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Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos CONTROLE MOTOR Os movimentos não dependem apenas dos músculos. São o resultado de complexos processos de programação, comando e controle que envolvem diversas regiões cerebrais e terminam na contração das fibras musculares. Esse conjunto neuromuscular é conhecido como sistema motor. SISTEMA MOTOR – ELEMENTOS DE OPERAÇÃO Em relação ao sistema motor, existem vários grupos de operação: • Efetuadores, que realizam os movimentos: músculos. • Ordenadores, responsáveis pelo comando dos efetuadores: medula e tronco cerebral. • Controladores, que zelam pela execução correta dos comandos motores: cerebelo, núcleos da base e tálamo. • Planejadores, responsáveis pelas sequências de comandos que produzem os movimentos voluntários complexos: córtex cerebral. HIERARQUIA MOTORA Atribui-se a John Hughlings Jackson (1835-1911) a concepção de que os centros motores se organizam em cadeias hierárquicas, uns controlando os outros, isto é, os centros superiores controlando (por ativação ou inibição) os inferiores. CONTRAÇÃO MUSCULAR Existem dois tipos de fibras musculares: Fibras musculares extrafusais: responsáveis pela força motrix (pela contração) • Motoneurônios alfa Fibras musculares intrafusais: órgãos sensoriais. • Terminações neurais: sensorial (anuloespirais) e motora (motoneurônio gama) • Detecção do estiramento do músculo Na imagem: As intrafusais são as fibras de dentro. A estrutura que está enrolada nas intrafusais são as terminações ânulo-expirais (levam a informação) e na extremidade dela tem o motoneurônio gama (faz a contração dessas pequenas fibras de dentro). ANATOMIA A junção neuromuscular é composta pelo botão terminal do nervo e o receptor do músculo, onde é liberado acetilcolina, então aparece o potencial da placa, despolariza, os canais de cálcio se abrem e ocorre o deslizamento das pontes cruzadas de actina e miosina. Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos PLACA x UNIDADE MOTORA Placa motora: Ponto de união (sinapse) entre uma fibra nervosa e uma fibra muscular. É também chamada de junção neuromuscular ou mioneural. Também chamada junção neuromuscular ou junção mioneural. Unidade motora: Um neurônio motor, sua fibra nervosa e todas as fibras musculares por ela comandadas, e que se contraem a um só tempo, como uma unidade. É a menor unidade funcional da contração. O número de fibras existentes no músculo vai variar de acordo com a precisão que o músculo precisa ter. Exemplo: o músculo ocular necessita de uma precisão enorme, por isso às vezes a unidade motora tem uma fibra nervosa e somente 2 ou 3 fibras musculares. Um músculo inespecífico de função pouco especializada, como o gastrocnêmio, pode ter até 2.000 fibras musculares. Então 1 unidade motora tem a fibra nervosa e pode comandar até 2.000 fibras musculares, mas essas 2.000 vão se contrair sob o comando dessa fibra nervosa. Uma vez que a fibra nervosa disparou, as 2.000 fibras musculares irão se contrair. Por isso chamamos de unidade motora. Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos O fuso muscular é uma estrutura que fica paralela às fibras musculares e promove uma contração a partir do estiramento do músculo, seja um estiramento provocado (como na percussão do tendão patelar), ou então simplesmente o estiramento de estar de pé (o músculo está estirado, então se eu vou fazer um movimento, um grupo de músculos se contrai). Já o Órgão Tendinoso de Golgi fica no tendão e a função dele é impedir uma contração muito violenta para não romper o tendão. Então o Órgão Tendinoso é estimulado quando uma contração é muito grande (ou seja, tem um limiar muito alto), enquanto que o fuso tem um limiar muito mais baixo. Dentro do fuso existem cerca de 4 a 10 fibras musculares bem pequenas, que também se contraem. A zona equatorial (central) não é contrátil: é onde ficam os ânulos-expirais; só percebe o estiramento e manda mensagem. A parte que se contrai são as extremidades, onde fica o motoneurônio gama. Reflexo miotático inverso: é feito a partir da contração. Quando o indivíduo está fazendo uma força enorme, com risco de romper músculo, tendão ou quebrar o osso, o Órgão Tendinoso ativa um músculo antagonista e relaxa o músculo agonista, então o braço cede. O órgão tendinoso tem, dessa forma, um limiar alto e seu papel é proteger o músculo de contrações exageradas. CODIFICAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR Os neurônios da medula espinhal que comandam um músculo do braço disparam um grande número de potenciais de ação em cada segundo, quando a necessidade obriga a uma forte contração muscular. O número cai se for necessária uma contração mais fraca. Quanto mais força, mais unidades motoras funcionantes. CONTRAÇÃO MUSCULAR Isotônica: sem grande alteração da tensão muscular. É isso que acontece com o bíceps braquial, por exemplo, quando fechamos o antebraço sobre o braço sem estar carregando algo. Isométrica: ocorre exatamente o contrário, varia a tensão sem grande alteração do comprimento do músculo. É o que ocorre quando tentamos levantar um piano com o braço. Por mais que o bíceps se contraia, aumentando a força muscular, o piano não se move e o antebraço não se fecha sobre o braço. MÚSCULOS TÔNICOS x FÁSICOS Existem músculos tônicos (são os da coluna, por exemplo, que estão contraídos quase sempre. Para estar de pé, tem que haver contração de um grupo de músculos) e fásicos (são músculos mais rápidos e executam movimentos mais intensos). Existe um tipo de fibra muscular que predomina em determinado tipo de músculo. A fibra muscular dentro dos músculos tônicos da coluna são mais oxidativas, tem uma grande resistência, conseguem se contrair por muito tempo. Já as fibras musculares de força, que são chamadas de fásicas, são glicolíticas (conseguem quebrar glicose rapidamente para entrar em ação). REFLEXOS Reflexos Monossinápticos – Reflexo medular • Ex.: Percussão do tendão do quadríceps → extensão da perna • Funções: Ajudam a manter o controle postural ESTIRAMENTO Contração brusca (fásica): o músculo quadríceps da coxa é estirado através da percussão do ligamento patelar. Contração mantida (tônica) do músculo quadríceps pela ação da gravidade sobre o corpo, em condições fisiológicas. Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos Quando uma criança pula de uma cadeira para o chão caindo com as duas pernas juntas, há necessidade de sustentar o corpo em queda para que ele fique de pé. Quando os pés tocam o solo, todos os músculos extensores das pernas são estirados (entre eles os quadríceps) e de imediato contraem-se vigorosamente para que as articulações não se dobrem. A característica central do reflexo miotático, então, é a contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento → O estiramento do fuso vai mandar uma mensagem para a coluna e esta vai fazer a contração dos motoneurônios alfa, promovendo a contração muscular. Toda vez que o agonista contrair, o antagonista precisa relaxar para que o movimento aconteça. INERVAÇÃO RECÍPROCA Portanto, a mesma informação aferente que é utilizada para ativar os motoneurônios do quadríceps é também utilizada para inibir os que comandam os músculos antagonistas. Esse princípio é geral, aplicando- se a todos os reflexos, e ficou conhecido como o princípio da inervação recíproca. REFLEXOS DO MOVIMENTO Reflexo polissináptico - Reflexo medular Ex: Retirada do membro a resposta nociceptiva TRANSTORNOSMOTORES Fraquezas – Neurônio Motor Superior – Neurônio Motor Inferior – Miopatias – Junção neuromuscular Alterações do tônus – Hipertonia – Hipotonia – Distonia Alteração do Reflexos – Hiperreflexia – Hiporreflexia Síndrome do neurônio motor superior – lesão central (SNC) Fraqueza geralmente em um hemicorpo, se lesão encefálica, e, se lesão medular, simétrica, com tetra ou paraparesia e com nível sensitivo. Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos Graduação da força • 0 = sem contração muscular • +1 = contração palpável • +2 = contração com movimento sem vencer gravidade • +3 = contração com movimento vencendo a gravidade • +4 = contração com movimento vencendo alguma resistência • +5 = contração com movimento vencendo resistência Síndrome do neurônio motor inferior – lesão periférica (SNP) - Polineuropatias – Mononeuropatias (mais comum: síndrome do túnel do carpo) simples ou múltipla → acometimento de 01 nervo ou múltiplos nervos → fraqueza do segmento inervado pelo nervo acometido. – Radiculopatia (causa mais comum: hérnia de disco) ou Polirradiculopatia (causa mais comum: Gullain- Barré) → acometimento da raiz nervosa → fraqueza distal e simétrica. – Plexopatia Observação Síndrome do Túnel do Carpo: é a doença neurológica periférica mais comum, prevalente em mulheres adultas, é pela inflamação do nervo mediano no carpo. É a principal causa de dormência nas mãos, principalmente noturna. É muito comum nas mulheres, pois o punho delas é menos largo, então o nervo se inflama mais facilmente. É a principal causa de dores e dormências noturnas. DICA: de maneira geral, o SNC tem efeito inibidor. Portanto, a regra é que quando o SNC é lesado, ele deixa de inibir, então os tônus e os reflexos aumentam (entretanto, existem algumas exceções). Da mesma forma, se o SNP é lesado, os tônus e reflexos diminuem (hipotonia, hiporeflexia ou areflexia com atrofia). Observação: Gullain-Barré → diagnóstico é clinico Apresenta áreas de hipoestesia esparsas, específicas ou ausentes. É simétrico: se a pessoa está com dormência e paralisia que está aumentando, mas se for só de um lado, provavelmente não é Gullain-Barré, pois este costuma ser simétrico (nos 2 lados). O nervo mediano inerva praticamente toda a mão até o meio. Quem coordena os movimentos da mão são os nervos mediano e ulnar. Do ponto de vista motor, o nervo radial só realiza extensão, já do ponto de vista sensitivo, ele influencia muito mais. O nervo radial é o nervo extensor do membro superior Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos Miopatias – Doenças dos músculos. Ex. Miopatia de Duchenne – Fraqueza proximal e simétrica Junção Muscular A principal doença é a Miastenia Gravis, que ocorre quando anticorpos atacam receptores da acetilcolina. Síndrome de Eaton-Lambert: existência de Anticorpos Anti-canal de cálcio. Deste modo, haverá impedimento da libertação de ACh na fenda sináptica aquando da transmissão do potencial neuromuscular. Botulismo: lesão pré-sináptica em que o terminal do nervo não libera acetilcolina CÓRTEX MOTOR • Organização Somatotópica → Envolve também a parte sensorial • Aferências do Córtex motor primário – Área motora suplementar – Córtex pré-motor – Córtex somatossensorial primário • Eferências – Vias Descendentes → levam a ordem motora para o corpo. – Grupo Lateral – Grupo Ventromedial O ato de decidir qual movimento você irá executar é uma decisão pré-frontal. Quem prepara para isso é a área motora suplementar, quem planeja o movimento é o pré-motor e, por fim, quem executa o movimento é o córtex motor primário. → para isso, as vias descendentes são necessárias. VIAS DESCENDENTES Grupo Lateral → controla movimentos finos dos membros superiores Controle dos movimentos distais dos membros, principalmente das mãos e dedos e proximais dos MMSS Formado por: Trato cortico-espinal, trato cortico-nuclear (corticobulbar), trato rubro- espinal. Trato cortico-espinal: fazem sinapse com os motoneurônios da substância cinzenta da medula. Trato cortico-nuclear (corticobulbar): sinapse com núcleos motores do V, VII, IX, X, XI e XII NC. Trato rubro-espinal: sinapse com motoneurônios da medula espinal, controlando músculos da extremidade Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos VIAS DESCENDENTES Grupo Ventromedial Formado por: Trato vestibulo-espinal, trato tectoespinal, trato reticulo-espinal. Controle dos movimentos dos MMII e tronco. Trato Tectoespinal: coordenação entre os movimentos da cabeça e do tronco com os movimentos dos olhos. Trato reticulo-espinal: funções automáticas (tosse, espirro, etc), andar. Trato vestibulo-espinal: controla movimentos posturais em resposta as informações do sistema vestibular. Resumo As vias laterais são mais apendiculares, enquanto que as vias mediais são mais centrais (pegam tronco). Os tratos que vêm pela lateral também fazem a sinapse no corno anterior da medula com os motoneurônios alfa que ficam na região lateral, enquanto que os que regem o tronco etc., do grupo ventromedial, fazem sinapse com os neurônios alfa que ficam região medial do corno da medula. Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos CEREBELO Atuam na coordenação dos movimentos e no aprendizado motor, junto com os núcleos da base Eferências: córtex motor e núcleos do tronco. Aferências: vias espinocerebelares, núcleos vestibulares e córtex motor. Tanto o cerebelo quanto os núcleos da base não têm contato direto com a medula, eles fazem o circuito entre eles, com o tálamo e o cérebro, mas não chegam a tocar no motoneurônio. Eles fazem contato com os núcleos do tronco cerebral e o tronco cerebral é quem faz o contato com a medula. A medula faz contato com o nervo e este faz contato com o músculo. NÚCLEOS DA BASE Modulam os movimentos → Controladores. • Telencefálicos: corpo estriado e o globo pálido • Diencefálicos: núcleo subtalâmico • Mesencefálicos: substância negra. O corpo estriado é a porta de entrada dos núcleos da base → recebe o influxo de informação que vem de inúmeras regiões do córtex cerebral. Globo pálido: final do processamento da informação que os núcleos da base realizam → dele partem os axónios eferentes → tálamo. ÁREAS MOTORAS DO CÓRTEX 1) projetar e receber de outras regiões motoras; Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos 2) provocar distúrbios motores quando lesada; 3) provocar movimentos quando estimulada 4) possuir atividade neural e fluxo sanguíneo aumentados precedendo e acompanhando a execução de movimentos pelo próprio indivíduo ou por terceiros. São elas: Área motora primária (M1) → giro pré central do lobo frontal; relaciona-se com comandos voluntários Área motora suplementar (MS) → rostral e dorsalmente à M1; planejamento de movimentos voluntários Área pré motora (PM) → rostral e lateralmente a M1; planejamento de movimentos voluntários Área motora cingulada (MC) → face medial do córtex, acima do corpo caloso; participa dos movimentos que tem conotação emocional COMANDO M1 Mesmo quando se reduz o estímulo a um único neurôniomotor, vários músculos ainda podem ser ativados. Um só axônio corticoespinhal pode inervar ao mesmo tempo a população de motoneurôniosde diferentes músculos = divergência. Diferentes neurônios motores de M1 podem convergir sobre um mesmo motoneurônio medular. Um mesmo músculo pode ser ativado por pontos próximos em M1 = convergência. Um músculo é comandado por um mosaico de pequenas regiões de M1, todas ativas simultaneamente. ÁREA MOTORA CINGULADA Envolvida nos movimentos que contêm uma carga emocional e uma origem cognitiva, devido à vinculação dessa região com o sistema límbico. Movimentos como um sorriso de alegria genuína seriam programados pelas subdivisões da área MC, enquanto o “sorriso amarelo”, isto é, os mesmos movimentos faciais produzidos sem tonalidade emocional seriam planejados pela área MS. Além disso, a identificação das diferentes opções de comportamentos que enfrentamos a cada momento, bem como a decisão final de qual deles escolher, seriam as principais funções de MC. Quando uma pessoa ainda não sabe o que ela vai fazer, por exemplo, quando está começando a aprender a tocar um instrumento, ela ativa as seguintes áreas para aprender os primeiros passos → Pré- motora, córtex pré-frontal, parietal Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos posterior e cerebelo. Depois que a pessoa já aprendeu a tocar a música, entra o hipocampo (pela memorização), motora suplementar (não é mais a pré-motora) e região occipital (pois ela tem que ver as coisas). APRAXIAS Incapacidade em realizar, sob solicitação, um ato motor intencional, familiar e de alto nível, na ausência de fraqueza, perda sensorial ou outro déficit. → problema com o planejamento motor Tipos Apraxia ideomotora – Incapacidade de executar um comando a partir da imaginação do movimento. - Lesão frontoparietal esquerda ou corpo caloso. Obs.: O planejamento é realizado no hemisfério ipsilateral do movimento e depois a informação passa para o hemisfério contralateral, que realizará o movimento. Por exemplo: o planejamento para levantar a mão é realizado no lado esquerdo e a informação passa para o lado direito para que a mão esquerda se levante. Nessa apraxia, o planejamento é realizado, mas a informação para a MS direita não ocorre, podendo gerar apraxia unilateral esquerda. Geralmente as lesões são do lado esquerdo e a apraxia, geralmente, é bilateral. • Apraxia Ideativa ou ideatória – O paciente é capaz de executar componentes individuais de um ato motor, mas não a sequência inteira. – Lesão junção têmporo-parietal posterior esquerda • Apraxia Construcional e do vestir – Incapaz de desenhar figuras, organizar conjuntos de objetos – Lesão parietal direita • Apraxia de marcha - Perda da habilidade para executar movimentos e gestos precisos, apesar de o paciente ter a vontade e a habilidade física para executá-los. – Lesão frontal bilateral ou hidrocefalia O teste mais feito para detectar apraxia é pedir que o doente simule como é que ele faria para acender um cigarro com uma caixa de fósforo. Então uma pessoa normal, que não tem apraxia, vai pegar a caixa, vai riscar, pôr o cigarro na boca e pronto. Na apraxia ideativa, ele pode até fazer componentes individuais, ele risca a caixa de fósforo, mas na hora de fazer toda a composição do movimento ele não consegue, só sabe fazer as partes separadas. Isso ocorre devido a uma lesão na junção têmporo-parietal que é responsável pelo planejamento do movimento. Outro teste é pedir para que ele imite o desenho modelo. TRANSTORNOS DO MOVIMENTO • Lesões cerebelares – Incoordenação – Desequilíbrio – Tremor de intenção • Lesões dos núcleos da base – Transtornos hipocinéticos → Ex: Parkinson Controle Motor Aula 4 Bárbara Matos o Bradicinesia o Rigidez o Instabilidade postural – Transtornos hipercinéticos o Balismo o Coreia o Tremor → Ex.: Parkinson; tremor essencial (é simétrico, postural - ele não tem no repouso - e de frequência maior) A coreia mais comum que existe é a de Huntington, que são movimentos involuntários dos MMSS e é uma doença degenerativa, sendo que os sintomas motores só melhoram com Aloperidol, enquanto que os psíquicos melhoram com outras drogas. Outra coreia é a de Sydenham, que é a da criança que teve febre reumática, então provavelmente é uma resposta autoimune aos Estreptococos beta-hemolítico. O balismo já é lesão no núcleo da base subtalâmico, é raro e a causa principal é AVEh. Podem acontecer por outras causas também, mas essa é a principal. O balismo é um movimento unilateral, então a lesão ocorre em um núcleo de um lado e a manifestação é contralateral, com arremesso muito mais intenso. A pessoa arremessa o braço e pode machucar alguém, porque o movimento é muito violento e rápido.
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