
tempo (vide ENIAC)
2. O computador faz o que 
você manda, não o que 
você quer
2. O computador faz o que 
você manda, não o que 
você quer
68
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Bem, e afinal, o que 
é que eu tenho a ver 
com tudo isso ?
Bem, e afinal, o que 
é que eu tenho a ver 
com tudo isso ?
REFLEXÃO: 
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O estudo da economia digital** reforça 
essa refrexão...
...é impossível viver sem informação...
**corresponde economia em que as transações 
econômicas são realizadas com a tecnologia digital 
69
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Paradigmas da economia digital
• Digitalização
• Virtualização
• Molecularização e Integração
• Desintermediação
• Inovação
• Proximidade
• Globalização ...
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Paradigmas da economia digital
digitalização
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Paradigmas da economia digital
virtualização
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Paradigmas da economia digital
molecularização e integração
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Paradigmas da economia digital
desintermediação – ex regional
http://www.cachaca.com.br
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Paradigmas da economia digital
proximidade
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Paradigmas da economia digital
globalização
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E como gerimos a informação ??
• Planejando, Organizando, Dirigindo e 
Controlando as formas de coleta 
processamento e uso da informação dentro 
da organização de modo a suportar o 
processo de tomada decisão !
• Na prática... Construindo SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO EFICIENTES E 
EFICÁZES.
73
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Valor da Informação
• Informação como um recurso
– necessário para a tomada de decisões
– necessário para suporte da ação
– possui um valor estratégico
• Informação como um ativo
– pode ser contabilizada
– caracterizada pela sua imateriabilidade e subjetividade
– condiciona o valor de um determinado bem (produto ou serviço)
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Informação de qualidade
• Precisa: Não tem erros
• Completa: Contém todos os fatos importantes
• Econômica: Custo coerente com benefício
• Flexível: Usada para diversas finalidades
• Confiável: Boa fonte e boa metodologia de coleta
• Relevante: Relacionada com seu negócio
• Simples: Nível de detalhe adequado
• Em tempo: Ser útil para alguma decisão
• Verificável: Pode ser checada
74
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“O desafio mais importante de nossos dias 
é o encerramento de uma época de continuidade -
época em que cada passo 
fazia prever o passo seguinte 
- é o advento de uma era de descontinuidade, 
onde o imprevisível é o pão de cada dia 
para os homens, para as organizações, 
para a humanidade como sistema.”
Peter Drucker
Prof. Dr. André Moreira Pinto
Referências: 
PINTO, André. MINERAÇÃO DE TEXTOS E GESTÃO DO 
CONHECIMENTO: Aplicação na Experiência Operacional em 
Geração de Energia Nuclear nas Usinas de Angra I e II. Belo 
Horizonte, UFMG, 2007
LAUDON, C. Kenneth; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação 
Gerenciais. Administrando a empresa digital. 7. ed. São Paulo: 
Prentice Hall, 2007. 
TURBAN, Efrain Et alli TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
PARA GESTÃO: Tranformando os negócios na economia digital. 
Porto Alegre. Bookman, 2010

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