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NBR 10295 1988 Transformadores de Potência Secos

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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
03.020 
TRANSFORMADORES DE POTCNCIA SECOS NBR 10295 
Especificaqka MA1011988 
SUMARIO 
1 Objetivo 
2 Normas complementares 
3 Definiqh 
4 CondiG8es gerais 
5 Condi@es especificas 
6 hlrpeg% 
7 Tolerhias 
ANEXO A - Figuras 
ANEXO B - DerignaqZo do denlocamento angular 
1 OBJETIVO 
1.1 Esta Norma fixa as condi&s exigiveis aplicadas a transformadores de p. 
- 
Gncia ~2~05, corn tensao maxima do equipamento igual ou inferior a 36,~ kV. 
1.2 Esta Norma nao se apl ica a: 
a) transformadores rwnofasicos de pote^ncia nominal inferior a 1 kVA e po 
lifasicos de pote^ncia nominal inferior a 5 kVA; 
b) transformadores para instrumentos; 
c) transformadores para conversores estaticos; 
d) transformadores para partida de motores; 
e) transformadores para ensaios; 
f) transformadores para tra& eletrica; 
g) transformadores 5 prova de fogo e transformadores para minas; 
h) transformadores para solda eletrica; 
i) transformadores reguladores de ten&o; 
j) transformadores de pot&cia de pequeno Porte, nos quais a seguranGa 6 
urn requisita especial; 
Origem: ABNT - 3: 14.4.001/87 IEB-1818) 
CB.3 - Comiti Brarileiro de Eletricidade 
SISTEM4 NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METRQLQGIA. N~ORM~4LlZAf&%O DE NORMAS TECNICAS 
E Qt~lALlDADE INDUSTRIAL 8 
palwvr-b,H: transformador. transformador de potencia. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 
CDU: 621.314.211 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
2 
NBR 10295/1988 
I) transformadores para aparelhos de medi&es; 
m) transformadores para fornos a arco; 
n) transformadores para aterramento. 
rota: Erlquanto n% vigorarem normas brasileiras apl icaveis especificamente a05 
transformadores acima ou a outros transformadores especiais, esta Norma de 
- 
ve ser apl icada no que couber. 
I .3 Corn a pub1 ica& desta Norma, os requisites das Normas NBR 5356 e NBR 5380, 
aplicam-se a transformadores de potsncia secos somente naquilo em que houver re - 
ferEncia especifica nesta Norma. 
2 NORMASCOMPLEMENTARES 
Na apl icaGao desta Norma 6 necessario consultar: 
NBR 5034 - Buchas para tensEes alternadas superiores a 1 kV - EspecificaGao 
NBR 5356 - Transformador de potgncia - EspeciFica&o 
NBR 5380 - Transformador de potencia - Metodo de ensaio 
NBR 5458 - Transformadores de potencia - Terminologia 
NBR 6146 - Graus de proteGao provides por involucros - EspecificaFao 
NBR 6937 - Tecnicas de ensaios eietricos de alta tensao - Dispositivos de me - 
diGao - Procedimento 
NBR 7034 - Materiais isolantes eletricos - Classifica& tErmica - Classifica - 
go 
NBR 7277 - Mediqao do nivel de ruido de transformadores e restores - Metodo 
de ensaio 
NBR 7876 - Linhas e equipamento de alta tensao - Medi& de radiointerfcren - 
cia na faixa de O,l5 a 30 Mhz - Metodo de ensaio. 
3 DEFlNlCdES 
0s term05 tecnicos utilirados nesta Norma estao definidos de 3.1 a 3.7 e nas 
NBR 5356 e/m 5458. 
3.1 ‘;‘h7nsjhmah scco 
Transformador cuja parte ativa 60 6 imersa em I iquido isolante. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 10295/19B9 3 
3.4 n-ansfoormador seco selado 
Transformador seco imerso em ar ou outro gas no interior de urn inv6lucro prote 
tar selado, construido de forma a nao permitir trocas entre meio interno e o ar 
ambiente. 
3.5 nwnsformador seco completamente enclausurado 
Transformador seco imerso em ar corn involucro protetor, construido de forma que 
o ar ambiente nao resfrie o n;cleo e enrolamentos, mas qua o transformador PO5 
5a respirar para a atmosfera externa. 
3.6 n-ansformador seco enctausurado 
Transformador seco corn involucro protetor, construido de forma qua o ar ambien 
te possa circular, resfriando o n!icleo e enrolamentos diretamente. 
3.7 fiansfoormador seco rxio enctauswado 
Transformador seco sem inv6lucro protetor, no qua1 0 nicleo e enrolamentos Go 
resfriados pelo ar ambiente. 
4 CONDlCdES GERAIS 
4.1 Condipks normais de funcionamento 
As condi@es normais de funcionamento, nas quais o transformador deve satisfa - 
zer as prescri&s desta Norma, 5% as seguintes: 
4.1.1 Temperatura do ar de resfriamento 
Temperatura do ar de resfriamento (temperatura ambiente) nao superior a 40°C e 
temperatura media em qualquer period0 de 24 horas n& superior a 3O’C. 
4.1.2 ALtitude 
Altitude nk superior a 1000 m. 
4.1.3 Ten.& dc a~imentac~o 
Tens% de alimenta~ao aproximadamente senoidal e tensEes de fase, que alimentam 
urn transformador polifasico, aproximadamente iguais em module e defasagem. 
4.1.4 Corrente de cargo 
Corrente de carga aproximadamente senoidal e fator har&nico n.50 superior a 
0,05 PP. 
Nota: Fator harmonic0 6 a razk do valor eficaz de todos OS harmonicas para o 
valor eficaz da fundamental. 
Fator harmonic0 = 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
4 NER 10295/1988 
4.1.5 Localizu& 
4.1.5.1 Transformadores xcos selados devem ser adequados para funcionamento co 
mo transformadores para interior, para exterior ou para interior e exterior, con - 
forme especificado pelo comprador. 
4.1.5.2 Exceto quando especificado diferentemente pelo comprador, transformado - 
res secos enclausurados devem ser adequados para funcionamento somente comotrans - 
formadores para interior. 
05 transformadores secos devem ser projetados para funcionamento corn0 aba ixado - 
res, exceto se especificado diferentemente pelo comprador. 
4.2 Corrdi&?s cspcciais 
Go consideradas condi&es especiais de funcionamento, transporte e instalaGZ0, 
as que podem exigir construGao especial, e/au revisao de alguns valores nomi - 
nais, e/au cuidados especiais no transporta, instalaGao ou funcionamentodotrans - 
formador e que devem ser levados ao conhecimento do fabricante. 
Nota: Constituem exemplos de condi&s especiais: 
a) instala&So em altitudes superiores a 1000 m; 
b) instalaG:o em que as temperaturas do meio de resfriamento sejam 5”jl.Z - 
riores as especificadas em 4.1.1; 
c) exposigao a umidade excessiva, atmosfera salina, gases ou fumaGas preju - 
diciais; 
d) exposiGsoa ~6s prejudiciais; 
e) exposiGZo a materiais explosives na forma de gases ou ~6s; 
f) sujeiCao a vibra&s anormais, choques ou condi&s sismicas; 
g) sujeiGSo a condi&s precarias de transporte, instalarao ou armazenagem; 
h) I imitaG:o de espaGo na sua instalaG:o; 
i) dificuldades de manutenG:o; 
j) funcionamento em regime ou frequ%cia nS0 usuais ou corn tens&s aprecia - 
veis diferentes das senoidais ou assimetricas; 
I) cargas que estabelecem harm6nicos de corrente anormais, tais comoos’que 
resultam de apreciaveis correntes de carga controladas por dispositivos 
em estado s6lido ou similares; 
m) condi@es de carregamento especificadas (pot&cias e fatores de pot&l - 
cia) associadas a transformadores de mais de dois enrolamentos; 
n) exigsncias de isolamento diferentes das especificadas nesta Norma; 
o) condi&s de tens&s normais, incluindo sobretensoes transitorias, res - 
sonSncia,pertuba&s relacionadas a manobra, etc., que possam requerer 
considera& especiais no projeto da isolaC;o; 
p) campos magneticos anormalmente fortes; 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 10295/1988 5 
q) necessidade de prote& especial de pessoas contra contatos aciden 
tais corn partes viva5 do transformador; 
r) opera& em paralelo. 
Nota: Apesar de a opera& em paralelo nao ser uma condiG% anormal,& 
desejavel que o comprador informe ao fabricante a previsao de 
paralelismo corn outros transformadores, bem tome as caracteris 
- 
ticasdestestransformadores que interfiram corn requisites de pa 
- 
ralelismo. 
5 CONDlCdES ESPECiFICAS 
5, I Cnracteristica nominal 
A caracteristica nominal dew set- tal que o transformador possa fornecer torren 
te nominal sobcondi&s de carga constante, sem exceder OS limites de eleva& 
de temperatura fixados nesta Norma, admitindo-se a tensso aplicada igual 5 ten - 
5% nominal e na frequ&cia nominal. A caracteristica nominal 6 constituida, ba 
sicamente, dos seguintes valores: 
a) potgncias nominais dos enrolamentos; 
b) tens&s nominais dos enrolamentos; 
c) correntes nominais dos enrolamentos; 
d) frequkcia nominal; 
e) niveis de isolamento dos enrolamentos. 
5.1.1 Pot&cia nominal 
5.1.1.1 A pot&cia nominal serve de base ao projeto, aos ensaios e 5s ij?lrC3" 
tias do fabricante de urn transformador e determina o valor da corrente nominal 
que circula, sob ten& de valor igual ao nominal, "as condiGGes especificadas 
nesta Norma. 
5.1.1.2 Quando a pot&cia de urn transformador "aria, por exemplo, corn diferen - 
tes metodos de resfriamento, a potencia maxima 6 a potGncia nominal. 
5.1.1.3 Ambos os enrolamentos de urn transformador de dois enrolamentos tCm a 
mesma potGncia nominal, a qual 6 considerada a potsncia nominal do ,trahsforma - 
dor. 
5.1.1.4 Num transformador de varies enrolamentos, a pot&cia nominal de cada 
urn deles deve ser declarada. 
5.1.1.5 A potkcia nominal dew ser especificada pelo comprador,respeitadas as 
padroniza&?es existentes. Nao havendo norma brasileira aplicavel, a pot&cia no - 
minal deve 5er especificada pelo comprador. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
6 NBR 10295/1988 
5.1.1.6 A potsncia nominal dew levar em anta as condi@es normais de funciona 
- 
mento, transporte e instala& especificadas em 4.1 e 4.2. Esta pot&cia 6 o re 
- 
sultado da multiplica& da tens:0 nominal pela corrente nominal e pelo fator de 
fase apl icavel , indicado na Tabela I. 
TABELA 1 - Fator& de fare 
Nimero de fases 
! 
Fator de fase 
3 m- 
Nob: Corn a tensso nominal aplicada a urn dos enrolamentos, a pot&cia aparente 
fornecida, na realidade, par urn dos outros enrolamentos percorridos pela 
sua corrente nominal, deve diferir da sua pot&cia nominal de urn valor de 
- 
pendente da queda ou do aumento de tensso correspondente. Esta pot&cia 
aparente 6 igual ao produto da tensao real em carga do Gltimo enrol amento 
pela corrente nominal deste enrolamento e pelo fator de fase aplicavel. 
5.1.2 c07di&~ de carragamcnto 
OS transformadores projetados de acordo corn esta Norma podem ser carregados aci - 
ma de sua pot&cia nominal, sendo que o guia de ,aplica@o de cargas corresponden 
te, dew ser objeto de uma norma independente. 
5.1.3.1 A tens& nominal a ser aplicada, ou induzida em vazio, nos terminais de 
linha de urn enrolamento de urn transformador, deve ser especificada pelo CZWilpra - 
dor, respeitadas as padroniza&zs existentes. 
5.1.3.2 A tens& nominal dos enrolamentos dew ser escolhida, preferencialmente, 
entre OS seguintes valores em kV: 
0,X - 0.38 - 1,l - 6.6 - 13,8 - 23 - 34,5 
5.1.3.3 As tensoes nominais de todos 05 enrolamentos de urn transformador se ma 
nifrstam simultaneamente em vazio, quando a urn deles 6 aplicada a respectiva ten - 
Go nominal. 
5.1.3.4 Em transformadores monofasicos, a tensso nominal de urn enrolamento des - 
tinado a ser ligado em estrela E! indicada por uma fragao, cujo numerador 6 a ten 
sa^o entre 05 terminais de linha do banco e cujo denominador 6 w 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 10295/1988 7 
5.1.3.5 OS transformadores devem ser capazes de funcionar, na derivaC:o prin 
cipal, corn tensso diferente da nominal, nas seguintes condizoes: 
a) corn tensao aplicada ao enrolamento primsrio excedendo, no m&imo,de 
5% a sua tens& nominal, mantida a corrente secundaria nominal; 
b) corn tensao aplicada ao enrolamento primsrio superior a 105% da ten 
s& nominal e inferior a 110% da mesma, esta tensso, para uma =or 
- 
rente secundaria igual a k vezes a corrente nominal, deve ser I imi - 
tada ao valor dado pela formula: 
2 
U (%) = 110 - 5 k 
onde: 0 < k < 1 
c) corn tensao primaria 5% abaixo da ten&o nominal do enrolamento Pri 
mario, mantida a pot&cia nominal do enrolamento secundario, sendo 
que, nesta condi&, as eleva&s de temperatura das varias partes 
do transformador nao devem ultrapassar em mais de 5 ‘C as eleva&s 
de temperatura obtidas em condiG&s nominais; 
d) em vazio, corn tensso aplicada ao enrolamento primario igual a I1 0% 
da sua tensso nominal, sem que as eleva&s de temperatura ultrapas 
serr OS limites fixados na Tabela 9. 
Nota: No case de funcionamento “as condi&s das alineas a) e b), o acresc imo 
resul tante na eleva@o de temperatura e, geralmente, t& pequeno que pode 
ser desprezado. 
5.1.3.5.1 As disposi$&s descritas nesta se& para derivaGZo principal, Go 
aplicaveis a qualquer outra deriva&, subst i tuindo-se 05 term05 “tensSo nomi - 
nal” e “corrente nominal” respectivamente, pelos termos “tensSo de derivaGao”e 
“corrente de deriva&‘. 
5.1 .4 correntc nom%nal 
5.1.4.1 0 valor da corrente nominal 6 obtido dividindo-se a potcncia nominal 
do enrolamento pela sua tens& nominal e pelo fator de fase (I para transf3orma 
dares monofasicos e 
v- 
- 
3 para transformadores trifasicos). 
5.1.4.2 Em transformadores monofasicos para bancos trifasicos, a corrente nomi 
- 
nal de urn enrolamento destinado a ser ligado em tria^ngulo 6 indicada por uma 
fragao , cujo numerador 6 a corrente de linha correspondente, e cujo denomi na 
dor 6 F 
5.1.5 r”requi?ncia nominal 
A frequGncia nominal 6 60 Hz. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
a NBR 10295/1988 
5.1.6 Tens& miximu do equipamenLo e nivel de isolnnrmto 
5.1.6.1 A cada enrolamento de urn transformador 6 atribuido urn valor de tensso 
maxima do equipamento Urn. As prescri&s para coordena& de isolamento de urn 
transformador, referentes a sobretensoes transitorias 5% formuladas diferente 
mente, na dependencia do valor de Urn. 
Nota: Quando as prescriG%s relativas a ensaios especificos de enrolamentos di 
ferentes de urn mesmo transformador conflitarem, dew ser aplicada a pres - 
crisao relativa ao enrolamento de mais elevado valor de Urn. 
5.1.6.2 OS valores normalizados de Urn sao relacionados na Tabela 2. Quando o 
valor de Urn se achar entre dois valores de respectiva Tabela, dew ser adotado 
o mais elevado. 
N&us: a) Transformadores monofasicos, destinados a 1igaGo estrela, num banco 
trifisico, sao designados por uma tens% nominal constituida por uma 
fraG:o cujo numerador c a tensso entre OS terminais de linha do banco 
e cujo denominador e 
if- 
3, por exemplo, 34,5/ cu. A tens:0 de I i - 
nha determina a escolha de U 
m’ 
neste C~SD, portanto, urn = 36,~ kv. 
b) Por certas raz&?s, particularmente no case de enrolamento corn deriva - 
&es, podem ser especificadas deriva@es corn tens&s de deriva& su - 
periores ao valor normalizado de Urn, embora a ten&o maxima seja igual 
ou inferior ao valor normalizado. OS requisites de isolamento devem 
entao, ser coordenados corn as condi@es reais do sistema, por isto,es - 
te valor normalizado deve ser aceito coma Urn para o transformador e 
nk o valor imediatamente superior. 
5.1.6.3 As tens&s suportaveis nominais de urn enrolamento, que constituemo seu 
nivel de isolamento, 550 verificados por urn conjunto de ensaios de tens% supor - 
tavel. 
5.1.6.4 0 valor de Urn e o nivel de isolamento atribuido a cada enrolamento do 
transformador constituem parte da informaG:o a ser fornecida corn a especitica - 
~a6 e confirmada na proposta. 
j/&u: Se houver urn enrolamento corn isolamento progressive, o nivel de isolamen - 
to do terminal de neutro dew, tambern, ser especificado pelo comprador. 
5.1.6.5 0 nivel de isolamento dos enrolamentos dew ser escolhido entre OS va - 
lores indicados na Tabela 2. OS espaGamentos minimos a serem observados no ar 
s.% indicadosna Tabela 3. 
/TABELA 2 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 10295/1988 9 
Ten& m&ma 
do equipamento 
kV (ef icaz) 
1 
036 
1,2 
7,2< 
15< 
24.2 
< 
Tens% suportavel nominal de I- 
tmosfG.rico 
Cortado 
kV (crista ) 
impul s( 
Pletl0 
kV (crista ) 
2 
1 a -- 
I 
/-- 4o 
- 60 
, 95 
‘110 
,125 
1150 
,150 .- 
-170 
I:!00 
3 
- 44~\ 
~ 66 - 
-105\ 
-121 y 
-1381 
-165y 
--165--, 
-137- 
-.-220 ! 
Tens% suportavel nominal 
5 frequ&cia industrial 
dyrante I minute e tens50 
induzida kV (eficaz) 
4 
4 
10 
a.20 
I===-‘” 
ai 
aTo 
/TABELA 3 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
10 NBR 10295/1999 
TABELA 3 - Espa~amentos extemos minimos para transformadores sews 
Tens% maxima do Tens% suportivel nominal 
Espa~amentos~-minimos 
equipamento de impulso atmosferico 
em ar 
kV (eficaz) pleno Fax-terra Fase-fase 
kV (cristal) mm mm 
1 2 3. 4 
15 
150 200 
170 220 
24,2 
200 280 
240 320 
36.2 
300 380 
- 
5.1.6.6 0 nivel de isolamento do terminal de neutro de urn rolamento projetado, 
exclusivamente, para ligagao estrela ou ziguezague, pode ser inferior ao do ter - 
minal de linha, de acordo corn a Tabela 4. OS cases nao usuais de aterramento e 
0s cases que Go oferecem vantagem economica na redu$ do isolamento nao s% 
consider-ados nesta Norma. 
,TABELA 4 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 10295/1999 11 
kV (ef icaz) 
1 
‘336 
1,2 
?,2 
15,o - 
24,2 
X,2 
a 
TABELA 4 - NiveiE de isolamenfo do terminal de neutro 
Tipo de aterramento do terminal de neutr’o 
i retamente aterrado c/ Aterrado atraves de Aterrado corn ress,, 
- 
” sem ,transformadores resistor ou reator na^ncia ou isoladoc/ 
frequgncia 
industrial 
kV (ef icaz) 
2 
4 
10 
2o -==E 
-34 < 
34 
24 
Tens% sunorthel nominal 
T 
e impulse 
tmosf&rico 
IF”0 
V (eficaz) 
3 
/ 4o 
---- 60 
/ 95 
---- 110 
110 
110 
f requOnci’i 
ndustrial 
.V (ef icaz: 
4 
4 
10 
20 < 
j4 < 
34 
34 
T- 
le impulse 
ltmosferico 
lIenO 
:V (crista) kV (ef icaz: 
5 
40 
'60 
95 
'110 
110 
110 
freque^nci: 
industrial 
6 
4 
10 
20< 
34-==E 
34 
50 
-4 
1 k 
je impul 
50 atmo? 
ferico - 
lIFtlO 
V (crist; 
7 
/---4O 
' 60 
I g5 
'110 
110 
150 
5.1.6.7 OS transformadores projetados para altitudes ate 1000 m podem ser instala - 
dos em altitudes superiores a 1000 m, desde que a isola& seja ccerente ccun o ni - 
vel de isolamento do transformador, tendo em conta o abaixamento da riqider dieI& - 
trica do ar corn a altitude. Para determinar a rigidez dieletrica do ar "a altitude 
considerada, multiplica-se a rigider dieletrica do ar na altitude normal pelos fato - 
res de corre&z especificados "a Tabela 5. 
DABELA 5 
C6pia itIIpreSsa pelo Sistema CENWIN 
12 NBR 10295/1988 
TABEM 5 - Corre+es de rigidez dielhica do ar para 
altitudes acima de 1.000 m 
Altitude 
m 
1000 
1200 
1500 
1800 
2100 
2400 
2700 
3000 
3600 
4200 
4500 
I ,oo 
0,98 
0,35 
0.92 
o ,89 
0.86 
o ,83 
0,80 
0,75 
0,70 
0,67 
5.2 Veriva&s 
5.2.1 Ntincro de deriua&s 
OS transformadores S~COS deem possuir no enrolamento de alta tensso, preferenci 
- 
almente, quatro deriva&es, alem da principal, para uma faixa de deriva&s de 
5 5% e degrau de deriva& de 2,5% (ou seja, A 2 x 2,5%), sendo utilizado urn pai - 
nel de deriva&s para mudanGa de rela~oes corn o transformador sem ten&. 
5.2.2 veriva~ao principal 
Quando nao especificado, a deriva&k principal 6: 
a) no case de nfimero impar de deriva&s, a deriva&o central; 
b) no case de nfimero par de deriva&s, aquela das duas deriva@es ten - 
trais que se acha associada ao maior nimero de espiras efetivas do en - 
rolamento; 
c) case a derivagao determinada Segundo a) ou b) nao seja de plena pot- 
cia, a mais pr6xima deriva& de plena pote^ncia. 
5.2.3 Especij'im&i da fuiza de derivu&s 
A faixa de deriva&s 6 expressa corn0 segue: 
a) se houver deriva&s superiores e inferiores: 
+ a%, - b% ou + a% (quando a = b); 
b) se houver somente deriva&s superiores: + a%; 
c) se houver somente deriva&s inferiores: - b%. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 10295/1988 13 
A potsncia de deriva& serve de base ao projeto, as garantias do fabricante do 
transformador e, em certos cases, aos ensaios, determinando ainda o valor da car 
rente de derivagao. 
@&a: Em transformadores secos todas as deriva&s sao de plena potencia 
5.2.5 Tenscio de dmivac& 
A tens& de derivaC:o 6 induzida em vazio entre os terminais de linha de urn enro 
lament0 corn deriva$es, ligado na deriva& considerada, aplicando-se tensso no 
- 
minal em outro enrolamento, que, se tiver deriva&s, deve estar ligado na deri 
- 
va+ principal. 
Dota: As tens&s de deriva& de todos os enrolamentos surgem,simultaneamente,em 
vazio, quando OS enrolamentos se acham ligados na deriva& considerada. 
5.3 @mkincin de curate-circuito 
5.3.1 A impedsncia de curto-circuit0 6 obtida entre 05 terminais de urn enrola 
mento quando ci rcula, sob frequencia nominal, nesse enrolamento, uma corrente 
correspondente .5 menor das potsncias nominais do par de enrolamentos cons idera - 
dos, em rela~ao a respectiva derivaGo. 
htu: OS dema is enrol amentos, permanecem em circuit0 aberto. 
5.3.2 A impeda^ncia de curto-circuit0 6, geralmente, expresso em percentagem, 
tendo coma base a ten& nominal do enrolamento ou a tens% de derivacao e a po - 
te^ncia nominal do enrolamento. 
5.3.3 Em transformadores de varies enrolamentos, a fin1 de simplificar certos 
calculos, pode ser conveniente reclacular as impedancias de curto-circuit0 de 
“arias combina&s, em porcentagem, numa mesma base, que sempre dew ser indica - 
da. 
5.3.4 0 comprador deve especificar a impedancia de curto-circuito, em porcenta - 
gem nas deriva&s principais de cada par de enrolamentos e nas outran comb i na - 
&es que julgar necessario, na temperatura de refer&cia (Tabela 8). 
5.4 ~~ieda-ncia de secjuc;ncic zero 
5.4.1 A impeda^ncia de seque^ncia zero 6 medida em ohms/fase, sob freque^ncia nomi 
ml, e pode depender do valor da corrente. 
5.4.2 A impedancia de sequ;ncia zero pode ter varies valores, vista que depende 
Go somente do metodo de liga& do proprio enrolamento, ma5 tambern do metodo de 
I igaG:o dos outros enrolamentos e das I igas&s entre 05 seus terminais de I inha 
e de neutro. Par exemplo, urn transformador de dois enrolamentos se o Segundo en 
rolamento for ligado em estrela e tiver urn terminal de neutro, pode ser defini 
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14 NBR 10295/1988 
das duas ilnpedancias de sequgncia zero, dependendo do Segundo enrolamentoachar- 
-se em vazio (impedancia de seque^ncia zero em vazio), ou do seu terminal de neu 
tro achar-se curto-circuitado corn os terminais de linha (impedancia de sequ&l 
cia zero em curto-circuito). 
5.4.3 Em outro transformador, podem ser levados em considera& outras impedan 
cjas de sequsncia zero, particularmente as obtidas pela aplica$so de tensao en 
tre 05 terminais de entrada interligados e os terminais de saida interligados. 
5.5 Per&s 
5.5.1 As perdas em vazio s& obtidas sob tens& e freqkncia nominais. 
5.5.2 Para transformadores de dois enrolamentos, as perdas em carga sao obti - 
das quando se faz circular pelo enrolamento alimentado a corrente de derivarao, 
sob freque^ncia nominal, em rela& a respectiva deriva@o. Neste caso,essa~ s& 
as perdas em carga do transformador. Para transformadores de maisde 2 enrol a 
mentos, as perdas em carga de cada combinaGo de 2 enrolamentos 5% obt i.das 
quando se faz circular, pelo enrolamento alimentado, a corrente de der i va& 
corre5pondente.a menor das potkcias do par de enrolamentos considerado, sob 
frequkcia nominal, em rela&o a respectiva deriva&. OS demais enrolamentos 
permanecem em circuit0 aberto. Neste case, essas sao as perdas em carga da corn 
binaG:o de enrolamentos considerada. As perdas em carga do transformador Go 
calculadas, coma indicado na NBR 5380, para uma combina& especificada das po 
t<ncias no5 enrolamentos. Se esta nao for indicada devem ser adotadas as respec - 
tivas potsncias nominais. 
5.5.3 As perdas totais sao a soma das perdas em vazio e das perdas em carga ob - 
tidas, conforme indicado em 5.5.1 e 5.5.2, e nao incluem as perdas dos equi pa - 
mentos auxiliares, que sao computadas em separado. 
5.5.4 0 fabricante deve garantir as perdas em vazio e as perdas totais, na tern 
peratura de referencia, de acordo corn a Tabela 8, corn tensso senoidal, na deri 
- 
- 
“a& principal. 0 comprador pode indicar par-a quais deriva&s, alem da princi - 
pal, o fabricante deve informar as perdas em vazio e as perdas totais. 
5.6 corrcnte de czcitni;c;o 
5.6.1 A corrente de excitaG:o & obtida sob tens.% e frequkcia nominais. 
5.6.2 A corrente de excitaGk de urn enrolamento 6 frequentemente expressa em 
percentagem da corrente nominal desse enrolamento. Em transformadores de varies 
enrolamentos, essa percentagem ~5 referida ao enrolamento de pote^ncia nominal 
mais elevada. 
5.6.3 Em transformadores polifasicos, as correntes de excita& nos vsrios ter - 
minais de linha podem ser desiguais. Se, neste case, os valores das diferentes 
correntes de excita@o n% forem indicadas separadamente, sera admitido que a 
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NBR 10295/1988 15 
corrente de excitazao 6 a media aritmetica destas oorrentes. 
5.6.4 0 fabricante deve declarar o valor porcentual da corrente de excitaGao,re 
- 
ferido a corrente nominal do enrolamento em que i: medida. 
5.7 CZassifiica&z dos mitodos de resfriamento 
5.7.1 OS transformadores devem ser designados de acordo corn o &todo de resfria 
- 
mento empregado. 0s simbolos literais correspondentes a cada metodo de rksfria 
mento sao indicados na Tabela 6. 
” TABELA 6 - Simbolor literair 
Natureza do meio de resfriamento Simbolo 
GAS G 
AGUA w 
AR A 
Natureza da circula& Simbolo 
NATURAL 
FORCADA 
N 
F 
5.7.2 Transformadores sem involucros protetores ou dentro do involucros,atra&s 
dos quais o ar de resfriamento pode circular, sao designados por dois ~simbolos, 
somente, para o meio de resfriamento (ar) em contato corn OS enrolamentos ou, corn 
a superficie de revestimento dos enrolamenlos (enrolamentos revestidos corn mate - 
rial isolante, por exemplo resina epoxi). 
5.7.2.1 Todos os demais transformadores devern ser designados por quatro simbo _ 
10s para cada metodo de resfriamento que corresponda a "ma caracteristica nomi - 
nal do transformador. 
5.7.2.2 A ordem na qual 05 simbolos devem ser utilizados 6 indicada na Tabela 7. 
0s grupos de simbolos correspondentes a diferentes metodos de resfriamento,devem 
ser separados por meio de traqo inclinado. 
/TABELA 7 
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16 NBR 10295/1988 
TABELA 7 - Ordem dos simbolos 
la letra 29 letra 3a letra 4a letra 
lndicativa do meio de resfriamento 
em cmtatc~ corn 05 enrolamentos 
lndicativa do meio de resfriamento 
em contato corn o sistema de resfri 
- 
amento externo 
Natureza do meio Natureza da Natureza do meio Natureza da 
de resfriamento circulaGZo de resfriamento circula& 
Par exemplo, o metodo de resfriamento de urn transformador sem inwilucro prote 
tar o” corn involucro que possibilite a circul&o do ar de resfriamento e corn 
resfriamento natural a ar, 6 designado AN. 
Para urn transformador corn inv6lucro protetor atraves do qua1 o ar de resfriamen 
to nao possa circular e corn resfriamento natural a ar, interna e externamenteao 
involucro, a designagao 6 ANAN. 
Para urn transformador corn involucro protetor selado, corn resfriamento natural a 
nitroge^nio internamente e duas alternativas de resfriamento a ar, natural e for - 
da, externamente ao involucro, a designa& & GNAN/GNAF. 
5.8.1 As eleva&s de temperatura dos enrolamentos, nucleo e partes metal icas 
dos transformadores projetados para funcionamento nas condi&s normais, previs 
- 
tas em 4.1, 60 devem exceder 05 limites especificados na Tabela 8, quando en - 
saiados de acordo corn esta Norma. 
5.8.2 As temperaturas do ponto mais quente, indicadas na coluna 2, estao apro - 
vadas para as respectivas elevaG6es de temperatura do enrolamento especificadas 
“a coluna 3, somente quando utilizadas na isola& de equipamentos conforme o 
objeti,vo desta Norma. 
5.8.3 Materiais isolantes podem ser utilizados separadamente o” em combinaG:o, 
desde que, em qualquer apl ica+, cada sistema isolante nao venha a ser conti - 
nuamente submetido a uma temperatura superior aquela para o qual eadequado,quan - 
do em funcionamento sob condi&s normais. 
5.8.4 Adicionalmente, as propriedades eletricas e meca^nicas do enrolamento,nao 
devem SET prejudicadas pela aplicagso da temperatura do ponto mais quente admil 
sivel para o sistema de isola& especifico. 
IFABELA 8 
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NBR 10295/1988 17 
TABELA 8 - Limiter de eleva& de temperatura 
Parte 
PC) 
1 
Ponto mais 
quente 
("C) 
Metodo da varia& Classe de temperatura 
da resistencia minima do material 
2 3 
65 55 
80 70 
90 80 
115 105 
140 130 
180 150 
- -r 
1 --. 
Temperatura de 
referencia 
5 
75 
75 
115 
115 
115 
115 
Note: A classe de temperatura dos materiais isolantes esta definida em 5.10.1. 
5.8.5 OS limites de eleva~ao de temperatura dos enrolamentos de transformado - 
res projetados para funcionamento em local "ride a temperatura do ar ambiente ex 
ceder qualquer dos valores indicados em 4.1 em nao mais que 10°C, devem ser red" - 
zidos c"m" a seguir descritos. 
Quand" a pot;ncia nominal for igual "u superior a 10 MVA, a redu&o deve corres - 
ponder a" excess" de temperatura. Para pote^ncias nominais inferior-es a 10 MVA, 
as redu$s devem ser as seguintes: 
a) 5 "C, se o excess" de temperatura for igual "u inferior a 5 OC; 
b)lO 'C, se o except" de temperatura for superior a 5 'C, e igual "u in 
ferior a 10 "C. 
Quand" " excess" de temperatura do ar ambiente, em rela~ao a"5 valnres indicados 
em 4.1, for superior a 10 'C, "5 limites de eleva~ao de temperatura estao sujei - 
to5 a acord" entre fabricante e comprador. 
Quaisquer condi&s do local de instala& que possam causar restricoes a" a,- de 
resfriamento "u produrir temperaturas ambientes elevadas, devem ser especifica - 
das pel" comprador. 
5.8.6 As eleva&s de temperatura dos transformadores projetados para altitudes 
at6 1000 m, quando funcionando em altitudes superiores a 1000 m, 60 deem exce - 
der "5 limites especificados na Tabela 8, quando sua pot&cia for reduzida de 
acordo corn a equaG:o: 
Pr = P" (1 - k . 
H - 1000 
100 
) 
sendo: 
Pr = potGncia reduzida, em kVA 
Pn = potGncia nominal, em kVA 
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18 NBR 10295/1988 
H = altitude em metros (arredondada, sempre, para a centena de metro5 
seguinte) 
k = fator de reduGo. 
0s fatores de redu& (k) sao os seguintes: 
a) transformadores corn resfriamento natural de ar (AN)............O,OOj; 
b) transformadores corn ventilaG:o forwda a ar (AF) ~............. 0,005. 
5.9 Requisites rc~ativos 6 cap&Jade de suportur~ curtos-circuitos 
5.9.1 ConsiderqGes geruisTransformadores secos devem ser projetados e construidos para suportarem sem da - 
nos 05 efeitos termicos e dina^micos de curtos-circuitos externos, nas condi&s 
especificadas em 5.9.2 a 5.9.7. 
#&u: Curtos-circuitos externos coc;preendem curtos-circuitos trifasicos,curtos- 
-circuitos bifasicos para terra ou 60 e curtos-circuitos fase-terra. As 
correntes nos enrolamentos,,resultantes destas condi&s, s& designadas, 
nest.3 seG0, coma sobrecorrentes. 
5.9.1.1 De 5.9.2 a 5.9.7, s% indicadas as condiGs de sobrecorrente e em 
5.9.8 e 5.9.9, 05 requisites da capacidade de suportar curtos-circuitos. 
5. 9. 2 ~mnsfoformador~~u corn dois enro lamentus sepurrrdos 
5.9.2.1 Transformadores trifasicos ou bancos trifasicos 5% classificados em 
duas categorias de pot;ncia nominal. 
Categoria Potencia nominal P 
I < 10.000 kVA 
I I 2 10.000 kVA 
5.9.2.2 A corrente de curto-circuit0 simetrico (valor eficaz) deve ser calcula 
- 
da utilizando-se a impedancia de curto-circuit0 do transformador, acrescida da 
impedsncia do sistema, no case de transformadores de categoria II. Para tTC3"S - 
formadores da categoria I, deve-se utilizar apenas a impeda^ncia de curto-circui - 
to do transformador, exceto para transformadores subterraneos. 0 valor da car - 
rente nao dew exceder, entretanto, 25 vezes o valor da corrente nominal do en - 
rolamento considerado. Se este valor for excedido, cabe ao comprador tomar as 
medidas adequadas para sua limita~ao. 0 valor de crista da corrente de curto-cir- 
- 
cuito deve ser calculado de acordo corn 5.9.9.1. 
5.9.2.3 As potencias aparentes de curto-circuito do sistema, corn as respectivas 
contribuiG&s na localiza~ao do transformador, devem szr especificadas pel0 
comprador na sua solicitacao de oferta, a fim de obter-se o valor da corrente 
de curto-circuit0 simetrica a ser utilizado em projeto e ensaios. 
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NBR 10295/19SS 19 
5.9.3 mansfmrnadores corn mais de dois mmlnmentos e autotransfor~~~d~p~s 
5.9.3.1 As sobrecorrentes nos enrolamentos, inCiUSiVe enrolamentos de estabili 
- 
~a520 e auxiliares, devem ser determinadas a partir da impeda^ncia do transforma 
dor e do sistema. Deve ser levado em conta o efeito de uma possivel rea 1 i rmenta - 
550 de maquinas girantes ou de outros transformadores, bem coma as diferentes 
formas de falta do sistema que podem surgir em funcionamento, por exemplo, fal 
tas fax-terra e faltas entre fases, associados 5s condi56es de aterramento do 
s i sterna tons iderado e do transformador. As caracteristicas de cada sistema (pe 
- 
lo menos o nivel de curto-circuito e a faixa de rela& entre impeda^ncia de se 
qugncia zero e impedancia de sequ&cia positiva) devem ser especificadas ,pelo 
comprador na sua solicita5k de oferta. 
5.9.3.2 Quando a impedancia combinada do transformador e do sistema resul tar 
em sobrecorrente excessiva, o fabricante deve informar ao comprador a maxima so - 
brecorrente que o transformador pode suportar. Neste case, o comprador dew to - 
mar as providencias para limitar a corrente de curto-circuit0 a sobrecorrentein 
dicada pello fabricante. 
5.9.3.3 OS enrolamentos terciarios de estabiliza5ao de transformadores trifssi 
cos, devem ser capazes de suportar as sobrecorrentes resultantes de diferentes 
formas de faltas do sistema que podem surgir em funcionamento, associadas as 
condi56es de aterramento do sistema considerado. 
5.9.3.4 Pode nk ser econhmico projetar enrolamentos auxiliares para suporta - 
rem curtos-circuitos nos seus terminais. Em cases coma este, o efeito de sobre - 
correntes deve ser limitado por meios adequados, tais coma restores serie, ou 
em certas circunstancias, fusiveis. Devem ser tomadas precau56es contra fal tas 
na zona entre o transformador e o equipamento de prote5ao. 
5.9.3.5 No ca~o de transformadores monofasicos ligados para formar urn banco 
trifasico, os enrolamentos terciarios de estabiliza5ao devem ser capazes de su - 
portar um curto-circuito nos seu~ terminais, salvo quando o comprador especifi - 
car que serao tomadas precau5oes especiais para evitar curtos-circuitos ent re 
fases. 
5.9.4 mmsfourmudores de TC~OWG 
5.9.4.1 As impedancias de transformadores de refor5o podem ser muito baixas e, 
por isto, as sobrecorrentes nos enrolamentos sao determinadas,princip.almente,pe - 
las caracteristicas do sistema no local de instala& do transformador.Estas ca 
racteristicas devem ser especificadas pelo comprador, na sua sol icita5ao de 
oferta. 
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20 NBR 10295/1988 
5.9.4.2 Quando a impedsncia combinada do transformador e do sistema resul tar 
em sobrecorrente excessiva, o fabricante deve informar ao comprador a tixima 
sobrecorrente que o transformador pode suportar. Neste case, o comprador deve 
tomar provid6ncias para limitar a corrente de curto-circuit0 5 sobrecorrente in 
dicada pelo fabricante. 
5.9.5 Transformadores diretamente associados a outro equipamento 
Quando o transformador for diretamente associado a outro equipamento cuja impe 
da^ncia limitaria a corrente de curto-circuito, a soma da impeda^ncia do transfer 
mador, do sistema e do equipamento diretamente associado pode, mediante acordo 
entre fabricante e comprador, ser levada em conta. lsto se aplica, por exemplo, 
a transformadores elevadores de usina, se a liga&o entre transformador e wra 
dor for construida de mode a tornar desprezivel a possibilidade de faltas en 
tre fases ou faltas para terra, nesta regiao. 
~&a: se as liga&s entre gerador e o transformador forem efetuadas desta ma - 
neira, as condi&s mais severas de curto-circuit0 poderao ocorrer,no ca - 
so de urn transformador corn liga& estrela-triangulo e neutro aterrado,li 
gado a urn gerador, quando a falta para terra ocorrer no enrolamento liga 
do em estrela. 
5.9.6 Equipamento de comutu& 
0 equipamento de comutaGao dew ser capaz de suportar a mesma sobrecorrente, de - 
vida a curto-circuito, que o enrolamento ao qua1 esteja ligado. 
5.9.7 Terminal de neutro 
0 terminal de neutro de enrolamentos corn liga~ao estrela ou ziguezague dew ser 
projetado para a maxima sobrecorrente que poders circular atraves dele. 
5.9.8 Capacidade t&mica de suportar curtos-circuitos 
De acordo corn esta Norma, a capacidade termica de suportar curto-circuit0 6 de - 
monstrada por c~lculo. 
5.9.8.1 0 valor eficaz da corrente de curto-circuit0 simetrica I 6 calculado, 
em transformadores trifasicos, corn dois enrolamentos, coma segue: 
I 
U 
em quiloamperes 
= (Zt + z,s) . 3 ' 
onde: Zs = impedancia de curto-circuit0 do Sistema 
zs = u: em ohms por fase 
s ' 
s = potcncia aparente de curto-circuit0 do sistema, em megavolt-amperes 
Us = tens% nominal do sistema, em quilovolts 
u e Zt = sk definidos coma segue: 
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NBR 10295/1988 21 
a) para a deriva@o principal: 
U = tens-50 nominal Un do enrolamento considerado, em quilovolts 
Zt = impeda^ncia de curto-circuit0 do transformador, referida ao enrola 
mento considehado e calculada coma segue: 
zt = 
uz u” , em ohms por fase 
100 s” 
onde: Uz 6 a tensso de curto-circuit0 expressa em porcentagem, sob car 
rente nominal, na temperatura de refersncia e S 
n 
6 a pot&cia no - 
minal do transformador, em megavolt-amperes; 
b) para deriva&s diferentes da principal: 
U 6 a tensso de derivaG:o do enrolamento na derivaGao considerada, em 
quilovolts. 
Zt 6 a impedsncia de curto-circuit0 do transformador, referida ao enro 
lamento e 5 derivaG:o considerados, em ohms por fast?. 
Em transformadores da categoria I, a impeda^ncia do sistema dew ser desprezada 
“OS calculos, exceto para OS transformadores subterrsneos. 
~&a: para transformadores monofasicos, destinadosa bancos trifasicos, a pot& - 
cia e tensso nominais consideradas sao as do banco. 
5.9.8.2 A duragao da corrente de curto-circuit0 simkrica I, a ser utilizada no 
calculo da capacidade termica de suportar curtos-circuitos, 6 2 segundos, SFilVO 
especificaG:o diferente. 
~&a: Para autotransformadores e para transformadores corn corrente de cur-to-cir 
cuito superior a 25 vezes a corrente nominal, pode ser adotada uma duraCao 
de corrente de curto-circuit0 inferior a 2 segundos, mediante acordo entre 
fabricante e comprador. 
5.9.8.3 0 valor da n&ima temperatura media 8 , do enrolamento, depois de percol 
rido par uma corrente de curto-circuit0 simetrica I, de valor e dura@o indica - 
dos em 5.9.8.1 e 5.9.8.2, calculada corn base na temperatura initial do enrolamen - 
to q)’ obtida da soma da temperatura ambiente maxima admissivel e da el waGa 
de temperatura aplic&el determinada pelo metodo da varia& da resist&cia na 
potcncia nominal (ou, se esta eleva$ao de temperatura 60 for disponivel, o liml 
te de eleva~ao de temperatura aplicavel), nao dew exceder o valor e2 da Tabela 
9, para qualquer posiGo de deriva@o. 
iTABELA 9 
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22 NBR 1029!71988 
TABELA 9 - Valorer m$ximos adimissiveis Bda mixima temperatura mklia do enrolamento 
sp6r curtobrcuito 2 
Limite de eleva& de temperatura dos 
Valor de 82 
enrolamentos - Metodo de varia& da 
resistencia OC 
x)i 
55 180 180 
80 250 200 
105 350 200 
130 350 
5.9.8.4 A maxima temperanura media 8,' atingida pelo enrolamento ap6s urn curto- 
-circuito, deve ser calculada pela formula: 
B. + a J2 . t . 10 
-3 0 
0, = C, 
onde: R. = temperatura initial, em graus Celsius 
J = densidade da corrente de curto-circuito, em amperes par milimetro qua - 
drado 
t = dura& em segundos 
a = fun& de l/2 CO2 + Oo), de acordo corn a Tabela 10, onde: 
02 = maxima temperatura media admissivel do enrolamento, coma espec i - 
ficado na Tabela 9. 
gota: 0 term0 "maxima temperatura media 0," refere-se a media de temperatura de 
todos OS pontos de enrolamento, calculada admitindo-se toda a energia tGr- - 
mica desenvolvida pela corrente de curto-circuito acumulada no enrolamento. 
RABELAIO 
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NBR 10295/1988 23 
l/2 (% + eo) 
OC 
T 
140 7,41 
160 7,8o 
180 8,20 
200 8959 
220 8,99 
240 9,38 
260 9,78 
TABELA 10 - Valores do fator “a” 
a= fun& de l/2 (02 + eo) 
enrolamento de cobre 
- 
enrolamento de aluminio 
16,s 
17,4 
18,3 
19,l 
5.9.8.5 As sobrecorrentes s.% calculadas de acordo corn 5.9.3. A temperatura ,,,& 
- 
dia mais elevada de cada enrolamento 6 claculada de acordo corn 5.9.8.4 e nao de 
- 
ve exceder 05 valores m&imos admissiveis na Tabela 9. 
5.9.9 Capacidade dinGmica de suportar curtos-ciraLtos 
De acordo corn esta Norma, a capacidade dinsmica de suportar curtos-circuitos 6 
demonstrada por ensaios ou por refergncia a ensaios em transformadores semel han 
tes. OS ensaios de curto-circuit0 sao ensaios especiais, executados Segundo P’O 
cedimento fixado na NBR 5380. 
5.9.9.1 A amplitude da primeira crista da corrente de curto-circuit0 Icr G cal 
- 
culada pela seguinte expressao: 
I 
CT 
= I k\/l 
onde: I 6 o valor eficaz da corrente de curto-circuit0 simetrica, calculada con 
- 
forme indicado em 5.9.8.1 e k 6 determinado pela seguinte formula: 
k=l+[e 
- ($ + T / 2) R/X 
I se” ‘$ 
onde: @ = arctan X/R, sendo X/R a rela& entre a reatancia efetiva 5 corrente 
alternada e a resistencia, ambas medidas em ohms. 
Para transformadores da categoria I, exceto 05 subterraneos, X e R devem ser con - 
siderados coma sendo, respectivamente, iguais a5 do transformador (Xt e Rt). 
~ara transformadores da categoria II, X 6 a soma das reata^ncias do transformador 
e do sistema (Xt + X5), em ohms, e R e a soma das resist&cias do transfiormador 
e do sistema (Rt + Rs), em ohms. 
As rela&s XS/RS devem 5er especificadas pelo comprador. Quando n% forem espy 
cificadas, devem ser adotadas pelo fabricante as relaqGes tipicas indicadas a se - 
guir: 
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24 NBR 10295/1988 
a) para transformadores destinados a subestasoes de transmissao e distri 
buigao: 
XJRs = 12; 
b) para transformadores destinados a subestaqoes de usinas: 
X5/R5 = 30. 
5.10 Cmwcteristicas construtivas 
5.10.1 Classificaccio t&mica dos materiaic isolantes 
0s materiais isolantes eletricos sao classificados em classes de temperatura,de 
finidas pela temperatura limite atribuida a cada uma, conforme Tabela II, e de 
acordo corn a NBR 7034. 
TABELA 11 - Classes de temperaturas de materiais isolantes 
Class‘? Temperatura 1 imite atribuida (“C) 
Y 30 
A 105 
E 120 
B 130 
F 155 
H 180 
C 220 
5.10.2 ~nvdlucro do tmnsfomcdor 
0 involucro protetor, quando empregado, deve ser especificado mediante ~acordo 
entre fabricante e comprador, tendo seu grau de proteqao definido pela NBR6146. 
0 involucro “20 dew apresentar imperfei@es superficiais e suas superficies in - 
ternas e externas devem ser protegidas contra corrosao. 
0 transformador deve ser dimensionado para funcionar em pote^ncia nominal, corn 
involucro, em qualquer derivazao, sem ul trapassar OS 1 imites de elevagao de tern 
peratura especificada em 5.8. 
5. 1 I . 1 Mawz~no ri!,S en?-* hwn to.5 
OS terminais dos enrolamentos e das respectivas liga~oes no painel de comuta& 
devem ser claramente identificados por meio de marca$aa constituida por algaris 
mos e letras, a qua1 deve ser fielmente reproduzida no diagrama de liga~ao. 
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NBR 10295/1988 25 
t 
5. Il. 2 ~6?rcrrnirl&S 
0s terminais dos diversos enrolamentos devem ser marcados com as letr~as maiuscu 
- 
las H, X, Y e Z. A letra A 6 reservada ao enrolamento de alta tensso (aceto se 
este for o de seis fases nos transformadores de tres para seis fases). A seque^n 
cia das demais letras deve SIT baseada “a ordem decrescente das tensoes nomi”ais 
dos enrolamentos. No case de igualdade de tens&s nominais e potencias nominais, 
a5 letras devem ser as mesmas e a diferenciasao dew ser feita usando-se antes 
de cada letra urn nimero de ordem de designe cada enrolamento. Tais letras devem 
ser acompanhadas por numeros 0, 1, 2, 3 etc., para indicar o primeiro deles, o 
terminal de neutro e, OS outros, OS das diversas fases e deriva&s (ver exemplo 
“a Figura 11 do Anexo A). No case de igualdade de tens&s nominais ma5 nao de po 
t&cias nominais, a diferenciaCao deve ser feita usando-se letras diferentes pa 
ra 0s enrolamentos, “a ordem decrescente das pot&cias nominais dos mesmos. 
5.1, ,3 Llx!nliza&o 20s tcrminnis H 
5.11.3.1 0 terminal Hl deve ficar localizado 2 direita do grupo de terminais de 
alta tenGo, quando se olha o transformador do lado desta tensao. OS outros ter 
- 
minais H devem seguir a ordem numerica, da direita para a esquerda. 
5.11.3.2 Quando o enrolamento de alta ten&o, em transformadores ,monofSsicos, 
possui r apenas urn terminal acessivel eXter”alIlente, este dew ser marcado corn HI, 
e 0 outro terminal, ater-rado internamente, 6 designado por H2. 
5.11.3.3 Quando em transformadores monofasicos, OS terminais do enrolamento de 
alta tensao forem acess;veis externamente e existirem duas buchas corn diferentes 
tens&s nominais, a de major tensso nominal deve ser marcada tom Hl c se,- local i - 
zada coma em 5.11.3.1. 
5. 1 1 . 4 yTeyy~&~~ 7, ii7 :ii?2it*~i 
Todo terminal de neutro deve ser marcado corn a letra correspnndente ao enrolamcn - 
to e seguida do n;mero ze!-O. 
5.12.1.1 As buchas usadas “os transformadores, devem ter n;vel de isolamento de 
valor igual ou superior ao nivel de isolamento dosenrolamentos a que estao liga 
das. 
5.12.1.2 Quando usadas, as buchas devern satisfarer a NBR 5034. 
5.12.1.3 As buchas montadas devem ser capazes de suportar OS ensaios diel6tri - 
cos a que Go submetidos OS transformadores, Segundo 05 valores especificadosnas 
Tabelas 2 e 4. 
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26 NBR 10295/1988 
5.13 Acess&tis 
5.13. I Acessiirios de us0 dTignttiI-iO 
OS transformadores secos quando 60 especificados devem possuir os seguintes 
acessorios: 
a) meios de aterramento do transformador 
- OS transformadores de potgncia nominal igual ou inferior a1000 kl/& 
devem ter sua parte inferior, urn dispositivo de material nSo ferro 
so ou inoxidavel que permita facil liga& 5 terra. OS transforma 
dares de potcncia nominal superior a 1000 kVA devem ter dois dis 
positives de aterramento, localizados diagonalmente opostos. Qua” 
do o transformador tiver involucro, esses dispositivos de aterra - 
mento devem estar localizados na parte exterior do mesmo e, sempre 
que possivel, perto da base; 
b) meios de suspens% 
- a parte ativa dos transformadores dew dispor de me i,os (al5a5, 
olhais, ganchos etc.) para seu levantamento. Quando for previsto 
transporte do conjunto, parte ativa mais inv6lucro, :completamente 
montado, o me~mo deve dispor de meios para seu levantamento. Toda 
parte do involucro, prevista a ser removida para acesso ao trans 
formador, tal coma tampa de inspeG%, cuja mas~a dew ser superior 
a 15 kg e dispor de meios para seu levantamento. 
C) abertura pare inspe& 
- 05 transformadores devem ter, quando necessario, uma ou mais tan1 - 
pas auxil iares, para permitir o desl igamento dos terminais inter - 
nos para as buchas, mudanCas de deriva&s e inspeGa^o; 
d) meios de IocomoGao 
- os transformadores devem dispor de meios de locomo&o, coma base 
propria para arrastamento ou rodas orientaveis. Al&m disso, 05 
transformadores devem possuir meios de fixaG% de cabos e corren 
tes, que permitam movimenta-los sobre urn piano, Segundo duas dire 
&s ortogonais; 
e) paineis de deriva&s 
- as derivaG;es do enrolamento de alta tensao dos transformadores de 
- 
vem ser levantadas a urn painel de deriva&s, de material isolante, 
rigidamente fixado e equipado corn barras ou la^minas, destinados a 
permitir as religa@es necessarias para se obter qualquer uma das 
rela&s especificadas, opera&es essas a serem realizadas corn os 
transformadores sem tensso; 
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NBR 1029511988 27 
- par.3 o transformador cujo invhlucro nao possua abertura de visita, 
o palnel devera ser acessivel externamente, atraves de “ma aber - 
tura corn tampa aparafusada, localizada na parede lateral ou na 
tampa superior do involucro. Em qualquer uma das alternativas, a 
localizagao do painel no interior do involucro, o arranjo das ~0 
nex&s e o projeto geral do conjunto, devem ser tais, que permi - 
tam que qualquer religagao possa ser feita sem que seja necessi 
rio remover qualquer outro acessorio ou tampa, al&m da tampa da 
abertura de acesso; 
- caso, em substituiG% ao painel de deriva&s, seja utilizado urn 
comutador de deriva&es sent tens% manobravel externamente, este 
dew possuir o dispositivo de acionamento colocado, preferential - 
mente, pr6ximo 5 placa de identifica& e em posiGao acessivel ao 
operador. 0 comutador de deriva&s deve ter indicaGao externa de 
posi&o e dispor de meios que permitam o seu travamento em qual - 
quer posi550, corn o emprego de cadeado. 
5~ 13.2 /kcssor7hs opcioncT~*s 
05 transformadores secos devem possuir, quando especificado, 05 seguintes aces - 
Gr ios: 
a) sistema de proteG:o termica do enrolamento, 
- deve ser composto por sen~ore~ termicos corn contatos independentes 
para controle e proteGao. Quando sol icitado, dew ser lornccido 
corn indicador de temperatura para use en enrolamento cork tensSo ma - 
xima de 1 ,2 kV; 
b) apoios para rnacacos 
- podem ser feitos sob a forma de ressaltos ou de alojamentos, deven - 
do ser adequados tanto para a coloca~~o coma para o acionamento de 
c) caixa corn blocos de terminais para I igaG:o de cabos de controle, 
- dew ser colocada em posicao acessivel e, sempre que possivel, no 
lado da baixa tens&; 
d) manEmetro tipo mostrador para g;s inerte, 
- dew ser colocado em posiG:o que permita facil leitura da PI-essao 
do gss inerte, corn o transformador em funcionamento; 
e) v5lvula para carga de gas inerte, 
- deve ser colocada no involucro do transformador. 
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28 NBR 10295/1999 
. 
5. 14 i,ip~i;c?s &ios crwo%u7rien Los de dfc7.s6 I? indica& do d'eslocnmcntc ongli.&p 
5.14.1 A liga& em estrela, em triangulo CIU em ziguezague de urn conjunto de 
enrolamentos de fax de um transformador trifasico, ou dos enrolamentos de mes - 
ma ten&So de transformadores nlonofasicos associados "urn banco trifasico, deve 
ser indicada pelas letras Y, D CJU 2 pat-a o enrolamento de alta tensk e Y, d ou 
z para enrolamentos de media e de baixa tens&. Se o ponto neutro de urn enrol a 
mento em estrela ou de urn enrolamento em ziguezague for acessivel, as indica 
G&S deverao ser respectivamente, YN ou ZN e y" ou z". 
5.14.1.1 Em autotransformadores, nos quais dois enrolamentos t& uma parte em 
tO"llml, o enrolamento de tensso nominal mais baixa deste par 6 indicado pela le - 
tra a: par exemplo, urn autotransformador ligado em estrela, corn "eutro acessi 
- 
El, 6 designado par Y, Na. 
5.14.2 0 deslocamento angular e indicado no mostrador de urn reloyio, cujo po" 
- 
teiro grande (minutes) se acha parado em 12 e coincide corn o fasor da tensso en 
- 
tre o ponto "eutro (real ou imaginsrio) e urn terminal de linha do enrolamentode 
alta tensao, e cujo ponteiro pequeno (horas) coincide corn o fasor da tens% en - 
tre 0 ponto "eutro (real ou imaginario) e o terminal de linha correspondente do 
enrolamento considerado. 
5.14.3 0 fasor do enrolamento de alta tens% i- tornado coma origem. A Figura13, 
do Anexo A, apresenta exemplos de diagramas fasoriais que mostram o uso da indi 
- 
ca~.So hoi-aria fle fasores. As marca&zs dos terminais Hl, HZ e Xl, X2 e X3 s;o 
utilizados "a Figura apenas para fins de ilustraCao.Em transfer-madores de mais 
de dois enrolamentos, o fasor do enrolamento da alta tensso permanece coma fa 
sor de referencia, sendo o simbolo deste enrolamento indicado em primeiro luyar. 
05 demais simbolos seguem em sequ&cia decrescente das tens&zs nominais dos ou 
- 
tros enrolamentns. No case de autotransformadores, nos quais dois cnrolame"Los 
t6m uma parte em comum, il letra a, que correspondente ao enrolamento de mais 
baixa tensao nauinal do par, deve ser escrita depois da letra correspondente ao 
enrolamento de mais elevada tens% nominal do par, par exemplo, YN, a0, dll (0 
par de enrolanlento corn uma parte em comum inclui 0 enrolamento de alta tens& ) 
0~ 0, yn, all (o par de enrolamento corn uma parte em cornurn nao inclui o e"rOla - 
mento de alta ten&). 
Uotas: a) No Anexo 0, constam indica&es detalhadas de algumas I igaqfks de uso 
generalirado. Ele "50 restringe o USCJ de outras liya$zs. 
b) Na pratica, o use de letras mai;sculas somente, CIU de letras minGscu - 
la5 somente, na transmissk de dados, n:o dew dar margem a confusao, 
devido, particular-mate, as disposisoes precedentes. Tambern as virgu - 
las entre as designa&zs de cada rolamento podem ser omitidas, sempre 
que "ao houver possibilidade de confusk. 
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NBR 10295/1988 29 
5.14.3.1 Urn transformador de dois enrolamentos i: exemplificado coma segue: 
a) enrolamento em tria^ngulo, corn tensso nominal de 24 kV; 
b) enrolamento em estrela, CONI neUtr0 aCeSSiVC?l e tens50 nominalde 
6,6 kV. 
a ten& do enrolamento ligado em estrela ests adiantada de 30’ sobre a tens& 
do outro enrolamento (indica& horaria 11). A designaGao da liga& 6 D,ynll. 
5.14.3.2 Urn transformador de tr& enrolamentos 6 exemplificado coma segue: 
a) enrolamento em estrela, corn neutro acessivel e tensso nominal de 
34,5 kv; 
b) enrolamento em estrela, corn neutro acessivel e tensso nominal de 
l3,8 kV; 
c) enrolamento em tria^ngulo, de 6,6 kV. 
As ten&s de dois enrolamentos ligados em estrela estao em fase (indicaGZo ho 
r.Sria 0). e a tensso do enrolamento ligado em triangulo esta adiantada de 30 
0 
sobre as outras tens&s (indica& hot-aria 11). A designaC:o da IigaGao 6 YN, 
yn0, dll. 
5.14.3.3 Urn transformador de trs5 enrolamentos 6 exemplificado coma segue: 
a) enrolamento em estrela, corn neutro inacessivel e tensao nominal de 
6 kV; 
b) enrolamento em estreia, corn neutro acessivel e tensao nominal de 
0,38 kV; 
c) enrolamento em ziguezague, corn neutro acessivel e tens:0 nominal 
de 0,22 kV. 
As tens&s dos dois enrolamentos ligados em estrela estao em fase (indica& ho - 
raria 0) e a tensso do enrolamento ligado em ziguezague esta atrasada de 30° 50 - 
bre a5 outran tens&s (indica& horaria 1). A designaGao da liga~ao Y, Y”O, 
Znl). 
5.14.4 0 deslocamento angular, nos transformadores trifasicos ligados em tria^n - 
gulo-triangulo, em estrela-estrela ou em triangulo-ziguezague, 6 0 
0 
, exceto em 
cases especiais (ver Figura 15 do Anexo B, liga&s DdO, DzO, respectivamente). 
5.14.5 0 deslocamento angular, nos transformadores trifasicos ligados em tria^n - 
gulo-estrela, em estrela-triangulo ou em estrela-ziguezague, i: 30 
0 
, corn as fa 
ses de baixa tensao atrasadas em rela~ao 5s correspondentes da alta tensso (ver 
Figura 16 do Anexo B), liga~ao Dyl, Ydl, Yzl, respectivamente, exceto em cases 
especiais. 
5.14.6 OS transformadores monofasicos deem ter polaridade subtrativa, salvo 
especifica$ao diferente. 
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30 NBR 10295/1988 
5.15.1 0 transformador deve ser provide de uma placa de identifica& metali,-a, 
5 prova de tempo, em posi& visivel, sempre que possivel do lado de baixa ten - 
Go. A placa de identi,ficaGao dew canter, indelevelmente marcadas, no minimo,as 
seguintes informa@es: 
a) tipo de transformador (Segundo as defini&s indicadas no capitulo3); 
b) nome do fabricante e local de fabricaG.50; 
c) nimero de serie de fabricasao; 
d) ano de fabrica&; 
e) designa& e data da norma brasileira; 
f) tipo (Segundo a classifica& do Fabricante); 
g) nGmero de fases; 
h) pot6ncia ou pot&cias nolllinais e potgncias de derivaGSo diferentesdas 
nominais em kVA; 
i) designa& do metodo de resfriamento (no case de mais de urn estagio 
de resfriamento, as respectivas pot&cias devem ser indicadas); 
j) diagrama de ligayoes, contend0 todas as tens&s nominais e de deriva - 
+s e respectivas correntes; 
1) frequencia nominal; 
m) temperatura limite do sistema isolante empregado (Segundo a Tabela 8) 
e limite de eleva& de temperatura dos enrolamentos, ou de cada enro 
lamento individualmente, se aplicavel; 
n) polaridade (para transformadores monofasicos), ou diagrama fasorial 
(para transformadores pal ifasicos); 
o) impeda^ncia de curto-circuito, em porcentagem; (temperatura de referen 
cia e potencia base); 
P) massa total aproximada, em quilogramas; 
q) niveis de isolamento; 
r) n&nero do livro de instruGoes, fornecido pelo fabricante, junto corn o 
transformador; e mais as indicadas a seguir, aplicaveis somente a 
transformadores selados; 
5) tipo de enchimento; 
t) faixa de press50 de funcionamento; 
u) press&s absoiutas minima e rmaxima Para as quais o involucro foi P’O 
jetado; 
v) pressao e temperatura do meio util izado para enchimento quando da se - 
I agem. 
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NBR 10295/1988 31 
5.15.2 A impeda^"cia de curto-circuito dew ser indicada para a derivaqao prin 
cipal, referida a potgncia e temperatura de referencia, aplicavel a Tabela 8. 
5.15.3 Quando o transformador possuir mais de "ma potgncia nominal, resultan 
tes de diferentes liga&es de enrolamentos especificamente previstas no projeto, 
4s respectivas caracteristicas nominais devem ser indicadas "a placa de identi - 
5.15.4 0 diagrama de liga@es deve ser constituido de urn esquema dos enrolamen 
- 
tos, mostrando as liga@es permanentes, bem como todas as deriv&es e termi - 
"ais corn os &mews ou letras indicativas (ver Figuras 11 e 12 do Anexo A). De 
ve canter, tambitm, uma tabela mostrando separadamente as liga&s dos diversos 
enrolamentos, corn a disposi& e identifica& de todas as buchas ou terminais, 
hem coma as liga&s tio painel ou a posi~k do comutador para a tens& nominal 
e as ten&s de derivasao. Devem constar dele as tenszes expressas em volts,nao 
sendo, por&m, necessSrio escrever esta unidade. 
5.15.5 Quando qualquer enrolamento tiver que ser aterrado, a letra 'IT" dew 
ser escrita no diagrama de liga&es junta da indicaGSo do respective enrolamen 
to. 
5.15.6 A polaridade para transformadores monofasicos deve ser indicada confor 
me Figura 15 do Anexo 6. 
5.15.7 OS niveis de isolamento dos enrolamentos e do terminal de neutro devem 
5er indicados conforme modelo apresentado "a Tabela 12. 
TABELA 12 - Indicagk dos niveis de isolamento na placa de identifica#a 
-- -,- 
Niveis de isolamento 
Tens&s suportaveis AT MT BT TERC N 
Frequcncia industrial 
Impulse atmosferico 
AT = alta tens% 
MT = media tensao 
BT = baixa tensao 
TERC = tercizrio 
N = neutro 
~/uhs: a) As indiaGoes da MT, TERC e N devem ser omitidas quando CJ transforma 
dor nao as possuir. 
b) Para autotransformadores, as abrevia@es AT e BT aplicam-se aos enro 
lamentos Grie e comum, respectivamente. 
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32 NBR 10295/1988 
6 INSPECAO 
OS ensaios deem ser executados de acordo CWII a NBR 5380, exceto onde menciona 
- 
do especificamente em contrario nesta Norma. 
6.1 Ensaios de rotina 
6.1.1 OS ensaios de retina sao feitos pelo fabricante em sua fabrica, cabend 
ao comprador o direito de designar urn inspetor para assisti-los. 
6.1.2 OS ensaios de retina, executados em todas as unidades de produG: Go OS 
segu intes: 
a) resistencia eletrica dos enrolamentos; 
b) rela~ao de tens&s; 
c) resistencia do isolamento; 
d) polaridade; 
e) deslocamento angular e sequencia de fases; 
f) perdas (em vazio e em carga); 
g) corrente de excitaC;o; 
h) impeda^ncia de curto-circuito; 
i) ensaios dielktricos; 
- tensso suportavel nominal 5 freque^ncia industrial (ten&o apl icad=); 
- tensso induzida; 
j) verificaG;o do funcionamento do5 acessorios. 
6.1.3 0 funcionamento dos seguintes acessorios deve s.er verificado: 
a) comutador de deriva$&s szm ten&; 
b) sistema de proteG;o termica; 
c) ventilador; 
d) man&etro. 
6.2 ~nsaios de tip 
6.2.1 0 comprador deve especificar na ordem de compra, 05 ensaios desejados e o 
nGmero de unidades da encomenda sobre as quais devem XT executados. Neste taco, 
cabe-lhe o direito de designar urn inspetor para assisti-los. No case de existi - 
rem resultados de ensaios anteriormente executados sobre 05 transformadores do 
me5mo projeto, o comprador pode dispensar a execusao desses ensaios. 
6.2.2 OS ensaios de tipo sao os seguintes: 
a) OS ensaios especificados em 6.1; 
b) fator de pot&cia do isolamento; 
c) eleva~ao de temperatura; 
d) tensao suportavel nominal de impulse atmosferico; 
e) nivel de ruido; 
f) nivel de tensao de radiointerferencia. 
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NBR 10295/1988 33 
0s ensaios espetiais 5% 0s seguintes: 
a) tens% induzida corn mediG& de descargasparciais; 
b) ensaio de curto-circuito; 
c) medi&o da potsncia absorvida pelos motores de ventiladores; 
d) medi@o da impedsncia de sequencia zero nos transformadores trifasicos; 
e) medisao dos harmcnicos na corrente de excita&. 
Se forem exigidos ensaios especiais alem dos acima mencionados, o metodo de en 
saio deve constituir objeto de acordo entre fabricante e comprador. 
6.4 caractcristicas dos ensaios de retina 
6.4.1 Rcsist&win elhricu dos enrv?lamentos 
A resistencia eletrica dos enrolamentos dew ser medida na derivacso ,: correspon - 
dente a tensao mais elevada e corrigida para a temperatura de referencia,de acor - 
do corn a Tabela 8. No case de transformadores polifasicos, este valor dew ser 
dado por fase.O comprador deve indicar as deriva&s adicionais para as quais o 
fabricante dew medir a resistencia dos enrolamentos. 
6.4.2 ReZa@io de tens&s 
6.4.2.1 0 ensaio de rela~ao de tensoes deve ser feito em todas as deriva&s. 
Quando o transformador tiver enrolamento corn I igaGs serie-paralela, o ensaio de - 
ve ser feito nas duas liga&s. As tensoes sao sempre dadas pat-a o transformador 
funcionando em vazio. 
A resistencia do isolamento deve ser medida antes dos ensaios dieletricos. Este 
ensaio nao constitui criteria para aprovagao ou rejeiG:o do transformador. 
6.4.4 ~olaridade 
6.4.4.1 Em transformadores trifasicos, o ensaio de polaridade 6 dispensavel, 2 
vista do levantamento do diagrama fasorial, prescrito no ensaio de desl ocamento 
angular. 
6.4.5 Deslocamento anyulnr~ e seque^ncia de fmes 
Devem ser verificados o deslocamento angular e a sequencia de fases por meio de 
levantamento do diagrama fasorial. 
0 ensaio deve verificar se 05 valores das perdas em vario e em carga, garantidas 
pelo fabricante, forem atendidas, dentro das tolerancias da Tabela 14. 
6.4.7 Correntc de czcitucu; 
0 ensaio deve verificar se o valor garantido pelo fabricante, foi atendido, den - 
tro das tolerancias da Tabela 14. 
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34 NBR 10295/19BB 
6.4.8 .1mpediincia de curto-circuit0 
0 ensaio deve verificar se OS valores especificados pelo comprador foram aten - 
didos, dentro das tolerancias da Tabela 14. 
6.4.9 Ensuios dielitr%os 
As caracteristicas especificas desses ensaios estk descritas em 6.5. 
6.4.10 Ve/erifica&o do funcionmento dos acessdrios 
OS criterios de aceita& dos acessorios Go OS constantes das normas especifi 
cas. Na au%ncia dessas normas deem ser objeto de acordo entre fabricante e 
comprador. 
6.5 ?hsnios diclitricos 
6.5.1 Requisites ycrais 
6.5.1.1 Se os espawmentos entre partes vivas (fax-fase e fase-terra) exter - 
nos i parte ativa, n& forem inferiores aos recomendados na Tabela 3 desta Nor - 
ma Go sao necessaries ensaios adicionais para a verificacao da isolaGZo exter 
- 
na. Se for utilizado espasamento menor, a sua adequa& pode ser confirmada por 
ensaio de tipo num modelo da configurak ou no transformador complete. 
6.j.1.2 OS ensaios diel&tricos de tensao suportavel nominal a frequcncia indus 
trial e induzida devem 5er feitos apes os ensaios de impulse atmosferico. 
6.5.1.3 0s ensaios dieletricos devem, preferencialmente, ser feitos na fabrica 
do fornecedor, corn o transformador 2 temperatura ambiente. 
6.5.1.4 OS transformadores devem estar completamente montados coma em funciona 
mento, Go sendo necessaria a coloca& dos acesshrios de controle e do eqtiipa - 
mento de resfriamento. 
6.5.1.5 Buchas, comutadores de deriva&s e transformadores de corrente de bu - 
cha devem ser especificados, construidos e ensaiados de acordo corn as "Orm.35 
correspondentes. A execu~ao satisfatoria dos ensaios de tens% suportavel, corn 
os componentes acima citados montados no transformador, constituem uma verifica - 
6.5.1.6 Para execu~k dos ensaios dielitricos no transformador, devem ser uti - 
lizadas as buchas a serem fornecidas corn o mesmo. Se nos ensaios dieletricos , 
ocorrer uma falha e for constatado que se verificou numa bucha, esta deve ser 
substituida por outra e dada continuidade aos ensaios do transformador. 
6.5.1.7 Para execu~ao dos ensaios dieletricos, os centelhadores das buchas 
quando especificados pelo comprador, podem ser removidos ou seu espacamento al 
mentado, para evitar centelhamento durante OS ensaios. 
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NBR 10295/1988 35 
6.5.1.8 Para os transformadores provides de deriva&s, o ensaio de impulse 
atmosferico deve ser realizado de acordo corn 6.5.1.5. Se a faixa de derivagk 
for inferior ou igual a 2 5%, os demais ensaios dieletricos devem set- fei to5 
corn o transformador ligado na derivaCao principal. Se a faixa de deriva&s for 
superior a + 5%, a escolha da deriva& nao pode ser prescrita universa,lmente. 
As condi&s de ensaio determinam a escolha de uma derivaGao particular para OS 
ensaios de tensso induzida e de impulse de manobra. 
6.5.1.9 Nao 6 recomendavel a repetiG:o periodica dos ensaios dielitricos, devi 
do as severas solicita&s a que a isolaG:o 6 submetida durante OS mesmos. Quan - 
do esta repetiGa0 for necessaria, em transformadores instalados ou reparados,os 
valores das ten&s de ensaio devem ser reduzidos para 75% dos valores origi 
nais. 
6.5.1.10 A fiaG:o de alimenta~ao e dos circuitos de controle dew ser submeti - 
da a urn ensaio de ten&o suportavel 2 frequgncia industrial, de valor igual a 
2 kV para terra, durante I minute. Para os equipamentos de controle e xomando, 
a tensso suportavel dew 5er estabelecida nas normas especificas ou,na auskcia 
destas, a recomendada pelos respectivos fabricantes. 
.s.5.1.11 0 isolamento dos motores utilizados nos equipamentos de resfriamento 
forgado dos transformadores dew satisfazer aos requisites das Norman pertinen 
tes. 
6.5.2.1 0 transformador deve suportar OS ensaios de tensso suportavel nominal 
2 frequsncia industrial, durante 1 minute, n- valor especificado, sern que se 
produzam descargas disruptivas e sem que haja evide^ncia de falha, sendo que: 
a) em enrolamentos corn isolamento uniforme, deve ser aplicada, entre 
05 terminais do enrolamento e a terra a ten&o de ensaio ~correspon - 
dente ao nivel de isolamento especificado, de acordo corn a Tabe I a 
7-i 
b) em enrolamento corn isolamento progressive, deve ser aplicada, entre 
os terminais do enrolamento e a terra a tensao de ensaio correspon 
dente ao nivel de isolamento especificado para o neutro, de acordo 
corn a Tabela 2. 
6.5.2.2 0 transformador projetado para operar em altitudes de 1000 m ate 
3000 m acima do nivel do mar, quando ensaiado a uma altitude normal deve ter a 
dur.aGao do ensaio de tensao suportavel nominal a frequikcia industrial corrigi 
da da forma seguinte: 
- tempo de ensaio aumentado de 6,25% para cada 500 m de altitude acima 
de 1000 m. 
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36 NBR 10295/1988 
kta: Esta regra nao se aplica 2 transformadores seas selados, porem dew ser 
dada considera& especial para a5 buchas. 
6.5.3.1 OS transformadores sects deem ser capazes de suportar o ensaio de ten 
- 
S&J induzida, sem que se produzam descargas disruptivas e sem que haja evidgn 
cia de falha. A dura& do ensaio deve ser de 7200 ciclos, corn frequ&cia de en 
- 
saio nao inferior a 120 e nao superior a 480 HZ, send0 que: 
a) o transformador dew ser excitado, de prefergncia, coma e em fun - 
cionamento normal. 0s transformadores trifasicos devem ser excita - 
dos, preferencialmente par urn sistema trifasico de tens&s. 0 ter - 
minal de neutro, quando houver, pode ser ligado 5 terra; 
b) em enrolamento corn isolamento uniforme, deve ser desenvolvida uma 
tens% igual ao dobro da respectiva ten& de deriva& utilizada 
no ensaio, porem a tensao de ensaio entre os terminais de linha pa 
-ra transformadores trifasicos ou a tensk entre linha e massa para 
transformadores monofasicos nao deve ultrapassar o valor COrreSpO" 
dente ao nivel de isolamento especificado de acordo corn a TabelaZ; 
c) em enrolamento corn isolamento progressive, dew ser desenvolvida en 
tre terminais de linha e massa, mas n.So necessariamente entre termi 
- 
nais de linha e neutro, uma tensao correspondente ao nivel de is0 - 
lament0 especificado para terminais de linha do enrolamento conside 
- 
rado, de acordo corn a Tabela 2. No C~SCJ de transformadores trifasi 
co5, em complementaGao a este ensaio, deve ser desenvolvida entre 
OS terminais de linha de cada enrolamento uma tensao fase-fase de 
valor n% inferior ao correspondente nivel de isolamento especifica - 
do, para OS terminais de Iinha de enrolamento considerado, de acor - 
do corn a Tabela 2. 
6.5.3.2 Para autotransformadores e transformadores trifasicos de tres ~' enrola - 
mentos, ligados em estrela-estrela-triangulo, em alguns cases. i! dificil satis - 
fazer as condi&s de ensaio especificadas no paragrafo precedente. Nestes ca - 
505, o ensaio de tens& induzida, mediante acordo entre fabricante e compradfir, 
pode ser feito corn o transformador ligado coma para funcion,amento normal, deven - 
do ser desenvolvida, entre 05 terminais de linha e neutro, uma ten&o igual ao 
dobro da tensao da derivaqao utilizada no ensaio correspondente ao terminal con - 
siderado. Esta tensao induzida nao deve, contudo, exceder OS valores xorrespon 
dentes ao nivel de isolamento considerado. 
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NBR 1029!5/1988 37 
6.6.1.1 0 transformador deve suportar os ensaios de impulse atmosferico, 5em 
que se produzam descargas disruptivas e sem que haja evidsncias de falha. 
6.6.1.2 OS ensaios de impulse devem ser feitos corn o transformador desenergiza 
do. 
6.6.1.3 Quando elementos nao I ineares ou p;ira-raios internos forem util izados, 
OS procedimentos para o ensaio de impulse atmosferico devem ser objeto de acor 
- 
do previo entre fabricante e comprador, para cada case particular, a fim de evi 
- 
tar problemas de interpretaGao na avalia~ao dos resultados. 
6.6.1.4 Durante o ensaio de impulse atmosffrico, as sol.icita&s d,ielGtricas 
sao distribuidas diferentemente, em funsso da derivaGo na qua1 o transformador 
es& ligado e do seu projeto. Salvo especificaG0 para se fazer 0 ensaio corn o 
transformador ligado em uma determinada derivaG:o, recomenda-se util izar durante 
0 ensaio, as deriva&s extremas e a principal, utilizando-se uma derivaGao dife - 
rente para cada uma das tr6s fases de urn transformador trifasico ou em cada urn 
dos transformadores monofasicos, destinados a formar urn banco trifasico. 
6.6.1.5 OS ensaios de impulso atmosferico deem ser feitos corn impulses plenos 
e cortados. OS impulses plenos e cortados devem ser impulses normalizados, corn 
tempo virtual de frente de 1,2 us, e tempo virtual at6 o meio valor de 50~s sen - 
do designados por 1,2/50. OS impulses cortados deem ser impulses plenos normali - 
zados cortados entre 2 a 6~s ap6s o zero virtual. 
6.6.1.6 Havendo descarga de contorno no circuit0 ou em urn centelhador da bucha 
ou falha no registrador oscilografico, deve ser desprezada a apl icaGZo que ocz 
sionou a falha e feita outra aplica~ao. 
6.6.1.7 Dee-se usar, para transformadores secos, polaridade positiva. 
6.6.1.8 0 ensaio de impulse dew ser feito, aplicando-se em todos os terminais 
de linha dos enrolamentos sob ensaio e na ordem mencionada: 
(1) urn impulse pleno normalizado corn valor reduzido; 
(2) urn impulse pleno normalirado corn o valor especificado; 
(3) urn ou mais impulses cortados corn valor reduzido; 
(4) dois impulses cortados corn o valor especificado; 
(5) dois impulses plenos normalizados corn o valor especificado. 
0 impulse pleno normalizado corn valor reduzido (1) serve para compara@o corn os 
impulses plenos normalizados corn o valor especificado (2) e (5). 
OS impulses cortados corn valor reduzido (3) servem para comparaGao corn os impul _ 
30s cortados corn o valor especificado (4). 
0s impulses plenos normalizados corn o valor especificado (5) servem para aumen - 
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38 NBR 10295/1988 
tar eventuais danos causados pelas apIica&s (2) e (4). tornado-se mais pate” 
tes ao exame dos oscilogramas. 
- 
6.6.1.9 0 circuit0 de torte deve SZT tal que o valor do “overswing” de polari 
dade oposta ap6.s o torte seja limitado a nao mais de 25% do valor de crista do 
impul so cortado. 
6.6.1.10 0 ensaio de impulse atmosferico, quando aplicado a05 terminais de neu 
tro de transformadores ou de autotransformadores, deve per constituido pela 
apl icaGao de urn impulse pleno normal izado corn valor reduzido, dois impulses pie 
nos normalirados corn o valor especificado e urn impulse pleno normalizado corn va 
lor reduzido na ordem mencionada. 0 valor especificado do impulse deve ser o 
correspondente ao nivel de isolamento do terminal de neutro, indicado na Tabe 
la 4. As formas de impulses devem atender ao seguinte: 
- 
a) quando aplicada diretamente ao terminal de neutro, 6 permitido um 
tempo virtual de frente at& 13115, sendo o tempo at6 o meio valor 
5@@5 ; 
b) quando resultantes no terminal de neutro pela aplica~ao de impulse 
1,2/50 no5 terminais de linha, a forma de impulse no neutro depen - 
deri das caracteristicas dos enrolamentos. Neste case, o nivel uti 
- 
lizado nao deve exceder 75% do nivel prescrito para 05 tertilinais 
de I inha. 
6.6.1.11 OS valores da tensso suportavel nominal de impulse atmosferico, pleno 
e cortado, estao indicados na Tabela 2. 
6.6.2 ,%&&o do f‘ufm de po~cmin de isslammio 
6.6.2.1 0 fator de potsncia do isolamento dew ser medido pelo mgtodo de watt 
par volt-ampere, ou pelo metodo de ponte especial, entre 05 Lerminais do5 enro 
- 
lamentns e entre estes e a terra. Estes ensaios deve preceder OS ensaios die16 
- 
tricos e pode ser repetido apes os mesmns, desde que solicitado pelo cnmprador, 
para efeito de compara~ao corn OS valores anteriormente obtidos. 
6.6.2.2 0 transformador deve estar: 
a) corn todas as buchas montadas, ou mais genericamente, corn todos 05 
terminais em posiG0; 
b) corn todos OS enrolamentos curto-circuitados; 
c) COG a temperatura dos enrolamentos tao prkima quanta poss;vel de 
2OoC. Quando a temperatura for diferente de 20°C, OS resultados de - 
vem ser corrigidos para 2O’C. 
i~o%n: Nao estio ainda dispon;veis dados tlpicos sobre fatores de corre& do fa - 
tar de potkcia em fun& da temperatura para transformadores secos. P0r - 
tanto, 05 mesmos deverr ser objeto de acordo entre fabricante e comprador. 
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NBR 10295/1988 39 
6.6.2.3 A tens% a ser aplicada na mediCso do fator de potgncia IGO dew exce 
der a tens& normal de funcionamento, fase-terra, para qualquer parte de enrola 
- 
mento ou 1000 v, aquela que for menor. A medi& dew ser feita corn a f requen - 
cia de 60 Hz. 
6.6.2.4 As mediG&? de fator de pot&cia do isolamento devem ser realizadas de 
acordo corn a NBR 5380. 
6.6.3 Ensnio de chm& dc iem;x?ratura 
6.6.3.1 Para o ensaio de eleva& de tenperatura, os transformadores devem es - 
tar compl etamente nwntados, corn todos 05 acessorios necessaries ao seu funciona - 
men-Lo norlilal. Se 05 transformadores sao equipados corn indicadores de temperatu - 
ra, transformadores de corrente tipo bucha, etc., tais dispositivos devem estar 
montados no transformador. A duraGo do ensaio pode ser abreviada utilirando-se 
sobrecargas iniciais, resfriamento restrito, ou outro metodo adequado. 
6.6.3.2 Mediante acordo entre fabricante e comprador, qualquer urn dos &todos 
descritos a seguir pode ser aplicado

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