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Visita a central de concreto pdf

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3 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
A finalidade deste relatório é apresentar às atividades de uma 
concreteira através da visita técnica a empresa Gruppi Concreto, situada a Rua 
Mario Espera, numero 100, Parque dos Pinheiros, em Botucatu-SP, com posição 
estratégica próxima a Rodovia Marechal Rondon. 
Seus principais clientes estão localizados no município de Botucatu-
SP, e alguns minutos da mesma, em São Manuel-SP, se encontra a filial da Gruppi 
Concreto situada na Rua Lidia Monteiro de Almeida, numero 251, Centro. Isso para 
ajudar na distribuição da matéria prima. 
O encarregado central Roque Leonardo, acompanhou todo o trajeto 
pela empresa, explicando os fatores favoráveis como proximidade, e boa rodovia 
que liga a Gruppi de Botucatu e a Gruppi de São Manuel. 
Com relação à visita técnica, a mesma foi realizada no dia 30 de abril 
de 2015 e contou com a presença de alguns alunos do grupo e do encarregado de 
central Roque Leonardo e o encarregado central Carlos Edson da Silva, com uma 
duração de aproximadamente 3 horas. 
A Gruppi Concreto inicialmente atuava apenas nas áreas de prestação 
de serviço em terraplenagem, coleta de entulho, fornecimento de areia e brita para o 
mercado da região. Devido ao aumento da demanda destes materiais, observaram a 
necessidade de expandir os negócios para o fornecimento do concreto dosado em 
central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
2- OBJETIVO 
 
2.1- Objetivo 
 
Este trabalho de visita a uma Central de Concreto “concreteira”, tem 
como objetivo principal, enriquecer os conhecimentos dos alunos, no que se diz 
respeito ao processo de produção de concretos e argamassas dosados em central, 
e também conhecer o processo operacional da empresa. Procurando ainda 
estimular o visitante no âmbito do curso de engenharia civil, a associar 
conhecimentos teóricos aos utilizados em pratica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
5 
 
 
 
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (CONCEITOS) 
 
3.1 -Concreto 
 
Concreto trata-se do material da construção civil, composto pela 
mistura correta e adequada do Cimento Portland, água, agregados graúdos e 
miúdos, tendo em vista as necessidades características de cada obra, tem-se o uso 
do aditivo(s) químico(s). 
Concreto é basicamente o resultado da mistura da água, britas 
(pedras) e areia, sendo que o cimento ao ser hidratado pela água forma uma pasta 
resistente e aderente aos fragmentos de agregados (britas e areia), formando um 
bloco monolítico (conhecido como sistema de argamassa), com isso surgem vários 
tipos de concreto, alguns exemplos: Concreto Convencional, Concreto Auto 
Adensável ou Fluido, Concreto Leve, Concreto Rolado, Concreto colorido, Concreto 
Armado, etc. 
Tem que ter um ponto de atenção no preparo do concreto, que é o 
cuidado com a quantidade de água e a qualidade que se vai utilizar, pois a água é a 
responsável por ativar a reação química que transforma o cimento em uma pasta 
aglomerante. Se utilizar uma pequena quantidade de água, a reação não ocorrera 
por completo e se a quantidade de água for superior a ideal, a resistência diminuirá 
em função dos poros que ocorrerão quando este excesso de água evaporar. 
O fator água/cimento (a/c) é a relação entre água e cimento utilizados 
na dosagem do concreto. A proporção entre todos os materiais que fazem parte do 
concreto é também conhecida por dosagem ou traço, sendo que podemos obter 
concretos com características especiais, ao acrescentarmos á mistura: aditivos, 
escória de auto-forno, isopor, pigmentos, fibras ou outros tipos de adições. 
Cada material a ser utilizado na dosagem deve ser analisado 
previamente em laboratórios (conforme normas), a fim de se verificar a qualidade e 
para se obter os dados necessários á elaboração do traço (massa especifica, 
granulométrica, etc...). 
Mas não basta ter o traço e a dosagem ideais. A etapa de execução 
fundamental para se obter um bom concreto e de uma boa argamassa. Se os 
processos de adensamento e cura forem mal executados, acaba surgindo 
6 
 
 
 
patologias, tais como baixa resistência, trincas e fissuras, corrosão das armaduras, 
entre outras. O bom adensamento é obtido por vibrações adequadas, especificada 
em norma. Já para obter uma cura correta é importante manter as argamassas e os 
concretos úmidos após a pega molhando-os com uma mangueira ou com um 
regador, ou então os cobrindo com sacos molhados (sacos do próprio cimento, ou 
sacos de aniagem), de modo a impedir a evaporação da água por ação do vento e 
do calor do sol, durante um período de sete dias, ou adotando-se o uso de agentes 
químicos de cura. 
 
 
3.2- Cimento 
 
O cimento portland, como hoje é mundialmente conhecido, foi 
descoberto na Inglaterra por volta do ano de 1824, e a produção industrial foi 
iniciada após o ano de 1850. 
O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, 
aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água (reações hidráulicas). 
Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da água, o 
cimento portland não se decompõe mais (ABCP, 2002). O cimento é o principal 
elemento dos concretos e é o responsável pela transformação da mistura de 
materiais que compõem o concreto no produto final desejado. 
 
 
3.3- Agregados 
 
Os agregados podem ser definidos como os “materiais granulosos e 
inertes que entram na composição das argamassas e concretos” (BAUER, 1979). 
São muito importantes no concreto porque cerca de 70 % da sua composição é 
constituída pelos agregados, e são os materiais de menor custo dos concretos. 
Os agregados são classificados quanto à origem em naturais e artificiais. Os 
agregados naturais são aqueles encontrados na natureza, como areias de rios e 
pedregulhos, também chamados cascalho ou seixo rolado Figura 2.9. Os agregados 
7 
 
 
 
artificiais são aqueles que passaram por algum processo para obter as 
características finais, como as britas originárias da trituração de rochas. 
 
Foto 01- areia natural. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
Foto 02- Seixo rolado. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
8 
 
 
 
Na classificação quanto às dimensões os agregados são chamados de 
miúdo, como as areias, e graúdo, como as pedras ou britas. 
O agregado miúdo tem diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8 mm, e o 
agregado graúdo tem diâmetro máximo superior a 4,8 mm. 
Os agregados graúdos (britas) têm a seguinte numeração e dimensões 
máximas : 
 
- brita 0 – 4,8 a 9,5 mm; 
- brita 1 – 9,5 a 19 mm; 
- brita 2 – 19 a 38 mm; 
- brita 3 – 38 a 76 mm; 
- pedra-de-mão - > 76 mm. 
 
Foto 03 - agregado graúdo (pedra ou brita) 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
As britas são os agregados graúdos mais usados no Brasil, com uso 
superior a 50 % do consumo total de agregado graúdo nos concretos (MEHTA & 
MONTEIRO, 1994). No passado era comum a mistura de britas 1 e 2 para a 
confecção de concretos, porém, hoje no Brasil, a grande maioria dos concretos 
feitos para as obras correntes utiliza apenas a brita 1 na sua confecção. 
9 
 
 
 
Os agregados podem também ser classificados em leves, normais e 
pesados. As britas normais são geralmente obtidas pela trituração de rochas, como 
basalto, gnaisse e granito. 
 
 
3.4- Água 
 
É necessária a água no concreto para possibilitar as reações químicas 
do cimento, chamada reações de hidratação, que irão garantir as propriedades de 
resistência e durabilidade do concreto. Tem também a função de lubrificar as demais 
partículas para proporcionar o manuseio do concreto. Normalmente a água potável é 
a indicada para a confecção dos concretos. 
 
 
3.5- Aditivos 
 
Os aditivos de argamassase concretos se definem como sendo 
materiais diferentes de cimento, areia, pedra e água, que se adicionam em 
pequenas proporções às argamassas e aos concretos durante sua preparação, com 
a finalidade de melhorar suas propriedades. Alguns autores definem como aditivos 
os materiais adicionados às argamassas em proporções não superiores a 5% do 
peso do cimento do traço, com fim de diferenciá-los dos produtos que são usados 
em maiores proporções, como é o caso dos produtos em pó que se adicionam ao 
concreto durante sua preparação e que possuem propriedades pozolânicas como as 
escórias, cinzas leves, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
4- EMPRESA GRUPPI CONCRETO 
 
A Gruppi Concreto teve seu inicio em 2000, atuava apenas nas áreas 
de prestação de serviço em terraplenagem, coleta de entulho, fornecimento de areia 
e brita para o mercado da região. Devido ao aumento da demanda destes materiais, 
observaram a necessidade de expandir os negócios para o fornecimento do 
concreto dosado em central. 
A empresa atualmente conta com uma área de terreno 
aproximadamente 32 mil metros quadrados, sendo que a área utilizada é de 
aproximadamente dez mil metros quadrados, sendo que a área construída é em 
torno de três a quatro mil metros quadrado. 
 
Foto 04: Frente do Prédio da empresa Gruppi em Botucatu. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
Foto 05: Caminhão da empresa sendo carregado de concreto – Parte da equipe que 
visitou a empresa Gruppi em Botucatu. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
Foto 06: Caminhão da empresa sendo carregado de concreto – Parte da equipe que 
visitou a empresa Gruppi em Botucatu. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
 
4.1- Materiais que a empresa utiliza na produção do concreto. 
 
Em seguida se vê formas de armazenagem, matérias primas utilizadas, 
etc. Na construtora Gruppi Concreto, pode ser analisado que a armazenagem da 
matéria prima (cimento) é em silos. A capacidade dos silos é de 110 toneladas de 
cimento, esse cimento vem dentro de caminhões, e é transportada para os silos 
através da compressão de ar. 
 
Foto 07: Silos de cimento a granel da empresa Gruppi em Botucatu. 
12 
 
 
 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
A água utilizada no processo de produção do concreto é de poço 
artesiano, sendo que há uma reutilização para lavagem de caminhão betoneiras. 
Os agregados são armazenados com divisórias, separando: areia fina, 
areia grossa, brita 1, brita 2. Esses agregados são da região mesmo, de Botucatu-
SP, as britas (pedras) são das pedreiras e a areia eles pegam do porto, a areia tem 
12% do peso final do agregado. 
 
Foto 08: Deposito de agregado miúdo (areia fina, média e grossa) para a produção 
de concreto na empresa Gruppi em Botucatu. 
13 
 
 
 
 
Foto tirada pela equipe; 
 
A argamassa (areia, cal e aditivo) pode ficar curtindo de 10 a 25 dias 
na concreteira, mas deste que esta argamassa esteja protegida de intempérie. 
A cal é armazenada em um galpão, em cima de um tablado de madeira 
com 15 cm do chão, afastada das paredes devido a umidade. Como mostra a 
imagem da foto 06. 
 
Foto 09: Armazenamento de cal para a produção de argamassa no galpão da 
empresa Gruppi em Botucatu 
 
Foto tirada pela equipe. 
Os aditivos utilizados na concreteira são: 
14 
 
 
 
• Aditivo incorporador de ar para cimento (Weber.Ad NOL): este aditivo 
é destinado a incorporar ar em concreto ou argamassas. Atende aos 
requesitos da NBR-11.768 (tipo IAR). Usado corretamente, proporciona ao 
concreto/argamassa aumento da durabilidade; aumento de resistência ao 
ciclo gelo e degelo; melhorias da plasticidade e trabalhabilidade; redução da 
segregação e da exsudação; redução da permeabilidade; redução da retração 
e fissuramento; redução da água de amassamento. 
• Aditivo superplastificante para concreto (Hormitec SP 430): este aditivo 
obedece a NBR-11.768, sendo classificado como tipo SP. Este aditivo de 
pega normal para concreto é um produto isentos de cloreto que promovem a 
dispersão do material cimentifico, possibilitando a produção de concretos com 
um maior índice de consistência e redução de água de amassamento, isto 
sem afetar o tempo da pega. Usado corretamente ocorre: aumento do índice 
de consistência do concreto, tornando o concreto mais trabalhável; reduz a 
água de amassamento e promove aumento das resistências mecânicas, 
permitindo uma possível redução de cimento para certa resistência; melhora a 
durabilidade e acabamento do concreto; diminui a permeabilidade e 
fissuramento do concreto; facilita o bombeamento, adensamento e 
lançamento do concreto; aumenta a coesão e reduz a segregação; etc. 
• Aditivo multifuncional para concreto (Weber.Ad 513): A sua principal 
função é ser Polifuncional, este aditivo facilita o bombeamento, o 
adensamento e o lançamento do concreto. A finalidade deste aditivo é: tornar 
o concreto mais trabalhável, aumentando o nivel de consistência, melhorar o 
acabamento e a durabilidade, diminuir o fissuramento e a permeabilidade, 
promover um aumento das resistências mecânicas e a redução de água de 
amassamento. Utiliza este aditivo para concretos: bombeáveis; 
convencionais; para pavimentos; para pisos industriais; para massa; para 
armados; reforçados com fibras de aço e protentidos. 
Os aditivos são introduzidos, junto com a água, para que no momento em que 
a água for despejada na betoneira, já esta com o aditivo junto. 
• A introdução dos aditivos em concretos usinados deve ser realizada, 
preferencialmente, na chegada do caminhão betoneira à obra. Para o caso de 
concretos dosados no canteiro de obras, recomenda-se a adição juntamente 
15 
 
 
 
com parte da água de amassamento após a mistura de todos os 
componentes do concreto. A dosagem ideal do produto varia em função das 
propriedades requeridas, sendo recomendada a execução de ensaios de 
laboratório para otimização da quantidade de aditivo. Após a finalização dos 
trabalhos de lançamento, promova a cura segundo os critérios da tecnologia 
do concreto. 
 
4.2- Reutilização de Água pela Central 
 
A Central conta com um sistema de decantação para reutilização da 
água usada para lavar os equipamentos. Este processo permite reutilizar esta água 
para outras finalidades, evitando o desperdício ou a utilização de uma nova água ou 
até mesmo a devolução desta ao meio ambiente de forma desordenada e sem 
tratamento. 
 
Foto 10: Sistema para reutilização da água. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
16 
 
 
 
 4.3- Transporte 
 
Naturalmente, a responsabilidade pelo transporte da central até a obra 
é do fornecedor, realizado através de Caminhão betoneira. Os procedimentos a 
serem seguidos são regulamentados por norma – a NBR 7212, que prescreve a 
execução de concreto dosado em central. Ela estabelece as orientações para as 
corretas operações de armazenamento dos componentes do concreto, dosagem e 
mistura, transporte até a obra e, no recebimento, execução do controle da qualidade. 
O recebimento do concreto já é responsabilidade do construtor e do profissional 
responsável técnico pela obra. Após se conferido as características do material, ele 
deve fazer sua aceitação ou a rejeição. 
 
 
4.4- Testes de Concreto 
4.4.1- Slump-Test 
 
Para verificar a trabalhabilidade do concreto em seu estado "plástico" 
buscando medir sua consistência é realizado o Slump Test. A trabalhabilidade deve 
ser adequada em cada situação de concretagem sendo fundamental para a 
obtenção de um produto final de qualidade. Segundo o “American Concrete Institute” 
- ACI 116R-90, a trabalhabilidade é uma propriedade do concreto recém misturado 
que determina a facilidade e a homogeneidade com a qualo material pode ser 
misturado, lançado, adensado e acabado. Quanto mais seco o concreto estiver, 
menor será o seu "abatimento", devido ao seu nível de trabalhabilidade para ser 
moldado. E quanto mais fluído, maior será o valor de seu abatimento. Todo o 
procedimento desse ensaio é normalizado e está descrito na NBR NM 67. (Norma 
brasileira da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
Procedimento para a execução do slump test: coletar a amostra de 
concreto; colocar a fôrma tronco-cônica sobre uma placa metálica bem nivelada e 
apoiar os pés sobre as abas inferiores do cone; preencher o cone com a primeira 
camada de concreto e aplicar 25 golpes com a haste de socamento, atingindo a 
parte inferior do cone; preencher com mais duas camadas, cada uma golpeada 25 
vezes e sem penetrar a camada inferior; após a compactação da última camada, 
17 
 
 
 
retirar o excesso de concreto, alisar a superfície com uma régua metálica e em 
seguida retirar o cone; colocar a haste sobre o cone invertido e medir o abatimento 
(a distância entre o topo do molde e o ponto médio da altura do tronco de concreto 
moldado). A medida máxima e mínima do abatimento é definida pelo calculista, em 
função das propriedades desejadas de trabalhabilidade. 
 
 
4.4.2- Corpo de Prova 
 
Os corpos de prova que são retirados dos caminhões betoneira que 
saem da indústria vão para um Laboratório contratado pela concreteira. Já no 
Laboratório os corpos de prova vão para um processo de cura e ensaios para ser 
determinada a resistência. 
Esses corpos de prova são levados a um tanque e cada corpo de prova 
possui uma etiqueta discriminando o dia do concreto, o dia em que tem que ser feito 
o processo de prensa (compressão) para saber a resistência. São feitos três corpos 
de prova, um o teste é feito no sétimo dia, este deve alcançar 70% da resistência em 
que se espera para aquele concreto. 
Os outros dois corpos de prova são feitos aos 28 dias, aonde deve-se 
alcançar os 100% ou próximo disso. Antes que esses corpos de prova sejam 
colocados à prensa (compressão), eles passam por uma retifica (nivelamento das 
bases superiores e inferiores). 
Os corpos de prova têm que ir ao processo de prensa com dimensões 
aproximadas de 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura, pois o sistema adota essas 
dimensões no calculo da resistência. 
A GRUPPI utiliza o sistema chamado de SIAC (sistema de 
acompanhamento de concreto), aonde a central administra os dados coletados 
nesses ensaios. 
 
 
 
 
18 
 
 
 
Foto 11: Armazenamento de cal para a produção de argamassa no galpão da 
empresa Gruppi em Botucatu. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
4.5 - Relatório Financeiro da Central 
 
4.5.1 - Traços Mais Vendidos 
 
Os traços mais vendidos conforme consulta a empresa são: fck 20,0 e 
fck 25,0 com o abatimento (slump test) de 9.0 + - 10 mm. 
 
4.5.2 - Volume Médio e Faturamento 
 
O Volume médio mensal de Concreto e Faturamento, por questões de 
política interna da empresa por serem de cunho comercial, não podem ser 
apresentados. 
 
 4.5.3 - Preço do Concreto 
 
Em pesquisa realizada na própria concreteira, o preço médio calcula-se 
que em torno de R$ 220,00 a R$ 265,00 o metro cúbico do produto, sendo que são 
mais utilizados, para o de lajes e pisos, podendo variar conforme o tipo. 
 
19 
 
 
 
 
4.6 - Equipamentos e Estrutura Física que Compõe da Central 
 
 
A central conta com uma frota com mais de 10 veículos equipados, 
entre eles, Caminhões Betoneiras, um com Bombas de concretagem, uma Pá 
carregadeira, um escritório de controle operacional com um painel de controle 
operacional que possibilita o monitoramento na mistura dos materiais para a 
elaboração do concreto bastante sofisticado. Além dos equipamentos que 
compreendem o processo da produção (silos de cimento, equipamentos que pesam 
os agregados, o cimento e dosam a água e aditivos da mistura). 
O painel de comando das funçoes: da balança, quantidade de agua, 
quantidade de cimento, aditivo e etc. O painel funciona no automatico, precisa 
apenas dos comandos que são dados atraves do computador, com o traço correto. 
Mas normalmente a areia esta um pouco umida, e nesse caso o painel não funciona 
no automatico, somente manual. Sendo que na Gruppi eles preferem trabalhar no 
manual as vezes dependendo da umidade dos agregados. 
 
Foto 12- Painel.de controle da dosagem dos materiais. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
 
 
20 
 
 
 
Foto 13- O trator pega a areia e as britas do deposito de agregados e leva para a 
balança, que fica ao lado da sala do painel. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
Foto 14- Caçamba balança que pesa os agregados graúdos e miúdos para a 
mistura, que fica ao lado da sala do painel. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Foto 15- A pá carregadeira abastecendo a caçamba balança que pesa os agregados 
graúdos e miúdos para a mistura, que fica ao lado da sala do painel. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
Foto 16- Caçamba balança que pesa os agregados graúdos e miúdos para a 
mistura, com brita. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
Através da passagem que se abre ao fundo da balança, a brita e a 
areia caiem uma esteira, que leva ao topo perto do silo, para que possa cair no 
caminhão betoneira e La no caminhão se transformar em uma mistura homogênea. 
 
22 
 
 
 
Foto 17- Esteira que leva agregados graúdos e miúdos para a mistura, da Caçamba 
balança até o caminhão Betoneira. 
 
Foto tirada pela equipe. 
Foto 18- Equipamento que carrega o caminhão betoneira com os agregados, 
cimento (silos sobre o equipamento), dosando os aditivos e a água, controlados pelo 
painel de controle. 
 
Foto tirada pela equipe. 
23 
 
 
 
 
Foto 19- Caminhão betoneira sendo carregado. 
 
Foto tirada pela equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
5 - CONCLUSÃO 
 
Com o presente trabalho, concluiu-se com muita convicção sobre a 
importância deste, para enriquecer nossos conhecimentos teóricos adquiridos, onde 
que estamos certos da grande valor deste trabalho para nosso curso de engenharia 
e nossa carreira. Foi possível conhecer o processo produtivo do concreto, seus 
tipos, suas características, os recursos utilizados tais como matérias primas: Água, 
Agregados, Cimento e demais componentes, e também sobre os ensaios com corpo 
de prova e o slamp test, entre outras informações que foram elucidadas com a visita. 
Contudo ressaltamos nosso regozijo com a execução deste, pois as 
experiências obtidas excederam nossas expectativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND - Guia básico de utilização 
do cimento Portland . São Paulo, ABCP, Boletim Técnico BT-106, 2002, 27p. 
BAUER, L.A.F. Materiais de construção . São Paulo, Livros Técnicos e Científicos 
S.A., 1979. 
drzapi.com/produtos/aditivos-plastificantes-e –superplastificantes 
/superplastificantes.html 
http://www.abnt.org.br/ 
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=12 
http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/fck.html 
www.rheoset.com.br>tecair_33_ft 
www.weber.com.br/aditivos-para-concreto/produtos/redutores-de-agua/weberad-
513.html

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