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pessoa natural personalidade e capacidade (4)

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DIREITO CIVIL
Profa. Msc. Jaqueline Prazeres de Sena
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ELEMENTOS DO DIREITO CIVIL
CONTEXTO
Sistema de normas que regula os sujeitos na condição de particulares e a sua relação com os bens materiais e imateriais
ELEMENTOS DO DIREITO CIVIL
CONTEÚDO
Teoria Geral do Direito Civil: relação jurídica do Direito Civil
Sujeitos de direito (pessoa natural e pessoa jurídica)
Objetos: bens
Fatos e negócios jurídicos
DIREITO CIVIL
PESSOA NATURAL
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PESSOA NATURAL PERSONALIDADE E CAPACIDADE
DIREITO CIVIL
A Lei n° 10.406/2002 foi dividida da seguinte forma:
Parte Geral: Pessoas, Bens, Atos e Fatos Jurídicos
Parte Especial: Família, Sucessões, Coisas, Obrigações, Contratos, Empresa.
PESSOA NATURAL PERSONALIDADE E CAPACIDADE
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil (CC/2002)
O Código Civil não define o que seja pessoa.
“ A pessoa é o valor fonte de todos os valores, sendo o principal fundamento do ordenamento jurídico.” (paradigma da personificação)
PESSOA NATURAL PERSONALIDADE E CAPACIDADE
 
	Art. 2º - A personalidade civil da pessoa começa quando do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção os direitos do nascituro. (CC 2002)
 	
CONCEITO DA PERSONALIDADE
“Complexo de atributos que faz que o indivíduo seja pessoa, podendo participar das relações jurídicas na qualidade de titular de direitos. (Jairo Gomes)
O inicio da personalidade envolve duas situações:
A) o nascimento que envolve a separação do feto do ventre materno; e
B) a vida, cujo marco inicial é a entrada do ar nos pulmões, quando da respiração (docimasia respiratória)
CONDIÇÃO JURÍDICA DO NASCITURO
 
1. Conceito:
2. Parâmetro legal: Art. 2° CC – a lei põe a salvo os seus direitos desde a concepção possui expectativa de direito.
PROTEÇÃO
1. Bens personalíssimos: direito à gestação regular; direito de nascer ( tipos penais de aborto); proteção a sua imagem; alimentos; reconhecimento de paternidade.
2. Bens patrimoniais: possui legitimidade para suceder; contempladas com doações.
 Ação em posse em nome do nascituro
NASCITURO ≠ NATIMORTO
Ex: Caso de sucessão 
A x B (falecido)
 Herdeiros: pais de B
c
O nascituro é o ser que está prestes a nascer. Considerando a situação jurídica do nascituro segundo o Código Civil de 2002, aponte a soma das questões corretas. 
01. Apesar de não reconhecer a personalidade do nascituro, o Código Civil põe a salvo os seus direitos desde a concepção.
02. Segundo a Teoria Natalista a aquisição da personalidade será a partir do nascimento com vida, portanto o nascituro, nessa condição, possui expectativa de direito.
05. Segundo o Código Civil a personalidade jurídica é reconhecida ao nascituro quando, por ato de disposição de vontade, lhe são destinados direitos de caráter patrimonial.
03 c) 05
06 d) 08 
 
CAPACIDADE JURÍDICA: Capacidade de direito e Capacidade de fato
Capacidade direito (jurídica ou de gozo): é aptidão da pessoa de gozar seus direitos – princípio da igualdade.
Capacidade de fato: o homem exerce pessoalmente os atos da vida civil
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil (CC/2002)
CAPACIDADE JURÍDICA
REGIMES DA INCAPACIDADE: Alteração a partir do Estatuto da pessoa com deficiência – Inclusão social.
A incapacidade de fato comporta gradações: absoluta e relativa
a) A incapacidade absoluta: implica a completa vedação para o exercício de atos da vida civil – representação (art. 3º CC); sujeitos a nulidade.
CAPACIDADE JURÍDICA
REGIMES DA INCAPACIDADE
b) Incapacidade relativa: a pessoa está autorizada a praticar por si só alguns atos; assistência (art. 4º CC); sujeitos a anulação (interdição relativa).
CAPACIDADE JURÍDICA
Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   
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CAPACIDADE JURÍDICA
I – os menores de dezesseis anos;
 Funda-se no grau de desenvolvimento mental, ainda incompleto nessa faixa etária, aliado a inexperiência (Jairo Matos) – Política legislativa
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CAPACIDADE JURÍDICA
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
IV - os pródigos.
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CAPACIDADE JURÍDICA
 
II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos
Os ébrios habituais e os viciados em tóxicos: situações em que há vício (patológica)
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CAPACIDADE JURÍDICA
IV – Os pródigos;
CC 1916 – As restrições vinculam-se ao interesse coletivo da família
CC 2002 – Proteção ao pródigo (Desequilíbrio psíquico
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O Código Civil de 2002 traça diferenças entre a personalidade jurídica e a capacidade de fato. Extrai-se que a personalidade reveste o ser humano, inculcando-lhe o status de pessoa; com ela, traça-se a sociabilidade inerente ao espaço humano, abrindo-se as vias para a participação nas relações jurídico-sociais. Diante do exposto, assinale a alternativa correta a respeito da personalidade jurídica e da capacidade de fato. 
a) A personalidade jurídica do incapaz sem discernimento somente é subtraída após a sentença de interdição.
b) Sabendo que a capacidade de fato é a medida da personalidade jurídica, pode-se afirmar que, sendo os menores de dezesseis anos, absolutamente incapazes, não são dotados de personalidade jurídica.
c) Todas as pessoas naturais, mesmo as absolutamente incapazes, são dotadas de direitos da personalidade, conceito este que não é sinônimo de personalidade jurídica.
d) Afirmar-se que os viciados em tóxicos são relativamente incapazes é o mesmo que afirmar que eles são dotados de personalidade condicional.
 
CAPACIDADE JURÍDICA
Art. 747.  A interdição pode ser promovida:
I - pelo cônjuge ou companheiro;
II - pelos parentes ou tutores;
III - pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando;
IV - pelo Ministério Público.
Art. 1782 CC – A interdição do pródigo só o privará de atos que envolvam a administração de bens. 
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CAPACIDADE JURÍDICA
Art. 4º
Parágrafo único – A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial ( CC)
CC 1916 – Silvícola era relativamente incapaz (art. 6º, III)
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CAPACIDADE JURÍDICA
Requerimento da liberação do regime tutelar
Idade mínima: 18 anos;
Conhecimento da língua portuguesa;
Razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.
Reconhecimento pela FUNAI: 
Homologado judicialmente ou por Decreto do Presidente da República
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CAPACIDADE JURÍDICA
SUPRIMENTO DA INCAPACIDADE
Representação: representante realiza os atos em nome do incapaz;
Assistência: prática do ato em conjunto com o assistente 
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Partes legítimas para promover a interdição: os pais, curadores, o cônjuge, qualquer representante do MP
Obs: A sentença que proclama a interdição tem natureza declaratória, apenas reconhecendo e afirmando um estado de fato que lhe é anterior – produção imediata de efeitos. 
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
Maioridade (art. 5º CC): A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
B) Emancipação: aquisição da capacidade de fato sem alcançar a maioridade
	
	
	
TIPOS DE EMANCIPAÇÃO
Voluntária: Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial ( art. 5º, p.u. inciso I, primeira
parte)
A) Ato irrevogável- responsabilidade indireta dos pais por atos ilícitos praticados por filhos menores (ato ineficaz perante terceiros)
 
B) . Responsabilidade dos pais quanto à obrigação alimentícia;
C) Habilitação para dirigir: 18 anos
D) Preenchimento de cargo público: critério cronológico
E) Maioridade penal: 18 anos
2. Judicial: por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos (art.5º, p.u., inciso I, segunda parte)
3. Legal:
II – pelo casamento
Observar-se-á o disposto no art. 1517
O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
A PESSOA NATURAL E O NOVO PARADIGMA DA TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
Casamento anulável: suprida a falha, reputar-se-á válido o casamento, consequentemente, a emancipação.
Casamento nulo: impossível de serem sanadas as falhas. 
Advindo-a a sentença anulatória do casamento, nula será a emancipação (efeitos ex nunc) – válidos os atos anteriores
Tem que caracterizar a má fé dos cônjuges
III – Emprego público efetivo (noção superada): aqueles que possuem status de servidor; pessoa legalmente investida em cargo público (Lei 8.112/90)
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria;
Relação de emprego pauta-se na prestação de serviços de natureza não eventual, sob a dependência do empregador e mediante salário.

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