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12/04/2016 1 1 MONITORAMENTO AMBIENTAL ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Prof. Filipe Lima Dornelas 2 MONITORAMENTO DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL ASPECTOS QUALITATIVOS 12/04/2016 2 3 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Recurso natural de valor econômico, estratégico e social, essencial à existência e bem estar do homem e à manutenção dos ecossistemas do planeta, a água é um bem comum a toda a humanidade. � Especialistas acreditam que em cerca de 20 anos teremos no mundo uma crise semelhante à do petróleo, relacionada com a disponibilidade de água de boa qualidade. � A água está se tornando uma “comodity” em crise. 4 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Volume total de água - 1,5 X 109 Km³ 1,8% em geleiras 0,6% nas camadas subterrâneas 0,015% nos lagos e rios 0,005% de umidade no solo 0,0009% em forma de vapor na atmosfera 0,00004% na matéria viva 97,5% nos oceanos A quantidade de água doce disponível para consumo é extremamente escassa DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA 12/04/2016 3 5 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Fonte USGS, 2012 Serviço Geológico Americano 1.386.000.000 km3 Volume Total 10.633.450 km3 Águas Doces subterrâneas E superficiais 93.113 km3 Águas Doces superficiais 6 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Fonte: Relatório mundial de desenvolvimento sobre Água da ONU Groelândia 10.767.857 m³ Alasca 1.563.168 m³ Guiana Francesa 812.121 m³ Islândia 609.319 m³ Guiana 316.689 m³ Suriname 292.566 m³ Congo 275.679 m³ Papua Nova Guiné 166.563 m³ Gabão 133.333 m³ Ilhas Salomão 100.000 m³ Canadá 94.353 m³ Nova Zelândia 86.554 m³ Kuwait 10 m³ Faixa de Gaza 52 m³ Emirados Árabes unidos 58 m³ Bahamas 66 m³ Qatar 94 m³ Maldivas 103 m³ Líbia 113 m³ Arábia Saudita 118 m³ Malta 129 m³ Cingapura 149 m³ Jordânia 179 m³ Bahrein 181 m³ DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO MUNDO (m³/habxano) 12/04/2016 4 7 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO BRASIL REGIÃO RECURSOS HÍDRICOS SUPERFÍCIE POPULAÇÃO Norte 68,5 45,3 6,98 Centro-Oeste 15,7 18,8 6,41 Sul 6,5 6,8 15,05 sudeste 6 10,8 42,65 Nordeste 3,3 18,3 28,91 TOTAL 100 100 100 � O Brasil detém 11,6% da água doce superficial do mundo. 93% � Os 30% restantes distribuem-se desigualmente pelo País, para atender a 93% da população. � Cerca de 70 % da água disponíveis para uso estão localizados na Região Amazônica. 8 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Fonte: O Globo online 31/07/2008 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA EM OUTROS PLANETAS 12/04/2016 5 9 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO 10 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO 12/04/2016 6 11 CONTEXTUALIZAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO 12 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO QUALIDADE DA ÁGUA � Propriedade, atributo ou condição e característica das águas capaz de distingui-las como recurso e determinar a sua natureza. Ex.: Água escura, clara, verde, azul, incolor, quente, fria, barrenta, fedorenta, inodora, com gosto, insípida, condutora, não condutora, etc. 12/04/2016 7 13 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA � Alteração de suas características por quaisquer ações ou interferências, sejam elas naturais ou provocadas pelo homem. Poluição das águas � Conotação estética ao vocábulo, associando-o ao ato de sujar e manchar. POLUIÇÃO X CONTAMINAÇÃO 14 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO LIMPA???? SUJA???? ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA 12/04/2016 8 15 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO POLUIÇÃO PONTUAL X POLUIÇÃO DIFUSA ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA 16 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA 12/04/2016 9 17 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO 18 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO ESGOTO BRUTO Rotas do uso e disposição da água 12/04/2016 10 19 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Compostos constituídos principalmente por proteínas, carboidratos e gorduras. Poluentes orgânicos biodegradáveis � Depleção de oxigênio dissolvido – Decomposição Aeróbia. � Produção de biogases (metano, gás sulfríco, etc.) – Decomposição Anaeróbia. � Efluentes domésticos. POLUENTES AQUÁTICOS 20 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Poluentes orgânicos biodegradáveis AMBIENTES LÓTICOS AUTODEPURAÇÃO POLUENTES AQUÁTICOS 12/04/2016 11 21 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO 22 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Compostos não biodegradáveis ou de reduzida taxa de biodegradação. Poluentes orgânicos recalcitrantes ou refratários � Produzidos artificialmente em novos processos tecnológicos. � Defensivos agrícolas � Detergentes sintéticos � Petróleo POLUENTES AQUÁTICOS 12/04/2016 12 DDT 23 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO 24 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO 12/04/2016 13 25 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Danos à saúde em função de sua toxicidade, ou de seus potenciais carcinogênicos, mutagênicos ou teratogênicos. Metais � Arsênio, bário, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio. � Bioacumulação e biomagnificação. � Atividades industriais, agrícolas e de mineração. � Mal de Minamata, detectado em 1953 na baía de Minamata, Japão – Contaminação por mercúrio (Hg). POLUENTES AQUÁTICOS 26 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Metais POLUENTES AQUÁTICOS 12/04/2016 14 27 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Crescimento excessivo de alguns organismos como microalgas e macrófitas - EUTROFIZAÇÃO. Nutrientes � Enriquecimento natural ou artificial dos corpos d`’agua com nutrientes, principalmente sais de fósforo e nitrogênio. � Nutrientes limitantes. � Deterioração da qualidade das águas. � Cianobactérias e cianotoxinas – Caruaru/PE. POLUENTES AQUÁTICOS 28 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO EUTROFIZAÇÃO POLUENTES AQUÁTICOS 12/04/2016 15 29 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Ocupação de leitos hospitalares e diminuiçãoda qualidade de vida das pessoas. Organismos patogênicos � Transmissão de doenças em virtude de saneamento básico precário, principalmente nas regiões menos desenvolvidas � Incapacitação temporária ou mesmo a morte. POLUENTES AQUÁTICOS 30 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Organismos patogênicos • Bactérias Leptospirose,febre tifóide, Febre paratifóide, cólera, etc. • Vírus Hepatite infecciosa e poliomielite • Protozoários Amebíase e giardíase • Helmintos Esquistossomose e ascaridíase POLUENTES AQUÁTICOS 12/04/2016 16 31 INDICADORES BIOLÓGICOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO • Plâncton; • Bênton; • Nécton; • Nêuston. 32 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Ambientes lóticos - AUTODEPURAÇÃO; � Ambientes lênticos – EUTROFIZAÇÃO; � Cursos de água PERENES, INTERMITENTES, TEMPORÁRIOS; � Propriedades e características; � Qualidade x Quantidade. 12/04/2016 17 33 PRINCIPAIS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Matéria Orgânica – DBO520, DQO, COT; � Nutrientes – Nitrogênio (Total, Kjeldal, Amoniacal, Nitrito, Nitrato); � Indicadores de contaminação fecal – Coliformes Totais, Termotolerantes, Fecais; � Metais - Arsênio, bário, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio (bioacumulação, biomagnificação); � Outros – Sólidos, Cor, Turbidez. 34 OBJETIVOS � ESTUDOS ESPECÍFICOS � CALIBRAÇÃO DE MODELOS � ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO � ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO � AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO � CONTROLE OPERACIONAL � ESTUDOS EMERGENCIAIS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 12/04/2016 18 35 ESTUDOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS � Variabilidade das campanhas de amostragens versus características das fontes poluidoras; ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Principais poluentes, regime de lançamento, pontos de lançamento, região de entorno; � Períodos de estiagem – menor capacidade de diluição dos corpos receptores; � Períodos chuvosos – impactos da drenagem pluvial. PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 36 ESTUDOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 12/04/2016 19 37 CALIBRAÇÃO DE MODELOS OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Baseado em estudos intensivos; � Dados quanti-qualitativos de águas e efluentes; � Planejamento em bacias hidrográficas – representação das condições de estiagem; PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 38 CALIBRAÇÃO DE MODELOS OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 12/04/2016 20 39 ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Formação de banco de dados e geração de relatórios de avaliação de qualidade hídrica; � Número mais abrangente de pontos de amostragem e menor número de amostras anuais; � Seleção de parâmetros – Legislação e prevalência de ocorrência na área de estudo; � Indicadores de qualidade da água; � Compartilhamento de dados entre instituições. PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 40 ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 12/04/2016 21 41 ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Empreendimentos (automonitoramento) e órgãos ambientais (monitoramento da rede do estado); � Padrões de lançamento e de corpos de água; � Seleção de parâmetros em função: • Características da bacia; • Uso do solo; • Tipologias industriais; • Resultados obtidos anteriormente. PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 42 ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Legislações de interesse: • Resolução CONAMA 357/2005 - classificação dos corpos d’água, condições e padrões; • Resolução CONAMA 430/2011 – padrões de lançamento de efluentes; • Resolução CONAMA 274/2000 - balneabilidade; • Portaria 2914/2011 Ministério da Saúde – Potabilidade; • Deliberação Normativa conjunta CERH/COPAM 01/2008 - classificação dos corpos d’água, condições e padrões. PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 12/04/2016 22 43 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Monitoramento em estações de tratamento de águas residuárias; � Avaliação do desempenho de processos; � Avaliação das eficiências de remoção de poluentes; PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 44 CONTROLE OPERACIONAL OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Levantamento de dados e informações de parâmetros úteis para o controle operacional; � Condições de funcionamento de reatores e demais unidades da linha de tratamento. PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 12/04/2016 23 45 ESTUDOS EMERGENCIAIS OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Estudos específicos deflagrados em função de acidentes ambientais, morte de fauna aquática, etc; � Seleção de parâmetros vinculada à provável causa do acidente; � Duração do estudo é curta e intensiva – obtenção de pronta resposta. PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 46 ESTUDOS EMERGENCIAIS OBJETIVOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO 12/04/2016 24 47 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Normas a serem consultadas � NBR 9897 - Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores; � NBR 9898 - Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores. 48 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações � Uso do solo; � Concentração populacional e densidade demográfica; � Usos e qualidade das águas superficiais; � Informações hidrológicas, cartográficas e climatológicas. 12/04/2016 25 49 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações � Caracterização das fontes poluidoras; ATIVIDADES INDUSTRIAIS � Quantidade e tipo de matéria prima utilizada; � Quantidade e tipo de produtos fabricados; � Regime de produção: contínuo, intermitente, sazonal; � Fluxograma simplificado do processo, com ênfase na captação de água e na produção e lançamento de águas residuárias; � Indicação da natureza dos prováveis poluentes nas águas residuárias; � Indicação da disposição final dos resíduos. 50 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações � Caracterização das fontes poluidoras; ATIVIDADES RURAIS � Tipo de atividade rural; � Levantamento dos agrotóxicos utilizados, sua quantidade, qualidade e formas de aplicação; � Levantamento dos fertilizantes utilizados, sua quantidade, qualidade e formas de aplicação. 12/04/2016 26 51 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações � Caracterização das fontes poluidoras; ATIVIDADES URBANAS � Sistema de coleta, tratamento e disposição final de efluentes domésticos e industriais; � Principais fontes de poluição difusa. 52 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações � Determinação das vazões; � Cursos de água; � Efluentes domésticos e industriais. 12/04/2016 27 53 PROGRAMAÇÃODE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações 54 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações � Aspectos sanitários e de saúde ocupacional; � Avaliação da necessidade de bioensaios. 12/04/2016 28 55 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações 56 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Inspeção de Campo � Conformidade dos dados levantados com a realidade; � Condições de acesso aos locais de amostragem; � Avaliação da utilização de barcos; � Contato com técnicos, autoridades e entidades conservacionistas locais; � Confirmação dos usos da água; � Medições com sensores e coleta de algumas amostras para análises exploratórias simplificadas. 12/04/2016 29 57 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Outras Informações •Quantidade e localização geográfica dos pontos de amostragem; •Recursos humanos, material de laboratório e equipamentos necessários; •Parâmetros, número e tipos de amostras; •Frequência de amostragem; •Compatibilidade com as normas relativas ao tempo entre coleta e análise; •Métodos de coleta, manuseio, preservação e transporte das amostras; •Técnicas para determinação da vazão; •Técnicas para determinação de parâmetros por sensores (ex: pH, temperatura, condutividade, oxigênio dissolvido etc); •Materiais para condicionamento e identificação das amostras; •Localização e/ou seleção de laboratório na região; •Avaliação das condições de trabalho em campo e prescrição das medidas de segurança adequadas. 58 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO TIPOS DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Amostra Simples ou Individual � Conformidade dos dados levantados com a realidade; � Não leva em consideração a variabilidade das concentrações ao longo do tempo; � Várias amostras coletadas individualmente ao longo do período estudado – variabilidade temporal; � Testes expeditos necessitam de amostragem simples - pH, temperatura, oxigênio dissolvido, coliformes; � Coletas de amostras no mesmo horário para avaliações sistemáticas. 12/04/2016 30 59 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO TIPOS DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Amostra Simples ou Individual 60 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO TIPOS DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Amostra Composta � Amostra resultante da combinação de amostras individuais de águas, tomadas em intervalos programados; � Minimiza os efeitos da variabilidade das concentrações ao longo do tempo; � Coleta manual ou automatizada; � Volumes coletados variáveis de acordo com as vazões medidas – melhor representação das condições médias; � Indicada para efluentes considerando a possibilidade de ocorrer variações das concentrações. 12/04/2016 31 61 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO TIPOS DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Amostra Composta 62 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO TIPOS DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Amostra Integrada � Resultante da combinação de amostras individuais, coletadas em posições diferentes; � Os volumes devem ser coletados em um curto intervalo de tempo; � Amostras compostas X amostras integradas; 12/04/2016 32 63 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO TIPOS DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Amostra Integrada 64 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO TIPOS DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Medição por Sensor � Analogia com as determinações analíticas feitas com base em amostras coletadas; � Medição única ou várias medições ao longo do dia; � Medições contínuas (ou quase contínuas) dos parâmetros; � Transferência imediata do dado ou armazenamento dos dados por um período; � Sensores para vários parâmetros de interesse na qualidade das águas - temperatura, pH, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e alguns íons. 12/04/2016 33 65 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO TIPOS DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Medição por Sensor 66 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PONTOS DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Amostra Ponto de Amostragem Objetivo / comentário Esgotos Afluente à estação de tratamento de esgotos � Verificação do atendimento ao padrão de lançamento, com relação ao quesito de eficiência mínima de remoção de poluentes (caso seja exigido pela legislação estadual); � Dado para controle operacional da ETE. Efluente da estação de tratamento de esgotos � Verificação do atendimento ao padrão de lançamento, com relação aos limites de concentrações permitidos pela legislação; � Dado para controle operacional da ETE. 12/04/2016 34 67 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PONTOS DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Amostra Ponto de Amostragem Objetivo / comentário Corpo d´água receptor Montante do lançamento dos esgotos � Conhecimento das características do corpo d´água sem o lançamento dos esgotos em questão; � Avaliação da modificação induzida pelo lançamento dos esgotos Jusante do lançamento de esgotos � Verificação do atendimento ao padrão de qualidade do corpo receptor, segundo sua classe; � Avaliação da modificação induzida pelo lançamento dos esgotos; � A amostra deverá ser. representativa das condições de mistura esgoto-rio, isto é, a coleta deverá ser em um ponto onde ambos estejam bem misturados; � Poderá haver mais de um ponto de amostragem a jusante, de forma a avaliar o impacto em uma maior distância do lançamento. 68 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PONTOS DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 12/04/2016 35 69 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PONTOS DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 70 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO COLETA E ANÁLISE DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � NBR 9898 (ABNT, 1987) - dá instruções e recomendações gerais para a amostragem e para a preservação das amostras de efluentes líquidos e de corpos receptores; Passos � Assepsia dos recipientes de coleta; � Remover a tampa do frasco juntamente com o papel protetor; � Com uma das mãos segurar o frasco pela base, mergulhando-o rapidamente com a boca para baixo, a cerca de 15 a 30 cm abaixo da superfície da água; � Direcionar o frasco de modo que a boca fique em sentido contrário à corrente 12/04/2016 36 71 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO COLETA E ANÁLISE DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Passos � Corpo estático - deve ser criada uma corrente artificial, através da movimentação do frasco na direção horizontal ; � Inclinar o frasco lentamente para cima para permitir a saída do ar e consequente enchimento do mesmo � Desprezar uma pequena porção da amostra, deixando um espaço vazio suficiente para permitir uma boa homogeneização da amostra antes do início da análise.; � Fechar o frasco imediatamente, fixando o papel protetor ao redor do gargalo, e identificar adequadamente a amostra (no frasco e na ficha de coleta). � Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater 72 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO COLETA E ANÁLISE DE AMOSTRAS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Passos � Preservação da amostra: •Retardar a ação biológica e a hidrólise dos compostosquímicos; •Reduzir a volatilidade dos constituintes e os efeitos de adsorção; •Preservar os organismos, minimizando alterações morfológicas e fisiológicas. 12/04/2016 37 73 PRINCIPAIS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � Matéria Orgânica – DBO520, DQO, COT; � Nutrientes – Nitrogênio (Total, Kjeldal, Amoniacal, Nitrito, Nitrato); � Indicadores de contaminação fecal – Coliformes Totais, Termotolerantes, Fecais; � Metais - Arsênio, bário, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio (bioacumulação, biomagnificação); � Outros – Sólidos, Cor, Turbidez. 74 INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO � IQA – Índice de Qualidade da Água; � IET – Índice de Estado Trófico; � CT – Contaminação por Tóxicos; � ICE – Índice de Conformidade ao Enquadramento. � Índice de Diversidade Biológica 12/04/2016 38 75 INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA (IQA) o Para determinação do IQA são considerados nove parâmetros: demanda bioquímica de oxigênio, oxigênio dissolvido, coliformes fecais, nitrato, pH, fosfato total, temperatura da água, sólidos dissolvidos totais e turbidez. • QA = Índice de Qualidade das Águas. Um número entre 0 e 100; • qi = qualidade do i-ésimo parâmetro. Um número entre 0 e 100, obtido do respectivo gráfico de qualidade, em função de sua concentração ou medida (resultado da análise); • wi = peso correspondente ao i-ésimo parâmetro fixado em função da sua importância para a conformação global da qualidade, isto é, um número entre 0 e 1, de forma que: 76 ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO IQA 12/04/2016 39 77 INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO ÍNDICE DO ESTADO TRÓFICO (IET) o O IET tem por finalidade classificar corpos d’água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas ou ao aumento da infestação de macrófitas aquáticas. o Calculado em função dos valores de fósforo total e clorofila a. o IET (CL) = 10x (6-((-0,7-0,6x(ln CL))/ln 2))-20 o IET (PT) = 10x (6-((0,42-0,36x(ln PT))/ln 2))-20 o PT é a concentração de fósforo total medida à superfície da água, em µg.L-1; o CL é a concentração de clorofila a medida à superfície da água, em µg.L- 1; o ln é o logaritmo natural. IET = [IET (PT) + IET (CL)]/2 78 INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Classificação do Estado Trófico de Rios (CETESB,2006) 12/04/2016 40 79 INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE ESPÉCIES o Os índices ou indicadores biológicos de poluição baseiam- se nos preceitos ecológicos de tolerância das espécies às condições ambientais, diversidade de espécies, estabilidade de cadeias tróficas e outros. o Sistemas de classificação e análise de indicadores biológicos da poluição: o Sistema de Patrick o Sistema de Wurtz o Índices de Saprobilidade o Índice de diversidade de espécies. 80 INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO o Desenvolvido pelo comitê de padrões da qualidade da água do Conselho Canadense de Ministros do Meio Ambiente (Water Quality Guidelines Committee of the Canadian Council of Ministers of the Environment) em 1997; o caracteriza a condição de aderência das condições de qualidade da água do corpo hídrico ao enquadramento atualmente vigente ou proposto. o Representa a combinação dos valores de três fatores que representam a desconformidade, isto é, o não atendimento aos padrões (critérios) de qualidade definidos: Abrangência/Espaço, Frequência e Amplitude. ÍNDICE DE CONFORMIDADE AO ENQUADRAMENTO (ICE) 12/04/2016 41 81 INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO ÍNDICE DE CONFORMIDADE AO ENQUADRAMENTO (ICE) 82 INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO 2009 2010 2011 GERAL 12/04/2016 42 83 AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DE DADOS DE MONITORAMENTO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO o Estatística descritiva e gráficos o Estatística descritiva (medidas de tendência central, medidas de variação e percentis); o Porcentagens de atendimento aos padrões/legislação; o Gráficos de séries temporais; o Gráficos box-plot; o Gráficos de média; o Histogramas de distribuição de frequência; o Gráficos de distribuição de frequência acumulada. 84 AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DE DADOS DE MONITORAMENTO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO o Métodos gráficos para descrição de dados Gráfico de barras 12/04/2016 43 85 AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DE DADOS DE MONITORAMENTO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO o Métodos gráficos para descrição de dados Gráfico de pizza 86 AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DE DADOS DE MONITORAMENTO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO o Métodos gráficos para descrição de dados: Gráfico de dispersão 12/04/2016 44 87 AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA DE DADOS DE MONITORAMENTO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO o Métodos gráficos para descrição de dados Histograma de Frequência Box-Plot 88 MONITORAMENTO DO MEIO AQUÁTICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL ASPECTOS QUANTITATIVOS 12/04/2016 45 89 PROGRAMAÇÃO DE MONITORAMENTO PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Levantamento de informações � Caracterização das fontes poluidoras; ATIVIDADES INDUSTRIAIS � Quantidade e tipo de matéria prima utilizada; � Quantidade e tipo de produtos fabricados; � Regime de produção: contínuo, intermitente, sazonal; � Fluxograma simplificado do processo, com ênfase na captação de água e na produção e lançamento de águas residuárias; � Indicação da natureza dos prováveis poluentes nas águas residuárias; � Balanço hídrico de empreendimentos com foco em uso racional. 90 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO � Inúmeros métodos de medição de vazão; � O melhor método para cada condição depende da vazão a ser medida, das condições onde é realizada a medição e da precisão desejada; � Medições periódicas em várias seções ao longo do rio; � Instalação de postos de medição: � O trecho do rio deve ser retilíneo e uniforme, livre de vegetação ou outros obstáculos; � A seção de medição deve estar localizada a uma distância maior do sete vezes a largura do curso d’água em relação à curva mais próxima a montante e três vezes a largura do rio da curva mais próxima a jusante; � O perfil transversal da seção de medição deve ter taludes altos para não permitir o extravasamento de água; ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 12/04/2016 46 91 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO � O leito e as margens do rio devem estar estáveis; � As velocidades de escoamento devem estar entre 0,30 e 2,5 m s-1; � O local deve estar suficientemente afastado de confluências para evitar efeitos de remanso; � O local deve ser de fácil acesso. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 92 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO � Método mais simples e preciso; � Aplicável somente em condições em que a vazão está compreendida entre 0,5 e 1,5 L s-1; � Determinação do tempo necessário para encher um reservatório de volume conhecido; � Razão entre o volume do reservatório e o tempo médio para enchê-lo; MÉTODO DIRETOOU VOLUMÉTRICO � Construção de diques em cursos d’água para medição; � Três repetições da medida do tempo; � Tempo de medição deve ser de pelo menos 20 segundos, a fim de o erro seja reduzido. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 12/04/2016 47 93 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MÉTODO DIRETO OU VOLUMÉTRICO H a montante L – largura da garganta Q=2,3 LH3/2 94 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO � Utilização de calhas medidoras ou vertedores. DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELA MEDIÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA Calhas medidoras � Dispositivos que provocam mudança no regime de escoamento do curso d’água. � Criação de uma profundidade crítica no interior da calha; � Vazão calculada em função da profundidade do escoamento e das características do medidor; � Grande variedade de medidores: Parshall e calhas WSC. 12/04/2016 48 95 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELA MEDIÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA Calhas medidoras Parshall 96 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO VERTEDORES � Consistem em aberturas feitos em parede colocada transversalmente ao escoamento e sobre a qual a água escoa livremente; � Empregados para medir vazões inferiores a 300 L s-1; � Formas geométricas regulares; � Retangulares, triangulares, trapezoidais e circulares, entalhados em chapas metálicas, de madeira ou concreto. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELA MEDIÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA 12/04/2016 49 97 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELA MEDIÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA VERTEDORES 98 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELA MEDIÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA VERTEDORES 12/04/2016 50 99 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELA MEDIÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA VERTEDORES 100 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELA MEDIÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA VERTEDORES � Classificados quanto à espessura da soleira: � Vertedores de parede delgada – quando a espessura da soleira (e) é menor que 2/3 da lâmina vertente (H); � Vertedores de parede espessa – quando e ≥ 2/3 de H; � Classificados quanto à largura relativa da soleira (L): � Vertedores sem contração lateral – quando a largura relativa da soleira (L) pé igual à largura da seção transversal do curso d’água; � Vertedores com contração lateral – quando L < B. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 12/04/2016 51 101 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELA MEDIÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA VERTEDORES � Equações utilizadas para o cálculo da vazão para diferentes tipos de vertedores: Quando não existem contrações laterais, L’=L. Quando há uma contração lateral, L’= L – 0,1 H. Quando há duas contrações laterais L’= L – 0,2 H ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 102 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO � A vazão em um curso d’água pode ser calculada pela equação da continuidade; � Produto da área da seção transversal molhada pela velocidade média de escoamento; Largura: 0 ≤ x ≤ L Profundidade: 0 ≤ y ≤ p(x) Área da seção de medição: Velocidade média: Descarga na seção de medição: ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 12/04/2016 52 103 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO � Normalmente procede-se à subdivisão da seção transversal considerada em sub-áreas com geometria mais simples; � A vazão total é calculada pelo somatório das vazões obtidas em cada uma das sub-áreas: � Vi – velocidade média da água na sub-área Ai ou velocidade média numa determinada vertical i. � Determinação das profundidades em alguns locais da seção transversal (hi), das distâncias horizontais entre esses (di) e da medição da velocidade média em cada vertical considerada (Vi). ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 104 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO � Consiste em um corpo qualquer que se mantendo parcialmente emerso, pode ter sua trajetória acompanhada pelo observador; � Permissão de uma estimativa expedita da velocidade, ou seja, o tempo médio necessário para que o flutuador de desloque entre duas seções do curso d’água. FLUTUADOR Princípio do método � Escolher um trecho retilíneo e uniforme, delimitando uma distância de, no mínimo, dez metros; � Proceder à limpeza das margens e do fundo, bem como a identificação do ponto de início e término do trecho escolhido; � O flutuador deve ser colocado a, no mínimo, cinco metros a montante do ponto de início de medição; ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 12/04/2016 53 105 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO FLUTUADOR Princípio do método � Cronometrar o tempo gasto pelo flutuador para percorrer a dsitância demarcada; � Repetir o procedimento pelo menos cinco vezes; � Determinar o tempo médio e a velocidade média de deslocamento do flutuador; � A velocidade média do flutuador não representa a velocidade média de escoamento; � Multiplicar a velocidade média do flutuador por um fator de correção que depende da natureza das paredes do canal considerado. Canais com paredes lisas (cimento): 0,85 a 0,95; canais com paredes pouco lisas (canais de terra, para irrigação): 0,75 a 0,85; canais com paredes irregulares e, ou, com vegetação nas paredes: 0,65 a 0,85. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 106 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA FLUTUADOR Princípio do método 12/04/2016 54 107 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA FLUTUADOR Princípio do método 108 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO FLUTUADOR � Área média molhada determinada em, pelo menos, três seções ao longo do trecho considerado: uma no início, outra no fim e uma outra intermediária; � Cálculo através da média dos valores obtidos nas seções de medição; � Divisão da seção transversal do curso d’água em sub-seções, de larguras iguais, preferencialmente; � Determinação da profundidade nas extremidades das sub-seções; � Cálculo da área das sub-seções, baseado na forma geométrica mais próxima; � obtenção da área da seção pela soma das áreas das sub-seções. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 12/04/2016 55 109 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MOLINETE � É o equipamento que permite determinar a velocidade de escoamento da água por meio da medição do tempo necessário para que uma hélice desenvolva um número de rotações N; � Envio de um sinal elétrico a cada rotação da hélice. � V = velocidade de escoamento do fluido; � N = número de rotações da hélice; � t = duração da medição; � a, b = coeficientes de ajuste, obtidos por meio de calibração ou aferição do molinete. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 110 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA MOLINETE 12/04/2016 56 111 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA MOLINETE CONTADOR DE PULSOS DIGITAL MICRO-MOLINETE 112 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA MOLINETE HASTE PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO A VAU 12/04/2016 57 113 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MOLINETE Determinaçãoda velocidade média em uma vertical � As posições do molinete para as determinações da velocidade estão relacionadas com a profundidade ao longo de uma linha vertical. Posição do molinete na vertical em função das profundidades ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 114 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA MOLINETE 12/04/2016 58 115 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MOLINETE Determinação da velocidade média em uma vertical � Em uma dada vertical, a Velocidade Média (Vm) pode ser obtida pelas equações apresentadas abaixo: ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 116 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MOLINETE Determinação da velocidade média em uma vertical � Para situações que envolvam mais de três medições ao longo de uma vertical, a velocidade média nesta vertical pode ser obtida pela equação: � n = número de pontos selecionados ao longo da vertical de medição K; � V1 = velocidade na primeira posição i; � Vn = velocidade na última posição; � Vi = velocidades intermediárias. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 12/04/2016 59 117 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MOLINETE Processo para o cálculo da vazão � São selecionadas algumas verticais espaçadas de distâncias conhecidas; � São feitas as medições pontuais de velocidade por meio de molinetes posicionados em pontos escolhidos ao longo da profundidade de cada vertical; � Para cada vertical, é determinada a velocidade média, a qual é suposta ser representativa de um setor de área da seção transversal; � Para cada setor de seção, é determinada a descarga setorial, multiplicando- se sua velocidade média pela área do setor; e � A descarga total da seção transversal é a soma das descargas setoriais. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 118 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MOLINETE Processo para o cálculo da vazão Área no setor i Velocidade média no setor i Descarga no setor i Descarga total na seção ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA 12/04/2016 60 119 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA MOLINETE 1. Cravação dos piquetes em cada margem (PI e PF) PI PF 2. Esticamento da trena, horizontalmente e sem barriga; 120 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA MOLINETE Distância recomendada entre cada seção vertical (Santos et al., 2001) 12/04/2016 61 121 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA MOLINETE 122 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO DETERMINAÇÃO DA VAZÃO A PARTIR DA VELOCIDADE E DA ÁREA MOLINETE 12/04/2016 62 velocidades pontuais (m/s) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1.50 1.50 1.20 1.40 1.00 1.40 2.00 2.50 3.00 .17 .271 .214 .412 .397 .500 .380 .485 .390 .321 .257 .178 .150 0 0.62 1.60 2.86 2.95 2.85 1.75 1.40 1.00 0 distâncias (m) verticais profundidades (m) 0,2 123 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO EXERCÍCIO A figura abaixo mostra a seção de medição de uma estação fluviométrica. As profundidades e as medições pontuais de velocidades, tomadas nas diversas verticais a 20 e 80 ou 60 % das respectivas profundidades, estão indicadas na figura. Calcular a vazão total, a área molhada, a velocidade e a profundidade médias na seção. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 124 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO � Tradução do inglês - Acoustic Doppler Current Profiler; � Utiliza o efeito doppler para medir a vazão dos rios através do somatório de sucessivos perfis de escoamento obtidos em tempo real; � Composto por uma sonda, com quatro transdutores e um “desk box”; � Os sinais são filtrados e transmitidos para um computador; � Software para receber os dados e os disponibilizar em forma de gráficos, tabelas, etc; � Deve ser imerso suficientemente para estar completamente coberto de água. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL PERFILADOR DOPPLER – ACÚSTICO DE CORRENTE (ADCP) 12/04/2016 63 125 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO PERFILADOR DOPPLER – ACÚSTICO DE CORRENTE (ADCP) Resultado de medição de vazão com perfilador acústico Doppler no rio Solimões em Manacapuru (AM) 126 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MEDIÇÃO COM TRAÇADORES � Técnica mais apropriada quando da ocorrência de limitações: � Velocidade da água elevada ou escoamento com grande turbulência num rio com leito muito irregular; � Transporte de corpos sólidos pela correnteza; � Impossibilidade de entrar no rio. � Traçadores químicos ou radioativos, sendo os mais utilizados o bicromato de sódio e a rodamina (fluoronas); � Traçador com concentração conhecida é injetado com vazão constante no rio; � Mede-se a sua concentração numa seção a jusante. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 12/04/2016 64 127 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA MEDIÇÃO DE VAZÃO MEDIÇÃO COM TRAÇADORES � A vazão pode ser calculada pela diluição que o traçador vai sofrer: � Q = vazão do curso d’água; � q = vazão de injeção do traçador; � C = concentração das amostras coletadas no curso d’água; � c = concentração inicial do traçador 128 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA CURVA - CHAVE � Representa a relação entre o nível da água em um canal ou rio e a sua vazão correspondente (Q = f (h)); � Determinação da vazão de maneira indireta; � Mede-se efetivamente a cota correspondente ao nível da água numa determinada seção; � Através da curva – chave obtém-se a vazão correspondente a cada cota medida; ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 12/04/2016 65 129 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA CURVA - CHAVE � Medida do nível ou cota d’água através da observação direta. INSTRUMENTOS DE MEDIDA RÉGUA LINIMÉTRICA ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Cotas Linimétricas: • duas leituras às 7 e 17 horas; • cota média diária=média aritmética cotas de 7 e 17 h; • réguas linimétricas são niveladas periodicamente, partindo-se das cotas dos RN’s; • usual→cota altimétrica do zero das réguas, a partir de amarração a um RN altimétrico próximo. 130 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA CURVA - CHAVE � Medida do nível ou cota d’água através de registro contínuo. INSTRUMENTOS DE MEDIDA LINÍGRAFOS ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Cotas Linigráficas: Linígrafo de Flutuador : permite o registro gráfico contínuo da variação de cotas. Esse registro é chamado linigrama, a partir do qual se obtém as cotas médias diárias, além das cotas máximas e mínimas para durações inferiores ao dia. Outros linígrafos: de pressão, ultra-som, etc. 12/04/2016 66 131 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA CURVA - CHAVE TIPOS DE CURVA - CHAVE � Quando a relação cota-descarga é unívoca um valor de descarga corresponde a somente uma cota; caso contrário a relação é não unívoca. 132 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA CURVA - CHAVE VARIAÇÃO DA CURVA – CHAVE COM O TEMPO Alteração da seção ao longo do tempo e consequente reflexo na curva cota-descarga 12/04/2016 67 133 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA �É a representação gráfica do comportamento dasvazões ao longo de um período de observação na sua sequência cronológica de ocorrência. � É a denominação dada ao gráfico que relaciona o tempo e a vazão HIDROGRAMA OU FLUVIOGRAMA FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE DADOS DE VAZÃO 134 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA HIDROGRAMA OU FLUVIOGRAMA FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE DADOS DE VAZÃO 12/04/2016 68 135 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA �Representação do ietograma e o hidrograma de escoamento associados a um evento específico de precipitação. HIDROGRAMA OU FLUVIOGRAMA FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE DADOS DE VAZÃO 136 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA �Os hidrogramas de escoamento superficial relacionam-se a diferentes condições de ocupação, forma da bacia ou presença de reservatórios de regularização da vazão. HIDROGRAMA OU FLUVIOGRAMA FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE DADOS DE VAZÃO 12/04/2016 69 137 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA EXERCÍCIOS EM GRUPO 1) Em um laboratório de análises físico-químicas e bacteriológicas, foram analisadas amostras de água de um manancial em dois pontos: um a montante e outro a jusante de um lançamento clandestino de efluente sem tratamento. Esse curso d’água é enquadrado como Classe 2, segundo a Resolução CONAMA 357/2005 que, em seu artigo 4.o, inciso III, define que essas águas podem ser destinadas: ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; à proteção das comunidades aquáticas; e à recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho). a) Explique, com base na Resolução CONAMA 357/2005, quais as irregularidades observadas. b) Avalie e descreva as possíveis consequências ao curso d’água oriundas do lançamento clandestino do efluente. 138 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA EXERCÍCIOS EM GRUPO 2) Uma equipe de hidrometristas precisa determinar a vazão do rio cuja seção transversal está representada na figura abaixo. A seção foi discretizada em 8 faixas verticais de 50 cm e, com a ajuda de um molinete hidrométrico, foi possível determinar a velocidade média de cada uma das faixas: V1 = V8 = 0,25 m/s; V2 = V7 = 0,50 m/s; V3 = V6 = 0,75 m/s e V4 = V5 = 1,0 m/s. Com base nas informações acima, qual é a vazão do rio? 12/04/2016 70 139 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA EXERCÍCIOS EM GRUPO 3) Seu Zé das Couves pretende implantar um sistema de tratamento para os efluentes resultantes de sua pequena suinocultura. Para tal, precisou monitorar seu efluente bruto e, da mesma forma, o ribeirão que recebe o lançamento in natura na atualidade. Os seguintes dados foram obtidos por uma consultoria ambiental: Sabendo que a concentração resultante de DBO da mistura entre o efluente e o rio é dado por Cm = (Qr*Cr + Qe*Ce)/(Qe + Qr). a) Qual a concentração de DBO (mg/L) no ponto de mistura? b) Atende ao padrão de Classe 2 para água doce, na qual o ribeirão está enquadrado? c) Caso o efluente não atenda ao padrão legal previsto, qual deverá ser a eficiência da ETE e a máxima concentração do efluente tratado? 140 VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA EXERCÍCIOS EM GRUPO 4) Deseja-se verificar as condições de melhoria dos corpos d’água de uma bacia hidrográfica, baseando-se no Índice de Qualidade das Águas (IQA). Qual o resultado das análises obtido segundo a tabela abaixo?
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