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Resumo Karp - Cap 8

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Resumo do Karp (Capítulo 8) 
 
O retículo endoplasmático, complexo de Golgi, endossomos, lisossomos e vacúolos foram um 
sistema de endomembranas 
Via biossintética (ou secretora) é aquela em que proteínas são sintetizadas no retículo 
endoplasmático, modificadas durante a passagem através do complexo de Golgi, e 
transportadas do Golgi para vários destino 
Secreção constitutiva: materiais são transportados em vesículas de secreção de seus locais de 
síntese para liberação no espaço extracelular 
Secreção regulada: materiais a serem secretados são armazenados nas regiões periféricas do 
citoplasma em grânulos de secreção, densamente compactados, limitados por membrana e 
que são liberados somente em resposta a um estímulo apropriado 
Via endocítica: materiais movem-se da superfície externa da célula para compartimentos 
localizados no citoplasma celular 
As proteínas são direcionadas para destinos predeterminados através da presença de sinais de 
distribuição (codificados na sequência de amino ácidos das proteínas ou nos oligossacarídeos 
associados) que são reconhecidos por receptores de membrana específicos 
O RE rugoso possui ribossomos aderidos a sua superfície, é composto por cisternas e é 
contínuo com a membrana externa do núcleo. O RE liso não possui ribossomos associados e 
seus elementos membranosos são tubulares 
REL: síntese de hormônios esteroides nas células endócrinas das gônadas e do córtex da 
adrenal; detoxificação (citocromo p450) de compostos orgânicos (como o ácool) no fígado; 
liberação de glicose a partir de glicose-6-fosfato 
Transporte de proteínas através da membrana do RER ocorre enquanto ela ainda está sendo 
sintetizada, ou sejam co-traducionalmente. Também pode ocorrer pós-traducionalmente 
Etapas da síntese de uma proteína de secreção: RNA mensageiro liga-se a um ribossomo livre > 
Polipeptídeo sintetizado possui sequência sinal que emerge do ribossomo > SRP liga-se à 
sequência e interrompe a tradução > complexo liga-se à superfície citosólica da membrana do 
RE > SRP interage com seu receptor e o ribossomo interage com um canal proteíco 
(translocon) > GTP liga-se à SRP e ao receptor de SRP > Sequência sinal é liberada e insere-se 
no translocon > canal amplia-se > GTP é hidrolisado em GDP e SRP é liberada > tradução do 
peptídeo é reiniciado e o mesmo é transferido para o lúmen > clivagem da sequência sinal 
Peptidase sinal: remoção da sequência sinal 
Proteína chaperona: proteínas que reconhecem e se ligam às proteínas dobradas 
incorretamente. Chaperonas do RE têm função no movimento da proteína nascente para 
dentro do lúmen do RE 
Controle de qualidade: proteínas dobradas incorretamente são transportadas do RE para o 
citosoplasma, onde são destruídas 
BiP e calnexina: chaperonas do RE 
Sítese de proteína integral de membrana: as etapas de produção são semelhantes às de uma 
proteína de secreção, com a diferença de que as proteína integrais contêm um ou mais 
segmentos hidrofóbicos trasnsmembrânicos que bloqueiam o movimento da proteína para o 
interior do lúmen. O translocon abre-se lateralmente e expulsa a proteína para o interior da 
bicamada lipídica da membrana do RE 
A assimetria de uma membrana celular é estabelecida inicialmente no retículo endoplasmático 
quando os lipídeos e as proteínas são diferentemente inseridos nas duas camadas 
Glicosiltransferase: enzima ligada a membrana que transfere monossacarídeos de um 
determinado açúcar doador para um açúcar receptor. O arranjo dos açúcares nas cadeias de 
oligossacarídeos de uma glicoproteína depende da localização espacial de determinadas 
enzimas 
Dolicol fosfato: transportador lipídico no qual é montado o cerne da cadeia de carboidratos a 
partir da adição de açúcares um a um até o total de 14, quando então são transferidos para o 
polipeptídeo nascente pela oligossacarídeo transferase 
A remoção de 2 dos 3 resíduos terminas de glicose (ligados à manose) permite a ligação de 
uma chaperona. Se a proteína estiver dobrada corretamente, a outra glicose é removida e a 
glicoproteína é liberada. Dobramentos incompletos levam a enzima GT a adicionar de volta um 
resíduo de glicose até que o dobramento seja efetuado corretamente 
ERGIC: região intermediária entre o RE e o Golgi 
Após brotar do RE, vesícula fundem-se para posterior transporte ao Golgi 
CGN: rede cis do Golgi; face de entrada junto do RE; estação de classificação que distingue 
proteínas a serem devolvidas para o RE daquelas liberadas para prosseguirem até a próxima 
estação do Golgi 
Cisternas cis, medial e trans: principal região do complexo de Golgi 
TGN: rede trans do Golgi; estação de classificação; proteínas são separadas em diferentes tipos 
de vesículas destinadas à membrana plasmática ou aos vários compartimentos celulares 
Enquanto as glicoproteínas recém-sintetizadas passam através das cisternas cis e medial, a 
maioria dos resíduos de manose são também removidos e outros açúcares são adicionados 
por várias glicosiltransferases 
O atual modelo de transporte no complexo de Golgi explica que vesículas podem ser 
transportadas tanto no sentido anterógrado quanto retrógrado (por exemplo, reciclgem de 
enzimas das cisternas cis) 
As vesículas possuem revestimentos proteicos que atuam como dispositivos mecânicos que 
induzem a membrana a curvar-se e formar um brotamento vesicular e proporcionam um 
mecanismo para a seleção dos componentes a serem carregados pela vesícula 
Vesículas revestidas por: COPII – movem materiais do RE para adiante em direção ao ERGIC e 
ao complexo de Golgi; COPI – direção retrógrada do ERGIC e da pilha do Golgi de volta para o 
RE; clatrina: da TGN para endossomos, lisossomos e vacúolos dos vegetais. Também deslocam 
materiais da membrana plasmática para os compartimentos citoplasmáticos ao longo da via 
endocítica 
Sar: quando em seu estado ativo (ligada a GTP), liga-se à membrana do RE e prepara aquele 
local para recrutar proteínas de revestimento COPII. Antes que a vesícula revestida possa 
fundir-se com uma membrana-alvo, o GTP ligado a Sar sofre hidrólise, de forma que a Sar-GDP 
dissocia-se da membrana e então ocorre a liberação das subunidades de COPII 
ARF1: age de maneira semelhante à Sar, mas está associada à formação de vesículas revestidas 
por COPI 
Proteínas que possuem sinais de recuperação asseguram seu retorno para o RE se elas forem 
carregadas em direção ao ERGIC, ex: KDEL (lis-asp-glu-leu). Receptor de SRP possui um sinal de 
recuperação 
A formação de vesículas na TGN inicia-se com o recrutamento de adaptadores para a 
superfície citosólica da TGN, o que requer a presenção de GTP-ARF1. A presença desses 
adaptadores dispara a montagem de um revestimento de clatrina 
Enzimas lisossomiais possuem resíduos de manose fosforilados que atuam como sinais de 
reconhecimento. Estas enzimas são reconhecidas por receptores de manose-6-fosfato, que são 
proteínas integrais de membrana revestidas por clatrina da TGN 
Rabs: quando ligadas a GDP encontram-se livres no citosol. Na forma Rab-GTP, associam-se à 
vesícula, permitindo a ligação do complexo a um receptor de Rab 
v-SNARE: incorporada nas membranas das vesículas de transporte durante o brotamento. 
Após a ligação da Rab ao receptor de Rab, acoram-se à membrana alvo a partir da formação de 
quatro feixes helicoidais retorcidos com proteínas chamadas t-SNAREs. A dissociação dos 
complexos entrelaçados é executada pela NSF 
Na liberação de neurorreceptores, o processo de exocitose é desencadeado por um influxo de 
cálcio 
Lisossomos são organelas digestivas que possuem enzimas (hidrolases ácidas) capazes de 
hidrolisar todo tipo de macromolécula biológica. Suas membranas possuem proteínas 
altamente glicolisadas que protem-nosdo ataque das enzimas que encerra. Possuem 
importante papel na autofagia 
Fagocitose: a membrana plasmáticas sofre uma evaginação para envolver a partícula a ser 
fagocitada. As dobras fundem-se formando um gaossomo, que é removido para o interior e 
fundido a um lisossomo. O material é digerido dentro do fagolisossomo resultante 
Endocitose de fase fluida: ingestão não específica de fluidos extracelulares 
Endocitose mediada por receptor: ingestão de macromoléculas extracelulares específicas 
depois da sua ligação a receptores na superfície externa da membrana plasmática. Fornece um 
meio para a ingestão seletiva de macromoléculas que podem estar em concentrações 
relativamente baixas no fluido extracelular. Moléculas que ligam-se a estes receptores 
reúnem-se em áreas conhecidas como “depressões revestidas” 
Via endocítica: materiais ingeridos por endocitose são transportados em vesículas endocíticas 
para endossomos jovens > proteínas integrais de membrana dissociam-se de seus ligantes 
conectas e são concentradas nos centros de reciclagem > vesículas brotam desses centros e 
transportam essas proteínas de volta para a membrana plasmática (reciclagem de receptores) 
> materiais dissolvidos concentram-se nos compartimentos de separação e então são 
despachados para os endossomos tardios > enzimas lisossomais fundem-se aos endossomos 
tardios formando lisossomos ou os endossomos tardios ligam-se a lisossomos preexistentes 
Dinamina: permite a formação do revestimento de clatrina durante a endocitose. A hidrólise 
do GTP ligado à dinamina permite a separação da vesícula revestida da membrana plasmática 
LDL: lipoproteína de baixa densidade responsável pelo transporte de colesterol. Seu nível no 
sangue correlaciona-se fortemente com o desenvolvimento da aterosclerose. Servem 
principalmente para transportar moléculas de colesterol do fígado para as células do corpo. 
Conhecido popularmente como “colesterol ruim” 
HDL: transporta o colesterol excedente das células do corpo para o fígado. Altos níveis de HDL 
no sangue estão associados com a diminuição do risco de doenças cardíacas. Conhecido 
popularmente como “bom colesterol” 
Proteínas direcionadas aos peroxissomos possuem um sinal de direcionamento peroxissomal 
(PTS) 
A MME (membrana mitocondrial externa) possui um complexo importador de proteína, o 
complexo TME

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